Orixás são Anjos

Por Alexandre Cumino

Namastê nº 24 - Setembro de 2006

Anjos teologicamente são mensageiros de Deus,

Orixás teologicamente são divindades de Deus,

Qual a diferença entre um mensageiro e uma divindade?

Ambos foram criados pelo Senhor Supremo, ambos estão entre o homem e o Criador, o que muda entre um e outro é o conceito.

Anjos de forma ortodoxa estão inseridos na cultura judaica, católica e islâmica que não aceitam a existência de outra divindade além do Deus Único.

Orixás vêm da cultura africana Nagô – Yorubá onde são divindades criadas a partir de Olorun (Senhor do Céu) que é o Deus supremo acima de Tudo e de Todos.

Orixás são adorados em sua cultura, Anjos são venerados, são chamados e não adorados.

Orixás têm vontade própria, Anjos não têm vontade própria no Judaísmo e passam a tê-la no catolicismo.

Assim como os Orixás, cada Anjo têm sua qualidade, veja:


Rafael é o anjo da Cura,

Obaluayê é o Orixá da Cura


Miguel é o Arcanjo chefe das milícias celestes,

Ogum é o Orixá chefe dos exércitos de Aruanda,


Gabriel o herói de Deus é o Anjo da Piedade e anunciação,

Oxalá também é Orixá da Piedade e que traz a mensagem do Alto,


A Igreja católica só aceita estes três anjos (Rafael, Miguel e Gabriel) mas no Judaísmo podemos continuar encontrando mais Anjos que têm qualidades análogas aos Orixás, ainda, como:

Tsadkiel o Anjo que é mensageiro da Justiça de Deus,

Xangô é Orixá da Justiça Divina,


Samael é o Anjo que traz a punição ou a Morte,

Orixé Omulu também é o senhor da Morte,


Haniel é a Graça de Deus como Anjo,

Oxum é o Orixá que manifesta a graça, pureza e amor,


Assim poderíamos continuar este estudo nos estendendo por muitos outros Anjos e Orixás, no entanto nosso objetivo é mostrar que Orixás são como Anjos, para Deus e para nós, as diferenças são poucas, pois ambos são manifestadores do sagrado e do divino.

As diferenças são muito mais culturais, pois quando pensamos em Anjo imaginamos aquele anjinho loiro de olhos claros e quando pensamos em Orixás imaginamos um negro forte ou uma negra sensual.

Mas não haverá Anjo de pele negra ou Orixá de pele branca, como a imagem de Yemanjá consagrada pela Umbanda?

A questão é que tanto anjos quanto orixás estão muito acima da cor de pele, raça ou cultura.

Anjos e Orixás estão acima de nós e se cada um se mostra dentro de uma teologia especifica, no entanto Orixás são como Anjos para quem não os conhece e Anjos são como Orixás para quem não os conhece.

Para quem conhece ambos foram criados em Deus, no seu âmago, e a Ele estão ligados e por Ele intercedem como intermediários da criação.

Basta nos permitirmos conhecer de cabeça aberta, não para misturar e sim para entender que os valores de uma cultura não diminui os valores de outra e o que é sagrado sempre o será, pois o sagrado está em Deus.

Que os Anjos e os Orixás nos abençoem aqui, agora e sempre por Deus, Olorum, Zambi, Tupã, Adonai, Ya-Yê e outros nomes mais que possam identificar Aquele que é o Ser Supremo dos “mil” nomes.



Alexandre Cumino
alexandrecumino@uol.com.br

***Matéria extraída do site www.sol777.com

mediante autorização do autor e de Reinaldo Mariano de Brito.

Lua Azul ocorrerá na véspera de Ano-Novo aproveite essa noite muuuito MÁGICA

A véspera do Ano-Novo, 31 de dezembro de 2009, reserva grandes e belas surpresas. Nessa noite, ocorrerá um fenômeno chamado de Lua Azul. Segundo definição popular, uma Lua Azul é a segunda Lua Cheia em um mesmo mês. A frequência de acontecimento é de 1 vez a cada 2 ou 3 anos. As informações são do The Huffington Post.
No entanto, de acordo com os cientistas, o nome não está relacionado com a cor do corpo celeste. A Lua Cheia ocorreu em 2 de dezembro e aparecerá novamente a tempo de contagem regressiva do Ano-Novo, na quinta-feira.
O fenômeno será visível nos Estados Unidos, Canadá, Europa, América do Sul e África. O hemisfério oriental poderá comemorar a virada do ano com um eclipse lunar parcial. O eclipse não será visível nas Américas.
O fenômeno é raro e não acontece todos os anos. A última vez ocorreu dia 31 de maio de 2007. Luas New Year's Eve azuis são ainda mais raras, ocorrendo a cada 19 anos. A última vez foi em 1990, o próximo será em 2028. O fato ocorre devido ao ciclo lunar de 29.5 dias, o que torna perfeitamente possível que em um mesmo mês sua fase se apresente cheia por duas vezes.
copiado de http://noticias.terra.com.br/ciencia

Na Mitologia Celta, esta Lua favorece o contato com o Reino Encantado dos seres da natureza. Invocam-se as Rainhas das Fadas – Aeval, Aine, Aynia, Bri, Creide, Mah e Sin – e empreendem-se viagens reais ou imaginárias para as “Sidhe”, as colinas encantadas, morada do “Little People”, o Povo Pequeno.
Para agradar as Fadas, os Celtas cultivavam perto de suas casas suas plantas preferidas – calêndulas, verbenas, violetas, prímulas, e tomilho – e deixavam oferendas de mel, leite, manteiga, pão, e cristais nas clareiras onde os círculos de cogumelos denotavam sua presença. Para favorecer a “visão”, abrindo a percepção psíquica, usava-se Artemísia, em chá ou em infusões para banhos, suco de samambaias ou orvalho passado nas pálpebras, saches de mil folhas e hipericum, invocações mágicas adequadas.
Ao lado está a foto do Bolo Azul que ofereci ao povo encantado neste dia.

A Lua Azul é regida pela Matriarca da 13 Lunação.
Ela é “aquela que se torna a visão”, a guardiã de todos os ciclos de transformação, a mãe das mudanças.
Esta Matriarca nos ensina a importância de seguir nosso caminho sem nos deixar desviar por ilusões que possam vir a interferir em nossas visões.
Cada vez que nos transformamos, realizando nossas visões, uma nova pespectiva e compreensão se abre, permitindo-nos alcançar outro nível na eterna espiral da evolução do espírito.
A última visão a ser alcançada é a decisão de simplesmente SER.
Sendo tudo e sendo nada, eliminamos os rótulos e definições que limitam nossa plenitude.
Para criar uma atmosfera adequada a uma celebração da Lua Azul, use velas e roupas azuis. Prepare água lunarizada expondo garrafas de vidro azul, cheias de água, aos raios lunares. Prepare “travesseiros dos sonhos” enchendo uma fronha de tecido azul com flores de sabugueiro, lavanda ou alfazema, hipericão, folhas de artemísia e sálvia.
Imante cristais e pedras azuis como o topázio azul, a safira, o berilo, a água-marinha, o lápiz-lazuli ou a sodalita.
Usando músicas com sons da natureza, como pios de corujas, cantos de baleias ou uivos de lobos, permita que sua criatividade e intuição levem-no/a ao Reino das Fadas ou ao encontro das Deusas Lunares.
Olhe fixamente para a Lua, eleve seus braços e “puxe” a luz da Lua para sua testa, seu coração e seu ventre.
Conecte-se, em seguida, à Matriarca, pedindo-lhe orientação sobre as mudanças necessárias para alcançar uma real transformação.
Permaneça, depois, em silêncio e ouça as mensagens e respostas ecoando em sua mente ou alegrando seu coração.”

devemos aproveitar esta segunda visita da Deusa -na qual a Sua Presença e a Sua Força estão super-dimensionadas- para executar algum tipo de celebração dirigida a beneficiar a Humanidade de alguma forma, aproveitando a quantidade de energia acumulada e os festejos de agradecimento à Deusa.
Nesta celebração use uma roupa cômoda, procure o contato com a terra, e se puder esteja de pés descalços e ao ar livre, se isso não for possível aproxime-se de alguma janela de forma a receber os raios da Lua, ou faça uma caminhada ao ar livre e depois volte para celebrar em sua casa.

Pequeno rito para celebrar a Lua Azul na virada do ano:

Este ano é muito especial, já que a Lua Azul se faz exatamente o 31 de Dezembro as 16:13h , dia em que encerramos um ciclo e damos as boas vindas ao próximo que se inicia, mas muitos, pelo fato de despedir o ano junto da família não poderão celebrar este Esbtah.
Por esse motivo eu sugeri a minha família mais chegada fazermos algo que possamos compartilhar com o resto dos convidados, e despedir o ano de uma forma especial ao mesmo tempo que reverenciamos a Deusa no Esbtah da Lua Azul, porém sem ferir os sentimentos dos que tem outras crenças.
Então vamos lá:
- Vamos fazer duas listas, uma para queimar no Ano Velho e a outra no Ano Novo.
- Faremos as listas em papel comum e na do Ano Velho escrevemos tudo aquilo do queremos nos livrar, maus hábitos, situações ruins, desemprego, doenças, solidão, etc., para que não voltem a acontecer e para que fiquem desterradas de nossa vida para sempre.
- Na segunda lista, colocamos o que realmente desejamos para 2010, realizações pessoais, familiares e amorosas, emprego, amizade, saúde, felicidade, prosperidade, o melhor para a humanidade e o Planeta como um todo, etc.
- Na lista do Ano Velho cada pessoa faz seus pedidos ao Ser ou Seres Espirituais nos quais acredita, ou diretamente à Deusa; esta lista se queima uns minutos antes da virada do ano, pedindo que com o final do ano se extingam esses assuntos de nossas vidas.
- Usamos o mesmo recipiente onde queimamos a 1º lista para queimar a segunda, a do Ano Novo, porém no momento seguinte a entrada de 2010… desejando que com o Ano Novo e com a energia que se eleva nesse momento, também se elevem, se desenvolvam e se cumpram nossos objetivos.
- Por tudo isto sejam sábios no momento de escrever e tenham cuidado com o que pedem pois, como diz Richard Bach em seu Livro “Ilusões”:

“Cuidado com o que pedes em tuas preces, porque…fatalmente serás atendido!
Esbath de Lua Azul
A Lua Azul estará no signo de Câncer, e além disso teremos eclipse lunar total as 16:24 horas, o que significa que haverá uma forte energia magica no ar, pois o eclipse é um momento de transição do claro para o escuro, e o Reveillon - a mudança de um ano para outro- o final de um ciclo e inicio de outro.
Este momento de transição na Grande Mãe terá um enorme potencial magico e para poder ser aproveitado precisamos estar em sintonia com o que desejamos; sendo assim os que forem realizar um ritual importante deverão criar um círculo mágico de proteção, pois um grande portal se abrirá neste dia.
Sabendo trabalhar este eclipse com responsabilidade e consciência, abriremos mão do obsoleto em nossas vidas para receber o novo, as boas coisas que pedirmos á Deusa.
As 17:24 horas do 31 de Dezembro ocorrerá o eclipse; teremos tempo antes da virada do Ano de fazer uma meditação para depois escrever com responsabilidade em nossas listas o que mais desejamos, nos preparando assim para um novo ciclo, um novo ano.
Sendo que Capricórnio é o oposto de Câncer, estes dois signos e seus domicílios são de real importância no ano que vem e estarão em evidencia nos próximos 365 dias; devemos prestar atenção especial então aos assuntos relacionados com eles e incluir em nosso ritual de fim de ano pedidos que os harmonizem entre si e suas influencias sobre nós.
Cada um deve fazer a parte que lhe cabe para que isto aconteça de forma positiva, sendo que um ritual bem planejado e bem executado feito depois do eclipse ajudará e muito neste objetivo.
Ritual
Se você desejar criar uma atmosfera adequada à celebração deste Esbath da Lua Azul, seria excelente se puder usar roupas e velas de cor azul, e se preparar água com a energia da Lua, expondo-a ao Luar em garrafas de vidro de cor azul, para ser consumida durante as celebrações.
Também pode criar travesseiros e/ou almofadas com tecido azul, ou misturado com prata ou branco, e colocando de recheio flores de lavanda, alfazema, artemísia, sálvia; tudo junto ou somente uma ou algumas destas ervas e flores.
Espalhe as almofadas pela casa, ou pelos quartos, ou onde estarão reunidos nesta noite especial; cristais e pedras azuis serão uma ótima escolha na decoração, assim como música que nos lembre a Mãe Natureza e seus animais, ou partes Dela.
Por último não podemos esquecer de que nesta mágica Lua, é um momento único para se fazer contato com o “Povo Pequeno” ou ” Povo da Fadas”.

Lhes desejo a todos um Feliz Esbath de Lua Azul!
Um bom final de ciclo e um maravilhoso recomeço!

copiado do site: www.:magiabruxa.com

abaixo foto do meu ritual seguindo as orientações do vídeo de Daniel Atalla





FIM DO ANO COM FADAS


Esse ritual deve ser compartilhado com seus amigos e familiares na noite de fim de ano.

Arrume sua mesa para servir a ceia do modo que mais lhe agradar.
No centro dela coloque a imagem de uma Fada.
Esta fada representará a protetora de seu lar e de sua família durante todo o ano que se inicia.

Coloque seis velas douradas à sua direita e seis à sua esquerda, doze no total, representando os doze meses do ano.
Em cada vela amarre uma fita da cor dourada.
Você precisará também de doze pedras de quartzo,
12 cordões dourados e um saquinho ou uma bolsinha vermelha para depositá-los.

Momentos antes da entrada do ano:

1. Acenda as velas
2. Coloque os cordões em torno da fada.
3. Coloque as pedras de quartzo em torno dela.

No momento exato da passagem do ano e dos brindes, uma imensa força nascerá do amor e da felicidade de todas as pessoas que se encontram presentes.
Essa energia será a fonte mágica, que fará que tanto a fada, as pedras, como os cordões dourados se carreguem de uma imensa força, fazendo deles um poderoso talismã protetor.

Depois coloque tudo dentro do saquinho.
Todos os meses você deve retirar dele, um cordão e uma pedra.
O cordão deve ser colocado em torno da fada e a pedra deve ser colocada primeiramente à altura do coração e depois colocada também junto à fada.
No mês seguinte, enterre o cordão do mês anterior e deixe a pedra em qualquer jardim ou ao pé de uma frondosa árvore.

Feliz Ano Novo para você com as bênçãos das Fadas!

RITUAIS DOS ELEMENTOS PARA O ANO NOVO

1. RITUAL DA TERRA

Primeiro deve recolher de um parque ou jardim uma quantidade suficiente de terra para encher um alguidar, de meio quilo aproximadamente.

Esse ritual deve ser realizado ao amanhecer ou na primeira hora do último dia do ano ou do primeiro do seguinte.

Os ingredientes necessários são:
Terra,
sementes de uma planta que gostes,
um alguidar, ou um vaso de barro,
uma vela verde,
uma vela marrom e
uma música suave que te faça lembrar da primavera.

Pode ser a Primavera de Vivaldi ou qualquer outra que te faça evocá-la.

No dia eleito para realizar o ritual, escreva em um papel branco uma lista de coisas que desejas conseguir no próximo ano.
Agora sente-se em frente ao alguidar e as velas, relaxe o máximo possível.
Acenda primeiro a vela marrom, pensando naquilo que quer afastar de sua vida (nunca pense em causar dano à alguém!) e, depois acenda a vela verde, pensando nos desejos de Fartira e prosperidade (por ex).
Coloque o papel com seus pedidos no fundo do alguidar e cubra-o com terra.
Agora pense nas coisas novas que estão para chegar à sua vida e naquelas não tens mais interesse, que quer afastar. Quando terminar de colocar a terra, pegue as sementes e enterre-as, pensando nas coisas boas que está semeando e que brotarão nos próximos meses.
Quando terminar esse procedimento, agradeça aos elementos por estarem ao seu lado e peça força para o ano que se inicia.
Deixe as velas arderem até se consumirem. Os restos desse ritual devem ser enterrados na terra do alguidar.
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2. RITUAL DA ÁGUA

Esse ritual deve ser realizado por todo aquele que possua um rio, um lago ou mar por perto.
É feito como o anterior, no dia do Ano Velho ou no Ano Novo, porém a hora não é ao amanhecer, mas sim ao pôr-do-sol.
Recolha água do local que você escolheu e leve até sua casa para fazer o ritual.
Se puder recolha, próximo à água, pedras escuras e outras claras (de preferência brancas).
Necessitará também de uma tigela ou recipiente de cristal ou vidro transparente,
uma vela azul, uma vela branca, música suave com sons do mar, da água ou das ondas.

No dia de realizar o ritual, antes que o sol se ponha, escolha um lugar tranqüilo para realizá-lo e sente-se.
Acenda primeiro a vela azul, pensando em tudo que não deseja mais em sua vida.
Depois acenda a vela branca pensando em tudo que deseja para ti.
Depois coloque a água no recipiente de cristal, até a metade aproximadamente e escreva em um papel tudo que desejas que a água "dissolva", colocando em seguida o papel dentro da água.
Por cima coloque as pedras escuras.
Em seguida, escreva em outro papel tudo que quer que seja "alimentado" pela água no próximo ano, ou que quer realizar.
Coloque o papel na água e cubra com as pedras branca.
Para finalizar agradeça aos elementos por estarem ao seu lado e deixe que as velas se consumam. Tudo que sobrar deste ritual deve ser colocado no local de onde vieram, ou seja na água (rio, lago ou mar).

3. RITUAL DO AR

Local onde o vento é forte.
Este ritual deve ser realizado ao meio-dia do último dia do ano, ou ao meio-dia do primeiro dia do ano.
Escolha um lugar solitário onde possa ficar tranqüilo para realizá-lo.
Para esse dia, vista uma túnica larga e solta que te dê a sensação de poder voar durante o ritual.

Escreva num papel tudo que desejas que o vento leve embora nesse fim de ano, e em outro aquilo que quer que o vento "traga" para o próximo ano.

Quando chegares ao local escolhido, de pé, inspire e expire profundamente, sentindo o vento percorrer teu corpo e deixando que passe através de ti.
Depois trace um círculo imaginário ao teu redor e sentesse no meio.
Olhe para os quatro pontos cardeais e agradeça aos elementos, pedindo que permaneçam ao teu lado.
Agora pegue na mão o papel das coisas que deseja que o vento leve e corte-os em pedacinhos, deixando-os que voem ao sabor do vento.
Faça o mesmo com os pedidos das coisas novas, semeando teus desejos aos ventos.
Quando terminar, dê graças ao ventos e aos elementos que permaneceram ao seu lado.
Depois mentalmente desfaça o círculo imaginário que criou e volte para casa.

4. RITUAL DO FOGO

Se se identifica com este elemento, este é o teu ritual.
Escolha um local em sua casa ou no exterior onde não haja perigo de incêndio.
Deves realizá-lo no meio do dia, quando o sol estiver bem forte.
Prepare um recipiente de metal ou de barro onde possa colocar azeite.
Os materiais necessários serão:
azeite de oliva,
uma vela amarela e outra vermelha, e
um recipiente de metal (pode ser um caldeirão ou panela)
um pavio ou mecha de pano.

Coloque as velas uma de cada lado.
Olhe para o Sol e dê graças ao elemento fogo por estar ao teu lado.
Acenda primeiro a vela vermelha, pensando nas coisas que desejas que o fogo "devore" com o ano velho, e depois acenda a vela amarela pensando nas coisas que quer que o fogo do ano novo dê vida.
Em seguida escreva num papel o que quer que termine, e em outro, o que deseja que chegue com o novo ano que se inicia.
Dobre o primeiro papel e queima-o no fogo central, na mecha ou pavio, que acenderás nesse momento com a vela vermelha.
Enquanto o papel queima, pense naquilo que quer eliminar de sua vida.
Quando já tiver queimado, apague a mecha que arde no azeite.
Procure não soprá-la, mas apagá-la com os dedos úmidos.

Agora acenda-a de novo com a vela amarela.
Queime com ela o papel onde escreveu o que deseja que o fogo fortaleça.
Quando tiver terminado, deixe que as velas se consumam e agradeça ao elemento por estar ao seu lado.
Deixe que o azeite se consuma até o final.
Todos os restos deste ritual, incluindo o azeite deve ser enterrado.


Postado por Jeane Silveira - copiado do blog http://witchclubhouse.blogspot.com/2009/12/rituais-de-ano-novo.html

CY, DEUSA BRASIL

A Grande Mãe

Sábia e Poderosa, Cy é a Mãe Suprema.

Entrar em contato com a Deusa Cy é estimular a feminilidade e a fertilidade.

O nome Cy, do tupi-guarani, significa mãe.

Para os índios, ela é a Doadora da Vida, Criadora de todas as coisas.

Seu nome está presente em outras Deusas: Nandercy, a Nossa Mãe; Coaracy, a Mãe do Sol; Acy, a Mãe da Lua.

Em Trevas:

Juntamente com Tupan, é um entidade de Arkanun, e foi um dos primeiros seres sobrenaturais a pisar no Brasil.

É uma Deusa de muitas faces, e muito cultuada .
Sua ordem, a Ordem da Grande Mãe, possuía muitas adeptas no passado, e embora o panteão indígena tenha enfraquecido, nas tribos que ainda mantém a tradição, a crença na Deusa é forte.

Caminhos: Terra e Agua.
Cores: Marrom e Branco.
Símbolos: Ovo e Tartaruga.
Talismã: Ovo de Cristal.

IN:Wicca Brasil: Guia de Rituais das Deusas Brasileiras , Mavesper, Cy Ceridwen

O Brasil é o país que concentra o maior número de pessoas a cultuarem uma das manifestações da Grande Mãe, como Iemanjá, a deusa ancestral das águas, Senhora do Mar.
Só perde para a Índia, onde inúmeras deusas são cultuadas até hoje.

Anualmente, às vésperas do Ano Novo e no dia dois de fevereiro, milhões de pessoas levam suas oferendas e orações para as praias brasileiras, ou saem em procissões marítimas ou fluviais, similares às antigas cerimônias egípcias e romanas – Navigium Isidi – dedicadas a Ísis, Deusa Mãe protetora dos viajantes e das embarcações.

Apesar da devoção brasileira a Iemanjá, seu culto não é nativo - ele foi trazido ao Brasil no século XIII pelos escravos da nação ioruba.

Yemojá ou YéYé Omo Ejá, a “Mãe cujos filhos são peixes”, era o orixá dos Egbá, a nação ioruba estabelecida outrora perto do rio Yemojá, no antigo reino de Benin.
Devido a guerras, os Egbá migraram e se instalaram às margens do rio Ogun, de onde o culto a Iemanjá foi trazido pelos escravos para o Brasil, Cuba e Haiti.

Nesses países, Iemanjá passou a ser venerada como a “Rainha do Mar”, orixá das águas salgadas, apesar de sua origem ter sido “o rio que corre para o mar”, sua saudação sendo Odo-Yiá, que significa “Mãe do Rio”.

Analisando os nomes Ya / man / Ya e Ye / Omo / Ejá conforme a “Lei de Pemba” – a grafia sagrada dos orixás, postulada pela Umbanda Esotérica, encontram-se os mesmos vocábulos sagrados que significam “Mãe das águas, Mãe dos filhos da água (peixes) e Mãe Natureza”.

Iemanjá é considerada pela Umbanda Esotérica como uma das sete Vibrações Originais, o princípio gerador receptivo, a matriz dos poderes da água, a representação do eterno e Sagrado Feminino.
Portanto, Iemanjá personifica os atributos lunares e aquáticos da Grande Mãe, de padroeira da fecundidade e da gestação, inspiradora dos sonhos e das visões, protetora e nutridora, mãe primeva que sustenta, acalenta e mitiga o sofrimento dos seus filhos de fé.

No entanto, por mais que Iemanjá seja reconhecida e venerada no Brasil, ela não representa a Mãe Ancestral nativa, que tenha sido cultuada pelas tribos indígenas antes da colonização e da chegada dos escravos.

Infelizmente, muito pouco se sabe a respeito das divindades e dos mitos tupi-guarani.
A cristianização forçada e a proibição pelos jesuítas de qualquer manifestação pagã, destruiu ou deturpou os vestígios de Tuyabaé-cuáa, a antiga tradição indígena, a sabedoria dos velhos payés.

Segundo o escritor umbandista W.W. da Matta e Silva e seus discípulos Rivas Neto e Itaoman, a raça vermelha original tinha alcançado, em uma determinada época distante, um altíssimo patamar evolutivo, expresso em um elaborado sistema religioso e filosófico, preservado na língua-raiz chamada Abanheengá, da qual surgiu Nheengatu, a “lingua boa”, origem dos vocábulos sagrados dos dialetos indígenas.

Com o passar do tempo, a raça vermelha entrou em decadência e, após várias cisões, seus remanescentes se dispersaram em diversas direções.
Deles se originaram os tupi-nambá e os tupi-guarani, que se estabeleceram em vários locais na América do Sul.

As concepções do tronco tupi eram monoteístas, postulando a existência de uma divindade suprema, um divino poder criador (às vezes chamado de Tupã) que se manifestava por intermédio de Guaracy (o Sol) e Yacy (a Lua) que, juntos, geraram Rudá (o Amor) e, por extensão, a humanidade.
O culto a Guaracy era reservado aos homens, que usavam os tembetá, amuletos labiais em forma de T, enquanto as mulheres veneravam Yacy e Muyrakitã, uma deusa das águas, e usavam os amuletos em forma de batráquios e felinos, pendurados no pescoço ou nas orelhas.

Guaracy era a manifestação visível e física do poder criador representado pelo Sol.
Apesar deste astro ser considerado o princípio masculino na visão dualista atual, a análise dos vocábulos nheengatu do seu nome revela sentido diferente.
Guará significa “vivente”, e cy é “mãe”, o que formaria a “Mãe dos seres viventes”, a força vital que anima todas as criaturas da natureza, a luz que cria a vida animal e vegetal.
Também em outras tradições e culturas (japonesa, nórdica, eslava, báltica, australiana e nativa americana), o Sol era considerado uma Deusa, o que nos faz deduzir que, para os tupi, a vida e a luz solar provinham de uma Mãe - Cy - que só mais tarde foi transformada em Pai.

Yacy era a própria Mãe Natureza, seu nome sendo composto de Ya (senhora) e Cy (mãe), a senhora Mãe, fonte de tudo, manifestada nos atributos da Lua, da água, da natureza, das mulheres e das fêmeas.

Cy - ou Ci - representa, portanto, a origem de todas as criaturas, animadas ou não, pois tudo o que existe foi gerado por uma mãe que cuida da sua preservação, do nascimento até a morte. Sem Cy (mãe), não há nem perdura a vida, pois ela é a Mãe Natureza, o principio gerador e nutridor da vida.

Na língua tupi existem váris nomes que especificam as qualidades maternas:
Yacy, a Mãe Lua;
Amanacy, a mãe da chuva;
Aracy, a mãe do dia, a origem dos pássaros;
Iracy, a mãe do mel;
Yara, a mãe da água;
Yacyara, a mãe do luar;
Yaucacy, a mãe do céu;
Acima Ci, a mãe dos peixes;
Ceiuci, a mãe das estrelas;
Amanayara, a senhora da chuva;
Itaycy, mãe do rio da pedra, e tantas outras mães – do frio e do calor, do fogo e do ouro, do mato, do mangue e da praia, das canções e do silêncio.

As tribos indígenas conheciam e honravam todas as mães e acreditavam que elas geravam seus filhos sozinhas, sem a necessidade do elemento masculino, atribuindo-lhes a virgindade - o que também em outras culturas simbolizava sua independência e auto-suficiência.
Em alguns mitos e lendas, as virgens eram fecundadas por energias numinosas em forma de animais (serpente, pássaro, boto), forças da natureza (chuva, vento, raios), seres ancestrais ou divindades.

A explicação da omissão, na mitologia indígena, do elemento masculino na criação era o desconhecimento do papel do homem na geração da criança, além do profundo respeito e reverência pelo sangue menstrual que, ao cessar “milagrosamente”, se transformava em um filho.
Somente pela interferência dos colonizadores europeus e pela maciça catequese jesuíta que, na criação do homem, o Pai assumiu um papel preponderante, o Filho tornou-se o segundo na hierarquia, salvador da humanidade - como Jurupary, e à Mãe coube apenas a condição de virgem (como Chiucy).

Porém, apesar do zelo dos missionários para erradicar os vestígios dos cultos nativos da cultura indígena e dos escravos, muitas de suas tradições sobrevivem nas lendas, nos costumes folclóricos, nas práticas da pajelança e encantaria que estão ressurgindo, cada vez mais atuantes, saindo do seu ostracismo secular.

Um outro arquétipo da Mãe Ancestral é descrito no mito amazônico da Boiúna, a Cobra Grande, dona das águas dos rios e dos mistérios da noite.
Apresentada como um monstro terrível que vive escondido nas águas escuras do fundo do rio e ataca as embarcações e pescadores, a Boiúna ou Cobra Maria é, na verdade, a Face Escura da Deusa, a Mãe Terrível, a Ceifadora, que tanto gera a vida no lodo como traz a morte, no eterno ciclo da criação, destruição, decomposição e transformação.

Outro aspecto da Mãe Escura é Caamanha, a “Mãe do Mato”, que protege as florestas e os animais silvestres, e pune, portanto, os desmatamentos, as queimadas e a violência contra a Natureza.
Pouco conhecida, ela foi transformada em dois personagens lendários: Curupira e Caapora. Descritos como seres fantasmagóricos, peludos, com os pés voltados para trás, às vezes com um aspecto feminino, são os guardiões das florestas, que levavam os caçadores e invasores do seu habitat a se perderem nas matas, punindo-os com chicotadas, pesadelos ou até mesmo a morte.

Nas lendas guarani relata-se a aparição da “Mãe do Ouro”, que surge como uma bola de fogo ou manifesta-se nos trovões, raios e ventos, mostrando a direção da mudança do tempo.
Em sua representação antropomórfica, ela torna-se uma linda mulher que reside em uma gruta no rio, rodeada pelos peixes e de onde se estende nos ares como raios luminosos, ou então surge na forma de uma serpente de fogo, punindo os destruidores das pradarias.
Em sua versão original, ela era considerada a guardiã das minas de ouro, que seduzia os homens com seu brilho luminoso, afastando-os das jazidas.
Seu mito confunde-se com o do Boitatá, uma serpente de contornos fluídicos, plasmada em luz com dois imensos olhos, guardando tesouros escondidos, reminiscência dos aspectos punitivos da Mãe Natureza, defendendo e protegendo suas riquezas.
A deturpação cristã do mito punitivo pode ser vista na figura da “Mula sem Cabeça”, metamorfose da concubina de padre, que assombra os viajantes nas noites de sexta-feira (dia dedicado, nas culturas pagãs, às deusas do amor, como Astarte, Afrodite, Vênus, Freyja) e do Teiniágua, lagarto encantado que se transforma em uma linda moça para seduzir os homens, desviando-os dos seus objetivos.

Quanto ao significado esotérico de Muyrakitã, devemos decompor seu nome em vocábulos para compreender sua simbologia feminina:
Mura - mar, água;
Yara - senhora, deusa;
Kitã - flor.

Podemos então interpretá-lo como “A deusa que floriu das águas” ou “A Senhora que nasceu do mar”.
Esta divindade aquática, considerada a filha de Yacy, era reverenciada pelas mulheres que usavam amuletos mágicos chamados ita-obymbaé, confeccionados com argila verde, colhida nas noites de Lua Cheia no fundo do lago sagrado Yacy-Uaruá (“Espelho da Lua”), morada de Muyrakitã.
Esses preciosos amuletos só podiam ser preparados pelas ikanyabas ou cunhãtay, moças virgens escolhidas desde a infância como sacerdotisas do culto de Muyrakitã - vetado, portanto, aos homens.
Nas noites de Lua Cheia, as cunhãtay, devidamente preparadas, esperavam que Yacy espalhasse sua luz sobre a superfície do lago e, então, mergulhavam à procura da argila verde.
A preparação das virgens incluía jejum, cânticos e sons especiais (para invocar os poderes magnéticos da Lua), além da mastigação de folhas de jurema, uma árvore sagrada que contém um tipo de narcótico que facilitava as visões.
Enquanto as cunhãs mergulhavam, as outras mulheres ficavam nas margens do lago entoando cânticos rítmicos ao som dos mbaracás (chocalhos).
Depois de “recebida” a argila das mãos da própria Muyrakitã, ela era modelada em discos com formato de animais, sendo deixado um pequeno orifício no centro.
Em seguida, todas as mulheres realizavam encantamentos mágicos, invocando as bênçãos de Muyrakitã e Yacy sobre os amuletos, até que Guaracy, o Sol, nascia, solidificando a argila com seus raios.

Esses amuletos, que ficaram conhecidos com o nome de muiraquitã, tinham cor verde, azul ou cor de azeitona e eram usados no pescoço ou na orelha esquerda das mulheres.
Acreditava-se que eles conferiam proteção material e espiritual e que podiam ser utilizados para prever o futuro, nas noites de Lua Cheia, depois de submersos na água do mesmo lago e colocados na testa das cunhãs, invocando-se as bênçãos de Yacy e Muyrakitã.

No nível exotérico, profano, o muiraquitã é conhecido como um talismã zoomorfo, geralmente em forma de sapo, peixe, serpente, tartaruga ou de felinos, talhado em pedra (nefrita, esteatita, jadeíta ou quartzito), bem polido, ao qual se atribuíam poderes mágicos e curativos.
Foram encontrados vários deles na área do baixo Amazonas, entre as bacias dos rios Trombetas e Tapajós, sendo chamados de “pedras verdes das Amazonas”.
Poderia ser uma confirmação do mito das Amazonas ou Ycamiabas, as “mulheres sem homens”, como foram chamadas pelo padre Carvajal, da expedição de Francisco de Orellana, em 1542.
Os relatos míticos as descrevem como mulheres altas, belas, fortes e destemidas, longos cabelos negros, trançados, tez clara, que andavam despidas e utilizavam com maestria o arco e a flecha para guerrear e caçar.
Diz a lenda que elas escolhiam anualmente homens para serem os pais de seus filhos, presenteando-os com muiraquitãs.
Outras fontes afirmam que elas usavam ornamentos de pedras verdes esculpidos em forma de animais como objetos de troca com visitantes ou tribos vizinhas.

Os missionários atribuíam aos índios tapajós a origem dos muiraquitãs, mas eles eram apenas seus portadores, não os fabricantes, exibindo-os como símbolos de poder ou riqueza, ou ainda como compensação na realização de ritos fúnebres, nas cerimônias de casamento ou para selar alianças e acordos de paz entre as tribos.

Ocultos em mitos, lendas e crenças, existem ainda muitos resquícios das antigas tradições e cultos indígenas.
Descartando as sobreposições e distorções cristãs e literárias, poderemos resgatar a riqueza original das diversas e variadas apresentações da criadora ancestral brasileira, Mãe da natureza e de tudo o que existe, que existiu e sempre existirá.
Cabe aos estudiosos e pesquisadores atuais desvendar os tesouros históricos do passado indígena brasileiro, com isenção de ânimo e sem distorções, em uma sincera dedicação e lealdade à verdade original, para oferecer às nossas mentes as provas daquilo que os nossos corações femininos sempre souberam, ou seja, "que a Terra é a nossa Mãe, que nos tempos antigos os seres humanos veneravam e oravam para uma Criadora, que abria os portais da vida e da morte, cujos templos eram a própria Natureza, que somos todos irmãos por sermos seus filhos, interligados por fazermos parte da teia cósmica e telúrica da Sua Criação”.


IN: http://sitioremanso.multiply.com/journal/item/13
Escrito por Gaia Lil às 17:26 *Insígnias: CY

copiado do blog: http://sagrado-feminino.blogspot.com/2009/12/cy-deusa-brasil.html

RITUAL DA MÃE MUIRAQUITÃ

(Deve ser realizado em noite de Lua Cheia)

A Mãe Muiraquitã é uma deusa lunar, e seus poderes aumentam e diminuem em função das fases da Lua.

Para realização deste ritual prepare seu altar com uma toalha prata ou branca.

Acenda uma vela branca e ponha-a no centro.

Se desejar, tenha um vaso com flores brancas no altar.

Diante da vela, coloque um cálice com água, suco claro ou vinho branco.

Queime um pouco de goma mástica e Artemísia.

Vista branco ou prata. Ponha uma confortável cadeira próxima do altar e sente-se nela.

Se desejar, coloque para tocar uma música instrumental suave e diga:

Amada Mãe Muiraquitã

Oriente-me para as opções corretas

Por todas as noites enluaradas de minha vida

Doce Mãe,

Dê-me a vitória

Guardiã e protetoras das Amazonas,

Dê-me prosperidade,

Conforte-me, Guia-me

Venha a mim nesta hora silenciosa

Fortaleça minha fé

Equilibre minha vida.

Feche os olhos e relaxe o corpo. Inspire e expire por três vezes.

Visualize uma mata fechada, onde irá surgir uma trilha prateada.

Siga por ela e encontará uma clareira, onde encontrará um lago cheio de lírios d'água.

Ao chegar, duas Amazonas irão comprimentá-la e a conduzirão até a borda do lago.

Dirão então, que você deve mergulhar em suas águas.

Não tenha medo, mergulhe fundo e verá um templo redondo com lados abertos e no seu interior, a Mãe Muiraquitã lhe aguarda, sentada.

Ela sorri e a abraça.

-"Irmã", dirá ela, "fico feliz que tenha vindo".

A Mãe Muiraquitã conversará com você sobre seus objetivos espirituais e sobre o que você conseguiu realizar nesta área até aqui.

Ela pode dar sugestões sobre o que poderia lhe ajudar.

Você pode contar-lhe seus problemas e pedir-lhe conselhos.

Após encerrar a conversa, ela lhe apanhará pela mão e a conduzirá para fora do lago.

Um grupo de mulheres Amazonas se aproximam para ficar com vocês.

Uma delas lhe alcançará um pote de barro contendo água.

Ela o levará a seus lábios e você deve beber.

Ele se inclina e apanha um lírio d'água.

Com grande solenidade põe flor no alto de sua cabeça.

Você sentirá a flor penetrar em seu corpo.

Ela dirá que a flor ajudará a realinhar os centros sagrados em seu corpo astral.

Você sentirá o muiraquitã operando sua magia espiritual e se dá conta de um sutil bater de coração ao seu redor.

A Mãe Muiraquitã dirá que este é o ritmo da Lua, uma influência que qualquer humano poderia ouvir e sentir se quisesse.

Uma outra Amazona traz um muiraquitã numa corrente.

A Mãe o coloca em seu pescoço, explicando que você está recebendo o símbolo de sua iniciação Lunar e que agora poderá voltar sempre que desejar.

A Mãe Muiraquitã a beija e mergulha no lago para retornar ao seu templo.

Uma das Amazonas lhe acompanhará pela trilha que a trará de volta.

Agora você deve, bem devagar voltar para o seu corpo físico.

Inspire e expire por três vezes e abra os olhos.

SEJA BEM-VINDA!


Texto pesquisado e desenvolvido por

Rosane Volpatto (copiado do site: www.rosanevolpatto.trd.br)


Muiraquitã, o talismã das Amazonas

Pleno de exotismo e mistério, o artefato encontrado na região paraense do Baixo Amazonas, em especial nas proximidades de Óbidos e nas praias dos rios Nhamundá e Tapajós, é atribuído às Icamiabas, lendária tribo das Amazonas, mulheres guerreiras que
viviam sem marido.

A Lenda do Muiraquitã (amuleto confeccionado em jadeíte, nefrite, ordósia, diorite, estratite ou pedra-cristal), mais de que qualquer outra da região amazônica, se destaca pelo fascínio, pelo mistério e pela controvérsia que envolvem o mineral do qual é comumente feito (jade) e a versão principal de sua origem (da legendária tribo das Amazonas), evocando questionamentos entre arqueólogos, historiadores e colecionadores.
O artefato possui formas variadas: cilíndricas, antropomórficas e zoomórficas, sendo os mais afamados os de cor verde (jade) e de forma batraquiana (sapo).
Mas o Muiraquitã também pode ser encontrado em cores de azeitona, leitosa ou escura, dependendo do material empregado em sua confecção, todos com atributos mágicos e terapêuticos, atraindo sorte a seus detentores e curando doenças pelo uso do talismã.
A fama e o exotismo do amuleto o tornaram cobiçados desde os primórdios da colonização da Amazônia, nos séculos XVII e XVIII, quando foram encontrados pela primeira vez nas proximidades dos rios Nhamundá e Tapajós.
Poucos são os exemplares que podem ser apreciados atualmente, principalmente em sua região originária. Eles estão espalhados pelos principais museus do mundo e em coleções particulares, mas o Museu de Santarém exibe mostra do raro artefato, além de réplicas feitas em cerâmica e outros materiais.
A cidade também cuidou de cultivar o talismã na bela arte joalheira ali desenvolvida pelo artesão João Sena, cujo modelo original foi confeccionado pelo artista plástico local Laurimar Leal.

A Lenda

Segundo a lenda mais comum, os verdadeiros Muiraquitãs são filhos da Lua retirados do fundo de um imaginário lago denominado Espelho da Lua, Iaci-uaruá, na proximidade das nascentes do rio Nhamundá, perto do qual habitavam as índias Icamiabas, nação das legendárias mulheres guerreiras que os europeus chamaram de Amazonas (mulheres sem marido).
O lago era consagrado à Lua, pelas Icamiabas, onde anualmente realizavam a Festa de Iaci, divindade mãe do Muiraquitã, que lhe oferecia o precioso amuleto retirado do leito lacustre.
A festa durava vários dias, durante os quais as mulheres recebiam índios da aldeia dos Guacaris, tribo mais próxima das Icamiabas, com os quais mantinham relações sexuais e procriavam.
A lenda também diz que, se dessa união nascessem filhos masculinos, estes seriam sacrificados, deixando sobreviver somente os de sexo feminino.
Depois do acasalamento, pouco antes da meia-noite, com as águas serenas e a Lua refletida no lago, as índias nele mergulhavam até o fundo para receber de Iaci os preciosos talismãs, com a configuração que desejavam, recebendo-os ainda moles, petrificando-se em contato com o ar, logo após saírem d’água.
Então os presenteavam aos Guacaris com os quais se acasalavam, o que os faria serem bem recebidos onde os exibissem, além de dotar outros poderes mágicos ao amuleto.


copiado de www.abrasoffa.org.br/folclore/lendas

Recilar...Adote essa idéia para 2010...2011...2012...

No Brasil, são 88 milhões de toneladas de lixo por ano, ou 470 quilos por habitante.



Curitiba é o município brasileiro que mais recicla: 20% de todos os resíduos.

Colaboração de Cássia Filetti : http://cassiafiletti.spaces.live.com

SEJA A DIFERENÇA
FAÇA A DIFERENÇA
E vamos deixar um mundo MELHOR aos nossos Filhos, netos, bisnetos...

Namastê!!!

Sabbat de Litha - Solstício de Verão !!!


21 de dezembro no hemisfério Sul


Litha é uma celebração essencialmente do Fogo, assim como todos os ritos de Verão na Wicca.
Ocorre no hemisfério Norte por volta de 21 de junho e no hemisfério Sul por volta de 21 de dezembro.

Litha ocorre no Solstício de Verão, momento em que o poder do Sol chega ao seu ápice e as flores, as folhagens e os gramados encontram-se em abundância na Natureza.
Ele é considerado como reflexo do Grande Criador ou da Grande Fonte.
Porta
nto, dada a sua grande proximidade, este é o momento ideal para atrair esta luz Divina para o interior da nossa alma e fazer com que ela ilumine os corações.
Esta cerimônia procura atrair o Sol para junto dos homens e armazená-lo,de alguma forma, para quando a escuridão do inverno começar a se aproximar. Neste festival tentamos , simbolicamente, guardar toda a fartura do verão.

É o dia longo do ano, no qual o poder da luz se encontra acima da escuridão, garantindo poder e proteção.  
Outros nomes usados para este tempo na Roda do Ano (HN) são:
Alban Heruin (calendário Druida);
Alban Hefin (Tradição Anglo-saxão);
Bênção do Sol, Dia de Acópio (Gales);

Whit Sunday, Whitsuntilde, Vestália (Antiga Roma);

A Festa de Epona (antiga Gália);
Dia de todos os Casais (Grécia) e dia de São João.
Na tradição Italiana de Aradian Strega este Sabbath (as bruxas Str
ega as chamam de Treguendas no lugar de Sabbaths) é conhecida como a Festa dell'Estate (festa de verão).
Os escandinavos celebram esta festa em uma data posterior e a chamam Thing-Tide.

Na Inglaterra este é o dia de Cerridwenn e seu caldeirão.

Na Irlanda, este dia está dedicado a Deusa-Ninfa Aine de Knockeine.

E finalme
nte, no norte da Europa se celebra o "Dia do Homem Verde".

Nesse Sabbth, a Deusa está grávida por ter co-habitado com o Deus em Beltane.
O deus Sol é celebrado porque está em seu zênite no céu e celebramos a aproximação da paternidade.

O ritmo eterno do Sol é o mesmo da vida humana, e o mesmo que mês a mês repete a Lua.
Esta data é especial para ritos de passagem, portanto, devemos celebrar as futuras mamães e os bebês que virão.
Nesse período celebramos a abundância, a luz, a alegria, o calor e o brilho da vida proporcionados pelo Sol.

Nesse instante o Sol transforma as forças da destruição com a luz do amor e da verdade.

Agora o Deus Sol chegou ao seu pico de poder.

Ele é um adulto e tornou-se Pai (dos grãos), devido a sua união com a Deusa em Beltane.
Em toda a sua plenitude e poder ele traz o calor do Verão e a promessa total de fertilização do solo, dos grãos, para que haja uma colheita farta e abundante.
A Deusa foi fertilizada pelo Deus.
 
Animais crescem livres e sabem que os raios protetores do Sol irão prover suas necessidades. Litha é o auge do poder do Sol, mas prenuncia também o seu declínio.

A partir de agora o Deus Sol começará lentamente a sua caminhada rumo ao País do Verão (Outro Mundo), e morrerá em Samhain.
É por isso que em algumas Tradições Pagãs esse Sabbat marca o fim do reinado do Deus do Carvalho (Senhor do Ano Crescente) e o início do reinado do Deus do Azevinho (Senhor do Ano Decrescente), que durará até Yule, no qual será substituído novamente.

Há muitas lendas e ritos que envolvem a noite do Solstício de Verão.


Um dos costumes mais populares em toda a Europa e Norte da África é a Tradição de colher ervas medicinais e mágicas nesse dia, já que a força e o poder mágico estão no auge por causa do momento astral, que contém todo o poder curador do Sol e toda a plenitude da Terra.


Visco, basílico e outras plantas são colhidas ritualisticamente e usadas para preservar a energia nos tempos frios em encantamentos e sortilégios.
Há também uma infinidade de lendas mágicas que nos falam de Antigas Tradições de banhos purificadores e curas milagrosas realizadas nas noites do Solstício de Verão em fontes, rios e cachoeiras.


Acredita-se que tudo aquilo que for sonhado, desejado ou pedido na noite da Litha se tornará realidade.

Os antigos povos da Europa acreditavam que, nessa noite, Puck, Pã e todos os Elfos, Fadas, Duendes e Gnomos andavam correndo pelos campos e florestas e poderiam ser facilmente vistos e contatados.
Nesse dia os amuletos do ano anterior são queimados e novos talismãs de proteção, poções para sonhos proféticos e filtros são feitos para aproveitar o grande momento de poder.
É costume acender uma grande fogueira, continuando a Tradição de Beltane, e pular sobre ela para livrar-se dos infortúnios e negatividade.

Tradicionalmente a fogueira é acesa com a fricção dos gravetos de duas árvores mágicas: o abeto e o carvalho.

Litha é o melhor momento para fazer rituais na praia, ao ar livre, praticar divinação e brincadeiras, assim como cantar em homenagem aos Deuses Antigos, dançar e contar histórias em volta da fogueira.
Essa é a noite do Poder Mágico. 


Correspondência de Litha
 
Cores: laranja, amarelo, verde, azul, branco.
Deuses: todos os Deuses Solares e Deusas da fertilidade.
Ervas: sálvia, menta, basílico, cebolinha, salsa, alecrim, tomilho, hissopo, madressilva, urze vermelha, urze branca, lavanda, samambaia, visco, verbena, musgo, íris, sorveira, carvalho, abeto, pinheiro, sementes de anis, aveleira.
Pedras: rubi, diamante, conchas do mar, quartzo branco, âmbar, citrino, olhos-de-gato, topázio amarelo, turmalina amarela, peridoto, cornalina, calcita.

Atividades:

Pular uma Fogueira, um Caldeirão com chamas ou uma vela.

Pintar Runas e outros símbolos mágicos em pedaços de madeira, conchas, papel, pedras; consagrá-los e pendurá-los em suas portas e janelas para proteção.

Colher ervas e plantas mágicas nesse dia.

Fazer um Bastão Mágico.

Fazer uma Cruz Solar e pendurá-la no seu jardim ou porta, decorá-la com elementos da Natureza.

Fazer uma Coleira de Bruxa (Witch’s Ladder) que represente a necessidade que você precisa alcançar.

Acender velas, fazer oferendas e libações ao Povo das Fadas.
Pendurar ervas na lareira, sala e cozinha para secarem.

Comidas e Bebidas Sagradas do Sabbat:

Frutas frescas, vegetais frescos, patê de ervas, pães de cereais, vinho, suco, cerveja e água.

Fazendo um Roda Solar

A Roda Solar é utilizada desde tempos remotos como símbolos do Sol.
É especialmente feita em Litha para representar o apogeu do Sol e colocada na Natureza como oferenda aos elementais ou pendurada em nossa casa como um amuleto protetor.
Para fazer uma Roda Solar você vai precisar de: ·
Galhos e ramos maleáveis,
Fitas e símbolos mágicos relacionados à proteção.

Entrelace os ramos maleáveis fazendo uma circunferência.
No interior dessa circunferência estabeleça uma linha vertical, utilizando mais galhos e ramos. Faça uma linha horizontal, cruzando a vertical, formando assim uma cruz de braços iguais dentro da circunferência.
Enfeite sua Roda Solar com as fitas e os símbolos escolhidos.
Pendure-a em uma árvore, numa porta ou parede de sua casa, enquanto diz:

Pelo Terra e pelo Ar,
Pelo Fogo e pela Água,
Esta Roda Solar será pendurada.
Que Ela possa me proteger e todo o mal afastar
E que a Deusa e o Deus possam me abençoar.
Pela força e pela Magia e pelos poderes das Graças,
Que assim seja e que assim se faça!



Fazendo um Coleira de Bruxa (Witch’s Ladder)


Uma coleira de bruxa é um amuleto antigo e eficaz que pode ser usado para a proteção, para criar um ambiente de paz em sua casa, para aumentar a paixão e o amor no quarto.
As penas sempre foram utilizadas com inúmeros propósitos mágicos, e talvez o mais famoso encantamento feito com elas seja a Coleira de Bruxa (Witch’s Ladder).
Com três fios de cores diferentes é feita uma trança – as cores dependem do propósito da Coleira de Bruxa – e com nove penas, nas cores associadas aos seus desejo, que são amarradas ao longo do fio entrelaçado.
Reúna seus materiais e faça a sua coleira de bruxa.

Etapa 1

Pense sobre a intenção de seu feitiço, como prosperidade, amor e tranqüilidade.
Corte um pedaço de papel manteiga em 9 pequenos pedaços, grandes o suficiente para escrever uma palavra.
Escrever uma palavra diferente que represente seu desejo em cada pedaço de papel.


Passo 2
Corte 3 pedaços de fio ou fita (um de cada cor - relacionados com seus desejos).
Vermelha, preta e branca são consideradas as cores mais poderosas na Wicca e na magia da maioria dos índios norte-americanos.
Amarre as pontas dos fios e, faça uma trança apertada enquanto se concentra em sua intenção.

Passo 3
Enrole os pedaços de papel, um por um, no final de cada uma das 9 penas e encaixe essa extremidade na trança. Quando estiverem firmes no lugar, diga:


"Fios dizer as cores, por ex:.preto, vermelho e branco tragam" paz " (a palavra escrita enrolada na pena) para mim esta noite.

Dizendo o mesmo verso com cada pena colocada na trança, substituindo a palavra-chave, até que você tenha colocado uniformemente espaçadas as 9 penas coloridas na coleira de bruxa.

Passo 4
Amarre as extremidades da trança formando um círculo, e passe o amuleto pela chama de uma vela ou pela fumaça de um defumador ou incenso.


Repita três vezes:


"Terra, Ar, Fogo e Água,
consagrem este encantamento,
com penas de nove e três cores,
peço-lhe que se manifeste."

Passo 5
Pendure a sua coleira de bruxa no seu local de trabalho, em seu carro, acima da sua porta de entrada ou acima de sua cama.
Durante toda a confecção da Coleira de Bruxa, mentalize o seu desejo e peça aos Deuses o auxílio necessário para alcançá-los. Pendure a sua Coleira de Bruxa na janela do seu quarto.
Quanto mais o vento soprá-la, mais o seu desejo estará próximo de tornar-se realidade.


Correlação das cores:
Branco: para equilíbrio, proteção, paz e as bênçãos da Lua.
Vermelho: para coragem, vigor, dinamismo, garra, conquista de algo muito difícil.
Azul: harmonia familiar e poderes psíquicos.
Amarelo: saúde, inteligência, sorte nas vendas.
Verde: prosperidade, proteção, abundância.
Laranja: sucesso.
Rosa: amor.
Violeta: Prosperidade, espiritualidade
Marrom: conquistas materiais.
Preto: proteção, afastamento da negatividade, neutralização de feitiços.


Ritual de Litha


Material necessário:
Caldeirão;
Três velas vermelhas;
Uma pedra de rio;
Cálice com vinho;
Álcool de cereais;
Canela em pau.
Procedimento:
Coloque as três velas vermelhas em forma de um triângulo, que aponte para cima.
Ponha o Cálice no meio do triângulo de velas.

Trace o Círculo Mágico e diga:

O Senhor do Sol abençoa nossa Terra
com seus raios e nos protege com a sua dança.
Que Ele abençoe os solos para que as plantações amadureçam.


Ao acender cada uma das velas, diga:
Celebro a alegria do Sol e a sua luz que abençoa a Terra com alegria e amor.
A cada vela acesa faça um pedido à Deusa e ao Deus.

Eleve a Taça, dizendo:
Este é o verdadeiro Graal da sabedoria e inspiração
e ventre condescendente da Deusa
e de suas águas fertilizadoras.
Dentro do Caldeirão derrame um pouco de vinho com um pouco de canela em pau e álcool e acenda.
Segure a pedra por alguns instantes e transfira a ela todos os seus medos, rancores e aquilo que para você atrapalha o seu sucesso e progresso.

Deixe a pedra aos pés do Caldeirão e pule-o, dizendo:
Com este pulo eu me liberto de todas as coisas que impedem o meu avanço. 

Beba um pouco de vinho e faça uma libação, dizendo:
Eu bebo este vinho em honra ao Deus Sol e à Deusa Terra

Dance e cante em homenagem aos Deuses.
Destrace o Círculo.

4º domingo do Advento

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Maria esperou tanto o nascimento do seu filho, o filho de Deus, o Salvador.

Deus esperou tanto pelo encontro pleno com a humanidade, sua criação, através de Jesus, seu filho enviado.

Advento é tempo de espera e de preparo.

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Tempo no qual nós nos preparamos espiritualmente para rememorar e celebrar a vinda do menino Jesus, a vinda de Deus criança, de Deus humilde, de Deus humano.


É o tempo reservado em nossa vida para parar, refletir, meditar, cantar, contar e recontar a história do nascimento do menino Jesus.

É um tempo especial para pensar sobre o sentido da nossa vida, da nossa fé, da nossa esperança.

Neste tempo esperamos renovação na nossa vida pessoal, familiar, social, econômica...


Ao mesmo tempo, é um tempo em que Deus nos convida a buscar um lugar, a lutar por acolhida, como Maria e José que bateram de porta em porta.







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É, também, um tempo de oferecer hospitalidade.

Hospitalidade para acolher outras pessoas em nossa comunidade, em nossa casa.

E hospitalidade para acolher em nossa vida novos valores, novos pensamentos, novos referenciais.

É tempo de acolher Deus, tempo de acolher a paz, tempo de anular a violência em nós e em nossa casa, tempo de anular o medo e o rancor.

O tempo de advento, o tempo de natal, é um tempo em que as pessoas se sensibilizam, se alegram, se tornam abertas à comunhão, ao amor, ao perdão.


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Que o tempo de advento seja em nossa vida um tempo de preparo para voltarmos ao que é mais pleno e puro na vida desejada por Deus. O Amor e a Paz conosco e com todos os demais !!!

No próximo domingo será o 4º domingo do Advento, o último...

Ainda dá tempo de refletir e se dar esse presente.

Muita Luz e Paz em cada coração que lê essa mensagem.