Essa deusa, cujo longo nome significa “senhora que faz as árvores florescerem”, era filha do deus das montanhas e irmã da deusa das pedras, ela mesma regente da Terra, da natureza, do fogo e das cerimônias.
Ela é a guardiã de todas as árvores, sobretudo a cerejeira.
Escreva um desejo em um papel e amarre-o nos galhos de uma árvore - neste dia, a Deusa das Árvores fará com que seus desejos floresçam e tornem-se realidade.
(copiado de Cultura Japonesa )
Konohana Sakuya Hime era uma princesa que morava no Monte Fuji e que caiu sobre uma cerejeira, transformando-se na flor.(copiado de Origami)
Uma forma alternada é Kaguya-hime-no-mikoto, a Princesa Lunar; seu nome significa “beleza e brilho”, e seu dom para a humanidade foi a árvore e o aroma de canela.
Na Indonésia, comemoração da Donzela das Bananas, uma deusa da terra e da vegetação, cuja lenda é similar à da deusa japonesa.
Antiga celebração de Zytniamatka, a deusa alemã da agricultura, cultuada na Prússia como A Mãe do Milho.
O milho sempre foi um símbolo importante em várias mitologias.
Em várias partes do mundo há celebrações dedicadas às Mães do Milho, simbolizando a fertilidade e a abundância da Terra.
Nihinahe, festival japonês celebrando a colheita do arroz e a preparação do saquê (licor de arroz).
Na Índia, comemoração de Sita, a deusa da terra, da natureza e da agricultura.
texto acima copiado de Teia de Thea
O significado da flor de cerejeira ou sakura está relacionado a antigas lendas, remotos folclores e à mitologia japonesa, as quais encantam a muitos que as lêem ou que delas tomam conhecimento.
Entre outras crenças, acredita-se que o nome sakura é uma modificação do nome Sakuya, derivada do nome da Princesa “Konohana Sakuya Hime”, que significa “a princesa da árvore de flores abertas” ou “princesa do florescimento das árvores”, e por isso está vinculada à natureza e, em especial, à fertilidade.
A Princesa “Konohana Sakuya Hime” faz parte da mitologia japonesa, sendo símbolo tanto de vida delicada e breve, como também de fertilidade.
Entre outras crenças, acredita-se que o nome sakura é uma modificação do nome Sakuya, derivada do nome da Princesa “Konohana Sakuya Hime”, que significa “a princesa da árvore de flores abertas” ou “princesa do florescimento das árvores”, e por isso está vinculada à natureza e, em especial, à fertilidade.
A Princesa “Konohana Sakuya Hime” faz parte da mitologia japonesa, sendo símbolo tanto de vida delicada e breve, como também de fertilidade.
Ela é a deusa do Monte Fuji , a filha do deus da montanha, Oho Yama Tsumi, e a esposa do deus Ninigi no Mikoto, neto do deus do sol.
Narra a história mitológica, que eles se encontraram no litoral e ficaram perdidamente apaixonados.
Ninigi, então, foi pedir em casamento a mão da amada ao seu pai.
Oho Yama propôs a ele a sua outra filha, Iwa Naga, que era a mais velha, ao invés de Konohana Sakuya.
Mas Ninigi estava tomado de amor por sua eleita.
Oho Yama aceitou relutantemente e Ninigi e Konohana Sakuya se casaram.
E porque Ninigi recusou a Princesa Iwa Naga, a princesa das pedras, a vida dos humanos se tornou curta e fugaz, efêmera como as flores de cerejeiras, ao invés de estável e duradoura como as pedras.
Conta-se também que a Princesa Konohana Sakuya primeiro apareceu na literatura japonesa, no livro "Kojiki" (obra sobre a história e mitologia do Japão, que narra a genealogia das divindades japonesas ou teogonia, compilada em 712) e no "Nihon Shoki" (livro sobre a história japonesa compilado em 720).
No "Nihon Shoki", é narrado que a filha de Konohana Sakuya adentrou pelo nevoeiro e voou pelo céu até pairar por sobre o Monte Fuji, onde espalhou e semeou sementes de flores, que receberam o nome de "sakura".
Tirado do nome da filha de Konohana, o nome "sakura" se tornou assim "sakura sakuya".
Já no "Kojiki", a Princesa Konohana Sakuya faz sua aparição no capítulo XLI, dando à luz um filho numa cabana consumida pelo fogo.
A obra narra que Konohana Sakuya ficou grávida em apenas uma noite, causando suspeitas em Ninigi.
Ele se perguntava se aquela criança não poderia ser de outro.
Konohana se sentiu muito ofendida e magoada com a acusação de Ninigi.
Construiu, então, uma cabana sem portas e foi morar nela.
Disse que quando tivesse seu filho atearia fogo na cabana e que se a criança não fosse de Ninigi, então ela e o bebê morreriam nas chamas.
Depois do parto cumpriu sua promessa e confirmou-se, então, que os bebês (ela teve trigêmeos: Hoderi, Hosuseri e Hoori) eram realmente filhos de Ninigi, pois tanto ela quanto os filhos sobreviveram em meio ao fogo.
Uma das crianças viria a ser o avô do primeiro Imperador do Japão.
Com o passar do tempo, na era medieval (séculos XIV a XVI), Sakuya Hime passou a ser associada ao Monte Fuji por meio de tradições folclóricas não registradas nos autos.
O povo a cultuava porque acreditava que ela manteria o Monte Fuji livre de erupções. Sakuya Hime era mulher. Além disso, sobreviveu às chamas.
Portanto, era a candidata ideal para habitar o vulcânico Fuji.
Sua associação com a fertilidade provavelmente surgiu depois: os agricultores empregavam flores em seus rituais para pedir aos deuses que abençoassem as colheitas e acreditavam num folclore popular que contava que uma Princesa chamada Konohana Sakuya caiu dos céus sobre uma cerejeira, nas proximidades do Monte Fuji, e teria se transformado nesta bela flor.
Então, os fazendeiros do sopé do Fuji incluíram Sakuya Hime em suas preces, erigindo santuários em sua honra, e venerando-a no topo deste mesmo monte.
No período Edo, a Princesa Konohana Sakuya Hime tornou-se uma das principais figuras do culto ao Monte Fuji, o "Fujiko".
Uma das lendas relata também que quando as mulheres enfeitavam os cabelos com um galho de "sakura" ou decoravam o quintal de casa com as flores, mostravam que estavam em busca de um amor.
Já outros dizem que o nome da flor de cerejeira ou "sakura", tem sua origem no cultivo de arroz e sua divindade "sa".
Já outros dizem que o nome da flor de cerejeira ou "sakura", tem sua origem no cultivo de arroz e sua divindade "sa".
A segunda parte do nome é o significado de "kura", que quer dizer depósito onde se guardava arroz, alimento básico dos japoneses considerado dádiva divina.
Uma outra lenda ainda conta que há trezentos anos, em um vilarejo chamado Asamimura, no distrito de Onsengori, na província de Iyo, vivia um bom homem de nome Tokubei, e que era o habitante mais rico do distrito e o “muraosa” ou o chefe do vilarejo.
Uma outra lenda ainda conta que há trezentos anos, em um vilarejo chamado Asamimura, no distrito de Onsengori, na província de Iyo, vivia um bom homem de nome Tokubei, e que era o habitante mais rico do distrito e o “muraosa” ou o chefe do vilarejo.
Era um homem afortunado mas chegara aos quarenta anos sem experimentar a felicidade de ser pai.
Depois de muitas orações, ele e sua esposa tiveram suas preces ouvidas e nasceu uma menina muito bonita, chamada Tsuyu.
Por ter pouco leite, a mãe contratou uma ama-de-leite, chamada Osode, para amamentar o bebê.
Tsuyu cresceu e se tornou uma moça deveras formosa mas, ao completar quinze anos, adoeceu e os médicos concluíram que ela ia morrer.
A babá Osode, que amava Tsuyu com um amor de mãe verdadeira, rezou com fervor pela saúde de sua amada criança, indo ao templo todos os dias, durante vinte e um dias.
Ao fim desse prazo, Tsuyu se curou repentina e completamente.
A casa de Tokubei se encheu de júbilo e ele ofereceu um banquete a todos os seus amigos em comemoração ao feliz acontecimento.
Mas, na noite do banquete, a babá Osode adoeceu subitamente; e, na manhã seguinte, o médico declarou que ela estava morrendo.
A família, em profundo pesar, reuniu-se em torno do leito para fazer suas despedidas, e então ela disse para eles:
“Chegou a hora de contar a vocês o que não sabem.
Minha prece foi atendida.
Supliquei para morrer em lugar de Tsuyu e esse grande favor me foi concedido. Assim, não lamentem a minha morte.
Contudo, tenho um pedido a fazer.
Prometi plantar uma cerejeira no jardim do templo em ação de graças. Rogo que cumpram a promessa por mim.
Adeus, queridos amigos, e lembrem-se de que fiquei feliz em morrer pelo bem de Tsuyu".
Assim, a mais bela cerejeira que se pôde encontrar foi plantada pelos pais de Tsuyu.
A árvore cresceu e floresceu e, desde então, todos os anos, no aniversário de morte de Osode, desabrocha de forma esplêndida, espalhando uma chuva de pétalas.
Suas flores, róseas e brancas, eram lembradas como os mamilos umedecidos de leite dos seios de uma mulher.
E as pessoas a chamavam Ubazakura, a Cerejeira da Ama-de Leite.
Sakura está doce e fortemente enraizada no coração dos japoneses e histórias sobre essa belíssima flor podem ser encontradas também, além de nas obras citadas, históricas e mitológicas, em uma enorme variedade de leituras, bem como numa extensa obra poética e literária.
Sakura está doce e fortemente enraizada no coração dos japoneses e histórias sobre essa belíssima flor podem ser encontradas também, além de nas obras citadas, históricas e mitológicas, em uma enorme variedade de leituras, bem como numa extensa obra poética e literária.
Fontes:
omoshiroi-nihongo, wikipedia, flordecerejeira, gambare, rosangelaliberti, ronaldopassarinho
Texto copiado de Wishmade
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