Imbolc - Sabbat da Promessa - 1º de Agosto

Imbolc ou Candlemas (1° de Agosto) ocorre no pico do Inverno.
A Deusa após o período de resguardo do parto, aparece como a Mãe nutridora O Deus (Sol) está lentamente aumentando sua força a cada dia...
Na Natureza, os dias vão ficando mais longos e o frio vai diminuindo, dando lugar a um Sol meio tímido.
A terra sob nossos pés acolhe a semente.
Vamos “acordando “ do sono do Inverno, querendo sair mais, estar em contato com os outros, respirando o ar menos gelado.

Este é o tempo do ano em que a Terra se encontra fria.
O sol está lentamente aumentando sua força a cada dia.
A Luz Crescente é um sinal da promessa da Primavera.
Imbolc é o festival que celebra a luz nas trevas.
Este é um Sabbat de purificação pelas forças renovadoras do sol, após a vida reclusa do inverno. É também um festival de luz e fertilidade, antigamente marcado na Europa por grandes queimas, tochas e fogos de todas as formas.
O fogo representa nossa própria iluminação e inspiração, assim como a luz e o calor.
É festejado no hemisfério Norte em 2 de fevereiro no hemisfério Sul é celebrado em 1º de agosto. O Imbolc é também conhecido como festa das Tochas, Oimelc, Lupercalia, Festa de Pã, Festival do Floco de Neve, Festa da Luz Crescente, Dia de Brigit, e provavelmente muitos outros nomes.
Algumas wiccanas seguem o antigo costume escandinavo de usar coroas com velas acesas, mas muitos outros usam velas em suas invocações.
Este é um dos períodos tradicionais para as iniciações em covens e rituais de autodedicação, que podem ser praticados ou renovados nesse período.

A palavra Imbolc significa “no leite”, pois nesse período as ovelhas, vacas e cabras entravam em seu período de lactação e começavam a produzir leite.
Isso era um indício claro da chegada da Primavera.
Imbolc marca as boas-vindas à Primavera, época em que a vida começa a acordar do sono firo do Inverno.
Neste dia sagrado celebramos a fertilidade de todas as coisas.
Em Imbolc a Deusa Brigit, Senhora do Fogo, da vida, do conhecimento, da poesia, da fontes sagradas, era honrada por todos os celtas.
Todos agradeciam por Ela ter mantido o Fogo da lareiras queimando durante as noites escuras e gélidas de Inverno.
Brigit é uma Deusa solar, associada com as árvores, as flores e o cantar dos pássaros e nessa época do ano, com a aproximação da Primavera, todos esses elementos começavam a dar seus primeiros sinais vitais de retorno.
Brigit tinha um santuário na antiga capital irlandesa de Kildare, onde um grupo de 19 Sacerdotisas mantinha uma chama eterna acesa em sua honra.
Ela era considerada a Deusa do Fogo e a padroeira dos ferreiros.
Era uma Deusa Tríplice, Guardiã da lareira e da família.

Esse Sabbat simboliza o tempo em que a Deusa está cuidando do seu bebê, a Criança do Sol (o Deus).
Ela e se filho afastam o Inverno.
O Deus está crescendo forte e poderosos e isso torna-se cada vez mais visível nos raios de Sol que começam a dar seus primeiros sinais.
A Deusa está recuperando suas forças do nascimento em Yule e isso é refletido na coloração verde das plantas e nos animais que começam a sair da hibernação.
Agora a Deusa abandona o seu aspecto de Anciã e se transforma na Virgem das Flores.

Os Grandes Sabbats são conhecidos como Festivais de Fogo, pois é tradicionalmente acesa uma fogueira em suas celebrações.
Imbolc é único em que o tempo frio impedia o acendimento de uma fogueira ao ar livre.
As fogueiras de Imbolc tomavam forma então nas muitas velas e tochas acesas.
Essa é a razão por que Imbolc é conhecido como Candlemas, que vem do Candle = “velas associado a mas = “massa”, ou seja, “massa de velas”.
As velas representam o pequeno fogo da Criança Sol (o Deus), crescendo em cada um de nós. Esse simbolismo das velas em Imbolc é extremamente poderoso, pois reafirma que a Divindade reside no interior de cada um de nós, bem como o poder de força de transformar as esperanças em realidade. Imbolc era o momento em que cada vela, lamparina e tocha da casa era acesa para iluminar os caminhos, para que o Sol pudesse atravessar.
Por toda a Europa, nessa época, eram feitas procissões com tochas, com a finalidade de purificar os campos e arados para o plantio na Primavera que se aproximava.
Isso poderia ser interpretado como um rito de invocação ao Deus (Sol), para que fertilizasse e fecundasse a Terra, e entrasse em todas as casas com sua luza para que estas fossem prósperas e ricas.
Imbolc é o Sabbat da Purificação, por isso uma prática tradicional associada com esse Sabbat é a Varredura, na qual varremos nosso Círculo com Vassouras Mágicas, expulsando energias negatibas, como azar, ressentimentos e coisas ultrapassadas de nossa vida.
É comum também varrer toda a casa mentalizando o banimento do mal.
A ligação de Imbolc com a purificação vem da Antiga Europa, onde, nessa época, toda a decoração de Yule era queimada, de acordo com as Antigas Tradições.
Isso representava o desligamento com o passado para que o futuro fosse promissor.
Caso isso não acontecesse, os antigos europeus acreditavam que os maus espíritos viriam assombrar a casa e seus moradores e trazer toda espécie de azar durante o ano.

Outros costumes muito tradicional são as camas de Brigit – bonecas são feitas com palha ou ervas e então colocadas ritualisticamente em uma cama, junto a um pequeno bastão, representando a fertilidade da mente, do espírito e da Terra.
Por ser um período em que os temas de renovação, purificação e abandono do velho para o início do novo estão em destaque, Imbolc é considerado por algumas Tradições como o melhor momento para a realização de Ritos de Iniciações, Dedicações, Wiccanings e outros Ritos de Passagens.

Imbolc é o momento ideal de banirmos todos os remorsos e cullpas (sentimentos associados ao Inverno) e planejarmos o futuro para o próximo ano.
Esse é um dos Sabbats mais poderosos, pois traz uma mudança pessoal profunda e transformadora.
É tempo de limpar, lavar e purificar e se preparar para o crescimento e a renovação.
Também é um período de sacrifícios voluntários do nosso Eu Exterior, pois é hora de banir o velho para que o novo possa entrar.
Nesse Sabbat são feitas purificações com Fogo e Água, os principais elementos da Deusa Brigit.
É o momento de limpar e preparar nossas mentes e corpos para o ressurgimento.
A Deusa está mandando embora os escombros do último ano com a sua sagrada Vassoura.
Ela ocupará o espaço vazio com novas idéias e novos caminhos.Assim como Ela, temos que nos preparar e limpar o terreno para que o novo possa entrar em nossa vida.

Correspondência de Imbolc

Cores: vermelho, laranja, branco.
Nomes Alternativos: Imbolc Brigantia, Candlemas, Lupercus, Candelária, Disting, Oimelc, Dia de Brid, Brigit’s Day.
Deuses: a Deusa, no seu aspecto de Virgem e de fertilizadoras, e o Deus, no seu aspecto de fertilizador, jovem e menino.
Ervas: urze, sálvia branca, calêndula, limão, dente-de-leão, manjericão, sementes de açafrão, rosas, freixo, aveleira, verbena, violeta, mirra, estoraque, bálsamo, sangue-de-dragão, baunilha. Pedras: quartzo branco, citrino, turmalina amarela, turmalina verde, quartzo rosa, hematita, rubi, granada, zircônia vermelha, pérolas, coral, ágata vermelha, topázio.

Atividades:

· Queimar todos os enfeites de Yule para mandar o Inverno embora.
· Fazer uma cama de Brigit.
· Fazer uma Roda de Velas.
· Pendurar uma Cruz de Brigit na parede de casa.
· Varrer a casa com a Vassoura Mágica.
· Limpar o seu espaço sagrado, seu Altar, Instrumentos, etc.
· Colocar três sementes de milho sobre a porta principal como símbolo da Deusa Tríplice e deixar até Ostara, quando deverão ser queimadas.
· Fazer travesseiros dos sonhos para cada um de seus familiares.
· Colher pedras para serem usadas em Círculos Mágicos e no Imbolc do ano seguinte devolve-las à Natureza e trocá-las por novas.
· Acender uma vela em cada janela da casa. Começar no pôr-do-sol do dia de Imbolc e continuar até o nascer do Sol do dia seguinte.
Abençoar velas para serem usadas durante o decorrer do ano em feitiços e sortilégios.
· Fazer uma Mãe do Milho (Corn Mother).
Comidas e Bebidas Sagradas:

. Coma uma romã (simbolo da fertilidade) e guarde 9 sementes.
Pegue as duas cascas e arrume-as como se fossem um pequeno ninho, com casquinhas de ovo, penugens de passarinhos, fios de cabelo e as 9 sementes.
Escreva o seu pedido (preferencialmente ligado ao Amor ou Maternidade) em um papel verde.
Coloque o pedido entre as cascas da romã e prenda-as com uma fita.
Dê 9 nós e enterre próximo de uma árvore ou arbusto que esteja bem verde e saudável.
Aguarde a realização, se for de mereciemento e não prejudicar nada nem ninguém...

Receita de IMBOLC

Minha comida favorita de Imbolc é o pudim de arroz, por incorporar símbolos de fertilidade, do Sol, e muito leite. Aqui vai a receita :

Ingredientes:

1 xícara de arroz, lavado, escorrido e cozido;
4 xícaras de leite — simbolizando o leite da Deusa;
1 xícara de açúcar branco — para a doçura da vida;
2 ovos batidos — simbolizando o sol e fertilidade;
1 xícara de mingau de maisena, consistente;
Baunilha a gosto, porque toda receita deveria ter baunilha;
Canela em pó a gosto.
Junte (sobre o fogo de Brigit – seu fogão mesmo serve) o arroz, o mingau, o leite, o açúcar, os ovos e a baunilha até que se tornem uma massa, apenas, cuidado para não encaroçar ou endurecer demais (por causa da maizena).

Depois disso, tire do fogo e disponha em tigelas, polvilhando com a canela em pó na parte de cima.

Sirva gelado!

(Se você é um praticante solitário, enquanto você mexe e carrega o pudim, deverá enfocar seus pensamentos e desejos nas coisas que você quer que cresçam em sua vida.
Se você faz parte de um Coven ou uma Tradição Familiar, você deve cozinhar como manda sua tradição).

Autoria: “A Bruxaria Saindo das Sombras” ed. Madras (2004) Millennium)

Receita copiada do site: http://www.astrologosastrologia.com.pt

Fazendo Uma Boneca de Brigit (Brigit Doll)

Uma das Tradições de Imbolc é a Boneca de Brigit (Brigit Doll), feita de palha, espiga de milho ou pano, que é colocada sobre uma cama ao lado de um Bastão durante o ritual do Sabbat.
A união da boneca com o bastão representa a união da Deusa e do Deus para a fertilização da Terra.
Para fazer a Boneca de Brigit e a sua respectiva cama, você vai precisar de:
· Uma boneca feita de palha ou pano;
· Uma pequena roupa branca para a boneca;
· Uma pequena cesta de vime;
· Palha de milho;
· Um pequeno bastão de madeira decorado nas cores preta e branca.

Enfeite a boneca escolhida como preferir.


Vista-a com a roupa branca, representando a pureza da Deusa na sua face de Virgem e Noiva, uma das formas que Brigit assume em Imbolc.
Encha a cesta de vime com a palha; esta será a cama de Brigit.
Durante o seu ritual de Sabbat, acenda duas velas brancas ao lado de cesta de vime enquanto diz:
Abençoada seja Brigit, Abençoada seja Grande Mãe.
Coloque o bastão na cama, junto com a boneca, enquanto diz:
Este é o Bastão Sagrado, o símbolo do Deus. Que a união da Deusa e do Deus tragam luz e fertilidade à Terra.
Eleve a cesta, enquanto fala:
Brigit chegou, seja bem-vinda. Seja bem-vinda, Brigit. Seja bem-vinda, Seja bem-vinda!
Apague as velas.

Ao nascer do Sol do dia seguinte coloque a Boneca de Brigit, sem as suas roupas, sobre a sua porta de entrada para trazer prosperidade, fertilidade, proteção, e deixe-a lá até o próximo Imbolc.

A Roda de Velas

Era costume entre os anglo-saxões coroar uma jovem com uma coroa de velas no dia de Imbolc, representando a Deusa Virgem.
A coroa representava a Roda do Ano, a Luz do Sol.
Muitos pagãos ainda usam o costume de ornarem suas cabeças com uma coroa de velas como parte da celebração de Imbolc, outros porém fazem uma roda, com oito ou treze velas colocadas sobre o Altar e acesas durante a celebração do Sabbat, simbolizando a coroa de velas.

Para fazer uma Roda de Velas serão necessários:
· Oito castiçais;
· Oito velas: quatro vermelhas e quatro laranjas;
· Cola;
· Folhas de alumínio;
· Lápis;
· Folhagens verdes;
· Papelão.

Decida de que tamanho você vai querer sua roda de velas.
Trace a circunferência no papelão, recorte e então marque as posições das velas com o lápis na borda da Roda.
Cole os castiçais no papelão.
Espere secar.
Forre a Roda de papelão com o alumínio e enfeite com as folhagens.
Quando a decoração estiver completa, posicione as velas nos castiçais, intercalando as vermelhas com as laranjas.
Coloque a Roda sobre o seu Altar e acenda as velas durante a sua cerimônia de Sabbat, invocando a Deusa em seu aspecto de Donzela.

Fazendo uma Vassoura Mágica para Varrer seu Círculo e sua Casa

Imbolc é o período da purificação e é prática comum entre nós, Pagãos, varrermos nossa casa e nosso Círculo Mágico com uma Vassoura Mágica, expulsando as influências do passado para que o novo possa entrar.
A árvore associada com Imbolc é o salgueiro, uma das árvores sagradas dos celtas, relacionada com a Lua e com a Primavera; então, nada melhor que fazer uma vassoura usando os ramos de salgueiro.
Você irá precisar de:
· Um cabo de vassoura;
· Ramos de salgueiro;
· Pincel;
· Tintas brancas, preta e vermelha;
· Fitas branca, preta e vermelha.

Faça uma longa trança intercalando as fitas brancas, preta e vermelha.
Coloque os ramos de salgueiro numa das extremidades do cabo da Vassoura e amarre-os à extremidade usando a trança feita com as fitas.
Pinte o cabo da Vassoura com as tintas branca, preta e vermelha.
Essas são as três cores sagradas da Deusa e representam a Virgem, a Mãe e a Anciã.
Decore como achar melhor.
Você poderá fazer faixas no cabo ou simplesmente pintar símbolos da Lua, do Sol, das estrelas, etc. use sua criatividade.
Então consagre a sua Vassoura.

Para consagrar a Vassoura você necessitará de:
· Um incenso de qualquer aroma;
· Uma vela vermelha;
· Um copo de água com sal;
· Um pires com sal;

Passe a fumaça do incenso por toda a Vassoura dizendo: Pelo ar eu te consagro.
Passe a chama da vela, enquanto diz: Pelo fogo eu te consagro.
Respingue um pouco de água na Vassoura e diga: Pela água eu te consagro.
Toque o cabo da Vassoura no pires de sal, dizendo: Pela terra eu te consagro.

Pronto, sua Vassoura Mágica está consagrada e pronta para ser usada, suas cerdas ao ar, passando por todos os ambientes, enquanto visualiza a dispersão de tudo o que é velho e ultrapassado.
Durante a celebração do seu Sabbat, varra o Círculo Mágico mentalizando a dissolução de todas as coisas velhas, para que assim o novo possa entrar em sua vida.

Ritual de Imbolc

Material necessário:
· Uma roda de velas;
· Cálice com vinho;
· Uma Vassoura Mágica;
· Um buquê de flores.

Procedimento:

Coloque a Roda de Velas no centro do Altar.
Trace o Círculo Mágico.
Após delimitar o espaço sagrado, varra o seu Círculo, cantando o seguinte cântico.

Vou banindo pela Terra e Ar.
Vou banindo pelo Fogo e mar
Vou banindo, vou banindo pra purificar
Vou banindo, vou banindo para exterminar
Espiral, espiral, espiral
Sugue o que há de ruim,
leve todo mal.

Enquanto canta, mentalize toda a negatividade e azar sendo banidos de sua vida.
Varra e cante até achar que é necessário.
Quando terminar a Varredura, faça a seguinte invocação:

Brigit dos mantos e do fogo da lareira,
Brigit do cabelo entrelaçado,
Amiga das mulheres, Mulher sábia, Filha de Danu.
Inflame suas chamas em nossas mentes e corações,
Faça-nos sua harpa, sua forja, para que possamos curar, inspirar e transformar.
Guie todos os caminhos através de mim.

Acenda as velas da Roda e, a cada vela acesa, mentalize um desejo.
Quando todas as velas estiverem acesas, diga:

Com estas luzes eu abro caminho para que a Primavera chegue
com toda a sua fertilidade.

A partir de agora a força do Sol cresce
e que sua luz possa fertilizar a Terra.

Que assim seja e que assim se faça!


Ande com o buquê de flores ao redor do Círculo, fazendo os seus pedidos.

Coloque-o sobre o Altar, enquanto diz:

Eu ofereço estas flores à Donzela
Homenageio o Espírito da Natureza,
pedindo-lhe que o solo se torne novamente fértil
e que as sementes possam germinar.

Pegue a taça com o vinho, eleve-as aos céus, dizendo:

Eu homenageio a Donzela e a luz crescente do Sol.

Beba um pouco de vinho e faça uma libação.

Cante e dance em homenagem aos Deuses.
Agradeça aos Deuses.
Destrace o Círculo Mágico.

31 de julho - Calendário Mágico



Festival de Locki e Sigyn

Comemoração do deus nórdico Loki e de sua consorte Sigyn.
Na mitologia nórdica, Loki representa o poder maligno, a força da erosão e as perdas inesperadas. É o padroeiro dos ladrões, dos embusteiros e dos mentirosos.
Não deve ser invocado, pois sempre pede algo em troca e é traiçoeiro.
Sua filha Hel é a deusa do mundo subterrâneo e do reino dos mortos.
Sigyn ou Signy era uma deusa ancestral, guardiã das famílias e das tribos.
Quando seu marido foi punido pela morte de Baldur, o lindo e inocente deus solar, Signy diminuía o sofrimento de Loki, coletando o veneno da serpente sobre sua cabeça.

texto acima copiado de Teia de Thea

Deus escandinavo do fogo. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.


Pai das mentiras, é parte gigante  e parte deus
filho obscuro de Odin, espirituoso e enganador, representa a sagacidade, a malícia construtiva e a astúcia, é completamente imprevisível. 
Deus do fogo e das trevas. 
Matou Baldur com uma flecha mágica feita de visco, uma planta que crescia agarrando-se ao carvalho. Seu filho, é o lobo Fenris.
Às vezes é mostrado como irmão de Thor, mas na mitologia tradicional é irmão adotivo de Odin
Tem caráter maligno, mas traz equilibrio ao panteão dos deuses

Locki, o deus das brincadeiras e trapaças da tradição germânica, vem a Midgard juntamente com sua esposa Sigyn para pregar-nos peça.
Hoje, faça algo totalmente inusitado, algo diferente, engraçado ou ousado.
Isso atrai a simpatia de Locki, que passa a jogar nosso favor, dando-nos boa sorte.

30 de julho - Calendário Mágico

Os incas também acreditavam que a deusa tinha 3 aspectos.
Mama Quila, Mama Ogllo e Mama Cocha.
Acenda 3 velas brancas para as deusas e entoe um cântico às senhoras da palavra e do poder, pedindo-lhes que estejam sempre ao seu lado, fortale-cendo seus encantamentos.

Mama Killa era a irmã e esposa do deus Inti.
Esta deusa representada pela lua acompanhava Inti em igualdade na corte celestial.
A Tríplice Deusa Inca, a grande deusa da mitologia inca, desdobra-se em três:
Mama Killa, Mama Ogllo e Mama Cocha. Era a mãe do firmamento, tinha uma estátua sua no Templo do Sol, onde uma Ordem de Sacerdotisas a cultuavam. Naturalmente a deusa Mama Killa estava ligada ao fervor religioso das mulheres, eram elas que formavam o núcleo de suas fiés seguidoras, já que a deusa Mama Killa podia compreender seus desejos e temores e dar-lhes o amparo buscado.


Mama Ogllo[1] foi deificada como mãe e deusa da fertilidade.
Há uma lenda escrita pelo Inca Garcilaso de la Vega que diz que ela era filha do deus-sol Inti e de Mama Quilla; em outra lenda, porém, a colocam como filha de Viracocha e Mama Cocha.
De acordo com a primeira, portanto, ela era irmã e esposa de Manco Cápac.
Ambos emergiram das cavernas de Pacaritambo junto com outros casais de irmãos e irmãs para ajudarem a povoar e civilizar o mundo.
Mama Ocllo e Manco Capác são geralmente considerados como fundadores lendários da cidade de Cuzco, capital do império Inca.
Foi a responsável por ensinar às nativas a arte de fiar e tecer.





Mama Cocha, Mama Qocha: Mar; oceano. Mãe do Mar, a deusa do mar e dos peixes, protetora dos marinheiros e pescadores.
Seu marido foi Wiracocha.

Ilustração de Mama Cocha ou Cochamama, deusa dos lagos e so oceano nos tempos de Tahuantinsuyo.
desenho:
Genzoman

29 de julho - Calendário Mágico


Dia da Espada Interior

A espada é um poderoso instrumento mágico e você pode ter sua espada interior para ajudá-la a vencer.
Nesta noite, invoque a sua Mãe Interior.
Acenda um incenso de cravo e faça um círculo com cravos à sua volta.
Imagine uma espada brilhante cravada numa pedra e peça a ajuda da Mãe para retirá-la.
Mentalmente, retire-a e contemple-a.
A partir de hoje, você vencerá seus medos e terá mais coragem para lutar pelo que quer.

28 de Julho - Calendário Mágico

Na antiga Europa pagã, o grande deus do trovão - Thor - era homenageado nesta data.
Onde era requisitado para proteger as colheitas contra tempestades destruidoras.
Ele é o filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord a deusa dos seres humanos.
Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo.
Os fazendeiros apreciavam sua honestidade simplória e sua repugnância contra o mal e veneravam Thor em vez de Odin.
Os animais de Thor eram o carneiro, o bode e a águia.
Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday ou seja "Thor´s day" (quinta-feira, em inglês).
Quem nasce nesse dia recebe a ajuda de Thor para conquistar a prosperidade material.texto retirado de:  http://bemzen.uol.com.br/horoscopo-viking/quinta




Abaixo texto retirado de :http://xum.blogspot.com

Campeão dos Aesir (Deuses Asgardianos), defensor dos homens comuns e inimigo dos Gigantes e Trolls.
Thor é muito pesado e quente, por isso não pode cruzar Bifrost (Ponte do Arco-Íris que conecta Asgard - "Paraíso" , Terra dos Aesir" com Midgard - "Terra dos Humanos".
Ele é possuidor do grande martelo de Guerra, Mjölnir "Esmagador ou Destruidor" que acerta todos e sempre retorna para a mão do usuário, ele também reduz seu tamanho e pode ser pendurado no pescoço, para utilizar o martelo ele precisa usar pesadas luvas de aço e o seu cinto  de aço chamado Megingjardar que duplica sua força e também sua fúria.
Ele é marido de Sif.
Ele é muitas vezes nervoso e rápido em seus julgamentos, mas é um ótimo amigo e companheiro de batalha.
Teve dois filhos com Jarnsaxa:  Magni  ("Poder") e Modi (" Fúria").

Thor é o príncipe de um outro mundo existente numa dimensão acima de Midgard (Terra).
Nesse mundo existem 9 reinos como por exemplo a terra dos gigantes de gelo e Valhalla, o lugar para onde vão os espíritos dos guerreiros que morrem em combate.
Os nove mundos de Asgard são ligados pela Ponte do Arco-Íris, que é guardada por Heindall o eterno guardião da ponte.
Thor possui um irmão adotivo chamado Loki, o traiçoeiro deus das trapaças e mentiras.
Devido à sua má índole e à inveja que sente por Thor ser o filho mais querido de Odin, Loki está sempre tramando a morte do irmão e a posse de Asgard.

Odin criou para Thor a mais fiel e potente arma possível, o martelo Mjolnir.
Feito de um aço especial chamado uru e forjado pelos anões de Asgard.
Mjolnir é capaz de criar tempestades e furacões, gerar raios, abrir portais entre dimensões, desferir golpes poderosos, e possibilita que Thor voe, além dos mais diversos encantamentos misteriosos.
Mas sem ele o deus do trovão não está desprotegido, pois ainda conta com sua força descomunal e sua resistência.
Isso sem contar os muitos séculos de experiências em batalhas.

27 de julho - Calendário Mágico


FURRINÁLIA

Celebração em honra de FURRINA, Deusa Mãe-Terra, associada às águas, mais especificamente, às fontes, é como que uma continuação da festa em honra do Seu esposo, NEPTUNO.
Deusa romana das águas misteriosas, Furrinália pode ajudar você a ver o futuro através do oráculo das águas.
Acenda uma vela lilás, que deve ser a única luz do local.
Concentre-se numa bacia branca cheia d'água e veja as imagens que surgirão.

26 de julho - Dia de Nanã

Dia de Nanã- Orixá da sabedoria da calma e evolução é considerada a mais velha, como uma avó.
Elemento água e terra, ponto de força nos lagos.
Sincretismo com Santa Ana (Mãe de Maria - Avó de Jesus)

NANÃ-BURUQUÊ (Trono Feminino da Evolução)
A orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova “vida”, já mais equilibrada.

A orixá Nanã Buruquê rege uma dimensão formada por dois elementos, que são: terra e água. Ela é de natureza cósmica pois seu campo preferencial de atuação é o emocional dos seres que, quando recebem suas irradiações, aquietam-se, chegando até a terem suas evoluções paralisadas.
E assim permanecem até que tenham passado por uma decantação completa de seus vícios e desequilíbrios mentais.
Nanã forma com Obaluaiyê a sexta linha de Umbanda, que é a linha da Evolução.
E enquanto ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar.
Saibam que os orixás Obá e Omulu são regidos por magnetismos “terra pura”, enquanto Nanã e Obaluaiyê são regidos por magnetismos mistos “terra-água”.
Obaluaiyê absorve essência telúrica e irradia energia elemental telúrica, mas também absorve energia elemental aquática, fraciona-a em essência aquática e a mistura à sua irradiação elemental telúrica, que se torna “úmida”.
Já Nanã, atua de forma inversa: seu magnetismo absorve essência aquática e a irradia como energia elemental aquática; absorve o elemento terra e, após fracioná-lo em essência, irradia-o junto com sua energia aquática.
Estes dois orixás são únicos, pois atuam em pólos opostos de uma mesma linha de forças e, com processos inversos, regem a evolução dos seres.
Enquanto Nanã decanta e adormece o espírito que irá reencarnar, Obaluaiyê o envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético, já adormecido, até o tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde está sendo gerado .
Este mistério divino que reduz o espírito ao tamanho do corpo carnal, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação do óvulo pelo sêmen, é regido por nosso amado pai Obaluaiyê, que é o “Senhor das Passagens” de um plano para outro.
Já nossa amada mãe Nanã, envolve o espírito que irá reencarnar em uma irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou.
É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal.
Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é a “memória” dos seres.
E, se Oxóssi aguça o raciocínio, ela adormece os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o destino traçado para toda uma encarnação.
Em outra linha da vida, ela é encontrada na menopausa.
No inicio desta linha está Oxum estimulando a sexualidade feminina; no meio está Yemanjá, estimulando a maternidade; e no fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos.
Nas “linhas da vida”, encontramos os orixás atuando através dos sentidos e das energias.
E cada um rege uma etapa da vida dos seres.
Logo, quem quiser ser categórico sobre um orixá, tome cuidado com o que afirmar, porque onde um de seus aspectos se mostra, outros estão ocultos.
E o que está visível nem sempre é o principal aspecto em uma linha da vida.
Saibam que Nanã em seus aspectos positivos forma pares com todos os outros treze orixás, mas sem nunca perder suas qualidades “água-terra” …
Nanã é passiva e atrai todos os seres que não estão aptos a alcançar os estágios superiores.
Ela recolhe, esgota suas doenças (vícios) e no barro do fundo de seu lago os assenta e os imobiliza até que decantem suas impurezas (emoções e sentimentos viciados) quando então estarão maleáveis como o barro (lodo) e prontos para serem recolhidos por Obaluaiyê que os remodelará e numa nova forma (encarnação) crescerão novamente.
…Simbolicamente representamos Nanã com a meia-lua, ou lua minguante pois é também a forma de uma bacia ou lago onde os seres pesados afundarão e decantarão em seu fundo.

Oferenda à mãe Nanã:

…-Velas brancas, roxas e rosa; champanhe rose, calda de ameixa ou de figo; melancia, uva, figo, ameixa e melão, tudo depositado à beira de um lago ou mangue.

Parte do texto retirado do Livro: “O CÓDIGO DE UMBANDA”
Obra psicografada por Rubens Saraceni.

Ofereço a vovó Nanã essas violetas, com muito carinho

dia 26 de Julho - Dia dos Avós

hoje é dia dos avós

Avós de Jesus Cristo : Santa Ana e São Joaquim

Ana era uma mulher nazarena que apesar de não ser mencionada nos Evangelhos, pela tradição da Igreja Católica seria a mãe da Virgem Maria e, portanto, avó materna de Jesus Cristo.
De acordo com a tradição, era filha de Natã, sacerdote belemita, e de Maria, e foi a mais jovem de três irmãs bíblicas.
Suas outras irmãs mais velhas seriam Maria de Cleofas, mãe de Salomé, e Sobé, mãe de santa Isabel, que geraria são João Batista.
Casou-se com Joaquim e por muitos anos permaneceu estéril, só dando a luz a Maria em avançada.
Teria morrido pouco depois de apresentar Maria no Templo, consagrando-a a Deus, quando a filha contava apenas três anos de idade.
Seu culto difundiu-se no Oriente, e no século VI o imperador Justiniano mandou erguer-lhe um templo em Constantinopla.
Nos séculos seguintes a veneração expandiu-se também pela Europa.
Em uma bula (1584) o papa Gregório XIII instituiu que sua festa seria comemorada no dia 26 de julho, mês que passou a ser denominado mês de sant'Ana.
Venerada como padroeira das mulheres casadas, especialmente das grávidas, cujos partos torna rápidos e bem-sucedidos, é também protetora das viúvas, dos navegantes e marceneiros.

Oração a Santa Ana, Mãe de Maria Santíssima

Oh, tu que não és bendita entre todas as mulheres,

Mas que geraste aquela que é;

Tu que és, plenamente, uma de nós, irmã de nossas misérias e partícipe de nossas humilhações,

Estéril, cujo nome nos chega, entre as brumas da lenda,

Tu que alcançaste aquela que alcançou graça diante de Deus,

Fonte da fonte e mãe da Mãe que nos foi dada,

Roga por nós e pelos pobres frutos de nossos ventres,

Doces e amargos frutos que, como tu, queremos dar a Deus.

Tu que guiaste a que foi guia do Caminho,

Indica-nos a via.

Tu que ensinaste a que foi mestra daquele que é a Verdade,

Ensina-nos a ensiná-los.

Tu que deste à luz a Mãe da Vida,

Mostra-nos como gerá-los para a vida eterna.

Amen.

26 de julho - Calendário Mágico

Dia de SLEIPNIR

Na mitologia germânica, Odhin tinha um cavalo que o levava de Asgard (Céu) e Midgard (Terra).
O lendário corcel de oito patas é o ser mais rápido entre os planos.
O seu nome significa suave ou aquele que plana no ar.
Ele também é associado com as palavras esguio e escorregadio.
O nome desse cavalo mágico era Sleipnir e hoje é um bom dia para um ritual em homenagem a ele, que pode levá-lo aonde você quiser, seja nos reinos mágicos, seja numa viagem ao exterior, seja a uma posição social.

Deixe na janela hoje alguns cubos de açúcar e uma cenoura bem bonita, pedindo a Sleipnir que o leve onde você deseja ir.


25 de Julho - Calendário Mágico

DIA DE SANTIAGO DE COMPOSTELA

Na tradição cristã, Santiago, Patrono da Espanha, percorreu o caminho sagrado que ficou conhecido depois como um caminho místico de encontro com as forças superiores.

Hoje, acenda uma vela branca para Santiago e a luz acompanhará você durante suas buscas místicas, assim como acompanhou Santiago em seu caminho sagrado.
Escolha um caminho iniciático para você.
Não precisa ser na Espanha ou em Jerusalém.
Vá a um longo passei sozinho (a) e a pé e ouça sua voz interior, prestando atenção em todos os sinais que encontrar.

Abaixo, texto copiado do site: http://360graus.terra.com.br/biking

O caminho começa com o apóstolo Tiago (Santiago). Após a crucificação de Jesus ele pregou o evangelho na Galícia, região que aprendeu logo a amar.

De regresso a Jerusalém, foi decapitado pelo Rei Herodes, e seus restos mortais, segundo a lenda, foi levado de volta à Espanha em um barco de pedra, transportado por anjos numa viagem que durou 7 dias, sendo enterrado na Galícia.

Em princípios do milênio atual, continua a lenda, um camponês chamado Pelayo, guiado por muitas estrelas, encontrou em um grande campo a sepultura do apóstolo.

A notícia correu o mundo, lançando uma legião de cristãos a peregrinar até Santiago de Compostela, cidade que se formou na região.

A palavra Compostela, provém de campo de estrelas, ainda segundo a lenda.

O Caminho de Santiago de Compostela é uma ancestral rota de peregrinação que se estende por toda a Península Ibérica até a cidade de Santiago de Compostela, no extremo oeste do Reino da Espanha.

Esta rota une diversas zonas da Europa à Compostela, e é seguida por milhões de pessoas das mais variadas procedências.

Hoje em dia, pessoas de todas as idades imitam os passos medievais e percorrem este antigo traçado; uns por espírito religioso-cristão, outros por misticismo ou como uma grande aventura.

A todos os que apreciam a natureza, as artes, e os esportes de aventura, acrescidos de pitadas de magia e religiosidade, existentes nessa rota milenar que conduz os peregrinos, o caminho é perfeito.

23 de Julho - Calendário Mágico

DIA DO FESTIVAL DE NEPTUNÁLIA

Este festival romano durava dois dias e homenageava Netuno, Senhor do Elemento Úmido, o deus dos mares e dos terremotos.
Nesse dia, realize este ritual para livrar sua vida dos tremores e abalos.
Num cálice com água, salpique com os dedos um pouco de sal.
Acenda uma vela azul com o símbolo do tridente desenhado, mergulhe as pontas dos dedos indicadores na água, enquanto mentaliza seu pedido de proteção, passe a água salgada na vela. Coloque-a acesa em um altar com vários objetos marinho, tais como conchas, areia, etc


O texto abaixo foi retirado do site: dichiaroluna.multiply.com:

O festival anual da Neptunalia em honra de Neptunus Pater, também conhecido como Pai Netuno na Stregheria.
Esse festival antigo tem sido celebrado há muito tempo, mesmo antes dos romanos.
Hoje, perpetuamos essa celebração para o grande deus Netuno, fazendo uma peregrinação até um local de águacorrente (na Natureza) para fazer esse ritual.
Claro que não nos limitamos a visitar esses locais de água apenas uma vez por ano, mas nessa oportunidade, tomamos mais tempopara podermos dividir com nosso amado Netuno, a sua energia e bençãos, através dos segredos das águas e do mar.

Netuno é geralmente igualado a Poseidon, e ambos dividem muitos aspectos e atributos, porém Poseidon tem uma ligação com o mar muito maior que Netuno.
Netuno é o deus de todas as águas.
É o Deus dos oceanos, mares, lagos, rios, fontes.
Ele se faz presente por seus muitos filhos que vivem nos corpos de água ao redor da terra.
E claro que cada um desses corpos de água também é abençoado com a presença de diversos espíritos da água, com fadas e ninfas que brincam e trazem mais beleza às águas.
Quando olhamos para uma paisagem de água e sentimos aquela falta de ar, de tomada pela beleza, é o presente de beleza das ninfas ao lugar.

Padre Nettuno,
Neptunus Pater,
Deus dos oceanos, mares, rios, lagos e fontes.
Deus dos lagos e dos terremotos.
Treme-terra, Segurador de terra,
O que traz o crescimento das plantas, Senhor dos Cavalos.
Que sua presença esteja conosco todos os dias,
que sua força traga cura,
entendimento, compaixão, profecia, inspiração e metamorfose.
Hoje, todos O honramos.
E que nossos sucessos sejam nossas oferendas,
pois O amamos muito!


20 de Julho - Dia do Amigo


A todos os meus amigos virtuais

Obrigada por fazerem parte da minha caminhada...

19 de Julho - Calendário Mágico

BODAS DE VÊNUS E ADÔNIS

Neste dia, em Roma, celebrava-se o casamento de Adônis e Vênus e é um bom dia para um ritual de equilibrio de energias.
Acenda uma vela azul representando Adônis em uma concha aberta, representando Vênus. Assim, você estará equilibrando suas energias Yin e Yang, feminino e masculino, negativo e positivo, pois somente através do equilibrio podemos viver em completa harmonia.

Entre moitas de rosa e jacintos,
Muitas vezes repousa o jovem Adonis
Amortecida a dor, e a seu lado
Jaz a triste rainha dos assírios...

Brincando certo dia com seu filho Cupido, Venus feriu o peito em uma das setas de seu filho.
Afastou a criança, mas a ferida era mais profunda do que pensara, antes de curá-la, Venus viu Adonis e se apaixonou por ele.
Assim parou de freqüentar seus lugares favoritos, se afastou até do céu, só para ficar perto de Adonis, o seguiu e lhe fez companhia.
Adonis era um caçador, Venus preocupada recomenda Adonis para ter cuidado com tão perigosos animais:
" Sê bravo com os tímidos.
A coragem contra os corajosos não é segura.
Evita expor-te ao perigo e ameaçar minha felicidade.
Não ataque os animais que a natureza armou.
Tua juventude e beleza que encanta Venus não enternecerão os corações dos leões e dos rudes javalis!"

- Feito essa advertência, Venus subiu ao seu carro puxado por cisnes e partiu através dos ares. Adonis porém não segui seus conselhos.
Um javali estava solto e o jovem lançou seu dardo, ferindo o animal de lado, a fera arrancou o dardo com os dentes e correu para atacar Adonis, ele virou de costa e correu, mas o javali o alcançou e o matou.
Venus ainda não tinha chegado a Chipre, quando ouviu o gemido de dor de seu amado e voltou para socorre-lo.
Mas era tarde demais, quando o viu morto no chão, desceu de seu carro e se jogou sobre Adonis, arrancou se cabelos e acusou as parcas (são as deusas que controlam o destino dos homens e decide quando irá morrer):
"Sua ação, porém constituiu um triunfo parcial.
A memória de meu sofrimento perdurará,
e o espetáculo de tua morte e tuas lamentações, meu Adonis
será anualmente renovado.
Teu sangue será mudado numa flor..."


- Assim disse Venus, e espalhou nectar sobre o sangue e ao se misturar os liquidos, nasceu uma flor cor-de-sangue, mas uma flor de vida curta.
O nome da flor é anêmona ou flor-do-vento, pois o vento é a causa de seu nascimento e sua morte.
Levantaram-lhe templos e elevaram-no à categoria dos deuses e, em sua honra , instituídas as festas chamadas adonias.

19 de Julho - Calendário Mágico

Dia de Ísis

A mais ilustre das deusas egípcias.
É representada à procura de Osíris, seu irmão-esposo defunto, que ressucita com seu sopro; ou aleitando seu filho Hórus; ou acompanhando ritos funerários.
Ísis protege os mortos debaixo de suas asas e ressucita-os.
Parece ter simbolizado, de início, a deusa do lar, por sua fidelidade e devotamento.
Mas, depois de ter roubado, segundo uma lenda, o nome secreto do deus supremo, Ra, seu poder se estendeu sobre o universo, como poder divino.
Todo ser vivo é uma gota do sangue de ísis. com efeito, tanto no Oriente Médio quanto na Grécia e em Roma, e em toda a bacia do Mediterrâneo, Ísis foi adorada como a deusa suprema e universal.

eu sou a mãe e a natureza inteira,
senhora de todos os elementos,
origem e princípio dos séculos,
divindade suprema,
rainha da alma dos mortos,
primeira entre todos os habitantes do céu,
os sopros salutares do mar, e,
os silêncios desolados dos infernos,
sou eu quem tudo governa segundo a minha vontade

[citado por Serge Sauneron em Dictionaire de la civilisation égyptienne, Paris, 1959, pag. 140]

Em todos os circulos esotéricos, ela será considerada como a iniciadora, aquela que detém os segredos da vida, da morte e da ressureição.
A cruz ansada (ankh) ou o nó de ísis são os símbolos dos seus poderes infinitos.
Nas religiões fundadas nos mistérios, dos primeiros séculos da era cristã, encarna o princípio feminino de toda fecundidade e de toda transformação.

retirado do site: http://thahy.com

É a divina mãe, guardiã e mágica.
Irmã e esposa de Osíris e mãe de Hórus.
Uma das quatro divindades protetoras, guardiãs de ataúdes e vasos canopos.
Irmã de Néftis, com a qual agia como acompanhante divina para os mortos. Protótipo da maternidade e da esposa fiel.
Pertencia à enéade de Heliópolis.
Na antiga mitologia egípcia, Ísis era a deusa do amor e da magia, considerada também a mãe de todo Egito.
Era filha de Geb (deus da Terra) e mulher do irmão Osíris (deus da vida no além e da vegetação). Teve um filho com Osíris, Hórus (deus do Céu).
De acordo com a mitologia, Ísis tinha o poder de provocar a cheia do rio Nilo, muito importante para a agricultura nas margens do rio.

Ísis, ou Aset, da mitologia egípcia foi a mulher de Osíris, filha do deus da terra, Geb ou Gueb, e da deusa do céu, Nut.
Era ainda mãe de Hórus e cunhada de Set ou Seth.

Segundo a lenda, Ísis ajudou a procurar o corpo de Osíris, que tinha sido despedaçado por seu irmão, Seth.
Ísis, a deusa do amor e da mágica, tornou-se a deusa-mãe do Egito.

Quando Osíris, seu irmão e marido, herdou o poder no Egito, ela trabalhou junto com ele para civilizar o Vale do Nilo, ensinando a costurar e a curar os doentes e introduzindo o conceito do casamento.
Ela conhecia uma felicidade perfeita e governava as duas terras, o Alto e o Baixo Egito, com sabedoria enquanto Osíris viajava pelo mundo difundindo a civilização.

Até que Seth, irmão de Osíris, o convidou para um banquete.

Tratava-se uma cilada, pois Seth estava decidido a assassinar o rei para ocupar o seu lugar.
Seth apresentou um caixão de proporções excepcionais, assegurando que recompensaria generosamente quem nele coubesse.
Imprudente, Osíris aceitou o desafio, permitindo que Seth e os seus acólitos pregassem a tampa e o tornassem escravo da morte.

Cometido o crime, Seth, que cobiçava ocupar o trono de seu irmão, lança a urna ao Nilo, para que o rio a conduzisse até ao mar, onde se perderia.
Quando Ísis descobriu o ocorrido, afastou todo o desespero que a assombrava e resolveu procurar o seu marido, a fim de lhe restituir o sopro da vida.
Assim, cortou uma madeixa do seu cabelo, estigma da sua desolação, e o escondeu sob as roupas peregrinando por todo o Egito, na busca do seu amado.
Por sua vez, e após a urna atingiu finalmente uma praia, perto da Babilônia, na costa do Líbano, enlaçando-se nas raízes de um jovem tamarindo, e com o seu crescimento a urna ascendeu pelo mesmo se prendendo no interior do seu tronco, fazendo a árvore alcançar o clímax da sua beleza, que atraiu a atenção do rei desse país, que ordenou ao seu séquito que o tamarindo fosse derrubado, com o proposito de ser utilizado como pilar na sua casa.
Enquanto isso, Ísis prosseguia na sua busca pelo cadáver de seu marido, e ao escutar as histórias sobre esta árvore, tomou de imediato a resolução de ir à Babilônia, na esperança de ultimar enfim e com sucesso a sua odisséia.

Ao chegar ao seu destino, Ísis sentou-se perto de um poço, ostentando um disfarce humilde e brindou os transeuntes que por ela passavam com um rosto lindo e cheio de lágrimas.

Tal era a sua belaza e sua triste condição que logo se espalharam boatos que chegaram ao rei da Babilônia, que, intrigado, a chamou para conhecer o motivo de seu desespero.
Quando Ísis estava diante do monarca solicitou que permitisse que ela entrelaçasse os seus cabelos. Uma vez que o regente, ficou perplexo pela sua beleza, não se importou com isso , assim Ísis incensou as tranças que espalharam o perfume exalado por seu ástreo corpo. Fazendo a rainha da Babilônia ficar enfeitiçada pelo irresistível aroma que seus cabelos emanavam.
Literalmente inebriada por tão doce perfume dos céus, a rainha ordenou então a Ísis que a acompanhasse.

Assim, a deusa conseguiu entrar na parte íntima do palácio do rei da Babilônia, e conquistou o privilégio de tornar-se a ama do filho recém-nascido do casal régio, a quem amamentava com o seu dedo.

Se apegando à criança, Ísis desejou conceder-lhe a imortalidade, para isso, todas as noites, a queimou, no fogo divino para que as suas partes mortais ardessem no esquecimento.

Certa noite, durante o ritual, ela tomou a forma de uma andorinha, a fim de cantar as suas lamentações.

Maravilhada, a rainha seguiu a melopéia que escutava, entrando no quarto do filho, onde se deparou com um ritual aparentemente hediondo.

De forma a tranqüilizá-la, Ísis revelou-lhe a sua verdadeira identidade, e terminou o ritual, mesmo sabendo que dessa forma estaria a privar o pequeno príncipe da imortalidade que tanto desejava oferecer-lhe.

Observando que a rainha a contemplava, Ísis aventurou-se a confidenciar-lhe o incidente que a fez visitar a Babilônia, conquistando assim a confiança e benevolência da rainha, que prontamente lhe cedeu a urna que continha os restos mortais de seu marido.

Dominada por uma imensa felicidade, Ísis apressou-se a retirá-la do interior do pilar.

Porém, o fez de forma tão brusca, que os escombros atinginram, mortalmente, o pequeno príncipe.

Outra versões desta lenda, afirma que a rainha expulsou Ísis, ao ver o ritual, no qual ela retirou a urna do pilar, sem o consentimento dos seus donos.

Com a urna, Ísis regressou ao Egito, onde a abriu, ocultando-a, nas margens do Delta.

Numa noite, quando Ísis a deixou sem vigilância, Seth descobriu-a e apoderou-se, uma vez mais dela, com o intento de retirar do seu interior o corpo do irmão e cortá-lo em 14 pedaços e os arremessando ao Nilo.

Ao tomar conhecimento do ocorrido, Ísis reuniu-se com a sua irmã Néftis, que também não tolerava a conduta de Seth, embora este fosse seu marido, e, juntas, recuperaram todos os fragmentos do cadáver de Osíris.

Em seguida, Ísis organizou uma vigília fúnebre, na qual suspirou ao cadáver reconstituído do marido:

“Eu sou a tua irmã bem amada.
Não te afastes de mim, clamo por ti!
Não ouves a minha voz?
Venho ao teu encontro e, de ti, nada me separará!”

Durante horas, Ísis e Néftis, com o corpo purificado, inteiramente depiladas, com perucas perfumadas e boca purificada por natrão (carbonato de soda), pronunciaram encantamentos numa câmara funerária, impregnada por incenso.
A deusa invocou então todos os templos e todas as cidades do país, para que estes se juntassem à sua dor e fizessem a alma de Osíris retornar do Além.
Uma vez que todos os seus esforços revelavam-se vãos, Ísis assumiu então a forma de um falcão, cujo esvoaçar restituiu o sopro de vida ao defunto, oferecendo-lhe o apanágio da ressurreição.
Ísis em seguida amou Osíris, mantendo o vivo por magia, tempo suficiente para que este a engravidasse.

Outras fontes garantem que Osíris e a sua esposa conceberam o seu filho, antes do deus ser assassinado.

Após isso ela ajudou a embalsamá-lo, preparando Osíris para a viagem até seu novo reino na terra dos mortos, tendo assim ajudado a criar os rituais egípcios de enterro.

Ao retornar à terra, Ísis encontrava-se agora grávida do filho, concebendo assim Hórus, filho da vida e da morte, a quem protegeria até que este achasse-se capaz de enfrentar o seu tio, apoderando-se (como legítimo herdeiro) do trono que Seth havia usurpado.

Ela ocultou-se, secretamente, no Delta, onde se preparou para o nascimento do filho, o deus- falcão Hórus.

Quando este nasceu, Ísis tomou a decisão de dedicar-se inteiramente à árdua incumbência de velar por ele.

Todavia, a necessidade de ir procurar alimentos, acabou deixando o pequeno deus sem qualquer proteção.

Numa dessas ocasiões, Seth transformou-se numa serpente, visando espalhar o seu veneno pelo corpo de Hórus, quando Ísis regressou encontrou o seu filho já próximo da morte.
Entretanto, a sua vida não foi ceifada, devido a um poderoso feitiço executado pelo deus-sol, Ra.
Ela manteve Hórus em segredo até que ele pudesse buscar vingança em uma longa batalha que significou o fim de Set.

A mágica de Ísis foi fundamental para ajudar a conseguir um julgamento favorável para Osíris.
Com freqüência, ela é retratada amamentando o filho Hórus.

Ísis sob a forma de serpente se ergue na fronte do rei para destruir os inimigos da Luz, e sob a forma da estrela Sótis anuncia e desencadeia as cheias do Nilo.

retirado do site:
http://www.ocultura.org.br

18 de Julho - Calendário Mágico

Dia de Néftis

Néftis é uma divindade da mitologia egípcia.
Pertencia à enéade de Heliópolis, sendo a filha caçula de Geb e Nut.
Quarta filha de Nut e Geb, representava as terras áridas e secas do deserto e a morte.
Irmã de Osíris, Ísis e Seth, desposou este último.
Irmã e esposa de Seth, o qual abandonou quando ele (Seth)
matou Osíris.
É mãe de Anúbis, cujo pai pode ser Seth ou Osíris, dependendo da versão da lenda:
Após uma briga com o marido (Seth), fantasiou-se de Ísis.
Osíris, pensando que era a sua mulher, teve relações com ela.
Dessa união, nasceu Anúbis, deus dos embalsamadores.
Quando Seth destruiu Osíris ( por quem ela era apaixonada), permanece solidária à irmã Isis, ajudando-a a reunir os membros espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e chorá-lo.
Juntamente com Ísis, age como acompanhante divina para os mortos, protege os sarcófagos e um dos vasos canopos e usa seu nome na cabeça: um cesto colocado em um edifício.
É ainda na companhia de Isis que ela acolhe o Sol nascente e o defende contra a terrível serpente Apófis.
Era representada como uma figura feminina com o seu nome em hieróglifo na sua cabeça.
O seu nome significa "Senhora da Casa" ou "Senhora do Castelo", entende-se como casa o lugar onde Hórus vive.

Ísis e Néftis representam as coisas que já existem e as que ainda estão por vir, na mitologia egípicia.
Neste dia, plante algumas sementes num vaso e celebre o nascimento das coisas novas que vão nascer e das coisas que já cumpriram sua função e seu tempo em sua vida.

17 de julho - Calendário Mágico

Dia de Amaterasú Omí Kamí

O Divino Feminino na terra do Sol Nascente

No princípio era o Caos, apenas o Uno existindo no Nada.
Então, o Uno criou o casal divino, Izanaghi e Izanami, que deram origem por sua vez, às demais divindades do panteão japonês.
Da abóbada as duas deidades, segundo conta-se, atiraram uma pedra no caótico mar primevo, e ao retirá-la, surge a primeira ilha.
Para chegar a nova terra o Casal Divino constrói a “ponte sagrada”, um arco-íris que serve de ligação entre os mundos.
Utilizando-se do arco-íris as duas divindades desceram a Terra e se uniram em matrimônio, dando origem então às demais ilhas que compõem o território japonês.
Logo após o parto, Izanami que havia dado à luz o fogo (o Sol) foi queimada e morta pelo fogo ou Sol, Izanami desce ao mundo dos mortos – para onde Izanaghi segue posteriormente a fim de resgatá-la.
Após várias tentativas infrutíferas Izanaghi volta a Terra e purificando-se em um riacho dá origem, sozinho, a Amaterasu e seus dois irmãos, Yomí e Susano O, as três divindades mais importantes do Xintoismo, que na língua original significa “Via dos Deuses”.
O Sol, seu símbolo e reino ainda hoje permanecem como símbolo do povo japonês, com sua imagem estampada na bandeira dessa nação, o que nos mostra quão grande é a devoção do povo japonês por essa divindade que desde o início dos tempos permanece inalterada.
Em seu mito, Amaterasu é descrita como uma Deusa radiante e bondosa, invejada pelo seu irmão Susanowo, o Deus do Tufão, que passou a desrespeitá-la e a destruir suas criações.
Após agüentar a destruição das lavouras de arroz e a dessacralização dos seus templos, Amaterasu ficou tão magoada, que se enclausurou em uma gruta, recusando-se a sair.
Alarmados com o fenecimento da vegetação, o frio e a escuridão que se espalharam sobre a Terra, as outras divindades tentaram encontrar um meio para trazer a Deusa de volta.
Oito mil Deuses reuniram-se na frente da gruta fazendo muito barulho, enquanto Uzume, a deusa da alegria, fazia todos rirem com suas brincadeiras e os movimentos lascivos do seu volumoso ventre nu.
Curiosa com o motivo da algazarra e das risadas, Amaterasu abriu os véus que cobriam a entrada da gruta e sua figura refletiu-se em um enorme espelho de cobre, ali colocado pelas divindades. Ao se deparar com a linda imagem no espelho, Amaterasu sentiu-se enfeitiçada pela sua própria beleza e permaneceu estática, em contemplação.
Rapidamente, o Deus da Montanha fechou com rochas a entrada da gruta, enquanto deuses e mortais cantavam louvores ao esplendor de Amaterasu.
Comovida, ela cedeu aos pedidos e deixou-se conduzir de volta ao seu palácio dourado.
De lá, Amaterasu continua vigiando a Terra e suas lavouras e atende aos pedidos e orações, principalmente das mulheres que sofreram alguma violência da parte dos homens.
Considerada a responsável pelo cultivo dos campos de arroz, pelos canais de irrigação, artes têxteis e preparo da comida, Amaterasu é reverenciada até hoje no nascer e no pôr-do-sol, nos altares dos templos e das casas, principalmente pelas mulheres mais idosas.

Amaterasú, o Sol é a luz que resplandece ainda agora no céu japonês, iluminando os caminhos de seu povo e regendo com seus ciclos toda a vida dessa raça.
Amaterasu é a ancestral divina primordial, a senhora do brilho celeste e do calor solar, padroeira da agricultura e da tecelagem.
Às margens do rio Ise Wan, encontra-se um templo simples, de madeira, sem imagens, que guarda o sagrado espelho com oito braços da deusa e para onde milhares de peregrinos levam suas orações e oferendas.


Textos copiados dos sites: www.sadhana.com.br e http://brumasdotempo.blogspot.com

16 de Julho - Calendário Mágico


SONO DAS FADAS

Esta simpática tradição irlandesa diz que este é o único dia do ano em que as fadas dormem.
Por isso, era costume colocar travesseirinhos de algodão dentro das flores ou em lugares confortáveis no jardim, onde as fadas podem dormir.
No dia seguinte, basta recolher os travesseirinhos, que estarão impregnados da magia das fadas, tornando-se ótimos amuletos.

15 de Julho - Calendário Mágico

Dia de Rowana

Rowana é a "árvore da vida" nas lendas celtas.
Dizem que essa espécie de árvore crescia em Stonehenge mesmo antes dos celtas chegarem na Bretanha.
Era conhecida como "A Árvore Sussurrante" pois os anciões acreditavam que ela guardava segredos.
A Rowana cresce com mais freqüência no norte e nordeste da Escócia e é também chamada de "Dama das Montanhas".
Conhecida como a árvore- Deusa ma mitologia nórdica.
Também é a senhora das Runas e da Proteção.
Em seu dia , você pode confeccionar um poderoso talismã pessoal.
Escolha uma árvore que represente Rowana e peça-lhe permissão para retirar um pedacinho da casca.
Grave nela a sua runa preferida e passe-a num incenso de Madeira do Oriente por 3 vezes. Carregue esse precioso amuleto sempre.

O conteúdo a seguir foi copiado do blog : http://renascimentolusitano.blogspot.com/

após ter lido o seu comentário...nessa postagem



Rowan Tree (Sorbus Aucuparia), Eeno, Co. Wicklow, Ireland, 2008


PRECE A ROWAN

The spells were vain,
The hag returned
To the Queen in a sorrowful mood,
Crying that witches have no power
Where there is Rowan tree wood.

«Laidley Wood», traditional Celtic ballad


Sagrada, sagrada, ó sussurrante,
Bebedora de sangue e seio de sangue,
Mãe de tudo o que é verde, que do trovão
E do teu ventre nasceu, guardiã
Das terras dos homens, protege-me!
Com o teu sangue o druida vê, o bardo
Canta, o guerreiro inflama-se qual brasa!
Que o meu sangue se possa erguer, vívido,
Assim na morte, e a minha alma
Possa repousar, Mãe, possa repousar,
Como uma sombra quieta, no fresco
Segredo dos teus braços.


Lord of Erewhon

* O Dia de Rowan, ou da Árvore de Rowan, é um dia sagrado para os Célticos e, nos nossos dias, apenas para alguns Nórdicos.
Rowan é a Árvore da Vida.
«Rowan» tem origem no Norse, «raun» – antiga língua germânica comum aos povos da Escandinávia e às suas colônias por todo o mundo durante a Era Viking –, este termo deriva do Proto-Norse – língua comum aos germânicos mais a Norte até ao Séc. VIII –, «raudnian», que significa «tornar-se da cor vermelha», contexto semântico que se embricou com as bagas vermelhas da árvore Rowan e a mudança de cor que a folhagem ganha no Outono.
O Culto de Rowan acabou por se misturar aos cultos druídicos, ninguém sabe exactamente quando e como, mas só pode ter sido pelas incursões Vikings na Escócia, onde a pregância cultural do mito é hoje maior, e porque estas árvores sempre foram abundantes nas Ilhas Britânicas, nas quais a árvore adquiriu diversos nomes fabulosos: «Dama das Montanhas», «Árvore Sussurrante», «Bosque Circular», «Árvore da Runa», «Ajudante de Thor», «Árvore da Feitiçaria», «Expulsa Bruxas», etc.
No Gaélico chamam-lhe «rudha-an», «a vermelha».
A árvore existe também no Norte da América e nas províncias canadianas de Newfoundland & Labrador e Nova Scotia, zonas de colonização Viking.
A importância religiosa, misteriosa, mística e esotérica da Árvore de Rowan é sem fim: os cajados dos Druidas eram feitos dos seus ramos; as suas folhas são usadas em feitiços e curas; são colocadas em vasos para proteção das tempestades (na mitologia dos Finlandeses antigos, a deusa Rauni, quando viu que a terra era um deserto, desceu dos céus, copulou com Ukko, o deus do trovão, que a emprenhou com um relâmpago poderoso, e gerou todas as plantas, flores e árvores); é plantada nos cemitérios para proteger a alma dos mortos de serem assombradas; runas são feitas do poder da sua madeira; as quintas e os currais são protegidos com áleas destas árvores, que se tem fé protegerem das bruxas; no Canadá, na Finlândia e na Suécia o número das suas bagas continua a ser tomado como augúrio pelos camponeses para a quantidade de neve a cair em cada Inverno, e o resultado da produção frutícola augúrio para as condições climáticas do Verão; na Finlândia ainda se acredita que se a árvore florir duas vezes será excelente a colheita de batatas e haverá mais casamentos no Outono; na Suécia, que se a árvore perder a cor e ficar pálida o Outono e o Inverno trarão doenças.
Presentemente a espécie é mais numerosa no Norte e Nordeste da Escócia, onde os designativos «Dama das Montanhas» e «Árvore Sussurante» (porque ensina os segredos) a nomeiam.
Não esqueçamos que estas costas sempre foram sujeitas a incursões Vikings, sendo os actuais Escoceses (em parte) deles descendentes e de Celtas que migraram da Irlanda.
Na Escócia ainda se faz vinho das bagas, vinho que era usado pelos Druidas para aumentar o poder da vidência; as folhas e as bagas eram usadas em incensos com o mesmo propósito.
Na América do Norte chamam-lhe «mountain ash», porém a Rowan não é um freixo (fraxinus), é uma sorbus aucuparia, da ordem das rosales, família das rosaceae, ou seja, uma parente das roseiras… eixo do mundo.
Das suas bagas ainda é feita compota, consumida pelos competidores em jogos tradicionais celtas.
Todos os Célticos lhe têm grande devoção, mas esta permanece mais forte entre os Escoceses, apesar de os Nórdicos de modo nenhum a terem esquecido: em Vardø (o lugar em que o Oeste encontra o Este), ilha no mais extremo Nordeste da Noruega (70° 21' N, 31° 02' E, mais a Este que São Petersburgo, Kiev e Istambul) a árvore resiste, impressionantemente, ao clima árctico. Sete árvores foram plantadas em 1960, uma sobreviveu, tendo florido em 1974 e 1981, e por fim sucumbido ao frio Inverno de 2002.
Duas novas árvores foram plantadas, que os Noruegueses protegem durante o frio maior, erguendo uma casa em seu redor, aquecendo-as e alimentando-as.
São as duas únicas árvores da ilha.

Sagrado seja este Dia de Rowan!
Que os espíritos da noite vos protejam e a sombra da morte nunca vos toque!
Hoje é também Quarta-feira, Mittwoch, Wednesday, dia de Odin (Woden ou Wotan), um grande dia para o trovão…

13 de julho - Calendário Mágico

Nossa Senhora Rosa Mística

é o nome atribuído a Maria, mãe de Jesus,a partir de diversas aparições, cuja imagem é marcada pela presença de três rosas no peito: uma branca, uma vermelha e uma dourada.
Há relato de aparições Europa e também na América.
O principal tema abordado por Nossa Senhora nestas aparições é a vocação religiosa, e a necessidade de oração para que os religiosos do mundo inteiro cumpram sua missão evangelizadora e que sejam, de fato, instrumentos do amor de Jesus.

11 de julho - Calendário Mágico

Dia de Santa Clara

Clara era neta e filha de fidalgos guerreiros das mais ilustres e poderosas famílias de Assis.
Viviam num palácio na cidade, possuíam um castelo nos arredores e consideráveis propriedades.
O pai, Favarone Scifi, era conde e como todos os cavaleiros feudais deixava a educação das filhas a cargo de sua mulher e das numerosas damas do palácio.
Como guerreiro cabia-lhe também participar nas cruzadas contra os infiéis, mas a sua religiosidade não iria muito além destas belicosas investidas.
O avô de Clara pertencia à nobre família dos Offreducci.
Seu filho mais velho, Monaldo, tio de Clara, era um guerreiro brutal e sem escrúpulos, mas na família havia outros parentes cuja generosidade aquela menina loira e sensível iria imitar.
Ortolana Fiuni, antes mesmo da sua filha Clara nascer, pediu autorização ao marido para fazer uma peregrinação à Terra Santa, fato que era comum na época, principalmente na nobreza.
Foi acompanhada da sua grande amiga, Pacífica de Guelfuccio, e integradas num grupo maior de peregrinos.
Só a muita fé fazia esquecer a travessia do mar em más condições, as caminhadas longas sob diversos perigos, o calor, a escassez de água e alimentos.
Toda a adversidade era compensada pelo momento inesquecível da chegada a Jerusalém, e o privilégio de poderem ajoelhar-se perante o Santo Sepulcro.
Nessa viagem, Ortolana irá também a Roma.
Após o regresso a casa, sabe que vai ser mãe.
A lenda diz que a mãe de Clara de Assis ouviu um dia vozes que lhe anunciam que a criança que ia nascer iria ser um clarão de luz para todo o mundo...
Santa Clara de Assis (em italiano, Santa Chiara d'Assisi) nascida como Chiara d'Offreducci em Assis (Itália), no dia 16 de Julho de 1194, e falecida em Assis, no dia 11 de Agosto de 1253.
Segundo a tradição, o seu nome vem de uma inspiração dada à sua mãe, de que haveria de ter uma filha que iluminaria o mundo.
Aos doze anos era considerada de uma beleza fora do comum e os seus dotes artísticos eram o orgulho da mãe e do pai.
Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos.
Durante um ano, Clara vai à Capela de Santa Maria dos Anjos ouvir a pregação de Francisco e conversa com ele.
Vai vestida de maneira discreta, sobre a cabeça põe um manto pesado para não ser reconhecida e faz-se acompanhar de uma amiga de confiança.
Clara não mais vai esquecer essas conversas nem a forma humilde como ele se vestia - descalço, uma túnica de pano grosseiro, apanhada na cintura com uma corda e um cajado encimado de uma cruz e aquele olhar sereno e feliz.
Aquela felicidade que só alguns conseguem atingir.
Durante quatro anos, silenciosamente, sem mesmo dizer à mãe o que se passava no seu pensamento, Clara vai meditar na sua vida.

Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, aos dezoito anos Clara abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente indo ao encontro de São Francisco de Assis na Porciúncula e ao deparar-se com a pobreza evangélica vivida por Francisco, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo, indo ao seu encontro na noite de 18 de março de 1212, acompanhada da amiga fiel, Filipa de Guelfuccio, descem a encosta até à Porciúnculadirige-se à humilde igrejinha de Santa Maria dos Anjos, aos pés do monte sobre o qual surge Assis, onde a aguardavam Francisco e seus frades.
Leva por baixo do manto um vestido de noiva, adornada com jóias: é o costume que ainda hoje se mantém nas tomadas de hábito das freiras que depois despem as vestes da “riqueza mundana” para envergarem o hábito da pobreza.
Neste caso a verdadeira pobreza franciscana — o véu branco da pureza e o negro símbolo da penitência.
Na cerimónia de profissão de fé de Clara, no mosteiro de Francisco, é e!e próprio quem lhe vai cortar os cabelos.
Diz-se que ao ver cair aqueles fios doirados no chão, o santo terá deixado rolar uma lágrima.
Em seguida Clara foi levada a um mosteiro beneditino...
A família, ao dar pelo desaparecimento de Clara, desencadeia as buscas, tendo à frente o tio de Clara que descobre que ela se recolhera junto da comunidade de Francisco.
Quando o tio chega ao mosteiro das beneditinas de S.Paulo, em Bastia, próximo de Assis, onde Clara se recolhera, vê a sobrinha descalça, vestida pobremente que com serenidade e segurança lhe diz que não mais voltará para casa dos pais, porque é aquela a vida que escolheu.
Fica indeciso. Ainda tenta forçá-la a segui-lo.
Porém, Clara — para que ele perceba que a sua opção não foi um impulso passageiro retira o véu e mostra-lhe a cabeça rapada.
O tio solta um grito de raiva.
Aqueles cabelos de oiro, elogiados por toda a cidade, já não cobriam a bela cabeça da sobrinha e, meio descontrolado, retira-se com os seus soldados.
Como a família de Francisco, também a de Clara teve de encarar a escolha da filha como algo mais forte que os poderes terrenos.

Mais tarde Francisco a tirou do mosteiro para conduzi-la ao paupérrimo convento de são Damião, destinado às monjas da Ordem Segunda franciscana, onde, juntamente com outras moças , deu início à Ordem, contemplativa e feminina, da Família Franciscana, também conhecido por "Damas Pobres" ou Clarissas, da qual se tornou mãe e modelo, principalmente no longo tempo de enfermidade, período em que permaneceu em paz e totalmente resignada à vontade divina.
Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.
A resposta da jovem Clara ao ideal franciscano de pobreza foi total.
Para estar em consonância com o mestre pediu e obteve o “privilégio da pobreza” que a privava também da possibilidade de ter qualquer coisa de seu.
Abandonando a rica morada, também a sua mãe, Ortolana, e as irmãs Beatriz e Catarina, ingressaram mais tarde no austero convento.
Clara permaneceu por toda a vida fiel e coerente com a Regra que ela havia ditado.
Não conhecia limites à caridade, ao serviço junto às irmãs, aceitando com alegria mesmo incumbência mais humildes.
Considerava honra lavar os pés das externas, quando voltavam ao convento.
Penitência e mortificação impõe a si mesma em medida tão dura que suscitava preocupação e advertências da parte de Francisco.
A moderação recomenda às outras, não a si mesma.
O seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé.
Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmolas para os pobres que iam ao mosteiro.
Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por Santa Clara que lhe disse:
"Confia em Deus!".
Quando a santa se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado.



Em 1225, ano que precedeu sua morte, Francisco de Assis, doente e quase cego, tinha batido na porta do convento de são Damião, onde há muito tempo irmã Clara aguardava a consolação de sua visita, e pediu para ser hospedado.
Para respeitar a clausura, quis ser acomodado na terra nua numa cabana de palha, no quintal.
Foi aí que o trovador de Deus transbordou sua alma na oração de reconhecimento ao Senhor com o Cântico do Irmão Sol, o mais belo hino à alegria.
Com este gesto Francisco parece ter querido brindar a mais fiel e entusiasta intérprete do seu ideal ascético, Clara..

Oração a Santa Clara

Pela intercessão de Santa Clara,
ó Senhor Todo Poderoso
me abençõe e proteja;
volte para mim os seus olhos misericordiosos,
dê-me a paz e a tranquilidade,
derrame sobre mim as suas copiosas graças e,
depois desta vida,
aceite-me no céu em companhia de Santa Clara e de todo o santuário.

O MILAGRE DO SOL

Noutra ocasião, quando da invasão de Assis pelos sarracenos, Frederico II, com o seu exército composto por sarracenos, desde que fizera uma aliança com o sultão do Egito, aproxima-se do convento de S. Damião.
Na sua fúria contra a Igreja católica, tenta penetrar no mosteiro onde se encontra Clara e a sua comunidade.
Quando os soldados que tentavam o saque se aproximam, as freiras em pânico vão avisar Clara que, sem ter qualquer meio de defesa, vai à capela e pega na custódia, peça do culto onde se coloca a hóstia, normalmente de ouro ou prata, e empunhando-a com as duas mãos levanta-a de modo a que seja vista pelos invasores.
Santa Clara apanhou o cálice com hóstias consagradas dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles e, conta a lenda que, os raios de Sol, refletindo-se nela, teriam assustado os guerreiros que, em debandada, fugiram.
Por este milagre é que Santa Clara segura o cálice na mão.

“Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!
Na beleza deste nome um modo de ser.
Na grandeza deste nome a dignidade de ser mulher e santa.
Na força deste nome um programa de vida.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.