8 DE DEZEMBRO




Celebração Ibó Osun, na Nigéria, festejando Oxum, a deusa ioruba das fontes e dos rios, da beleza e do amor, da sensualidade e da arte.
Oshun é a divindade principal dos Oshogbó, uma religião africana e recebe oferendas de “mulukun” (feijão fradinho com cebola e camarão), adun (farinha de milho com azeite e mel) e objetos de cobre e latão, principalmente jóias.
Suas insígnias são as pulseiras e colares dourados, o leque, o espelho e os seixos brancos de rio.
Além da África, ela é cultuada no Brasil, no candomblé e na umbanda e em Cuba e no Haiti, na santeria, onde é chamada Erzulie ou Freda.

Comemoração de outra deusa ioruba da água, Obá, filha de Yemanjá e Oxalá.
Rival de Oxum, ela representa a água revolta dos rios e a força necessária para alcançar a vitória nos embates.
Seus símbolos são o escudo e a espada, suas cores são o vermelho e o amarelo e, no sincretismo religioso, foi equiparada a Joana d’Arc.

Comemoração do aniversário da deusa solar Amaterasu nos templos shintoístas do Japão.

Festival egípcio para Neith, antiga Deusa Mãe, senhora do céu, padroeira da dança e da guerra e protetora das famílias e das mulheres.

Solenidade da Imaculada Conceição no calendário cristão.

Entre em sintonia com a energia feminina representada por todas essas deusas, vendo-as como reflexos multicoloridos da complexa imagem da Grande Mãe.

 copiado de Teia de Thea 






Ao entrar em casa d'Ela, o Anjo disse-Lhe:«Salve, ó cheia de Graça, o Senhor está contigo!».Ao ouvir estas palavras, Ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação.Disse-Lhe o Anjo:«Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus.
Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um Filho, ao qual porás o nome de Jesus.
Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo.
O Senhor Deus vai dar-lhe o trono de Seu pai David, reinará eternamente sobre a casa de Jacob, e o Seu reinado não terá fim».

copiado de nova-evangelizacao.blogspot.com

NEITH


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"Neith era a Abridora de Caminhos, a Caçadora, Senhora do Oeste, Deusa guerreira e protetora.
Seu nome significa "Eu venho de mim mesma", ou autoconcebida.
De acordo com a lenda Neith emergiu das águas primevas.
Seguiu o curso do rio Nilo em direção ao mar, até alcançar o Delta, dando forma à cidade de Sais. Ela se autogerou e como a "Mãe Original", uma divindade andrógina, englobava tanto o feminino como o masculino. A sua bissexualidade era original, não tendo recorrido a nenhum deus masculino para iniciar a concepção dos vários elementos do Cosmos.

Plutarco visitou o grande templo de Neith em Sais, chamado Sapi-meht, e lá leu a inscrição:
"Sou tudo o que já existiu, existe e que virá a existir.
Nenhum mortal até hoje foi capaz de erguer o véu que me cobre".
Parte desse santuário era uma escola de medicina chamada "A Casa da Vida" .
Essa escola era cuidada pelos sacerdotes de Neith, que eram médicos, especialistas em obstetrícia.

Neith era a divindade das ervas, magia, cura, conhecimentos místicos, rituais e meditação.
Era a patrona das artes domésticas, tecelagem, caça, medicina, guerra e armas.
Era também considerada a protetora das mulheres e do casamento.

As egípcias conheceram um mundo em que a mulher não era nem adversária, nem serva do homem.
O segredo de viverem a plenitude como esposas, mães, trabalhadoras, ou como iniciadas nos mistérios do templo, sem renunciar a sua identidade em favor do homem, reside na forte presença das Deusas, que lhes davam um modelo claro de comportamento para todas as mulheres.
Se todos nós humanos, fomos criados à imagem e semelhança de um criador e só há um deus masculino, baseada em que imagem foram criadas as mulheres?
Sabemos que os meninos, fazem de seus pais modelos de comportamento.
Se vives em uma cultura onde só há um deus masculino e nenhuma Deusa, aonde está o modelo feminino?
Como podem as meninas aprender a ser mulheres sem a Deusa?

Neith chega até nós para nos dizer que é hora de levantarmos nossos véus e nos conhecermos verdadeiramente.
Quando você se olhar no espelho, poderá ver-se com a cabeça de uma górgona coberta de serpentes.
Entretanto se olhar novamente com os olhos do discernimento poderá visualizar sua própria beleza imortal.

Hoje, nós mulheres, somos obrigadas a desenvolver os aspectos masculinos e patriarcais, para sermos aceitas no mundo dos homens.
Entretanto, isso não implica em desistir do seu "ser" feminino.
A própria Mãe Natureza se encarrega de nos lembrar quem somos quando damos à luz a uma nova vida, experiência tão profunda ancorada em nossa existência biofísica, que somente em casos muito raros passa desapercebida.
É neste mágico momento, que a mulher pode experimentar a si mesma como criadora e como fonte de vida, irrefutavelmente e em uma profundidade que torna superficiais todas as atitudes equivocadas da sua consciência.
Mas, até nesta hora, a mulher moderna, pode permanecer oculta entre véus, por medo profundo do Feminino, com medo dela própria, com medo da sua incompreensível natureza feminina.

Experienciar a si mesma, com a ajuda da Deusa, nos fará ver com clareza a totalidade da humanidade como uma unidade dos aspectos masculinos e femininos."


copiado de Janela da Alma

Homenagem a Deusa Neith

É a antiga deusa da caça, seu animal sagrado era o cão.

Neit era chamada "a que abre os caminhos". 
É a protetora dos deuses e guardiã das almas dos mortos, a quem ela acompanha rumo à morada definitiva.

Neith era a Abridora de Caminhos, a Caçadora, Senhora do Oeste, Deusa guerreira e protetora. 
Seu nome significa "Eu venho de mim mesma", ou autoconcebida. 
De acordo com a lenda Neith emergiu das águas primevas. Seguiu o curso do rio Nilo em direção ao mar, até alcançar o Delta, dando forma à cidade de Sais. 
Ela se autogerou e como a "Mãe Original", uma divindade andrógina,  englobava tanto o feminino como o masculino. 
A sua bissexualidade era original, não tendo recorrido a nenhum deus masculino para iniciar a concepção dos vários elementos do Cosmos. 
As composições teológicas de Esna, em egípcio "Iunit", em grego Latópolis, devido ao peixe "Lates", ali considerado animal sagrado de Neith, outro dos seus principais lugares de culto, explicam as características da antiga potência demiúrga do Baixo Egito da seguinte forma:
"Pai dos pais, a Mãe das mães, o ser divino que começou a ser no começo quando se encontrava no seio das águas iniciais, saiu dela mesma, enquanto a terra estava nas trevas e não havia nenhuma terra, nem planta... 
Ela clareou o olhar dos seus olhos e veio o haver luz... 
E tudo o que seu coração continha veio rapidamente a existir".
Tendo concebido o mundo no seu coração, fez vários elementos virem à existência ao pronunciar simplesmente os seus nomes. 
Com as sete palavras criativas surgiram: a coluna inicial sobre a qual tomou posição (situada simultaneamente em Sais e Esna, os seus declarados santuários), o Sol (Rá-Amon-Khnum), a Ogdáode de Hermópolis e o deus Thot.
Face à essa especulação, ela é a mãe de Rá, enquanto vaca Ilhet que surge do caos primordial e que auxilia o nascimento do Sol. 
Nessa forma, associada ao tempo primário e a recriação diária, abria os caminhos do Sol. Muitas referências feitas ao renascimento do Sol nos vários pontos do céu durante as mudanças sazonais demonstram os diferentes aspectos de Neith, que reina em forma de Deusa celeste.
Neith é a criadora única de tudo que está no interior aa terra, minerais e pedras preciosas, a "Senhora do Deserto", a "Senhora do Mar", o "Grande Tudo", a "Todo-Poderosa". 
Na Época Baixa, é chamada "A Mãe dos deuses". 
Quando assume a forma de vaca, gera inevitáveis associações com Hator e Ísis. 
Assim, Hórus é também seu filho.


PEDINDO UMA AJUDA A NEITH


Na mitologia egípcia, Neith, a Mãe dos Deuses, era “aquela que abria os caminhos”.  
Hoje, acenda 3 velas de cores claras em seu local de trabalho e Neith dissipará todas as influências negativas que possam atrapalhar.


Amaterasu

Na mitologia japonesa, o sol é representado pela deusa Amaterasu, que comandava as altas planícies do paraíso.
Este comando lhe foi transmitido pelo deus Izanagi, que na divisão do mundo deixou com Tsuki-yomi, a deusa da lua, o comando do reino da noite e com Susanowo, deus da tempestade, o domínio dos mares.

Amaterasu e Tsuki-yomi estavam contentes com o que receberam, mas o deus da tempestade revoltou-se e bradou que não queria comandar os oceanos.
Então passou a ir e vir do paraíso para a terra, sempre provocando confusão por onde passava, destruindo as plantações e derrubando as construções.

Um dia, Amaterasu estava com suas donzelas, trabalhando e tecendo o mundo com ordem e padrão, no saguão sagrado da tecelagem, quando de repente é surpreendida por uma forte pancada no teto.
Era mais um dos desatinos de Susanowo.
O deus da tempestade havia lançado sobre o saguão a pele de um pônei malhado, assustando Amaterasu, que fugiu e trancou-se numa caverna, de onde recusou-se a sair.

Com a ausência de Amaterasu, o mundo inteiro mergulhou na mais profunda escuridão.
Sem a luz da deusa do sol, nada nascia nem crescia.

Os outros deuses, temendo a instalação do caos, reuniram-se na entrada da caverna e decidiram armar uma estratégia para tirar Amaterasu de seu esconderijo.
Colocaram um grande espelho mágico nos galhos da árvore Sakaki, localizada bem na entrada da caverna, e fizeram com que todos os galos cantassem incessantemente para parecer que o dia raiava.
Depois, acenderam grandes fogueiras para iluminar o local, providenciaram música e passaram a se divertir com a dança apresentada pela deusa Uzume. Esta dançava de tal forma que os milhares de deuses riram com grande alarido. E riram tanto que o paraíso tremeu, o que atiçou a curiosidade de Amaterasu.

Intrigada com tanta algazarra, a deusa afastou uma pequena pedra da porta da caverna e perguntou:
- Que festa é essa? 
O que está acontecendo?
- Estamos comemorando a chegada de uma nova deusa da luz, disse-lhe Uzume.
- Ela brilha mais do que você, acrescentou um outro deus.

Amaterasu não cabia em si de curiosidade e, para procurar a tal deusa, olhava para fora da caverna.
Os deuses colocaram o espelho mágico na sua direção e ela viu a beleza radiante do seu próprio reflexo.
Estava fascinada e embevecida com tanto esplendor, que nem percebia que os deuses a puxavam cada vez mais para fora da caverna.
E foi assim, pelo riso dos deuses e pela maravilha do seu próprio reflexo, que Amaterasu voltou ao mundo, trazendo sua luz radiante e vitalizante e nunca mais deixou de brilhar.

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