Dia de Halcyone, a linda mortal que, por amor a um pescador, foi transformada no alcião, uma ave aquática.
Seu nome foi dado à maior estrela da constelação das Plêiades.
No mito grego, as Plêiades ou Vergílias, eram as sete filhas da ninfa Pleione: Alcyone, Calaeno, Electra, Maia, Merope, Asterope e Taygete. Nascida na Arcádia, elas acompanhavam a deusa Ártemis em suas caçadas, até que a deusa transformou-se na constelação das Plêiades.
Segundo a lenda, deste dia até o sétimo após o solstício de inverno, a energia mágica do alcião contribuía para que o tempo transcorresse calmo e tranqüilo, já que o alcião fazia seu ninho no mar e acalmava o vento e as ondas com seu canto.
As Plêiades são um grupo de sete estrelas, também chamadas de Sete Irmãs, facilmente reconhecíveis no céu.
Sua aparição e desaparecimento coincidem com importantes fases climáticas, mudanças das estações e ritmos naturais.
Por isso, desde a antigüidade, as Plêiades serviram como ponto de referência para o cálculo dos calendários, marcação das celebrações, início ou fim das colheitas, fases propícias para caça, pesca ou plantio, festas e festivais.
Na antiga Mesopotâmia, as Sete Irmãs eram reverenciadas sob o nome de Kimah ou Aysh; na Índia eram as Krittikas e nas tribos norte-americanas, simplesmente as Sete Irmãs.
Nas lendas dos índios do Alto Amazonas, conta-se que Ceiuci, uma das Plêiades, veio para a Terra e criou todas as espécies de animais.
Na lenda dos tupi-guaranis, conta-se que Temiona, a criadora da vida, gerou uma filha, que tornou-se a constelação das Plêiades e um filho, que transformou-se na Estela Orion.
copiado de Teia de Thea