27 de novembro -

Celebração Gujeswari, no Nepal, e de Parvati-Devi, na Índia, comemorando a Deusa Mãe do Universo, dividida em três manifestações ou três mães hindus:
Sarasvati, representada pela cor branca;
Lakshmi, pela cor vermelha, e
Parvati, pela cor preta.

A religião hindu é politeísa, atribuindo muitos nomes e formas ao poder divino, mas é também monoteísta, por reduzir todas as manifestações da divindade a uma só deusa, Devi.
Mesmo que existam deuses com poder maior que as deusas, sem Devi não haveria nada, pois foi ela quem gerou todas as forças e formas, criando a unidade e a separação e organizando o caos.
Todas as deusas são Devi, seja a dourada Gauri, a tenebrosa Kali, a brincalhona Lalita, a valente Durga, a sábia Sarasvati, a poderosa Parvati ou a linda Lakshmi.
Mesmo que a cultura indiana pré-védica tivesse sido absorvida e modificada pelos invasores indo-europeus, o culto a Devi permaneceu e reapareceu nos movimentos shákticos e tântricos.
Nas comemorações, durante todo este dia, recitam-se orações e, ao pôr-do-sol, procissões entoando cânticos sagrados vão para os templos das Deusas, levando suas oferendas.

texto copiado de Teia de Thea

Entre em sintonia com esta milenar e poderosa egregora e faça uma mediação para se conectar a manifestação de Maha Devi, a Grande Mãe, e pedir-lhe para ajudar e iluminar sua vida nesse momento. Acenda um incenso de lótus, uma lamparina ou vela, entoe o mantra OM, toque um sino e espere a energia de Devi se manifestar de forma luminosa, amorosa ou poderosa em sua mente ou em seu coração. 

copiado de Tina Simão



Cor: Dourado
Incenso: Cravo-da-índia
Parvati Devi, festas em honra da deusa tríplice hindu.

Celebre hoje o amor de Parvati por Shiva e atraia amor jogando pétalas de rosas ao vento, e lembre-se: é celebrando o amor que o atraímos. 
 
 

Dia de Parvatti Devi, esposa de Shiva

By Aislin Ganesha | novembro 27, 2009

Parvati Devi, esposa do deus Shiva, é uma deusa tríplice da mitologia hindu que se divide nos seguintes aspectos: Lakshmi, Sarasvati e Kali

Lakshmi ou Laxmi é uma divindade do hinduísmo, esposa do deus Vishnu, o sustentador do universo na religião hindu.
É personificação da beleza, da fartura, da generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna.
A deusa é sempre invocada para amor, fartura, riqueza e poder.
É o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura.
Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus, ou segurando flores de lótus nas mãos, e um cântaro que jorra moedas de ouro.
Geralmente atribui-se a Lakshmi o símbolo da suástica, que representa vitória e sucesso. Apadma é o nome dado a Lakshmi, quando representada sem o lótus, ao sair do Oceano.

Sarasvati é a deusa hindu da sabedoria, das artes e da música e a shákti, que significa ao mesmo tempo poder e esposa, de Brahma, o criador do mundo.
Ela é representada como uma mulher muito bela, de pele branca como o leite, e tocando sitar (um instrumento musical).
Ela é a protetora dos artesãos, pintores, músicos, atores, escritores e artistas em geral. Ela também protege aqueles que buscam conhecimento, os estudantes, os professores, e tudo relacionado à eloquência.
Seus símbolos são um Cisne e um Lótus Branco.
Sarasvati também é o nome de um rio extinto da Índia, do vale do rio Indo, onde se desenvolveu a civilização Sarasvati-Sindhu, por volta de 3000 a.C..
O rio foi redescoberto por satélite no fim do século XX.

Kali, (que significa, literalmente, A Negra), é uma das divindades mais cultuadas do Hinduísmo.
Apresenta-se com aspecto terrível e a tradição inclui sacrifícios animais e antigamente humanos — segundo observado ainda pelos colonizadores ingleses no século XIX
No entanto, no paganismo ela é a verdadeira representação da natureza e é também considerada por muitas pessoas a essência de tudo o que é realidade e a fonte da existência do ser.
Deusa da morte e da sexualidade, Kali – cujo nome, em sânscrito, significa “negra” – é a esposa do deus Shiva, segundo o tântrismo é a divina Mãe do universo, destruidora de toda a maldade.
É representada como uma mulher exuberante, de pele escura, que traz um colar de crânios em volta do pescoço e uma saia de braços decepados – expressando, assim, a implacabilidade da morte.
A lenda conta que, numa luta entre Durga e o demônio Raktabija, este fez o desespero de Durga com um maléfico poder: cada gota do sangue se transformava em um demônio.

Durga e Shiva, ao tentar matar os vários demônios que surgiam a cada gota de sangue, cortavam a cabeça (e daí nascia mais e mais demônios).
 Já em desespero, surge Kali, que cortava as cabeças e lambia o sangue (daí representado pelo colar de cabeças, pela adaga e a língua de fora).
Assim, dizimou os demônios-clones de Raktabija.
Mas Kali não é uma deusa do mal, pois, na verdade, o papel de ceifadora de vidas é absolutamente indispensável para a manutenção do mundo.
Os devotos são recompensados com poderes paranormais e com uma morte sem sofrimentos.

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