deusa Danu ou Anu

dane
Mãe Terra, a antiga deusa Danu ou Anu, conhecida também como
Don no País de Gales e Donnu, Dana ou Donann em outros lugares.

Reverenciada como a Mãe ancestral de uma tribo de seres espirituais
chamados Tuatha de Danaan, seu nome significa "sabedoria". 

Os Tuatha de Danaan eram a quarta raça de colonizadores que chegaram
na Irlanda séculos antes da era cristã. 

Eles eram sábios, eminentes magos, cientistas e artesãos, possuidores de uma altissima vibração espiritual, verdadeiros "seres de luz". 

Após permanecerem duzentos anos ensinando suas artes para os habitantes nativos,
foram vencidos pelos ultimos conquistadores da ilha, os Milesianos,
guerreiros e materialistas. 

Os sobreviventes do "povo da deusa Danu" refugiaram-se nas colinas ou em cavernas e passaram a ser conhecidos como " Daoine Sidhe" ou o "Povo das Fadas"


copiado de http://www.luzemhisterio.com.br

Os primeiros relatos escritos sobre as lendas e as crenças dos povos celtas foram feitos pelos romanos, que invadiram a Grã Bretanha em 55 a.C.
Na medida das suas conquistas, eles incorporavam ao seu próprio sistema religioso mitos e conceitos dos povos indígenas, registrando-os, porém, de forma fragmentada e adaptada, em função da localização geográfica e da similitude entre uma divindade local e uma correspondente romana.
Esses registros referem-se aos antigos mitos irlandeses, galeses e escoceses, acrescentando, também, lendas das tribos celtas que tinham chegado posteriormente na Grã Bretanha (cerca de 500 a.C.), provavelmente vindo da França central.
Ocultas nas histórias encontram-se reminiscências das tradições pré-celtas, dos povos neolíticos, construtores dos círculos de menires e das câmaras subterrâneas, encontradas em inúmeros lugares nas ilhas Britânicas e na Bretanha (região do Oeste da França).
Essa herança ancestral, preservada durante milênios pela tradição oral e as práticas religiosas pagãs, parcialmente registradas por historiadores romanos, foi aproveitada, reinterpretada, deturpada e truncada nos relatos dos monges cristãos ao longo dos séculos.
Mantendo somente o que convinha à moral e aos dogmas cristãos, os monges reduziram o vasto panteão e a rica simbologia celta a relatos épicos de guerras, invasões, intrigas, traições e atos imorais, perpretados pelas várias raças e tribos, diferenciados apenas pela localização geográfica.
Mesmo preservando resquícios das verdades originais, as histórias cristãs minimizaram ou ignoraram a beleza e a sabedoria do legado celta, reduzindo ou distorcendo o seu valor mítico e espiritual.
Na visão patriarcal dos monges, as Deusas foram vistas como Rainhas e princesas, os deuses como Reis e Heróis e o significado transcendental foi diluído, modificado ou perdido.
No século XI foi publicado “O Livro das Invenções”, que descreve uma sucessão de 5 povos que teriam vivido na Irlanda antes da chegada dos celtas, os ancestrais dos habitantes atuais.
Nas lendas, estas raças diferentes são descritas de uma forma ambígua, tendo tanto características divinas quanto humanas e sendo apresentadas como deusas, deuses, gigantes, devas e seres elementais ( seres análogos aos de tantos outros mitos de várias culturas e países).
Sem precisar entrar em detalhes da complexa nomenclatura e das vastas descrições das batalhas, o importante é saber que cada uma dessas raças foi vencida e seguida pela seguinte, alternando-se assim seus mitos, suas divindades e sua organização social e religiosa.
A quarta raça - Tuatha de Dannan ou povo da deusa Danu -, apareceu de forma misteriosa: não da terra, de uma direção definida, como outros invasores, mas do céu, simultaneamente das 4 direções.
Aterrissaram no dia do Sabbat Beltane e depois fundaram 4 cidades que se tornaram os centros espirituais da Irlanda.
Tanto a sua natureza, quanto a sua origem, permanecem envoltos em mistério, mas sabe-se que seus atributos eram de bondade e luz.
Por terem vencido a “escura” e agressiva raça anterior foram por isso chamados de “seres brilhantes”.
Trouxeram ensinamentos e objetos de magia, arte, sabedoria e cura e deixaram como marcos os círculos de menires e os monumentos megalíticos.
Após um longo e pacífico reinado eles também foram vencidos pela última raça, os precursores dos celtas; depois da sua derrota se retiraram no interior das colinas sagradas, tornando-se o assim chamado “Povo das Fadas”.
É importantíssimo ressaltar que apesar de se traduzir fairy por “fada”, este termo não descreve uma “diáfana figura feminina sobrevoando as flores”.
O sentido arcaico de Fairy People refere-se a seres sobrenaturais, com aparência etérica, sim, mas pertencendo a ambos os sexos, jovens que gostavam de música, danças, cores, flores, e abominavam o ferro (comprovação de sua origem anterior à Idade do Ferro).
O maior legado dos Tuatha de Dannan foi o culto da deusa Dana (também conhecida como Danu, Anu ou Ana), considerada a Deusa Mãe, progenitora das outras divindades. Representando a força ancestral da Terra, a fertilidade, a vida e a morte, Dana foi posteriormente considerada como a representação da tríplice manifestação divina, da qual sobreviveu até hoje somente o culto à Brighid, cristianizada e fervorosamente venerada como a milagreira Santa Brígida.
Apesar do seu culto ter sido proibido pelo cristianismo e seu nome aos poucos ser esquecido, Danu está presente em toda a parte da Irlanda, seja nos verdes campos, no perfil arredondado das montanhas, no sussurro dos riachos.
O Seu lugar sagrado no Condado de Kerry, chamado Paps of Anu, reproduz, na forma das duas colinas,
Seus fartos seios, cujos mamilos são formados por cairns, os antigos amontoados de pedras que foram formados pelas oferendas de pedras levadas pelos peregrinos ao longo dos tempos, em sinal de reverência e gratidão.
Atualmente, com o ressurgimento do Sagrado Feminino, Danu, assim como as Deusas de outras tradições, está sendo lembrada e reverenciada como Senhora da Terra, da água, da abundância, da plenitude da Natureza e da soberania.

copiado de Teia de Thea

Deuses da Blessed
Consorte de Dagda, a mais poderosa das deusas celtas, Danu é a deusa da terra, da vida e da morte. É descrita como tendo três "faces" ou aspectos: Morrígan (Gralha da Guerra), Blodeuwedd (Dama das Flores, simbolizando a vida) e Brighid (A Mãe, simbolo da fertilidade). Danu é uma entidade tão relevante que o "grupo" de deuses tidos como mais poderosos são comumente designados como "Tuatha Dé Danann" -o povo de Danu.
Seu nome aparece em muitos lugares conhecidos. Como o famoso rio Danúbio
 
copiado de Wikipédia

dia 25 de março


Antiga data de celebração da Criação do Mundo. 
Reverenciamos a Deusa, como A Senhora da Vida!!!

Canta, festeja, dança, faze musica e amor, tudo na minha presença, porque meu é o êxtase do espírito e a alegria na Terra.
Minha única lei é amar a todos.
Meu é o segredo que franqueia a porta do nascimento, meu é o mistério da vida que é o Caldeirão de Hécate, ventre da imortalidade.
Dou a conhecer o espírito da criação e, além da morte, apaziguo e reúno os que partiram antes.
Eu, que sou a beleza da Terra verde
 e a branca Lua entre as estrelas
e o mistério das águas,
quero que a tua alma se levante e venha para mim.
Porque eu sou a alma da natureza que dá vida ao Universo.
Desde o princípio tenho estado contigo
e sou Aquela que é encontrada no extremo do desejo."
 
Texto extraído do livro: Cura Psíquica com Guias Espirituais
de Diane Stein – Editora Pensamento

A Deusa foi a primeira divindade cultuada pelo homem pré-histórico.
As suas inúmeras imagens encontradas em vários sítios históricos e arqueológicos do mundo inteiro representavam a fertilidade - da mulher e da Terra.
Por ser a mulher a doadora da vida atribuiu-se à Fonte Criadora Universal a condição feminina e a Mãe Terra tornou-se o primeiro contato da raça humana com o divino.
A Deusa é cultuada como Mãe Terra, representando a plenitude da Terra, sua sacralidade.
Sobre a Terra existimos e, ao fazê-lo, estamos pisando o corpo Onipotente e distante, que vive nos céus...
A Deusa é a Terra que pisamos, nossos irmãos animais e plantas, a água que bebemos, o ar que respiramos, o fogo do centro dos vulcões, os rios, as cores do arco-íris, o meu corpo, o seu corpo...
A Deusa está em todas as coisas... Ela é Aquela que Canta na Natureza...



Deusa tão amada!!!


ENCANTAMENTO DE SINTONIA COM A DEUSA

Grande Mãe! É teu nome que invoco!
E pelo poder dos quatro elementos, água, fogo, terra e ar,
pela quintessência e pelo Consorte,
peço a graça de:
ser teu reflexo entre os homens e mulheres da Terra.
Que eu veja o mundo com seus olhos.
Que eu tenhar a iniciativa para guiar meu caminho pela estrada mais correta.
Conquistar sua proteção.
Fazer o que quiser, sem prejudicar ninguém.
Ter clareza para discernir a luz da treva.
Alcançar com êxito meus desígnios.
Preservar meus amigos.
Respeitar todo ser vivo na face da Terra e fora dela.
Levar o Amor dentro e fora de mim.
Ter o amor mágico em meu corpo, alma e espírito.
Ser a virgem, a amante, a mãe, a sábia, ter mil nomes.
Expandir idéias e sentimentos em todos os corações.
Ter estabilidade em todos os níveis.
Lidar adequadamente com mudanças inesperadas.
Conquistar abundância e prosperidade em todos os níveis.
Ter em mim o poder da Transmutação.
E também o encanto da sedução e da paixão.
Que eu possa sempre atravessar as brumas,
as fronteiras do tempo e do espaço
e que se revele o que me é permitido.
Pela Deusa eu caminho.
E nas mãos d'Ela entrego minha vida.
MEU CORPO É A DEUSA.
MINHA MENTE É A DEUSA.
MINHA ALMA É A DEUSA.
E ASSIM É.

Tatiana Menkaiká
29/04/1993
www.terramistica.com.br

Gratidão à Tatiana por expressar o que também sinto!!!

Luz, Paz e muuuuito Amor a todos!!!

Dia de Bast - 22 de Março




Celebração de BAST,  a deusa solar egípcia com cabeça de gato e padroeira dos gatos, um dos animais mais sagrados para os egípcios. 
Ao morrerem, todos os gatos eram embalsamados e depois enterrados na cidade sagrada de Bubastis, dedicada ao culto da deusa Bast.
 
copiado de http://www.teiadethea.org 
 


Bast é a deusa felina egípcia, senhora da dança e da fertilidade.
Para aumentar o seu poder de sedução, coloque algumas pétalas de rosa num pires com leite e deixe-o de noite na janela, para homenagear a deusa.

Curiosidades sobre Bast pesquisadas na Internet:

A protetora dos lares, das mães e das crianças, dos felinos e dos doentes...
Deusa da música e da Arte;
Deusa responsável pela alegria, pela dança, pelo canto e pelo amor.
Era guardiã das casas, o seu amor materno poderia se transformar em ferocidade quando algum de seus filhos é atacado.
A Deusa-Gata foi uma das divindades mais veneradas no antigo Egito.
Nas festas dedicadas a Bast, as ruas enchiam-se de música, dança e brincadeiras bem-humoradas.
Seus seguidores adoravam comidas doces, como bolos de mel, passas e frutas.
Tem grande ligação com a Lua.
Representada com uma ninhada de gatinhos a seus pés, simboliza a Fertilidade.
O Templo de Bastet, era em Bubastis (cidade do Delta do Nilo), cujo nome em egípcio "Per-Bast" (significa "a casa de Bastet"), mantinha gatos sagrados que eram embalsamados em grandes cerimônias quando morriam, porque eram considerados como encarnação da deusa.
Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gatos").
Esposa de Ptah, com quem foi mãe de Nefertum e Mihos.
Bastet, é representada como uma gata preta, com um brinco e um colar ou uma mulher com cabeça de gato segurando um sistro, instrumento musical sagrado.
Os antigos egípcios representavam os seus deuses com aspecto humanos e com cabeça de animal. Cada deus tem seu animal sagrado associado e digno de adoração, como se fosse a própria divindade.
E tal como os humanos os animais eram também mumificados para assim poderem ser
preservados no além.
Bastet quando agressiva se transforma na deusa de cabeça de leoa SEKHMET.
Os egípcios tiveram difículdades para dissociar estas duas divindades e dizem que Bastet e Sekhmet são uma única pessoa com personalidades e características diferentes.
Bastet é amável e sossegada e Sekhmet é guerreira implacável, deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava catástrofes quanto curava epidemias. Sua juba era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha cor de sangue, seu rosto brilhava como o sol, o deserto ficava envolto em poeira, quando sua cauda o varria.
Era adorada na cidade de Mênfis.
Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência.
Sekhmet executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana.
O que acabou originando a deusa Bastet.
Bastet foi uma das divindades mais veneradas no Antigo Egito.
Hoje é tradicionalmente consagrada no dia 15 de abril.


O gato doméstico foi trazido para o Egito por volta do ano 2.100 a.c., é considerado um ser divino, ao ponto que quando um deles morriam de morte natural, as pessoas da casa raspavam as sobrancelhas em sinal de luto.
O símbolo do GATO PRETO era utilizado pelos médicos egípcios para anunciar a sua capacidade de cura.
Os gatos eram tão sagrados no antigo Egito, que quem matasse um gato era condenado à pena de morte.
 

dia 21 de março - Deusa Eurynome


Eurynome é a Deusa  grega da Criação.
É uma Deusa antiga, pré-Helênica.
Originalmente ela foi a governante do Olimpo, Mãe dos Deuses e do Universo.

Do caos, Eurynome surgiu e dividiu o mar dos céus, dançando seu êxtase sobre as ondas.
Sua dança levou-a a criar o vento norte, o qual ela transformou em serpente dando-lhe o nome de Ophion.

Eurynome fez amor com Ophion, transformou-se em pomba e botou o ovo cósmico que continha toda a Criação.

Como foi Ophion que quebrou o ovo, achou que tinha o direito de se proclamar o responsável pela Criação. Sabendo disso Eurynome aprisionou-o no Tártaro e continuou a criar o Universo.
 
Eurynome pode ser recuperada hoje em dia com toda a sua força, poder e plenitude. Ela representa a mulher criativa, livre e entusiasta.

O êxtase e o prazer são símbolos desta Deusa que criava o mundo com alegria e exuberância através do movimento espiralado de Sua dança.

Eurynome nos faz pensar no verdadeiro poder da criação feminina. Esta que é livre, prazerosa, plena e autônoma.

Anna Leão