O festival de Wesak - Também conhecido como o Festival da Iluminação é o Festival de Buda, o intermediário entre o Centro Espiritual mais elevado, Shambala, e a hierarquia.
Buda personifica a expressão da Sabedoria de Deus, da Luz, é Indicador do Propósito Divino.
É o grande Festival do Oriente e um dos mais importantes festivais da Lua Cheia.
Este Festival ocorre quando a Lua Cheia encontra-se no signo de Touro.
Wesak é uma festa da libertação, do despertar e da transfiguração, a jornada de volta ao lar.
Promove uma ponte entre a humanidade e espiritualidade, e o equilíbrio entre o Eu Inferior e Superior.
A Lua na Astrologia significa o inconsciente, o porão, como também, nossa ligação com o passado e emoções, quer sejam boas ou ruins.
É através do signo lunar que descobrimos como reagimos frente às circunstâncias da vida, emocionalmente.
Quando o grande luminar, o Sol, ilumina plenamente a Lua, é um indicativo de um alinhamento livre entre nosso Planeta - o Sol - e o "Centro Solar" a fonte de energia de toda nossa terra, e neste momento podemos iluminar as sombras.
Nesta fase de Plenilúnio podemos fazer uma aproximação mais definida com Deus e o Amor, Poder e Sabedoria, centralizados em nosso coração, representados pela chama trina que fica em evidência quando meditamos.
É positivo que em toda Lua Cheia, pudéssemos nos alinhar com as forças cósmicas superiores através de nossos Mestres e anjos, como também da hierarquia da grande Fraternidade Branca, a fim de entrarmos em contato com a essência deste evento mensal.
- A LENDA DE WESAK -
O Festival de Wesak é uma celebração anual, que acontece no momento do Plenilúnio de Touro, quando a bênção de Deus é transmitida à Terra, por intermédio de Buda e de Seu Irmão, o Cristo.
Paralelamente ao acontecimento espiritual interno, tem lugar a cerimônia física externa, num pequeno vale do Tibet, no Himalaia.
O sonho, lenda ou acontecimento pode ser descrito da seguinte forma:
Existe um vale, situado ao pé do Himalaia tibetano, numa altitude bem elevada, rodeado por montanhas, exceto na face nordeste, onde existe uma abertura estreita.
Esse vale tem a forma de uma garrafa, com o gargalo voltado para nordeste, abrindo-se para o sul.
No extremo norte, perto da abertura, há uma grande rocha plana.
As encostas das montanhas estão cobertas de árvores, mas no vale não há árvores nem arbustos – ele está coberto por um tapete de pasto duro.
No momento do Plenilúnio de Touro, começam a chegar peregrinos, homens santos e lamas, que vão ocupando a parte sul e central, deixando o extremo nordeste relativamente livre.
Ali, segundo diz a lenda, se congrega um grupo de Grandes Seres que são os custódios, na Terra, do Plano de Deus para o nosso planeta e para a humanidade.
Com sua sabedoria, amor e conhecimento, formam uma muralha protetora para a nossa raça, tratando de guiar-nos da escuridão para a luz, do irreal para o real, e da morte para a imortalidade.
Este grupo de conhecedores da divindade se coloca nos limites do vale, em círculos concêntricos, de acordo com o grau de desenvolvimento iniciático, preparando-se para um grande Ato de Serviço.
Diante da rocha e voltados para nordeste, se encontram – em níveis etéricos – os Seres chamados “Os Três Grandes Senhores”:
o Cristo, que se situa no centro;
o Senhor das formas viventes, o Manú, que se situa à direita; e
o Senhor da Civilização, o Mestre Rakoczi, que se encontra à esquerda.
Sobre a rocha descansa um vaso de cristal cheio de água.
Atrás do grupo de Mestres, Adeptos, iniciados e trabalhadores adiantados no Plano de Deus, se situam os discípulos e aspirantes do mundo, em seus diversos graus e grupos – aqueles que, nesta época, constituem o Novo Grupo de Servidores do Mundo.
Alguns estão presentes em corpo físico e chegam por meios comuns; outros estão presentes em seus corpos espirituais e em estado de sonho.
Ao se aproximar o momento da Lua Cheia, produz-se uma grande quietude entre a multidão e todos voltam o olhar para o nordeste.
A um sinal dado, os Grandes Seres formam três círculos concêntricos e começam a cantar.
Quando o cântico se aprofunda e ganha mais ritmo, os Visitantes etéricos se materializam e uma figura gloriosa se torna visível no centro dos círculos, a qual é chamada por vários nomes: Senhor Maitreya, Bodhisattva, Cristo, Senhor da Paz e do Amor.
É o Mestre de todos os Mestres que formam a Hierarquia planetária para levar a cabo o propósito divino deste planeta.
O Cristo aparece vestido com um manto branco puro, Seu cabelo caindo em ondas sobre seus ombros.
Ele tem o Cetro de Poder em Sua mão, o qual lhe foi dado pelo Ancião dos Dias para esta ocasião.
Nenhum Mestre pode tocá-lo, salvo o Cristo, o Mestre de todos os Mestres.
Em cada extremo deste Cetro de Poder, há uma grande empunhadura de diamante, que irradia uma aura azul e alaranjada de grande beleza.
Os Iniciados que estão nos três círculos focalizam-no no centro e, quando Ele se torna mais visível, todos Eles se inclinam e cantam um mantra de saudação e afirmação.
Em seguida, estes círculos transformam-se num só círculo e uma cruz, em cujo centro está o Cristo.
Aqui novamente o cântico comove os corações e as almas dos presentes, e descem mais alegria, paz e bênçãos sobre a multidão.
O próximo movimento é o triângulo dentro do círculo, em cujo ápice está o Cristo.
Ele está de pé perto da pedra e coloca o Cetro de Poder sobre ela.
Na rocha, se vê o vaso de cristal com ornamentações douradas e grinaldas de flores de loto que cobrem a rocha e pendem de todos os cantos.
Depois Eles realizam outro movimento, que é um triângulo com três ovais que se entrelaçam no centro do mesmo, onde está o Cristo.
O movimento seguinte é una estrela de seis pontas e, depois a estrela do Cristo: o pentagrama ou estrela de cinco pontas.
Aqui o Cristo está no ápice, perto da pedra; à sua direita, o Manú; à sua esquerda, o Mestre Rakoczi; um Grande Ser no centro e outros dois Grandes nas pontas inferiores da estrela.
Estão presentes os regentes de todos os tipos de energia: os Mestres Morya, Koot Humi, Veneziano, Serapis, Hilarion, Jesus, e Iniciados, discípulos e aspirantes espirituais; e então o cântico cria uma grande tensão na multidão e Cristo, tomando o Cetro de Poder que estava na pedra, levanta-o e diz:
- “* -- Pronto, Senhor, venha..."*
Em seguida, coloca novamente seu Cetro de Poder sobre a pedra durante uns poucos momentos antes da Lua Cheia, e os olhos de todos os presentes se voltam para a pedra.
A expectativa da multidão aumenta e a tensão torna-se maior e continua crescendo.
Através da multidão, parece sentir-se um estímulo ou vibração potente, que tem o efeito de despertar as almas dos presentes, fundindo e unificando o grupo, elevando a todos e realizando-se uma grande ação de demanda, ânsia e expectativa espiritual.
É a culminação da aspiração do mundo que se acha enfocada neste grupo expectante.
Poucos minutos antes da hora exata, em que tem lugar o Plenilúnio, se divisa ao longe um pequeno ponto de luz no céu, que ao se aproximar, vai se transformando numa silhueta nítida, que adquire a forma do Buda sentado em sua clássica posição de loto, envolto em Seu manto cor de açafrão, banhado em luz e cor, e com sua mão direita levantada, abençoando a todos.
Quando Ele chega num ponto sobre a rocha, Cristo entoa A Grande Invocação e todos os presentes caem prostrados tocando a Terra com suas frontes.
Esta Grande Invocação cria uma corrente estupenda de energia que inunda os corações dos aspirantes, discípulos e Iniciados, e chega... a Deus.
Este é o momento mais sagrado do ano, o momento em que a humanidade e a divindade tomam contato.
No momento exato da Lua Cheia, o Buda passa a Cristo a energia do primeiro raio – Vontade – que Cristo recebe e transforma em Vontade ao Bem.
Cristo é o grande celebrante, estende Suas mãos, pega o vaso, levanta-o sobre Sua cabeça e logo coloca-o de novo sobre a pedra.
Então, os Mestres cantam hinos sagrados e o Buda, o Grande Iluminado, depois de abençoar a multidão, desaparece lentamente no espaço.
Toda a cerimônia da bênção, desde que Buda aparece ao longe, até o momento em que desaparece, dura apenas 8 minutos.
O sacrifício anual que Buda realiza pela humanidade se conclui, quando Ele retornar a esse lugar no alto, onde trabalha e espera.
O Senhor Buda possui sua modalidade especial de energia, que Ele derrama sobre nós, ao abençoar o mundo.
Esta bênção é maravilhosamente excepcional, por sua autoridade e categoria, pois Buda tem acesso a planos da natureza que não estão ao alcance da humanidade; e portanto, pode transmutar e transferir ao nosso plano a energia de planos superiores.
Sem a mediação de Buda, esta energia não seria aproveitável, pois sua vibração é muito elevada e nos é impossível percebê-la nos planos físico, emocional e mental.
Assim, a energia que Buda difunde, através da sua bênção, encontra canais por onde circular, levando alento e paz àqueles que são capazes de recebê-la.
Ano após ano, Buda regressa para distribuir Sua bênção e a mesma cerimônia se repete.
Cada ano, Ele e Seu Irmão, o Cristo, trabalham em íntima colaboração para beneficio espiritual da humanidade.
Nestes dois Grandes Filhos de Deus concentraram-se dois aspectos da Vida Divina.
Através do Buda, flui a Sabedoria de Deus; através do Cristo, o Amor de Deus se manifesta à humanidade, derramando-se sobre ela na Lua Cheia de Touro.
Nesse momento são possíveis grandes expansões de consciência.
Os discípulos e iniciados de todas as partes podem ser ajudados e estimulados espiritualmente, a fim de que possam penetrar conscientemente nos mistérios do Reino de Deus.
Continuando a lenda, quando o Buda desaparece, a multidão se põe em pé e Cristo distribui a água bendita aos Iniciados e a todos que estão presentes no vale.
Esta linda “cerimônia da comunhão da água” nos insinua simbolicamente, que a Nova Era já está sobre nós, a Era de Aquário, a do “Portador da Água”.
A água magnetizada pela presença de Buda e Cristo contém certas propriedades curativas.
Depois da bênção, a multidão se dispersa silenciosamente, encaminhando-se para seus lugares de serviço.
Tal é a *lenda* por trás deste Festival, e também, tal é a *realidade, *se nos atrevermos a acreditar nela e se nossas mentes estiverem suficientemente abertas e nossos corações suficientemente expectantes, para reconhecermos sua possibilidade.
Esta idéia requer que ajustemos algumas de nossas crenças mais caras.
Mas, se puder ser captada e compreendida, surgirá em nossa consciência a possibilidade de a raça humana se conscientizar de sua própria divindade, podendo desenvolver uma Ciência de Aproximação às Forças da Vida e a verdades mais profundas, que ainda estão ocultas.
Homens e mulheres do mundo, guiados em uníssono por Buda, que trouxe a Luz ao Oriente, e por Cristo, que revelou a Luz ao Ocidente, podem pedir e evocar uma bênção e revelação espiritual tão intensas, que num futuro imediato poderá se manifestar aquilo a que a humanidade tanto aspira: “paz na Terra e boa vontade entre os homens”.
Desta maneira, podemos introduzir uma Era de fraternidade e compreensão que permitirá ao homem dispor de mais tempo para se dedicar a buscar Deus por si mesmo.
Podemos participar do Festival de Wesak através do jejum, da oração ou da meditação grupal.
Recitar tanto quanto possível a Grande Invocação nos dois dias que antecedem o Festival e nos dois dias posteriores.
O ideal é recitá-la ao amanhecer, ao meio-dia, às cinco da tarde, ao anoitecer e no momento exato do Plenilúnio.
Manter-se em estado de permanente e serena atenção .
(Tradução do texto: “versión libre de varios autores: Alice A. Bailey, Torkom Saraydariam, C.W. Leadbeater” encontrado no site www.sabiduriarcana.org )
Colaboração - Andrea Cortiano
copiado do blog: http://agrandefraternidadebrancauniversal.blogspot.com
A GRANDE INVOCAÇÃO
Do ponto de Luz na mente de Deus,
Que flua Luz à mente dos homens
E que a Luz desça à Terra.
Do ponto de Amor no coração de Deus
Que flua amor ao coração dos homens
Que Cristo retorne à Terra.
Do centro onde a vontade de Deus é conhecida,
Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens,
Propósito que os mestres conhecem e servem.
Do centro a que chamamos a raça dos homens
Que se realize o plano de Amor e de Luz
E se feche a porta onde se encontra o mal.
Que a Luz, o Amor e o Poder
Restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra
Hoje e por toda a eternidade. Amém.
No dia de Wesak é preciso manter uma orientação inteiramente voltada para a beleza, a bondade e a verdade. Este é o dia do contato. Primeiro tomamos contato com a nossa Alma; depois, os olhos do Mestre se fixam sobre nós por um segundo; então sentimos que as grandes energias penetram no nosso sistema, causando um grau relativo de transfiguração.
Depois disso, tomaremos grandes decisões no sentido de modificar nossa vida em níveis mais elevados.
Nos três dias seguintes, abençoaremos aos demais, irradiaremos nosso amor e compaixão para todos os seres vivos, para toda a humanidade, aceitando-a como uma imensa fraternidade, como o bem-amado filho de
Deus.
Se fizermos isso ano após ano, estaremos avançando rumo às montanhas ensolaradas da realização e nos converteremos em doadores de vida, de alegria, de saúde, de amor e de beleza.‖SARAIDARYAN, Torkom. Sinfonia do Zodíaco. Pensamento. p. 103-104
copiado de http://dharmadhannyael.blogspot.com
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