Celebração egípcia de Neith, antiga deusa do céu, protetora das
comunidades tribais, dos trabalhos manuais e dos artefatos de guerra.
Um de seus nomes era Tehenut, significando “aquela que veio da Líbia” e o outro Mehueret, “a Vaca Celeste”.
Esta deusa tinha inúmeras atribuições, uma delas a regência dos contratos de casamento.
Nos casamentos realizados neste dia, os maridos eram obrigados a obedecer suas mulheres.
Neith era representada com asas, chifres de vaca, uma coroa vermelha e um escudo.
Seu totem era feito com duas flechas cruzadas, presas com uma pele de vaca.
copiado de Teia de Thea (http://www.teiadethea.org/?q=node/96)
"Neith era a Abridora de Caminhos, a Caçadora, Senhora do Oeste, Deusa guerreira e protetora.
Seu nome significa "Eu venho de mim mesma", ou autoconcebida.
De acordo com a lenda Neith emergiu das águas primevas.
Seguiu o curso do rio Nilo em direção ao mar, até alcançar o Delta, dando forma à cidade de Sais.
Ela se autogerou e como a "Mãe Original", uma divindade andrógina, englobava tanto o feminino como o masculino.
A sua bissexualidade era original, não tendo recorrido a nenhum deus masculino para iniciar a concepção dos vários elementos do Cosmos.
Plutarco visitou o grande templo de Neith em Sais, chamado Sapi-meht, e lá leu a inscrição:
"Sou tudo o que já existiu, existe e que virá a existir.
Nenhum mortal até hoje foi capaz de erguer o véu que me cobre".
Parte desse santuário era uma escola de medicina chamada "A Casa da Vida" .
Essa escola era cuidada pelos sacerdotes de Neith, que eram médicos, especialistas em obstetrícia.
Neith era a divindade das ervas, magia, cura, conhecimentos místicos, rituais e meditação.
Era a patrona das artes domésticas, tecelagem, caça, medicina, guerra e armas.
Era também considerada a protetora das mulheres e do casamento.
As egípcias conheceram um mundo em que a mulher não era nem adversária, nem serva do homem.
O segredo de viverem a plenitude como esposas, mães, trabalhadoras, ou como iniciadas nos mistérios do templo, sem renunciar a sua identidade em favor do homem, reside na forte presença das Deusas, que lhes davam um modelo claro de comportamento para todas as mulheres.
Se todos nós humanos, fomos criados à imagem e semelhança de um criador e só há um deus masculino, baseada em que imagem foram criadas as mulheres?
Sabemos que os meninos, fazem de seus pais modelos de comportamento.
Se vives em uma cultura onde só há um deus masculino e nenhuma Deusa, aonde está o modelo feminino?
Como podem as meninas aprender a ser mulheres sem a Deusa?
Neith chega até nós para nos dizer que é hora de levantarmos nossos véus e nos conhecermos verdadeiramente.
Quando você se olhar no espelho, poderá ver-se com a cabeça de uma górgona coberta de serpentes.
Entretanto se olhar novamente com os olhos do discernimento poderá visualizar sua própria beleza imortal.
Hoje, nós mulheres, somos obrigadas a desenvolver os aspectos masculinos e patriarcais, para sermos aceitas no mundo dos homens.
Entretanto, isso não implica em desistir do seu "ser" feminino.
A própria Mãe Natureza se encarrega de nos lembrar quem somos quando damos à luz a uma nova vida, experiência tão profunda ancorada em nossa existência biofísica, que somente em casos muito raros passa desapercebida.
É neste mágico momento, que a mulher pode experimentar a si mesma como criadora e como fonte de vida, irrefutavelmente e em uma profundidade que torna superficiais todas as atitudes equivocadas da sua consciência.
Mas, até nesta hora, a mulher moderna, pode permanecer oculta entre véus, por medo profundo do Feminino, com medo dela própria, com medo da sua incompreensível natureza feminina.
Experienciar a si mesma, com a ajuda da Deusa, nos fará ver com clareza a totalidade da humanidade como uma unidade dos aspectos masculinos e femininos."
http://rosaleonor.blogspot.com/2009/02/o-feminino-e-o-masculino.html
copiado de wwwjaneladaalma.blogspot.com/2009/02/neith.html
Um de seus nomes era Tehenut, significando “aquela que veio da Líbia” e o outro Mehueret, “a Vaca Celeste”.
Esta deusa tinha inúmeras atribuições, uma delas a regência dos contratos de casamento.
Nos casamentos realizados neste dia, os maridos eram obrigados a obedecer suas mulheres.
Neith era representada com asas, chifres de vaca, uma coroa vermelha e um escudo.
Seu totem era feito com duas flechas cruzadas, presas com uma pele de vaca.
copiado de Teia de Thea (http://www.teiadethea.org/?q=node/96)
"Neith era a Abridora de Caminhos, a Caçadora, Senhora do Oeste, Deusa guerreira e protetora.
Seu nome significa "Eu venho de mim mesma", ou autoconcebida.
De acordo com a lenda Neith emergiu das águas primevas.
Seguiu o curso do rio Nilo em direção ao mar, até alcançar o Delta, dando forma à cidade de Sais.
Ela se autogerou e como a "Mãe Original", uma divindade andrógina, englobava tanto o feminino como o masculino.
A sua bissexualidade era original, não tendo recorrido a nenhum deus masculino para iniciar a concepção dos vários elementos do Cosmos.
Plutarco visitou o grande templo de Neith em Sais, chamado Sapi-meht, e lá leu a inscrição:
"Sou tudo o que já existiu, existe e que virá a existir.
Nenhum mortal até hoje foi capaz de erguer o véu que me cobre".
Parte desse santuário era uma escola de medicina chamada "A Casa da Vida" .
Essa escola era cuidada pelos sacerdotes de Neith, que eram médicos, especialistas em obstetrícia.
Neith era a divindade das ervas, magia, cura, conhecimentos místicos, rituais e meditação.
Era a patrona das artes domésticas, tecelagem, caça, medicina, guerra e armas.
Era também considerada a protetora das mulheres e do casamento.
As egípcias conheceram um mundo em que a mulher não era nem adversária, nem serva do homem.
O segredo de viverem a plenitude como esposas, mães, trabalhadoras, ou como iniciadas nos mistérios do templo, sem renunciar a sua identidade em favor do homem, reside na forte presença das Deusas, que lhes davam um modelo claro de comportamento para todas as mulheres.
Se todos nós humanos, fomos criados à imagem e semelhança de um criador e só há um deus masculino, baseada em que imagem foram criadas as mulheres?
Sabemos que os meninos, fazem de seus pais modelos de comportamento.
Se vives em uma cultura onde só há um deus masculino e nenhuma Deusa, aonde está o modelo feminino?
Como podem as meninas aprender a ser mulheres sem a Deusa?
Neith chega até nós para nos dizer que é hora de levantarmos nossos véus e nos conhecermos verdadeiramente.
Quando você se olhar no espelho, poderá ver-se com a cabeça de uma górgona coberta de serpentes.
Entretanto se olhar novamente com os olhos do discernimento poderá visualizar sua própria beleza imortal.
Hoje, nós mulheres, somos obrigadas a desenvolver os aspectos masculinos e patriarcais, para sermos aceitas no mundo dos homens.
Entretanto, isso não implica em desistir do seu "ser" feminino.
A própria Mãe Natureza se encarrega de nos lembrar quem somos quando damos à luz a uma nova vida, experiência tão profunda ancorada em nossa existência biofísica, que somente em casos muito raros passa desapercebida.
É neste mágico momento, que a mulher pode experimentar a si mesma como criadora e como fonte de vida, irrefutavelmente e em uma profundidade que torna superficiais todas as atitudes equivocadas da sua consciência.
Mas, até nesta hora, a mulher moderna, pode permanecer oculta entre véus, por medo profundo do Feminino, com medo dela própria, com medo da sua incompreensível natureza feminina.
Experienciar a si mesma, com a ajuda da Deusa, nos fará ver com clareza a totalidade da humanidade como uma unidade dos aspectos masculinos e femininos."
http://rosaleonor.blogspot.com/2009/02/o-feminino-e-o-masculino.html
copiado de wwwjaneladaalma.blogspot.com/2009/02/neith.html
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