30 de Abril - Dia de Cailleach Beara - Deusa Anciã da Escócia

Cailleach é a Anciã ancestral da Escócia, também conhecida como a Carline ou Mag-Moullach, representado o aspecto de velha da Deusa no ciclo anual.
Está ligada às trevas e ao frio do inverno e assume a direção no ciclo das estações em Samhaim, a véspera de primeiro de maio.
Cailleach é a própria terra.
Ela é as rochas cobertas de musgo e o pico das montanhas.
Ela é a terra coberta de gelo e neve.
Ela é a mais antiga ancestral, velada pela passagem do tempo.
Ela é a Deusa da Morte, que deixa morrer tudo o que não é mais necessário.
Mas é também ela quem encontra as sementes da próxima estação.
Ela é a guardiã da semente, a protetora da força vital essencial ao ressurgimento da vida após o inverno.
Ela guarda a própria essência do poder da vida.
Ela é o poder essencial da Terra.
Nos mitos Celtas Ela representa a Soberania sobre a terra e um rei só poderia reinar após realizar o casamento sagrado com Ela, que representa o Espírito da terra.
Cailleach é uma das maiores e mais antigas Deusas da humanidade.
Ela é um aspecto da Deusa como a Anciã, principalmente na Escócia.
Um derivativo de seu nome, Caledonia, foi dado àquele país.
Seu nome, assim como seu título de Mãe Negra, é muito próximo ao nome Kalika, um dos títulos de Kali.
Alguns estudiosos acreditam que ambas sejam derivadas de uma Deusa ainda mais antiga, talvez uma das primeiras expressões da face negra da Deusa já cultuadas pela humanidade.

Ela foi e é conhecida por inúmeros nomes:

Cailleach Bheur or Carlin, na Escócia;
Cally Berry ou Cailleach Beara, na Irlanda;
Cailleah ny Groamch, na ilha de Man;
Black Annis, na Bretanha e
Digne, no país de Gales, todas equivalentes a Kali.

Cailleach também é considerada uma outra forma das Deusas Scathach e Skadi.
Na Irlanda ela era conhecida como uma divindade que podia trazer e curar doenças, principalmente de crianças.
O nome Caillech significa mulher velha, bruxa ou mulher velada.
Sua imagem velada a relaciona com os mistérios de se conhecer o futuro, particularmente a hora da morte de cada um.

Nas lendas Medievais ela era a Rainha Negra do Paraíso, aquela a quem os espanhóis chamavam de Califia; a palavra Califórnia vem deste nome.

Cailleach rege o céu, a terra, o Sol e a Lua, o tempo e as estações.
Ela criava as montanhas com as pedras que carregava em seu avental, mas também trazia aos homens as doenças, a velhice a morte.
Ela era também um espírito protetor dos rios e lagos, garantindo que eles não secariam.
Ela controla os meses de inverno, trazendo o frio, as chuvas e a neve.
Mas um de seus principais títulos é de Rainha da Tempestade, pois com seu cajado ela trazia e controlava as tempestades, particularmente as nevascas e furacões.

Em alguns mitos diz-se que Ela retorna à terra no Imbolc, tornando-se pedra para acordar somente no próximo Samhain.

Apesar de ser considerada uma Deusa Anciã, Ela é quase sempre representada com um rosto jovem, mostra de seu poder de se rejuvenescer constantemente.
Ela possui um aspecto Donzela parecido com Diana, sendo a protetora dos animais selvagens contra caçadores.
Ela protege principalmente o cervo e o lobo, assegurando bandos saudáveis.
Há um mito antigo que conta que os caçadores oravam a Cailleach para saber onde encontrar os cervos e quantos matar.
Ela os guiava para a aqueles que podiam ser mortos, desobedecê-la trazia sua fúria, em forma de ataques de alcatéias para a vila dos desobedientes.
Ela também possui um aspecto Mãe, sendo aquela a quem as mães pediam que curasse seus filhos das doenças do inverno.
O Gato é um de seus animais sagrados.
Em algumas lendas ela toma a forma de gato para testar o caráter das pessoas.
Em sua forma humana, ela costumava ir de casa em casa no inverno pedindo abrigo e comida.
Os que a acolhiam contavam com sua eterna bênção e proteção e os outros eram amaldiçoados e não atravessam o inverno incólumes.

São também sagrados para ela o corvo e a gralha.
Seu rosto é azul e seus cabelos sempre são representados soltos e brancos, escapando de seu manto e capuz.
Ela carrega um caldeirão em uma das mãos e um cajado na outra.
Seu cajado ou bastão lhe conferia o poder sobre o tempo, fazendo dela uma das Deusas mais importantes para a manutenção da vida no planeta.
Ela é também uma Deusa associada à crua honestidade e à verdade, doa a quem doer.
Ela também aparece como uma mulher velha que pede ao herói que durma com ela, se o herói concorda em dormir com ela, ela se transforma em uma linda donzela.
Na Escócia ela representa a personificação do inverno, nasce velha no Samhain e fica cada vez mais jovem até tornar-se uma linda Donzela no Beltane.
O contato com esta Deusa nos ajuda a redescobrir a soberania sobre nossa própria vida,
um tipo especial de poder e confiança.
Cailleach, violenta como pode parecer, vive em todos nós.
Ela nos traz a sabedoria para deixar ir aquilo de que não mais precisamos
e manter as sementes do que está para vir.
Ela vive no limite entre a Vida e a Morte.
Cailleach é a guardiã do portal que leva à parte escura do ano, iniciada no Samhain e é invocada nos rituais de morte e transformação.
Nos mitos da troca de poder entre as faces da Deusa ela recebe o bastão branco dos meses de luz e o torna negro para os meses de trevas, com ele castigava a terra com frias forças contrativas que ressecavam a vegetação.
Com a aproximação do fim do inverno, ela passava o bastão do poder para Brigid, em cujas mãos ele se tornava branco que estimulava a germinação das sementes plantadas na terra negra.
As forças expansivas da natureza começavam então a se manifestar.devolvendo-o à Donzela no Imbolc.

Como todas as deidades celtas, ela não possui um único aspecto ou função, mas uma multiplicidade.
Sendo assim, a Cailleach é também uma deidade criadora.
Tradicionalmente, ela é conhecida como sendo a mãe de todos os Deuses e Deusas, e também a responsável pela criação dos lagos, rios, montanhas e colinas.
Uma das histórias antigas sobre a formação de alguns lagos escoceses conta que Beara, Rainha do Inverno, tirava água todos os dias de uma fonte em Ben Cruachan, na região de Argyll.
Todos os dias, ao nascer do Sol, ela destampava a fonte e depois a tampava de novo quando o Sol se punha.
Um certo dia, por descuido, ela esqueceu-se de tampar a fonte e a água transbordou e jorrou, descendo pelas montanhas, rugindo como um mar furioso.
E foi assim que veio a nascer o Lago Awe.

Cailleach fala:

"Meus ossos são frios, meu sangue é ralo.
Eu busco o que é meu.
Busco o que ainda não foi semeado.
Eu levo os animais para cavernas quentes e mando meus pássaros para o sul.
Eu ponho meus ursos para dormir e mudo o pelo de meus gatos e cães para algo mais quente.
Meus lobos me guiam, seu uivo anuncia minha chegada.
Os cães, lobos e raposas cantam a canção da noite,
a serenata da Anciã, a minha canção.
Eu disse sim à vida e agora digo sim à Morte.
E serei a primeira a ir para o outro lado.
Eu trago o frio e a morte, sim, pois este é meu legado.
Eu trouxe a colheita e se você não colheu suas maçãs eu as cobrirei de gelo.
Após o Samhain, tudo o que fica nos campos me pertence."


Este dia é reino da Deusa Anciã Cailleach.
Deusa da tradição celta, Cailleach é a destruidora do que não nos serve mais, portanto, neste dia escreva num papel tudo o que não lhe serve mais e tudo o que quer banir da sua vida e queime o papel numa fogueira ou na chama de uma vela preta.

Textos retirados de:

http://www.luzemhisterio.com.br/
http://fotolog.terra.com.br/lillithluanegra:168
http://en.i-services.net/members/organizer/organizer.php?uid=157&sid=70&mois=11&annee=2009&keyword=&idcat=0.

O Dia de Gaia !

" Abençodo seu ventre
Grande Mãe..
Geradora de vidas..
geradora de força...
Abençoada sejas
pela Lua e pelo Sol..
Que teus filhos
a amem e respeitem...
Que haja festa e amor por TI..
Abençoado teu ventre
que gera NOSSA casa..
empresta-no o dia
e a noite para descanso..
Abençoadas seja!
Plenamente!"
.
(Izaura Vecchi)

copiado do blog: http://bruxadoleste.blogspot.com

Os dez decretos do Arcanjo Miguel




1. Renuncio a quaisquer expectativas relativas à minha evolução e progresso espiritual.
Vivo no momento em cada dia, concentrando-me no objetivo de restabelecer a harmonia e o equilíbrio do meu corpo, do meu espírito, das minhas emoções e do todo com o meu Eu Superior.

2. Anulo todos os acordos feitos com a minha mãe, pai, filhos, enteados, marido (ou mulher), ex-mulher (ou ex-marido) ou quaisquer outras pessoas que me possam reter na terceira dimensão.

3. Renuncio a todos os conceitos inválidos sobre o meu valor, a minha percepção do amor, da alegria, da paz, da segurança, da harmonia, da abundância, da criatividade, da vitalidade, da juventude, da saúde e do bem-estar, da velhice e da morte.

4. Renuncio à necessidade de querer salvar o mundo ou qualquer ser humano que nele se encontra.
Tenho consciência de que a minha missão é aceitar a minha mestria e viver sendo um exemplo de vida e de amor sem esperar nada em troca de ninguém.

5. Liberto-me de todos os preconceitos e memórias celulares quanto ao meu corpo físico. Reivindico o meu direito divino à beleza, vitalidade, saúde e bem-estar, consciente de que são o meu estado natural e que basta seguir os impulsos do espírito para que essa perfeição se manifeste.

6. Renuncio a quaisquer expectativas quanto à minha criatividade e ao meu trabalho.
Trabalho e crio por prazer, ciente que a abundância e os recursos provêm do Espírito e da minha auto-confiança e não apenas do meu esforço.

7. Renuncio a quaisquer condições da terceira dimensão que as instituições governamentais ou afins me queiram impor.
Não poderão controlar a minha pessoa, nem a minha abundância ou segurança.
Tenho plenos poderes para manifestar a segurança, ser independente e comandar o meu próprio destino.

8. Liberto-me de todos os resíduos e dívidas cármicas, bem como das energias impróprias existentes em mim e no meu corpo físico, emocional e astral.
Resolvo todos os condicionamentos com agrado e desembaraço para expandir a luz e me unir aos co-criadores do Paraíso na Terra.

9. Liberto-me de todas as concepções falsas sobre a minha capacidade de alcançar o conhecimento, a sabedoria e as informações pertinentes provenientes do Espírito e das dimensões superiores. Obtenho assim novos conhecimentos, conceitos e sabedoria que me permitem aprender, crescer e servir de exemplo vivo.

10. Renuncio a qualquer juízo, idéia pré-concebida ou expectativa relativamente a outros seres, sabendo que estes se encontram no seu perfeito lugar e evolução.
Transmito-lhes Amor e encorajamento e limito-me a oferecer-lhes informações quando as pedirem, tendo o cuidado de lembrar-lhes que a minha verdade pode não ser a deles.

Canalizado por Ronna Herman


Oração de Co-Criação

EU (teu nome)
tenho fé que o meu "Eu Superior" é sempre meu instantâneo, constante e generoso supridor.

EU...
tenho fé que meu "Eu Superior" sempre abre os meus caminhos, ainda que, humanamente, possam parecer que não existam meios.

EU...
tenho fé que mneu "Eu Superior" guia sempre todos os projetos, mantendo a minha saúde, felicidade e prosperidade.

EU...
tenho fé que minha paz interior está sempre segura com a ajuda do meu "Eu Superior", que é o meu Eu mais elevado e a parte de Deus que está em mim.

Com licença do grande espírito, 
que tudo rege e tudo governa.
Com licença da Mãe Terra, justa, generosda e dadivosa.
Com licença dos Quatro Elementos, 
das Quatro Direções Magnéticas e de todos os Devas Supralumínicos,  
EU...saúdo a todos 
e honro o fato de estar junto de vocês.
Com licença de todos os meus Guardas e Guias Espirituais e da Grande Fraternidade Branca,

EU... nesta hora e neste momento, 
convoco todos os Seres de Luz 
que tutelam os meus caminhos, 
para lhes pedir, 
afeto, bondade, compreensão, ajuda, conselhos, informação, instrução, sabedoria, Luz, muita Luz, 
para que juntos possamos percorrer o caminho que foi traçado por nós mesmos,
nas mais altas regiões do Espírito.

Através de vocês, Amados Guias, EU... 
dirijo-me 'a fonte criadora do Espírito:

Como ser multidimensional que sou,
EU...afirmo que eu sou sagrado
e mereço estar aqui na Terra, para receber suas respostas, querido Espírito, meu magnífico sócio.

Oque posso fazer para ser um melhor sócio seu?
O que quer que eu saiba?
O que deverei a fazer agora?
Onde deveria estar agora?
O que devo fazer para que aconteçam os eventos adequados a minha vida?

Dá-me as instruções para atuar, 
dá-me a sincronicidade no meu viver, 
me mostre as respostas, 
e eu lhe responderei estando alerta para evitar acidentes na minha vida.

EU... como ser multidimensional que sou, 
festejo o compromisso de estar nesse lugar, 
pois eu vivo no Agora, 
tenho a minha paz, 
tenho a visão da totalidade 
e sei que as soluções estão esperando até que eu chegue no Agora, 
pois ao planejar todas as provas que eu deveria assumir nesta vida,
desde o mais profundo da minha sabedoria interdimensional, 
eu criei todas as soluções, 
pois não há lugar dentro de mim onde a criatividade não se manifeste.

EU...como ser multidimensional que sou, 
apago agora todas as cláusulas de todos os meus antigos contratos e decreto 
Assino agora a minha renúncia definitiva a todas as crenças, implantadas ou não, 
que eu possa ter; 
eu decreto agora a minha renúncia definitiva 
a todos os votos e decretos que eu tenha pronunciado no passado, 
em qualquer tempo e em qualquer instante.
Principalmente, eu renuncio a todos os votos 
de pobreza, doença, dor, sofrimento, solidão emocional e vazio existencial.

EU...renuncio a todos esses votos e decretos 
Eu... os libero definitivamente de mim, 
curando e limpando os registros cármicos de todos os meus processos evolutivos.

EU...perdôo, curo e liberto tudo aquilo que, 
consciente ou inconscientemente, 
possa retardar ou obstaculizar a completa evolução 
de todos os níveis multidimensionais do meu ser.

EU... como ser multidimensional que sou, 
decreto agora a minha evolução pessoal e, portanto, 
Eu co-crio o meu futuro e co-crio a minha própria realidade, 
pois sempre estou no lugar correto e no momento apropriado.

Em virtude disto, EU... 
expresso agora a minha intenção 
de ir onde tenha que ser levado, de acordo com o Plano Divino, 
e peço que cheguem até mim, juntos e sem esforços, 
somente os conhecimentos, as pessoas, as oportunidades e os recursos materiais necessários 
que me permitam manifestar a Vontade Divina nesta realidade física.

EU...como ser multidimensional que sou, 
escolho usar os novos dons do Espírito para manter me equilibrado 
e para ter o podeer de eliminar qualquer coisa negativa 
que tente se interpor no meu caminho.

Nada negativo pode me pertubar. 
Portanto, co-crio que a minha vibração mude e aumente paulatinamente 
a níveis mais sutis e inter-dimensionais.

Eu co-crio a minha cura física 
e decreto o despertar da minha memória celular.

Eu...., em virtude disto, 
de maneira adequada e sagrada, 

dirijo-me agora a você, querido Corpo:
estamos juntos nesta vida e juntos nos curamos, 
juntos temos o poder de nos imunizar de qualquer processo 
que possa deteriorar a saúde do nosso sistema físico. 

Juntos nos regeneramos,
juntos nos rejuvenescemos 
e juntos temos o poder de retardar a liberação da química hormonal que envelhece, 

pois juntos, desativamos por tempo indeterminado o envelhecimento 
de nossas células, tecidos, orgãos e funções, 
e reconectamos ao nosso Ser, 
de forma harmônica e equilibrada, os 12 códigos do DNA, 
para alcançar os 12 níveis superiores de conhecimento espiritual, emocional, físico e mental.

Da mesma forma, juntos agora ativamos 
o crescimento e o funcionamento da nossa glândula pineal, 
para sentir as frequências mais altas do nosso pensamento 
que proporcionam o conhecimento, 
e para colocar em ação o processo de Ascensão que está gravado em nosso DNA.

Agora, cada célula nossa, ja sabe, proclama a sua intenção 
e atua em consequência, mantendo ótimos níveis de constante boa saúde e rejuvenescimento físico, mental, emocional e espiritual nos nossos sistemas.

EU... crio o meu mundo, 
sou livre do espaço e do tempo, 
como tambem faço parte de Tudo o que É.

Eu honro esta Terra, 
honro a minha própria existência, 
vivo no Agora 
e aceito a minha realidade presente.

Eu aceito o que tenho, 
aceito o que sou, e aceito ser, 
pois eu sei que a Gratidão é a verdadeira prosperidade 
que continuamente me é manifestada, de muitas formas. 

Portanto, eu estou em contato permanente com todos os níveis do meu Eu multidimensional, 
que desfrutam de total prosperidade material, 
a qual é manifestada totalmente no nível multidimensional onde agora está esta parte expandida de mim, 
aqui, Agora, no plano da Terra.

EU...merço estar aqui, agora, 
eu sou merecedorde muitas coisas boas. 
Portanto, libero-me e compreendo 
que mereço a abundância para suprir todos os meus desejos e necessidades,
e compreendo que o Espírito está aqui 
para dar-me amor, paz, equilíbrio, saúde e prosperidade. 

Somente as coisas boas se aderem a mim, 
pois eu sou uma peça da Totalidade 
e sou perfeito perante o olhar do Espírito. 

Nenhuma palavra humana pode mudar o EU SOU, 
pois EU SOU O QUE SOU 
e mereço estar Agora, neste lindo lugar chamado Terra.

EU SOU O QUE SOU.
EU SOU TUDO O QUE SOU
EU SOU TUDO O QUE SOU E TUDO O QUE É
EU SOU UNO COM TODO.

De acordo com o Plano e com a Vontade Divina, 
EU... como ser multidimensional que sou, 
convoco todos os Mestres Ascensos e todos os Seres de Luz 
que estejam envolvidos com os conhecimentos que deva receber, 
para que me transmitam a totalidade de tais conhecimentos nos níveis adequados 
e me indiquem como proceder para a sua interpretação, aplicação e divulgação, 
para assim, honrar e co-criar harmoniosamente a parceria total com o contrato de aprendizagem 
que eu mesmo assinei com om Espírito.

Em nome do Espírito, EU... co-crio 
que enfrento a mudança sem medo
e sem participar em nenhuma situação apocalíptica coletiva.

Em nome do Espírito, EU... co-crio 
as qualidades do perdão e da compaixão incondicional, 
o amor inter e intrapessoal e aperfeita saúde física, mental e espiritual.

Em nome do Espírito, Eu... co-crio 
a obtençaõ do conhecimento desta nova energia, 
com todos os seus alcances, todas as suaas ferramentas e no mais puro amor, 
para utilizá-lo para o meu próprio bem, sabedoria, maestria 
e para orientação e bem de toda a humanidade.

Em nome do Espírito, Eu... co-crio 
a mais alta energia espiritual criadora 
de todo o tipo de recursos intelectuais, espirituais e materiais, 
para divulgar corretamente, apropriadamente e com desapego todos os conhecimentos 
que me serão indicados 
e para obter sem esforço todos os recursos financeiros 
que sejam necessários para realizar correta e apropriadamente a minha missão, 
para viver tranquilamente, com qualidade de vida 
e para compartilhar com outros a minha prosperidade material.

As coisas possivelmente nunca sejam aquilo que pareçam...

Portanto, EU... como ser multidimensional que sou, 
nesta hora e neste momento, 
peço para ser envolvido na Luz Branca Dourada da Criação, 
para trabalhar integralmente com a Divina Presença, 
acima das minhas prováveis crenças ou limitações, 
para estar permanentemente conectado, 
com alta percepção e adequada expressão 
para atuar sempre de acordo com o Plano Divino da Luz, 
honrando ao Espírito e aos desígnos superiores do Plano Mestre de Tudo o Que É.

EU...libero completamente e com total confiança 
o resultado desta afirmação, 
coloco-o nas mãos do Espírito, do meu Eu Multidimensional
e me desapego do processo.

ASSIM É.


Canalizado por Mario Liani
copiado do blog:  fogosagrado.spaceblog.com.br

A História do Buda


O budismo tem sua origem nos ensinos expostos pelo Buda Sakyamuni na Índia, há aproximadamente 3.000 anos. Este grande homem de sabedoria, embora nascido como um príncipe, deixou seu palácio e título, dedicando incessantes esforços para atingir a iluminação, e lançou a luz da felicidade humana sobre o povo indiano.
Nos dias de Sakyamuni as pessoas não tinham forte interesse em manter exatos registros históricos. Antes de registrarem as datas dos eventos mutantes na sociedade, estavam muito mais interessadas em descobrir o significado atrás de tais eventos em relação à natureza eterna do universo. Neste sentido, o ambiente cultural indiano estava propício à formação de profundos pensamentos filosóficos e religiosos, O fruto deste ambiente cultural foi naturalmente o budismo, o desafio de Sakyamuni ao bramanismo e aos outros pensamentos estabelecidos.

A tribo Sakya, governada pelo rei Shuddhodana Gautama, vivia na encosta sul do Himalaia, ao longo do rio Rohini. Este Rei estabelecera sua capital em Kapila, onde construíra um grande castelo, do qual governara sabiamente, conquistando assim a simpatia de seus súditos.

A Rainha chamava-se Maya, cujo pai era tio do Rei e que também era soberano de um distrito vizinho, do mesmo clã Sakya.

Conta-se que durante o Festival de Verão, a Rainha Maya recolheu-se aos seus aposentos para repousar... 

Ela sonhou que quatro seres celestiais vieram levá-la a cordilheira dos Himalaias. Lá ela recebeu vestes divinas. Surge então o futuro Buda, na forma de um soberbo elefante branco carregando uma flor de lótus e três vezes caminha ao redor de sua mãe. Ao despertar a Rainha descreveu seu sonho ao Rei que imediatamente reuniu sessenta e quatro eminentes estudiosos e pediu-lhes que interpretassem o texto. Eles então explicaram que a Rainha daria a luz um filho que, se optasse pela vida laica se tornaria um monarca mundial. Mas se ele optasse por abandonar a vida laica e renunciasse ao mundo, se tornaria um grande asceta, um ser iluminado.

Atendendo à tradição, a Rainha voltou à casa paterna, para dar à luz, ficando a meio caminho, no Jardim Lumbini para repousar, num alegre e bonito dia de primavera. Maravilhada com a beleza das flores de Asoka, estendeu seu braço direito para apanhar um ramo; ao fazer este movimento deu à luz a um príncipe. Todos manifestaram sua sincera alegria com a glória da Rainha e seu filho. Céu e Terra se regozijaram. Era o dia oito de abril. 

No quinto dia após o nascimento do Príncipe, o Rei novamente convidou a corte vários eruditos, inclusive aqueles que haviam interpretado o sonho de sua esposa. Eles agora se reuniam para escolher um nome para a criança. Um dos membros, Kaundinya, observou algumas marcas no corpo da criança e disse ao Rei que o Príncipe, com certeza, renunciaria ao mundo e se tornaria um Buda. Esse homem, Kaudinya, viveu mais que os seus sete companheiros e anos mais tarde formou um grupo mais outros quatro companheiros. Tornaram-se discípulos do Príncipe e eram conhecidos como o grupo dos cinco anciões.

O Príncipe recebeu o nome de Siddharta que significa “desejo satisfeito”. O Rei perguntou aos sábios o que seu filho deveria ver que o levasse a renunciar ao mundo. Eles responderam “os quatro sinais; respectivamente, um homem decrépito, uma pessoa doente, um morto e um monge”. O Rei estava decidido a fazer com que seu filho se tornasse um grande governante. Ele veio a murar sua residência, protegendo-a com guardas que tinham ordens expressas de impedir a entrada de qualquer pessoa que correspondesse a essa descrição.

 No palácio real, entretanto, a alegria seguiu-se uma profunda tristeza, pois, no sétimo dia, morria repentinamente a amável Rainha Maya, sendo o príncipe criado com carinho e desvelo por Mahaprajapati, irmã mais nova da Rainha.

Como um menino, Siddhartha foi deliberadamente protegido do lado mau da vida. Diz-se que ele foi criado em três locais, um em cada uma dessas estações: inverno, verão e monção. Seu pai cercou-o de opulência a fim de impedi-lo de ver as realidades da vida que o pudessem fazer renunciar à sua vida como um príncipe. Ele cresceu como um fino homem com uma notável personalidade, qualificado em todos os aspectos a ser um grande líder. A despeito de sua instrução luxuosa, Siddhartha possuía uma aguda sensibilidade e um profundo amor pela justiça, que o animaram a superar as condições difíceis em seu pais e a meditar profundamente sobre o destino do homem.

 Quando tinha dezesseis anos, o jovem príncipe, embora desejasse tornar-se um asceta, concordou em se casar. Siddhartha concordou com a condição de encontrar uma moça "de perfeitas maneiras, verdadeira, modesta, simpática, de bom temperamento, de berço digno, jovem e bela, mas não orgulhosa de sua beleza, caridosa, abnegada, suave como uma irmã ou uma mãe, não interessada em música, perfumes, festividades ou vinho, de pensamentos, palavras e ações puros, a última a dormir e a primeira a se levantar na casa em que moraria." Siddhartha escolheu Yasodhara para ser sua esposa e tiveram um filho, Rahula. Todavia, seu casamento de prazer e pompa somente aumentou seu descontentamento. 


 Com o tempo, o Príncipe se cansou do luxo e dirigiu-se a seu pai, o Rei Suddhodana, pedindo-lhe permissão para sair dos limites do Palácio. O Rei, sem poder recusar o pedido de seu filho, ordenou que a cidade e os arredores fossem renovados e que todos os idosos e doentes fossem retirados das ruas.

Os primeiros passos para a iluminação

Numa imponente cerimônia, Siddharta foi conduzido em sua carruagem pelas ruas onde o povo estava reunido, a espera de ver o herdeiro do trono dos Sakya.
 
Os quatro sinais

Mas, de repente, surge inesperado, diante do príncipe um velho decrépito e tremulo. Sob o impacto dessa visão, o Príncipe indaga do seu escudeiro, o que havia com aquele homem. Channa, o escudeiro, responde que era a velhice a qual todos nos dirigimos e que também o príncipe um dia perderia o vigor e a juventude. 


Vivamente impressionado, continuou o passeio. Mais adiante viu um homem fraco, cheio de feridas e pústulas, as moscas voando em cima e a expressão do rosto do homem era de dor, sofrimento.
-Que há com aquele homem? Tornou a perguntar.
- Ele está doente, senhor. É a sorte de quem não cuida da saúde e não se alimenta bem, sofrendo assim das fraquezas da carne.
- Isto pode acontecer com qualquer um?
- Todos estão sujeitos a passar pela mesma coisa. - Disse o servo.

Continuando a excursão, ele viu a procissão de um enterro. Era tão grande o pesar das pessoas, todos tão tristes, muitos choravam, e uma pessoa inerte ia sendo carregada pelos demais. Adiantando-se à pergunta do Príncipe, Channa arrematou: É a morte.

Sem tempo para ordenar as idéias, Siddhartha quis abandonar o local, quando, de maneira abrupta, uma nova cena saltou aos olhos. Viu um homem esfarrapado e esquelético que, apesar de pedir esmolas com uma tigela, mostrava o olhar sereno de um vencedor. Aquele é um homem santo. Não se deixa mais arrastar pelas paixões mundanas. Ele parece ter entendido o significado da vida. Disse Channa. O monge mendicante tinha a cabeça raspada e vestia apenas um manto amarelo. Foi na serenidade desse monge que Siddhartha percebeu que existia uma saída que conduzia ao despertar. Siddhartha quis então descobrir o segredo dessa serenidade e doá-la ao mundo. 

 Após o nascimento de seu filho, que poderia tornar-se seu sucessor, Siddhartha tentou separar-se de sua família e do trono. Ele estava destinado a encontrar a solução para os sofrimentos humanos - velhice, doença e morte.
No dia da renúncia, Siddhartha pensou em dar uma olhada em seu filho, e dirigiu-se aos aposentos de Yasodhara. Sua esposa estava adormecida em seu leito, com sua mão descansando suavemente sobre a cabeça de seu filho. Siddhartha parou antes de entrar no aposento e pensou: "Se levantar a mão de Yasodhara e abraçar meu filho, ela acordará e minha partida será impedida. Retornarei e vê-lo-ei após ter atingido a iluminação.

  A iluminação

Ele viajou uma grande distância para visitar Magadha, então o centro cultural e político da índia, determinado a buscar novos pensamentos e cultura. Em Magadha vários monges sérios estavam reunidos de todos os cantos do país. Entre eles estavam as seis principais figuras que tinham começado a destruir o sistema de valor estabelecido pelo bramanismo. Ele viu-se descontente com o extremo negativismo e os rigorosos mandamentos deles, e procurou instrução de duas outras autoridades brâmanes, mas também viu que de nada adiantava. Convenceu-se de que a prática de meditação deles não devia ser considerada o próprio fim, mas os meios pelos quais atingiria a iluminação para o verdadeiro significado da vida e da morte.
A procura de algo mais profundo, Siddhartha deixou o eremitério da Rajagrha, a capital de Magadha, e recolheu-se na floresta próxima de Uruvilava-grama, uma vila situada às margens do rio Nairanjanana. Visto que o ascetismo rigoroso era visto como algo essencial para se atingir a iluminação, ele submeteu-se a uma severa e rigorosa disciplina durante seis anos. Comeu apenas um grão de arroz ou uma semente de gergelim por dia, praticou a redução da sua respiração, submetendo-se a um ascetismo tão extremo, que alguns pensaram que ele havia morrido em razão do seu aspecto desgastado e raquítico, Todavia, ele possuía a convicção de estar praticando a mais completa forma de automortificação, sem paralelo no passado, presente e futuro. Entretanto, tudo isso levou-o apenas a concluir que esse ascetismo não era o caminho para a iluminação ou liberação. A seguir, renunciou à prática da automortificação, não abandonando porém, o seu objetivo; pelo contrário, sua renúncia constituiu o passo mais significativo para a sua iluminação.

Ele abandonou o caminho até então seguido, e decidiu recuperar a resistência física. Primeiramente, purificou seu corpo num rio e então comeu uma tigela de alimento trazida por uma criada da vila. Quando os cinco ascetas que o acompanhavam viram-no alimentando-se com leite, mel e arroz, concluíram que Siddhartha havia se entregado ao comodismo, e voltaria logo à vida de prazeres. Apesar disso, estava orgulhoso e confiante nos resultados de sua procura solitária pelo Caminho Médio, entre o vazio do ascetismo e a frívola procura dos prazeres.

Ele percebeu que estava muito próximo de atingir a plena iluminação e andou até Bodh Gaya. Ali, num dia de lua cheia do quarto mês do calendário lunar, sentou-se em postura meditativa sob uma árvore bodhi e jurou que não sairia da meditação antes de atingir a perfeita iluminação.

 Ao cair da noite, Mara Devaputra, o chefe de todos os demônios deste mundo, tentou perturbar a concentração de Sidarta provocando aparições aterrorizantes. Manifestou hostes de tenebrosos demônios – alguns arremessavam lanças e flechas contra Sidarta, outros tentavam queimá-lo com fogo ou atiravam blocos de pedras e até montanhas sobre ele. Sidarta permaneceu completamente impassível.

Pela força de sua concentração, projéteis, pedras e montanhas apareciam-lhe como uma chuva de flores perfumadas, e as labaredas incandescentes convertiam-se em luminosas oferendas de arco-íris.
Ao ver que o medo não faria Sidarta abandonar sua meditação, Mara Devaputra tentou distraí-lo emanando um séquito de mulheres sedutoras.
Porém, Sidarta reagiu concentrando-se ainda mais profundamente. Assim, ele triunfou sobre todos os demônios deste mundo, motivo pelo qual, mais tarde, tornou-se conhecido como “Buda Conquistador”.


Depois desse episódio, Sidarta prosseguiu com sua meditação até o alvorecer, quando atingiu a última mente de um ser limitado. Com essa concentração, ele removeu os derradeiros véus da ignorância e, no instante seguinte, tornou-se um Buda, um ser plenamente iluminado.


Naquele exato momento, Sakyamuni compreendeu que a vida se estende por todo o universo, desde o passado sem limites até o eterno futuro. Ele não somente compreendeu a essência da vida do universo, como percebeu que a sua própria vida estava respirando em perfeita harmonia com todo o ritmo cósmico. Sakyamuni mostrou então ser um Buda, o Iluminado. Ele compreendeu totalmente a lei da causalidade: o destino de toda a humanidade que permeia as três existências da vida. Naquele momento, nasceu o budismo, que começou a expandir as ondas de sua imensurável influência na história da humanidade.

Com a iluminação, ele havia sem dúvida encontrado o meio de superar todos os sofrimentos humanos - o nascimento, a velhice, a doença e a morte. Simultaneamente, descobriu ainda que, o que havia experimentado estava além da descrição por palavras, embora não fosse nada sobrenatural ou além da capacidade humana. Sakyamuni percebeu que todos os sofrimentos provém de as ilusões e a natureza obscura dos homens ocultarem o estado de Buda que todos possuem. O Buda compreendeu, todavia, que as pessoas jamais poderiam compreender a real profundidade da Lei Mística da vida, se esta lhes fosse diretamente apresentada. Ele se preocupou em como fazer com que a lei da causalidade fosse compreendida por todos aqueles que sofrem das miríades de dores espirituais e doenças físicas.
Como se fosse um excelente médico, o jovem de trinta anos surgiu diante de seus pacientes abatidos e explicou-lhes a lei da vida, de acordo com a seriedade de suas moléstias. O Buda foi um filósofo e mestre de inigualável sabedoria; era dono de coragem sem igual em sua prática religiosa. Ele foi um extraordinário mestre que guiou os corações do povo indiano.
O Buda começou a devotar a sua vida para transmitir a sua filosofia as pessoas comuns. Tendo encontrado a grande solução da profunda verdade da vida, questionou a quem poderia, em primeira mão, revelar a verdade. Lembrou-se, então, dos cinco errantes que haviam sido seus companheiros, e viajou para Sarnat (Parque dos Gamos) em Benares, onde eles e muitos outros ascetas levavam uma vida religiosa.

O primeiro sermão do Buda foi pregado aos amigos próximos que, com ele, haviam praticado a automortificação. Vivendo entre eles, o iluminado agiu confiantemente, ensinando-os a chegar ao conhecimento do Caminho Médio, segundo as Quatro Nobres Verdades e o Caminho Octuplo. Com base nestas doutrinas, mostrou-lhes os caminhos fáceis e concretos com que poderiam extinguir os desejos incontroláveis e persistir na busca, até entrar no Nirvana. Sakyamuni não lhes apresentou diretamente a essência do Nirvana; primeiramente, teve que usar expedientes, meios de praticas fáceis e temporárias, que se adaptavam a ilimitada compreensão de cada um. Dessa forma, os cinco ascetas puderam compreender os sermões, tornando-se seus discípulos.




A propagação devotada

O Buda expôs os seus ensinos através de diálogos com os seus adeptos. Naquela época, um crescente número de pessoas começava a abandonar o bramanismo tradicional em favor da nova religião, pois os ensinos do Buda eram uma nova interpretação da vida, muito além das doutrinas bramanistas, sendo ainda transmitidos através dos pensamentos populares da época.


O bramanismo havia estabelecido um rígido sistema de castas, onde apenas os brâmanes eram considerados legítimos intermediários entre o homem e Deus.

O povo indiano era dividido em quatro classes, sendo proibida a mistura de elementos de castas diferentes. As normas sociais implantaram as raízes de uma atitude resignada nas profundezas do coração do povo.
O Buda era totalmente contrário à dominação por classes e ensinava que todos os homens eram fundamentalmente iguais, apesar de suas diferentes habilidade. Isto fez com que as pessoas de todos os níveis, desde os brâmanes aos sudras (na época, a classe mais baixa na sociedade da índia), se convertessem ao budismo. Um outro ponto inédito e essencial dos ensinos do Buda foi a lei da causalidade - o ciclo eterno do existente e do potencial.
 

Dessa forma, o budismo espalhou-se por toda a Índia, devido à sua natureza democrática e lógica, recebendo o apoio dos plebeus e dos reis, dos pobres e dos ricos, através de todo o território. É digna de nota a conversão do rei Bimbisara, de Magadha, além de outros eminentes brâmanes que tiveram grande influência no futuro desenvolvimento do budismo.
Entre os discípulos do Buda, havia dez discípulos que se destacaram pela capacidade, e que se dedicaram a propagação dos ensinos do seu mestre. Sakyamuni fez com que os Dez Grandes Discípulos desenvolvessem suas respectivas virtudes e qualidades, para formarem outros discípulos, Primeiramente, os ensinos foram pregados nas áreas de Rajagrha, Magadha e Índia Central. Mais tarde, estenderam-se pela região de Shravasti, em Kosala e na Índia Setentrional, onde um mosteiro foi doado por Sudatta, um rico e fervoroso discípulo, para uso nas estações chuvosas.
Lá, Sakyamuni passou metade de sua vida expondo incessantemente os seus ensinos, No final, dois terços da população de Shravasti converteram-se ou aceitaram os ensinos do Buda. Entretanto, a propagação não era tarefa fácil. Sakyamuni teve que continuar lutando tenazmente contra as ameaças incessantemente fomentadas pelos brâmanes, assim como pelo seu próprio primo, Devadatta. As grandes adversidades sofridas por Sakyamuni e seus seguidores serviram ainda mais para demonstrar o resultado real da prática baseada no espírito de abnegação.
Sem o desafio corajoso e tenaz em sua vida, uma pessoa não pode ter esperanças ou progressos futuros. Apesar de encontrar inúmeras dificuldades, Sakyamuni foi destemido em seu objetivo de propagar a iluminação e a felicidade entre seu povo. Apesar de perceber claramente as contradições inerentes no sistema de castas, Sakyamuni não procurou causar uma mera revolução no sistema social. Sabendo que a causa direta do sofrimento não se encontrava em outro lugar senão no coração de cada pessoa, procurou ensinar a todos o caminho pelo qual poderiam transformar seus próprios destinos. Foi muito caloroso com seus discípulos, e ao mesmo tempo rigoroso, afim de ensinar-lhes as verdadeiras responsabilidades como seres humanos e levá-los a uma existência perfeitamente livre. Ele estava ciente de que somente a felicidade individual generalizada poderia resultar na segurança da sociedade como um todo.

Esse ideal foi colocado em prática em sua ordem religiosa, denominada Sangha, cujos membros eram unidos pela fé comum, buscando igualmente o verdadeiro caminho da vida, independente de seu nível social. Quando o budismo, partindo de Shravasti, propagou-se pelas outras cidades, Sakyamuni teve que passar a preocupar-se com o crescente número de sacerdotes e crentes leigos. Diversas vezes, deu orientações básicas para manter a ordem religiosa no caminho correto da fé. A intenção do Iluminado não consistia em carregar seus discípulos com o peso das obrigações, mas permitir-lhes descobrir infalivelmente a vida do grande Caminho Médio. Entretanto, é verdade que, após o falecimento do Buda, muitos mandamentos foram criados para administrar a ordem. Por essa razão, o budismo é freqüentemente encarado como um ensino de preceitos imoderados ou práticas ascéticas.

Para ensinar seu conceito iluminado de humanismo, o Buda viajou por rotas de caravanas durante toda a sua vida. Em seus últimos dias, tristes eventos ocorreram. Seus dois discípulos de maior confiança, Sharihotsu (Shariputra) e Mokuren (Maudgalyayana) faleceram. Estes dois líderes freqüentemente auxiliaram as pregações do seu mestre e, nos momentos críticos, protegeram-no das tramas de Devadatta. Apesar de entristecido com a morte desses dois discípulos, Sakyamuni encorajou os seguidores que estavam igualmente em desespero, ensinando-lhes que não deveriam jamais se abalar com os aspectos mutáveis da vida, mas esforçarem-se sempre para desenvolverem seu caráter. Nesse meio tempo, o Reino Sakya caiu sob o domínio de Kosala. A terrível situação serviu somente para estimulá-lo a continuar sua jornada para que todos pudessem reconhecer o indestrutível mundo interno que ele havia descoberto.

A procura da verdade última da vida

Após a queda de sua terra natal, Sakyamuni retornou a Rajagrha, em Magadha, onde permaneceu por um certo período. No Pico da Águia, a certa distância da cidade, continuou a pregar diversos ensinos aos seus discípulos e compilá-los mais tarde no que seria o Sutra de Lótus.
 

Tendo recuperado as forças na montanha, o Buda recomeçou as viagens, apesar de contar com oitenta anos de idade. Juntamente com Ananda, cruzou o do Ganges, em direção a Vaishali, continuando a pregação as pessoas com quem encontrava, de Vaishali, dirigiu-se a Pava, parando numa floresta, cujo proprietário era um homem de nome Cunda.

Entusiasmado por ouvir os ensinos do Buda, Cunda, um ferreiro, convidou-o para comer em sua casa, onde preparara uma refeição com toda a sinceridade.
Entretanto, após a refeição, foi acometido de uma terrível enfermidade. Porém, lúcido e com pleno controle, suportou-a sem lamentações. após uma leve recuperação, juntou suas energias para prosseguir, mas foi impedido por uma recaída. Kusinagara, a sudeste de sua terra natal, Kapilavastu, foi o local de seu último suspiro.

 

Ali chegando, o Buda percebeu que sua hora havia chegado, e pediu a Ananda que fizesse uma cama entre duas árvores sala gêmeas para que pudesse deitar-se.
Enquanto permanecia deitado, veio um caminhante que, tendo ouvido sobre a morte iminente do Buda, desejava falar com ele, para solucionar algumas dúvidas. Ananda, preocupado com o estado em que se encontrava o Buda, impediu-lhe a passagem. Ouvindo a discussão, o Buda permitiu-lhe que se aproximasse e perguntasse o que desejava. 0 caminhante teve a dúvida esclarecida e, satisfeito com o ensino, converteu-se. Este foi o último discípulo convertido pelo próprio Buda. Nesse dia, ele completou oitenta anos de idade. As últimas palavras que dirigiu aos discípulos, foram: "O fim e inerente a todos os seres! Procurem a sua salvação com persistência!" Uma lenda budista afirma que "as duas arvores sala gêmeas transformaram-se em flores, desabrochando fora da estação. Elas se desprenderam e caíram, espalhando-se e cobrindo todo o corpo do Buda. E a música celeste soou pelos ares..." Era o fim da vida sublime do Buda Sakyamuni, que havia procurado paz e harmonia durante toda a sua existência, em dedicação a Lei Mística.
O seu mais elevado pensamento foi incorporado no Sutra de Lótus, ensinado durante seus últimos oito anos da vida. Antes de revelar o verdadeiro ensino, ou a total profundeza de sua iluminação, Sakyamuni sentiu que deveria antes propor expedientes temporários que estivessem de acordo coma capacidade do povo. Nos primeiros ensinos do Buda, conhecidos como budismo Hinayana, ele fez advertências as pessoas que procuravam a felicidade nos prazeres materiais e físicos, permitindo-lhes perceber a inutilidade e a transitoriedade dessas vidas. O budismo Hinayana foi um sistema rigoroso e complexo que exigia a prática de severas austeridades para extinguir os desejos mundanos.
A seguir, o Buda revelou a felicidade eterna no budismo Mahayana provisório, através de citações de um paraíso em um outro mundo, onde os homens entrariam após a morte. Então, no seu mais elevado ensino, o Sutra de Lótus, tornou claro que, para aquele que percebe a realidade última em sua vida, o seu próprio mundo se transforma numa terra eternamente iluminada.
Qual e a realidade última da vida! O próprio Sakyamuni permaneceu calado a esse respeito. Especialmente para resolver esta questão, muitos estudiosos budistas passaram todas as suas vidas buscando a essência da iluminação de Sakyamuni. Foi somente com o advento do Buda Original Nitiren Daishonin, que esta realidade última foi esclarecida. Daishonin revelou o Gohonzon como sendo a realidade última da vida, para que toda a humanidade da época atual, denominada Mappo, pudesse igualmente despertar para o caminho da iluminação.

As ilustrações Publicadas nesta matéria são de autoria de Sandro Neto Ribeiro, o texto foi publicado originalmente no romance Nova Revolução Humana e adaptado com outras fontes da internet por Sandro Neto Ribeiro contato@maisbelashistoriasbudistas.com
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Copiado integralmente do site: http://www.maisbelashistoriasbudistas.com

Obrigada Sandro por tantas informações passadas de forma tão bela!!!