O CREDO DAS BRUXAS

Ouça agora a palavra das Bruxas,
os segredos que na noite escondemos,
Quando a obscuridade era caminho e destino,
e que agora à luz nós trazemos.

Conhecendo a essência profunda,
dos mistérios da Água, do Fogo,
da Terra e do Ar que circunda,
manteve silêncio o nosso povo.

No eterno renascimento da Natureza,
à passagem do Inverno e da Primavera,
Compartilhamos com o Universo da vida,
que num Círculo Mágico se alegra.
Quatro vezes por ano somos vistas,
no retorno dos grandes Sabás,
No antigo Halloween e em Beltane,
ou dançando em Imbolc e Lammas.
Dia e noite em tempo iguais vão estar,
ou o Sol bem mais perto ou longe de nós,
Quando, mais uma vez, Bruxas a festejar,
Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.

Treze Luas de prata cada ano tem,
e treze são os Covens também,
Treze vezes dançar nos Esbás com alegria,
para saudar a cada precioso ano e dia.

De um século a outro persiste o poder,
Que através das eras tem sido levado,
Transmitido sempre entre homem e mulher,
desde o princípio de todo o passado.

Quando o círculo mágico for desenhado,
do poder conferido a algum instrumento,
Seu compasso será a união entre os mundos,
na terra das sombras daquele momento.

O mundo comum não deve saber,
e o mundo do além também não dirá,
Que o maior dos Deuses se faz conhecer,
e a grande Magia ali se realizará.

Na Natureza, são dois os poderes,
com formas e forças sagradas,
Nesse templo, são dois os pilares,
que protegem e guardam a entrada.

E fazer o que queres,
será o desafio,
como amar um amor
que a ninguém vá magoar.

Essa única regra seguimos a fio,
para a Magia dos antigos se manifestar.

Oito palavras o credo das Bruxas enseja
:sem prejudicar a ninguém, faça o que você deseja!

(Fonte: Sacerdotisa Doreen Valiente)

copiado de Vozes das Bruxas

O Cântico das Bruxas


Simples, direto e intuitivo, "O Cântico das Bruxas" evoca um tempo quando os praticantes de Wicca e os Pagãos explicavam seus mistérios por versos poéticos. 
Este cântico, também chamado de Runa das Bruxas, revelou-se ao público pela primeira vez em 1974 em "The Grimoire of Lady Sheba",que era uma Bruxa Hereditária e Gardneriana Honorária.
Através de verso poético, "O Cântico das Bruxas" detalha as crenças e práticas do antigo e matrifocado Culto à Deusa Mãe da velha Europa.

O CÂNTICO DAS BRUXAS

Escura noite e brilhante Lua,
Ouça bem a Runa das Bruxas,
Leste então Sul, Oeste então Norte,
Ouça! Venha! 
Eu te evoco.

Por todos os poderes da Terra e do Mar,
Seja obediente a mim,
Vara, Pentagrama e Espada,
Ouça bem a minha palavra.

Cordões e Incensário, 
Açoite e Faça,
Acordem todos para a vida.
Poderes da Gume das Bruxas,
Venha conforme a evocação é feita.

Rainha do Céu, 
Rainha do Submundo,
Mande sua ajuda a este encantamento.
Caçador de Chifres da noite,
Trabalhe meu desejo pelo rito mágico.

Por todos os poderes da Terra e do Mar,
Conforme eu diga "assim possa ser".
Pelos poderosos Lua e Sol
Conforme eu desejo, seja feito.


fonte: SABRINA, Lady.
Guia Prático da Wicca: as crenças, ritos e rituais da religião Wicca.
 
copiado de Andréia Hermann

A Origem da Bruxaria

Texto copiado de Andréia Hermann

Falar em origem da Bruxaria é o mesmo que retornar ao inicio da humanidade, quando os seres humanos começaram a despertar a sua percepção para os mistérios da vida e da natureza". 
Presumimos que a Wicca tenha surgido no período Neolítico, em várias regiões da Europa, onde hoje se localiza a Irlanda, Inglaterra, País de Gales, Escócia, indo até o Sudoeste da Itália e a região da Britânica na França.
Quando os Celtas invadiram a Europa, quase mil anos antes de Cristo, trouxeram suas próprias crenças, que ao se misturarem às crenças da população local, originaram o sistema que deu nascimento à Wicca. 
Na Antigüidade, a Irlanda foi ocupada pelos Celtas, vindos do continente, os quais sobrepujaram os habitantes pré-históricos, estabelecendo assim, ordem na ilha e impondo a religião e a língua. 
Em toda a Irlanda, os monólitos, os dólmans e as pedras esculpidas testemunham a existência da antiga religião druídica, sendo que o idioma gaélico permaneceu como língua nacional. Com a rápida expansão do povo celta, a religião druídica foi levada para regiões onde se encontram Portugal, Espanha e Turquia. Embora a Wicca tenha se firmado entre os Celtas, é importante lembrarmos que a Bruxaria é anterior a eles. 
Mas este povo foi o mantedor da tradição. 



O Panteão Celta, isto é, o conjunto de Deuses e Deusas dessa cultura é hoje o mais utilizado nos rituais Wicca, embora possamos trabalhar com qualquer panteão, desde que conheçamos o simbolismo correto, e não misturemos os panteões num mesmo ritual.
A sociedade Celta era Matrifocal (o nome e os bens da família eram passadas de mãe para filha). 
Homens e mulheres tinham os mesmos direitos, sendo a mulher respeitada como Sacerdotisa, mãe, esposa e guerreira, participando das lutas ao lado dos homens. Os Celtas foram um povo, cuja origem se situa na Europa Central, embora parte da mais numerosa saga de invasão indo-européia. Durante os 600 anos seguintes, os celtas chegaram a Portugal, Espanha, França, Suíça, Grã-Bretanha e Irlanda, e também tão longe como a Grécia e a Galácia. 
Nas sociedades célticas, as monarquias hereditárias eram matrilineares. 
Chefes do sexo masculino eram eleitos temporariamente. 
As mulheres serviam como advogadas, juízas, filósofas, médicas e poetas. 
Rapazes e moças estudavam juntos em academias, os professores eram usualmente mulheres. 
As mulheres detinham o equilíbrio de poder nos conselhos tribais e não era raro comandarem exércitos no campo de batalha! 
De fato, o treinamento apropriado de guerreiros do sexo masculino incluía a instrução por guerreiras famosas da época, cujas reputações heróicas tinham sido adquiridas por seu valor e por sua bravura. 
As mulheres celtas não eram fracas ou baixas.
Descrições indicam que, fisicamente, muitas delas eram da mesma estatura e compleição dos homens. 
As mulheres celtas podiam herdar propriedades e títulos que lhes correspondiam, uma mulher podia celebrar contratos legais independente do marido, podiam comparecer em juízo e instaurar processos contra homens, uma mulher podia escolher o seu marido (a maioria dos povos circunvizinhos permitia unicamente que o homem escolhesse uma esposa), as mulheres não se tornavam legalmente parte da família do marido, maridos e mulheres gozavam de status igual no casamento, os casamentos tinham duração de um ano,quando podiam ser renovados se houvesse mútuo consentimento, o divórcio requeria também a concordância de ambas as partes, as filhas herdavam em igualdade de condições com os filhos varões. Uma mulher divorciada retinha suas propriedades, mas o dote, o qual, no sistema legal Brehon, era requerido tanto do marido como da mulher ( consistia usualmente em bois, cavalos, escudos, lanças e espadas). 
A esposa também podia exigir de um terço à metade da riqueza do marido. 
O sexo não era encarado em rígidos termos moralistas, uma mulher não era "culpada" de adultério se tivesse relações sexuais extraconjugais. 
Mais tarde a igreja cristã combateu essas leis e muitos outros costumes célticos referentes às mulheres, sobretudo o direito ao divórcio, a herdar propriedades, portar armas e a exercer a profissão médica. 
Em resumo pudemos verificar que os celtas eram, na verdade, um conglomerado de indivíduos de origens diversas, reunidos numa civilização única, sobre um território que se estendia da atual Boêmia à Irlanda.
 
Toda a sociedade celta era estruturada a partir de sua religião, não no sentido restrito que o termo possui para nós atualmente, mas no sentido de cosmovisão. 
Era uma sociedade desenvolvida e com uma literatura própria, que embora não fosse escrita, era cantada e declamada, fazendo parte dos ensinamentos dos poetas e poetisas que compunham a classe religiosa. 
A sociedade celta sempre reservou à mulher um lugar de honra, e nos melhores momentos irlandeses - épicos ou mitológicos - lá onde o paganismo se manteve mais forte, ela aparece como poetisa encarregada das profecias e mágicas. 
Era livre, dona de seu destino.
Mas, com a romanização e a cristianização, foi transformada em bruxa, sendo-lhe imputados todos os aspectos inferiores da magia. Pertencia, porém, em um certo tempo, à uma sociedade de transição entre o matriarcado - onde a mulher era vista por sua função criadora, como um ser mágico, uma divindade - e o patriarcado - onde o homem, ciente de sua participação ativa no ato da fecundação, passa de inferior ou igual à superior à mulher.
A romanização que atingiu a Gália e parte da Grã-Bretanha e a cristianização que dominou os territórios celtas, além de promoverem o desaparecimento do Druidismo, também fizeram com que a função que a mulher exercia na classe religiosa se perdesse para a história. 
Os textos que falam sobre os celtas, vale ressaltar, só foram compilados após a cristianização, época em que a mulher já havia perdido quase todo o seu prestígio. 
Se foi o pagão celta que o cristianismo pretendeu salvar, podemos perceber o quanto a mulher perdeu com isso, e como a condição feminina se deteriorou em todos os planos. 
Como se não bastasse a anulação total da mulher no plano jurídico, pelo direito romano, o cristianismo, no plano social, impediu as mulheres de exercerem funções elevadas e, no plano cultural, transformou a antiga fada, a mãe divina e sábia, a sedutora, em figura perigosa.

INVASÕES ROMANAS

Quando os Celtas invadiram a Europa, quase mil anos antes de Cristo, trouxeram suas próprias crenças, que ao se misturarem às crenças da população local, originaram o sistema que deu nascimento à Wicca. 
Com a rápida expansão do povo celta, a religião druídica foi levada para regiões onde se encontram Portugal, Espanha e Turquia. 
Embora a Wicca tenha se firmado entre os Celtas, é importante lembrarmos que a Bruxaria é anterior a eles. 
Mas este povo foi o mantenedor da tradição, assim é importante que conheçamos pelo menos, o rudimento de seu pensamento e cultura. 
Na antiguidade, a Irlanda foi ocupada pelos Celtas, vindos do continente, os quais sobrepujaram os habitantes pré-históricos, estabelecendo ordem na ilha, e impondo a religião e a língua.
O culto da Grande-Mãe e do Deus Cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas (que adotaram vários aspectos da Antiga Religião, incorporando-os aos mistérios druidas); até a chegada dos romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas. 
Porém podemos ressaltar aqui que a Irlanda não conheceu a conquista romana: somente no século V d.C.São Patrício, vindo de Gales, levou à ilha, com a religião cristã, também a civilização européia: igrejas e mosteiros surgiram, desde então, em toda parte do país, e floresceram por muitos séculos. 
No século VIII, a Irlanda foi ocupada pelos Dinamarqueses e depois, no século XII, Henrique II da Inglaterra invadiu a Ilha e dividiu as terras entre os seus barões.

QUEM ERAM OS DRUIDAS?

Os druidas, até onde o sabemos, eram sacerdotes celtas que possuíam poderes paranormais, eram adeptos das artes mágicas e que lançavam mão de seus feitiços e encantamentos para apaziguar os deuses, controlar os elementais da natureza e promover a fertilidade. 
Eles conheciam bem a astrologia, a medicina e a psicologia. Acreditavam na indestrutibilidade da matéria, na imortalidade da alma e na metempsicose (reencarnação). 
Nenhum aspecto da vida social, política, intelectual e religiosa dos antigos celtas excluía a presença e os ensinamentos druidas. Os druidas eram o centro da sociedade celta. 
Detinham todos os poderes e segredos desta. 
Eram o elo em torno do qual se articulavam os fatos e os gestos destes povos pouco conhecidos até hoje e que foram denominados celtas. 
Nenhum povo europeu possuiu tão arraigado sentimento de imortalidade, justiça e liberdade, como os gauleses. 
Por longo tempo foram considerados bárbaros, injustamente.
Como eram conhecidos apenas por intermédio de escritores romanos e cristãos, era interessante desacreditarem tal povo, desfigurando-lhes a crença. 
César foi um deles. 
Em "Comentários" cometeu erros propositados, e deliberadamente narrou inexatidões ao descrevê-los,com clara intenção de exaltar-se ante a posteridade.
Os cristãos os viam como sanguinários e violentos, e encontravam em seus cultos unicamente práticas grosseiras.
Realmente, não podemos negar que a princípio, usavam sacrifício humano. 
Este, todavia, na maior parte decorria de execuções judiciárias. Os druidas, juízes executores ofereciam aos sentenciados em holocausto aos deuses. 
 
Cinco anos separavam a sentença da execução da mesma. 
Em períodos de calamidade, vítimas voluntárias se ofereciam à expiação. 
No tempo dos Césares, esta prática que tanto denegriu sua imagem, já havia sido extinta, enquanto nos dias de hoje, muitos países civilizados adotam ainda a pena de morte.
Apesar do preconceito dos cristãos, Lucano, em Farsálias, revela terem sido os gauleses depositários dos mistérios da vida e da morte. 
É desconhecido o fundador da religião druídica e o autor dos Livros Sagrados, as Tríades. 
Os principais sacerdotes e sacerdotisas dos celtas eram os druidas. 
A palavra druida é derivada do grego dryad, um "espírito da natureza" ou ainda "ninfa do carvalho". 
O saber druídico era ensinado oralmente e, por conseguinte, não existem relatos escritos de seus ensinamentos, mas investigações.
Embora a religião gálica seja conhecida por druidismo, e nos dicionários conste o termo druida como seu sacerdote, a instituição dos druidas não se constituía em corpo sacerdotal. Esse título equivalia ao de sábio. 
Alguns, sob a denominação de Eubage, presidiam as cerimônias religiosas. 
A maioria, entretanto, dedicavam-se à educação dos jovens, a práticas políticas e judiciais, ao estudo das ciências e das letras. 
Segundo a doutrina contida nas Tríades: 
 
"Há três Unidades Primitivas: 
Deus, 
a Luz 
e a Liberdade. 
 
Três Unidades de Deus:
Ser Infinito em Si Mesmo; 
Ser Finito para com o Finito; 
e estar em relação com cada estado das existências no círculo dos mundos". 
Eis a Trindade Divina. 
 
Explicava ainda, que a alma gera-se no seio do abismo - anoufn - onde reveste as formas rudimentares de vida e só adquire consciência e alcança a liberdade depois de permanecer por muito tempo imersa em instintos primários. 
Pelo ensinamento das Tríades, cantado por Taliesino, parece não haver nessa religião a crença na origem divina da alma. 
Tampouco encontra-se qualquer referência ao descanso vibratório, vez que reportam-se ao nascimento do espírito já no plano material. 
Os druidas acreditam em reencarnação baseados em fontes clássicas,
"....A alma dos homens é imortal, e depois de um definitivo número de anos ele vive uma segunda vida quando a alma passa para outro corpo". 
 
A principal doutrina que eles buscam ensinar é que a alma não morre, mas depois passa para outro corpo.
A ascensão evolutiva de reino a reino e posterior aprimoramento do ser humano até a angelitude, no entanto, mostram-se iguais as demais religiões. 
Os druidas pregavam que em sua longa peregrinação, a alma percorre três círculos, que correspondem a três estados sucessivos:
No anoufn, onde se origina, período mais primitivo, imersa na matéria, sofre o jugo da animalidade. 
Em seguida penetra no abred, círculo das migrações que povoam os mundos das experiências e dos sofrimentos, quando mais depurada, completa seu aprendizado em diversos orbes. 
A Terra é um deles e a alma nela reencarna muitas vezes.
A custa de incessante luta liberta-se das influências materiais, livrando-se da roda das encarnações.
Continua sua jornada em Gwynfyd, círculo dos mundos venturosos ou da felicidade, completamente despojada de anseios e sentimentos terrenos. 
 
Além dessas regiões, encontra-se o Ceugat, círculo do Infinito, morada da Essência Divina, que engloba todos os outros. 
 
A doutrina druídica confere grande importância à recordação de vidas anteriores. 
Condiciona a conquistada plenitude ao pleno desabrochar do Amor e do Saber, como nas demais religiões. 
Ensina ainda, não ser o homem joguete da fatalidade, nem gozar de favoritismo, explicando que cada um prepara e edifica o próprio destino. 
Eis a Lei do Carma com todas as suas conseqüências e implicações.
Pelos ensinamentos das Tríades constata-se que apesar do objetivo do ser humano ser a Perfeição para unir-se a Deus, não representa, como em outras religiões, o retorno à origem, mas tão só uma jornada que conduz ao Ser Supremo. 
É apenas o final de uma partida e não a viagem de regresso. Conforme Lucano em Farsálias: 
" As almas não se sepultam nos sombrios reinos do Erebo (inferno), mas voam a animar outros corpos em novos mundos. 
A morte não é senão o termo de uma vida; daí seu heroísmo no meio de sangrentos combates, e o seu desprezo pela morte." 
Essa doutrina viril conferia-lhes coragem, tanto que os fazia caminhar para o campo de batalhas com completo desprezo pelo fim que os aguardava, com total desapego da vida física.
Fora o "Livro Sagrado", nenhum outro ensinamento foi escrito, para não ser desvirtuado ou materializado por imagens. Transmitiam-no oralmente aos iniciados para que o guardassem de memória, e aos bardos para que os preservassem em seus cânticos. Utilizavam-se de todos os recursos extra-sensoriais como forma de auxílio na vida cotidiana. 
As druidesas proferiam oráculos, os magos utilizavam-se da magia e os médiuns e videntes correspondiam-se com os espíritos, através de suas faculdades paranormais. 
Infelizmente com a conquista romana da Gália e da Bretanha - onde também vicejava essa religião – e posterior difusão do cristianismo, os mistérios druídicos foram degenerando, quase nada restando deles, na Europa, ao irromper da Idade Média. 
O druidismo como pudemos ver engendrou uma sociedade subversiva através de sua força e poderes espirituais.
Foi e ainda é considerada, como uma das mais ricas manifestações espirituais do Ocidente. 
Deixou seus legados nas artes, ciência, filosofia e religião. 
Mas infelizmente formavam uma organização religiosa e social que não pôde sobreviver à conquista estrangeira e à cristianização. 
Os celtas, e conseqüentemente o druidismo, não tinham necessidade de uma unidade política, porque possuíam uma unidade religiosa e lingüística, bem como uma consciência de origem comum. 
Porém, apenas isto não bastou para vencer os conquistadores. 
Também como percebemos o druidismo, desapareceu apenas como instituição, mas sobreviveram seus ensinamentos, a sua mentalidade, o seu pensamento e as suas crenças. 
Ainda vive em nós o gosto druídico pela aventura, pelo desconhecido que, incluindo o risco sob todas as formas, impulsiona o homem a ir sempre diante. 
O druidismo sobreviveu refugiado nas florestas e continuou sendo praticado e, pela tradição oral foi, transmitido de geração em geração.
Pode ser a mais pura fantasia que povoa as nossas mentes... porém, só isto já nos mostra que esta é uma chama que ainda não se apagou. 
A feitiçaria européia parece ter herdado muitas tradições da época dos druidas. 
 
A principal delas é, provavelmente, a crença no poder dos círculos mágicos, como receptáculos capazes de captar energias sobrenaturais, a exemplo daquelas usadas nas operações de percepção intra-sensorial. 
Tanto os druidas como os feiticeiros europeus acreditavam na reencarnação, reconheciam a importânciados círculos de pedra como centros de força espiritual e celebravam, durante o ano, quatro grandes Sabás, conhecidos como a "Grande Roda do Ano" ou a "Mandala da Natureza".
 
Investigações contemporâneas sugerem a existência de uma linha virtualmente ininterrupta de práticas mágicas desde os primitivos mistérios driádicos e manifestando-se finalmente nos esconjuros e sortilégios daquelas que mais tarde viriam a ser chamadas "feiticeiras" ou "Bruxas". 
As sacerdotisas druidas da Grã-Bretanha estavam divididas em três classes:
A classe mais alta vivia em regime de celibato em conventos. Essas irmandades alimentavam as fogueiras sagradas da Deusa e foram assimiladas na era-cristã como monjas. 
As outras duas classes podiam casar e viver nos templos ou com os maridos e famílias. 
Eram servas acolhidas nos ritos sagrados da Deusa. 
Com o advento do cristianismo, foram chamadas "Bruxas".

Indicações de leitura


Á pedidos de minhas amigas Bruxas, indicações de leitura.

Aqui, uma lista de alguns livros interessantes sobre Wicca, Bruxaria e Magia em geral. 
Mas não se prenda e esta lista, todo estudante de Artes Mágicas deve ler de tudo um pouco, de História a Psicologia, passando por Filosofia, Teosofia e Mitologia, entre outros. 
Muitos só achamos em Sebos mas vale muito á pena


ABC da Bruxaria
Claudiney Prieto - Editora Gaia

A Bruxaria Hoje de Gerald B. Gardner - Editora Madras- baixe o arquivo em pdf em
http://www.4shared.com/dir/qmukkOoc/Wicca_-_Estoque_Mgico.html 

A Dança Cósmica das Feiticeiras - Guia de Rituais à Grande Deusa
Starhawk - Editora Nova Era

A História da Feitiçaria
Jeffrey Burton Russel, da série Somma - Editora Campus

A Hora das Bruxas - Volume I
Anne Rice - Editora Rocco

A Hora das Bruxas - Volume II
Anne Rice - Editora Rocco

A Magia e o Mago
Ernest Walter Butler - Editora Bertrand Brasil

A Travessia das Feiticeiras
Taisha Abelar - Editora Nova Era

A Verdade sobre a Bruxaria Moderna
Scott Cunningham - Editora Gaia

Alquimia e Misticismo
Alexander Roob - Editora Paisagem

Aradia: o Evangelho das Bruxas
Charles Godfrey Leland - Editora Outras Palavras

Como se iniciar na Bruxaria
Hans Holzer - Editora Record

Dogma e Ritual da Alta Magia
Eliphas Levi - Editora Pensamento

Elementos da Tradição Druida
Carr-Gomm, da Ordem dos Bardos, Ovados e Druidas - Editora Ediouro

Enciclopédia do Sobrenatural - A Enciclopédia do Inexplicável
Richard Cavendish - Editora L&PM

Encontros Noturnos - Bruxas e Bruxarias na Lagoa da Conceição
Sônia Maluf - Editora Rosa dos Tempos

Guia Essencial da Bruxa Solitária
Scott Cunningham - Editora Gaia

História da Magia
Eliphas Levy - Editora Pensamento

Lasher
Anne Rice - Editora Rocco

Lua sobre a Água - Técnicas de Meditação para Iniciantes e Iniciados
Jessica Macbeth - Editora Roca

Magia Natural: Rituais e Encantamentos da Tradição
Scott Cunningham - Editora Gaia

Mitologia Greco-Romana - Arquétipos dos Deuses e Heróis
Márcio Pugliesi - Editora Madras

Naema, a Bruxa - Lenda de Feitiçaria do Século XV
Conde J. W. Rochester - Editora Lake - Livraria Allan Kardec Editora Ltda.

O Amor Mágico
Laurie Cabot e Tom Cowan - Editora Campus

O Anuário da Grande Mãe
Mirella Faur - Editora Gaia

O Caminho da Jovem Feiticeira - ... das transformações da adolescência
Luiza Lagôas - Editora Bertrand Brasil

O Culto das Bruxas na Europa Ocidental
Margaret Murray - Editora Madras

O Deus das Feiticeiras
Margaret Murray - Editora Gaia

O Feitiço da Lua - Memórias de uma Bruxa Malcomportada
Márcia Frazão - Editora Bertrand Brasil

O Gozo das Feiticeiras
Márcia Frazão - Editora Bertrand Brasil

O Livro Completo de Bruxaria do Buckland
Raymond Buckland - Editora Gaia

O Livro Completo de Wicca e Bruxaria
Marian Singer - Editora Madras

O Livro das Bruxas
Shahrukh Husain - Editora Objetiva

O Livro das Feiticeiras - A Tradição dos Filtros e Encantamentos de Amor
Miranda Arroyos de San Thiago - Editora Pallas

O Martelo das Feiticeiras
Heinrich Kramer, J. Sprenger - Editora Rosa dos Tempos

O Ocultismo
Papus - Editora Madras

O Poder da Bruxa - A Terra, a Lua e o Caminho Mágico Feminino
Laurie Cabot e Tom Cowan - Editora Campus

O Ramo de Ouro
James George Frazer - Editora LTC

O Vôo da Águia - Desperte o poder que adormece em você
Léo Artése - Editora Roka

Os Mistérios Wiccanos: Antigas Origens e Ensinamentos
Raven Grimassi - Editora Gaia

Os Talismãs e seus Segredos
Nadia Julien - Editora Rideel

Prática da Magia - um Guia Introdutório à Arte
Draja Mickaharic - Editora Roka

Taltos - As Vidas dos Bruxos Mayfair
Anne Rice - Editora Rocco

Vivendo a Wicca - Guia Avançado para o Praticante Solitário
Scott Cunningham - Editora Gaia

Wicca - A Feitiçaria Moderna
Gerina Dunwich - Editora Bertrand Brasil

Wicca: a Religião da Deusa
Claudiney Prieto - Editora Gaia

Sexta-feira 13 - várias dicas!!


Sexta feira 13 obaaa .......
Dizer que é um dia de azar é coisa de quem não entende nada , mas o mito vem de longe na tradição nórdica
Freya, a deusa escandinava da paixão e da fertilidade. 
Segundo a lenda, quando as tribos nórdicas e germânicas foram obrigadas a se converter ao cristianismo, ela foi considerada uma bruxa, exilada no alto de uma montanha. 
Dizia-se, então, que, para vingar-se, ela se reunia todas as sextas-feiras com outras 11 bruxas e o demônio, num total de 13 entidades, para rogar pragas sobre os humanos.
Isso era usado para incitar a raiva e a animosidade das pessoas contra Frigga, embora nem sequer existissem figuras malignas como o diabo nessas culturas.

Como a sexta-feira era um dia consagrado à deusa Frigga ou Freya (cujo nome deu origem ao nome do dia da semana nas línguas anglo-saxônicas) e, portanto, ao feminino, o advento do patriarcado judaico-cristão fez com que esse dia fosse o escolhido para ser amaldiçoado, como tudo o que dizia respeito às mulheres, como a menstruação, as formas arredondadas, a magia, o humor cíclico, o pensamento não-linear, etc.


Na Wicca ou Bruxaria Moderna o dia treze de todo mês se tornou um dia mágico de muito poder, onde qualquer ritual ou magia se realiza! 
 
Também o dia 13 é coração de todo o mês. 
Para os magos modernos, uma noite de Lua Cheia numa sexta feira treze, é o dia de mais poder para feitiços de amor ou adivinhação.


Feitiço de Adivinhação para sexta 13 de Lua Cheia

Um feitiço para despertar a adivinhação,ideal para sexta - feira 13 se for uma noite de Lua Cheia, é colocar água num recipiente e deixar que o reflexo da Lua apareça. 
Olhe sem piscar para a Lua refletida na água. 
Deixe o olhar perder o foco. 
Logo você começará a ver coisas e/ou ouvir vozes!
É natural, deixe sua vidência dispertar.
 
 

  Garrafa de Proteção de Terra (muito antiga)

Numa garrafa de vidro longa e pequena, deposite terra fresca e limpa. Encha até a boca e tampe com uma rolha. Deixe essa garrafa perto da entrada, de preferência em uma janela, para proteger sua casa do mal.

Em eras passadas acreditava-se que a terra confundia os espíritos do mal e os demônios, que teriam que contar cada grão de terra dentro da garrafa antes de entrar na habitação.

Hoje os espíritos do mal são vistos como negatividade que flutua em grande quantidade sobre a terra. Essa negatividade pode entrar em sua casa. Portanto, esta terra de proteção pode ser útil ao bloquear essa negatividade, impedindo-a de entrar em sua casa.


Magia do Amor para Sexta 13

Você vai precisar de:
1 vela amarela
1 vela rosa
1 vela branca
1 maçã
Mel
Papel branco
Lápis
1 pires branco virgem

Em um pires coloque a maçã (elemento terra) representando seu amor, deixe cair sobre ela um pouco de mel para atrair energia positiva, e acenda as três velas ao redor da maçã.
Escreva em um papel branco tudo que você deseja no amor, no geral, e coloque embaixo do pires da maçã.
Quando as velas estiverem quase terminando de queimar, pegue com uma pinça seu papel e queime nas chamas de uma das velas, coloque num recipiente como o caldeirão para terminar de queimar e jogue as cinzas em água corrente.
Importante; sempre mentalizando o crescimento dos seus desejos. A Lua Mãe estará protegendo seu ritual.
Caso esteja no trabalho ou em local que não possa realizar seu ritual, faça uma meditação visualizando as cores amarelo, rosa e branco, com uma respiração profunda e mentalizando seus desejos.
Concentre-se muito no dia, na lua e no desejo, agradeça aos Deuses.






Bolo de laranja para atrair a prosperidade

Atendendo a pedidos e colocando em prática o post anterior...
Colocarei um bolo feitiço para atrair dinheiro para todos que comerem!

Como o Sol reje a laranja a receita deve ser feita no dia de Sol, que é domingo ou em outro dia mas no horário de Sol(veja a tabela planetária). Assim o feitiço é sem falhas.

Ingredientes para iniciar a preparação do bolo:
1 vela verde
noz moscada ralada
1 incenso de noz moscada

Ingredientes para o bolo:
3 colheres de raspas de casca de laranja
meia xícara de manteiga derretida morna
1 xícara de açúcar
1 ovo
1 xícara de passas sem caroço
1 xícara de leite talhado (para talhar o leite deixe da noite para o dia fora da geladeira, ou coloque meio limão na xícara de leite fresco e espero umas 2 horas que ele vai talhar).
1 colher pequena de fermento
meia colher de chá de sal
2 xícaras de farinha de trigo
noz moscada ralada a gosto(Acho que posso dizer que este é meu segredo uso em tudo rsrs. Pois atrai a prosperidade em geral e aumenta a intuição)

Modo de preparo:
Quando fazemos magia na cozinha sempre , mas sempre limpamos nossos templos, ou seja, você mesma com um bom banho ( de ervas se possível) e sua cozinha. Depois da faxina, acenda o incenso para ir atraindo o clima de magia para sua cozinha. Rale a noz moscada, pegue a vela verde e escreva nela com a unha ou sua adaga o que deseja, eu escrevo para essa receita. "Que este bolo traga dinheiro a todos que dele o comerem".
Esfregue a noz moscada na vela e a acenda, agradecendo a dádiva de poder fazer um alimento que lhe proporcione atrair dinheiro a todos que dele comerem.

Depois inicie o bolo, nada de batedeira em bolos mágicos, mão na massa mesmo.
Bata a manteiga e o açúcar, ate ficar bem homogenio. Adicione o ovo (previamente batido), e todos os outros ingredientes menos o fermento.
Bata bem até formar um creme, e enquanto bate o bolo lhe transfira todo seu amor e visualize as pessoas comendo ele, sorrindo e dias de fartura se aproximando. Por último coloque o fermento e bata um pouco, só mais um pouco. O fermento magicamente faz crescer o feitiço...
Asse em fogo médio por mais ou menos 45 minutos.

Como este é um bolo de prosperidade, vamos evitar desperdícios e usar a laranja da qual raspamos a casca para não desperdiçar nada e além disso o suco da laranja intensifica o amor, seja ele o de família ou de homem para mulher. Assim faremos uma calda de suco de laranja para o bolo.

Calda de laranja

1 copo de suco de laranja
1 copo de açúcar
pouco menos de meia xícara de manteiga derretida
1 ovo
1 colher grande de maizena
raspas de laranja a gosto se sobrou
noz moscada ralada a gosto

Bata o açúcar com a manteiga numa panela ate ficar bem homogenio, acenda o fogo, deixe baixo, acrescente a maizena e o suco de laranja.
Mexa sem parar, bata o ovo num prato e o despeje na panela, junte as raspas de laranja e a noz moscada.
Cozinhe até formar uma calda, além de deliciosa, e uma declaração de amor a sua família, amor ou amigos. A laranja aumentará o amor no coração de quem dele provar.
 
 textos copiados de Andréia Hermann.
Gratidão amiga!!!
 
 


Como usar um Anel em Magia




Um anel possui vários tipos de energias e poderes unidos!
Você já pensou qual é o significado de cada dedo para os anéis?
Dê uma olhada o que cada dedo representa e como o anel certo pode fazer a diferença.
Às vezes, não importa quanto tentemos na vida, certas coisas realmente não parecem ir no caminho que desejamos!
Este é o momento em que alguns consultam a astrologia como um guia, ou quiromância, ou numerologia, tarô… enfim, uma ação que possa ajudar.
Alguns especialistas dizem que um anel com determinado tipo de pedra cria um efeito equilibrado nos problemas pessoais.
Mas, você já se perguntou qual é o significado de cada dedo para os anéis?
Ter um anel em um dedo especial tem significado?
Qual é o significado de cada dedo para Anéis?
 
Vamos lá:

O dedo polegar simboliza a força de vontade em uma pessoa. 
Esse dedo está conectado com o EU interior de uma pessoa. 
No caso de você ter usado um anel neste dedo, você precisa ficar atento às mudanças que acontecem em sua vida. 
O anel, então, ajuda a aumentar a sua força de vontade.

O dedo indicador representa liderança, autoridade e ambição. 
Esse dedo é considerado como representante de um certo tipo de poder. 
Isto foi particularmente observado antigamente, quando reis poderosos usavam anéis em seu dedo indicador. 
Portanto, usando um anel neste dedo iria ajudá-lo a dar um impulso nessa direção.

O dedo médio representa a individualidade de uma pessoa. 
Localizado no meio, ele simboliza uma vida equilibrada. 
Usando um anel neste dedo irá ajudá-lo a adicionar equilíbrio à sua vida.

O dedo anular é o quarto dedo. 
Este dedo anelar da mão esquerda tem uma conexão direta com o coração. 
Portanto, o anel de casamento é usado neste dedo. 
Ele também representa as emoções (afeto) e criatividade em uma pessoa. 
Usando um anel na mão direita iria ajudá-lo a tornar-se mais otimista em sua vida.

O dedo mindinho representa tudo sobre relacionamentos. 
Esse dedo é tudo sobre a nossa associação com o mundo exterior, em comparação com o polegar, onde concentra o eu interior. 
O mindinho representa a nossa atitude para com os outros. 
Usando um anel neste dedo ajuda em suas relações, particularmente em termos de casamento e ajuda a melhorar as relações comerciais também. 
Também ajuda a mudar a atitude de uma pessoa para se relacionar melhor no geral.

Anéis são, portanto, uma peça importante entre todos os itens de joalheria.
Mesmo sendo material, está ligado ao emocional e à criatividade.
Antes de usar um anel, verifique o que fazer no dia e escolha o dedo que mais irá te auxiliar e ajudar.
Seja ele um anel de diamantes ou um anel de noivado, um anel de casamento, ou um anel de promessa, um anel de formatura ou somente por estar na moda, ao usar um anel você acentua seu poder e sua autoridade conforme o dedo escolhido.

Bem, não importa o motivo, anéis carregam energia conforme o material de que são feitos (ouro, prata, pedras…) e com certeza melhoram a sua energia.
 
 
Gratidão pelo lindo texto amiga!!!

6 DE JANEIRO






No calendário celta, neste dia, celebrava-se a deusa tríplice Morrigan: Ana, Badb e Macha.
Essa deusa regia a guerra e a morte, sendo invocada com cânticos e inscrições rúnicas antes das batalhas. Segundo as lendas, ela aparecia antes de cada luta, ora sobrevoando o campo de batalha em forma de corvo, ora vigiando os guerreiros em forma de serpente ou no final da batalha como “A lavadeira da vazante”, a gigante que lavava as armaduras dos mortos e os ajudava em sua travessia para o mundo subterrâneo.

Epifânia, comemoração dos Reis Magos.
A Igreja Ortodoxa comemora, neste dia, a Festa das Luzes e o Batismo no Rio Jordão. Os padres benzem as casas, aspergindo água benta com galhos de manjericão.
Apesar da baixa temperatura, as pessoas mergulham nos rios para se purificarem.
Na Espanha, as crianças recebem parte de seus presentes de Natal neste dia.
Aquelas que escreveram cartas para os três Reis Magos recebem seus presentes e todos comem as roscas tradicionais, chamadas “roscon”.
Em troca dos presentes, as crianças deixam uma oferenda para os Reis Magos: um copo de conhaque, nozes, frutas e um balde de água para seus camelos.

Celebração de Nehelenia, a deusa celta guardiã dos caminhos.
Ela era invocada para proteger as viagens, abrir os portais para o mundo dos sonhos e conduzir o buscador para os mundos interiores.

Na antiga Alexandria, festejava-se o retorno da deusa Kore do mundo subterrâneo. Invocando suas bênçãos para a terra e para as mulheres.
No antigo calendário Juliano, nesta data começava o Natal.

copiado de Teia de Thea

05 de janeiro - Festa de BEFANA, LA VECCHIA



Celebração a deusa Befana

Befana (Itália) Deusa Anciã chamada La Vecchia ou La Strega que trazia presentes para as crianças e afastava espíritos maus.

La Befana, é um místico personagem com aspectos de uma velhinha que, na noite de 5 e 6 de janeiro, coloca doces nas meias das crianças que se comportaram bem e para quem aprontou ela deixa um carvão!!!
A palavra "Befana" deriva do grego "epifania" que quer dizer aparições, manifestação.


A lenda: (resumo)

Segundo uma historia popular, os Reis  Magos, que dirigiam-se a Belém para levar os presentes à Jesus, não conseguiam encontrar a estrada, e pediram informações para uma velhinha. 
Os Reis convidaram esta senhora para acompanha-los, mas ela nao foi. 
Depois, arrependida, preparou um cesto de doces e foi procura-los, mas nao os encontrou. 
Na esperança de encontrar o pequeno Jesus, ela foi distribuindo doces em todas as casas onde encontrava uma criança. 
Desde então, gira o mundo dando presentes a todas as crianças.

texto abaixo retirado de: Democracia Fashion


Existem inúmeras versões de lendas sobre a Befana.
São todas de origem popular, praticamente impossível encontrar a versão correta (se é que existe uma!) e fontes são desconhecidas.
Tentando entender de onde vem esta tradição encontrei algumas historias interessantes como esta:
“(…)Conta-se que há muitos séculos o Rei Herodes decretou que todos os meninos naquele ano deveriam ser sacrificados: era seu desejo matar a criança que nasceria para ser o futuro “Rei”.
 Os soldados percorreram as cidades através de todo o país, matando os meninos.
Uma das mães que perdeu o seu filho ficou tão chocada que não conseguiu chorar, nem aceitar a perda de seu filho: ela procurou desesperadamente o filho por toda a casa e, não o encontrando, convenceu-se de que a criança não estava morta, mas desaparecida. Colocou todos os pertences de seu filho numa toalha, presa a uma vara, que carregou no ombro, procurando de casa em casa por ele.
Para essa jovem mãe, parecia que muito tempo havia passado na procura, mas em poucos dias ela viu uma criança.
Convencida de que conseguira encontrar o seu filho, ela depositou a toalha e os pertences no pé da manjedoura onde a criança dormia.
 O jovem pai olhou a face desta estranha e ficou pensando sobre quantos anos aquela mulher haveria de estar procurando seu filho.
Seu rosto estava enrugado e seus cabelos brancos.
A criança era Jesus Cristo e, em gratidão à generosidade da “velha” mulher, Ele a abençoou.

Em uma noite do ano, por toda a eternidade, aquela mulher, que Ele chamou de La Befana, por ser a “presenteadora de presentes”, teria todas as crianças do mundo para si.

Nessa noite, ela seria capaz de visitar cada uma, trazendo roupas e brinquedos.
 A noite é a de 5 de janeiro de cada ano e, na manhã de 6 de janeiro, as crianças de toda a Itália encontram as suas meias cheias de doces por cada boa ação, ou um pedaço de carvão, se elas tiverem sido más.
Durante a noite da visita de La Befana ela é recebida por cada família com um prato contendo brócolis e lingüiça temperada, mais um cálice de vinho.
Na manhã seguinte, junto com os presentes, a comida está marcada pela mão de La Befana, pela cinza esparsa deixada no prato.”



de outro site (Tempero Mental) retirei o texto:


As crianças italianas escrevem cartas para a Befana e é comum deixarem meias e saquinhos pendurados para receber chocolates, caramelos e brinquedos.
Em algumas regiões da Itália, as pessoas se vestem como a Befana com um lenço pendurado no pescoço, saia, capa, óculos e junto com os seguidores passam pelas casas que tem uma bonequinha com a imagem da Befana nas janelas que é uma espécie de sinal de que a Befana e os seguidores são bem vindos a aquela casa.
Depois do final da celebração de La Befana, as bonecas são queimadas como forma de simbolizar que as coisas ruins que acontecerem no ano anterior devem ser esquecidas e que no ano seguinte coisas boas vão acontecer.

A Befana é celebrada em toda a Itália, afinal ela é considerada um ícone nacional, mas a comuna de Urbania é considerada sua “casa” oficial.
Todo ano há um grande festival para celebrar o feriado, mais de 50 mil pessoas se reúnem para celebrar a data.
Há muita comida como carne assada, vinho, lingüiças temperadas e doces para as crianças como caramelos e também os “carbones” que são uma representação de carvão, dado para as crianças que não se comportaram bem.
Hoje em dia, faz-se esse carvão em forma de doce.

texto abaixo retirado de Teia de Thea:

Festa de Befana, na Itália, reminiscência da antiga celebração da deusa Befana, a Anciã, também chamada de La Vecchia ou La Strega, que trazia presentes para as crianças e expulsava os espíritos do mal. Ainda hoje, em alguns lugares, costuma-se fazer uma boneca de trapos representando uma velha e pendura-la do lado de fora. Acreditava-se que os mortos que vinham visitar seus parentes no 1º dia de Novembro ficavam até este dia, quando Befana os conduzia de volta a suas moradas.


TExto abaixo retirado de Feiticeira Faceira




A Deusa Befana é uma Deusa Mãe Anciã que é celebrada na Décima Segunda Noite dos “Doze Dias Sagrados” – intervalo entre as celebrações antigas do solstício de Inverno (Babbat Celta Yule) e a Epifania.Nesse intervalo, as Mães antigas ensinavam à humanidade os segredos da agricultura e das artes domésticas: fiar, tecer, bordar, cuidar e educar as crianças, manter vivas as tradições ancestrais e os antigos ritos sagrados

Elas recebiam oferendas de pão, mel, leite e tranças de pão para substituir as oferendas feitas pelas mulheres com seu próprio cabelo, do qual se guardava uma parte para ser usada em curas ao longo do ano, sempre que necessário.

A deusa italiana e etrusca Befana era chamada de Marantega (Mãe antiga) e era celebrada no final dos Doze Dias, data que corresponde à atual festa cristã da Epifania. Na Sicília, sua memória permanece na figura e nos costumes de La Strega ou La Vecchia (bruxa, velha), a Anciã de outrora…


retirado do Suplemento Paladar do Estadão

A Befana veste saia rodada, muitas vezes remendada; avental com um grande bolso; exibe quase sempre um lenço amarrado na cabeça, mas também pode usar o chapéu tradicional de bruxa; calça chinelos velhos e surrados; e jamais lhe falta uma vassoura para montar. As crianças têm com ela uma relação de amor e medo.


carbone della Befana

Carbone Dolce Della Befana

500 gramas de açúcar150 ml de água

100 gramas de açúcar de confeiteiroalgumas gotas de suco de limão2 claras de ovo1 colher de sopa de vodka puracorante preto 
 1 pitada de cremor tártaro (opcional)
Como fazer1. Bata as claras em neve até ficarem firmes (adicione uma pitada de cremor tártaro para torná-lo mais compacto), quando estiver firme  adicionar, enquanto continua misturar 200 gramas de açúcar , algumas gotas de suco de limão e uma colher de sopa de vodka pura.

2. Adicione ao açúcar de confeiteiro 100 gramas de corante alimentar preto aumentando a quantidade por prescrição na escolha preto. Misture bem com uma colher de alumínio (a colher de pau vai manchar!!) .

3. Prepare o caramelo:  300 gramas de açúcar em uma panela de fundo grosso e cubra com água fria (150 ml). Quando o caramelo começa a se tornar amarelado, despeje o suspiro na mesma panela e misture bem com uma colher de pau e espere que aumente de volume sem tocá-lo.

4. Transfira tudo para uma forma de alumínio untada
e nivele a superfície com uma espátula, compactando suavemente.  
Deixe esfriar à temperatura ambiente e, em seguida, polvilhe com açúcar em póde confeiteiro. Em seguida, parta em pedaços ...e sirva às crianças (de todas as idades!!)

Tempo de preparo: 15 minutos + 2 horas de resfriamento
Variação: em vez de vodka,você pode usar álcool puro ou brandy (não se preocupe, ele só serve para inflar o composto e não causa nenhum efeito sobre as crianças:)) 
E como cor você pode escolher a cor que você  mais gosta.
Ainda acho o "carvão" preto  mais traducional!
Pode acontecer que o composto não inche e isso pode depender da quantidade de água usada na preparação da calda de caramelo , se você usa muita água é provável que a mistura fique muito líquida, e depois, quando misturado com o resto,fique incapaz de compactar bem
 
você assistirá o passo a passo dessa receita em ITALIANO!!!
Genuinamente vero!!

4 de Janeiro

Festa de Kore, na antiga Grécia, uma manifestação da Deusa como Virgem ou Donzela. Celebrada como a deusa dos campos verdes e dos brotos, suas estátuas eram adornadas com jóias e carregadas sete vezes ao redor das cidades e das casas, pedindo proteção e boa sorte.

Comemoração de Tamar, uma antiga deusa russa, senhora do céu, do tempo e das estações.
Segundo a lenda, Tamar era uma eterna virgem que voava pelo céu, cavalgando uma serpente dourada.
Ela morava em um palácio de pedra, construído por cegonhas e andorinhas e, apesar de virgem, ela engravidou pelo toque dos raios solares e gerou um ser angelical.
Como governante das estações, Tamar aprisionava o mestre dos ventos durante os meses do verão e o liberava para que trouxesse neve no inverno.

Na Coréia, o ritual das Sete Estrelas pedia sorte e prosperidade com oferendas de arroz para as divindades da constelação Ursa Maior.

 copiado de Teia de Thea





Falando um pouco mais sobre Kore:



Kore era apenas uma garota quando foi raptada pelo Deus dos Mortos, Hades ("O Invisível"), que a arrastou para o submundo para ser sua esposa.
Sua mãe Demeter foi consumida pela tristeza e procurou por nove dias, mas ninguém lhe dizia nada, pois Kore havia sido seqüestrada com a aprovação de Zeus, o soberano dos deuses, que era o próprio pai da menina.
Finalmente Hélios - com o dom de Deus que tudo vê - disse a Demeter o que tinha acontecido.
Com raiva e desespero, ela rejeitou o mundo dos Deuses e vagou entre a humanidade.
Em sua tristeza, ela também reteve Seus dons de fertilidade assim que nenhuma plantação crescia, trazendo fome e escassez para a humanidade.
Diante desses fatos, Zeus finalmente cede e ordena a Hades para libertar sua filha.
No entanto, quando Kore foi devolvida à Demeter, verificou-se que ela tinha comido algumas sementes de romã, enquanto estava no submundo, ligando-a eternamente aquele lugar.
Foi então selado um acordo para que Kore ficasse um terço do ano na Terra dos Mortos, e dois terços do ano com sua mãe sobre a  Terra.
Esta é a explicação das Estações na visão da Mitologia grega: quando Kore está longe de sua mãe, o inverno escuro desce sobre a Terra, demonstrando através do clima a tristeza de Deméter (longe de sua filha – que está no Submundo), mas quando sua filha é devolvida ao seu convívio, a primavera retorna e as flores aparecem diante da alegria de sua mãe.

OBS: Para os antigos havia somente 3 estações: A primavera, o outono (das colheitas) e o inverno.

Kore e Deméter são representações das duas faces da mesma deusa, e como Perséfone  (nome de Kore como Rainha do Submundo), elas compõem as e faces da Deusa Triplice:
 - Kore (cujo nome significa simplesmente "A Donzela"),
- Deméter (" Terra / Mãe Provedora ") e
- Perséfone (" Destuidora da Luz"), ou Crone ou Deusa da Morte.

Dentro de si, a Deusa (e mulher), contém todo o ciclo da vida, do nascimento à morte  e o renascimento.

texto traduzido de pesquisa na internet


HOJE Também é Dia de São Benedito!!!. 

 São Benedito é um dos santos mais reverenciados no Brasil, protetor dos escravos e dos cozinheiros. 
Oferecer café a São Benedito vem dos tempos dos cativeiros. 
Temos, ainda hoje, a prática de ofertar o café para São Benedito com a intenção de pedir a proteção da casa e a fartura. 

Com esta finalidade você pode preparar o café para são Benedito. 
Deve ser o primeiro café coado do dia. 
Prepare o café bem forte e sem açúcar, coloque em uma caneca pequena na cozinha ao lado da imagem de São Benedito, todos os dias, pedindo a proteção para sua casa e para que nunca falte o alimento.