Magia - Encante-se com os mistérios e as mágicas presentes em nossas vidas

Explorava e estudava a Natureza, utilizando sempre de seus recursos.
Entender a magia é compreender e aceitar que não temos o controle de todas as situações e que apesar de não estarmos conscientes, da presença invisível ao nosso redor, o Universo conspira sempre a nosso favor, encaminhando de forma imperceptível os nossos passos.
Quando deixamos um pouco de lado a razão e ouvimos o nosso coração, através da intuição, caminhamos pela estrada de forma suave e alegre, reparando não só nas pedras do caminho, mas também na borboleta que pousa na flor, no raio de Sol que incide sobre a poça d'água.
Percebemos que o Encantamento está na Natureza, e que fazemos parte dela...
Agradecendo a dádiva do ar que respiramos, o calor do nosso corpo, a firmeza de nossos ossos e a fluidez da lágrima que cai.
Procurar estudar magia foi, para mim, uma forma de re-encantar a vida, aceitando como uma criança, a bênção de acreditar em fadas, e viver as pequenas emoções do dia a dia em harmonia com o coração.
Conversando com a Lua Cheia, saudando o Sol em cada manhã, plantando um jardim, sentindo a vida e não simplesmente passando por ela.
Dessa forma sentindo a Liberdade para sonhar, buscar e acreditar em coisas que poderiam ser tidas como bobas, mas que o coração sabe... que são mágicas.
O primeiro insight realmente forte sobre esse caminho mágico aconteceu na leitura de "Brumas de Avalon", tudo aquilo me parecia muito real, eram verdades antigas que voltavam... as Sacerdotisas, os estudos...
Então começou a minha busca tímida por revistas e informações... mais adiante, com a internet, vieram longas e abençoadas pesquisas, até que participei de cursos.
Percebi que sou uma alma "buscadora", sempre querendo aprender mais, livre para voar de um lugar a outro, contribuindo na medida de minhas possibilidades e aprendendo um pouco mais.
Não sou professora, nem pretendo ser. Existem muitos profissionais gabaritados que podem ensinar muito, livros, pesquisas na internet que também esclarecem muito sobre wicca, magia natural, neopaganismo, xamanismo e bruxaria.
Aqui, simplesmente abro meu coração, para que, como eu, você também possa ter a coragem de buscar a sua verdadeira essência. 
Afinal, somos livres para escolher nossos caminhos, estudos e comportamentos, respeitando-se e respeitando o outro.
Seguindo sempre duas leis da Magia:

1ª - "Faça tudo aquilo que quiser desde que não prejudique nada nem a ninguém!!!"; e
2ª - "Tudo que faz retorna três vezes para ti".

Por essa razão, faço tudo com muita dedicação, amor e respeito.

A partir de hoje, você vai poder entrar e se encantar com o mundo da magia por meio dos textos e explicações da terapeuta holística Mirhyam Conde Canto que serão publicados periodicamente no site da Ana Maria Braga. 
E você também pode entrar em contato com ela, por meio do blog www.mirhyamcanto.blogspot.com, e-mail mirhyamcanto@uol.com.br ou telefones (11) 2296-9255 ou (11) 98489-3858.
Texto publicado em http://anamariabraga.globo.com/canais/Zen/magia-2.html
Não percam!

O caminho mágico - O que é e como encontrá-lo para transformar a nossa vida?

O caminho mágico

Esse caminho é baseado na Vida, no Amor e na Liberdade com responsabilidade.
É uma crença que antecede o Cristianismo e não se opõe em momento algum aos ensinamentos de Jesus. 
Que reverência a Deusa e o Deus (opostos e complementares que geram a Vida) e os deuses antigos de diversos panteões (celta, grego, romano etc). 
Que propõe entrar em harmonia com a Natureza, praticando rituais ou celebrações, em grupos ou solitariamente, seguindo as estações do ano, respeitando e cuidando do planeta.

Começando do início...

Os povos da Antigüidade (na Era Paleolítica) acreditavam que as mulheres não concebiam pelo ato sexual e sim ao deitar-se sob o luar. 
Ela representava a base da fertilidade, dessa forma a Lua e o corpo feminino eram reverenciados como foco de força divina: doadora da vida.

A Deusa Tríplice apresenta as suas três faces (como a Lua): a donzela (Lua crescente), a mãe (Lua Cheia) e a anciã (Lua minguante).
É dela o útero germinador de tudo que tem vida neste mundo.
Ela é a Lua que brilha todas as noites, trazendo o aconchego, o sustento, a dedicação e força aos seres humanos. A Grande Mãe é a verdade, a beleza da natureza, a força na fertilidade, o nosso lado suave e sensitivo.

O Deus é aquele que semeia o útero da Grande Deusa. 
Ele é o Sol que ilumina a cada dia. 
Na representação do masculino simboliza a Força, a Determinação, a sabedoria, e proteção. Ele representa a razão e a direção de nossa caminhada.
Esse Deus recebeu o nome de Cornífero ou Cernunnos, sendo representado pelos chifres, símbolo de sua virilidade e fertilidade.
Juntos, Deusa e Deus nos dão vida. 
São duas forças opostas que se unem gerando apenas uma.
O retorno a esses ensinamentos antigos traz novamente a simplicidade da conexão com a Natureza e com a Divindade.
A magia não é só é acender velas coloridas, fazer algum feitiço ou ritual. 
Mas também é gerar um filho, acordar diariamente saudando a Natureza, amar aquilo que faz, trabalhar, cozinhar, viver. 
Este é o verdadeiro sentido te ter uma vida mágica: 
Todos têm o direito à felicidade plena.

Acreditando que toda religião ou filosofia é certa a cada pessoa, em cada momento, em cada aprendizado. 
Assim não se deve julgar, percebendo que o certo e o errado não existem, mas que o mais importante é o que funciona ou não para cada um.
A cada um segundo as suas obras, suas escolhas, suas diversidades e individualidades.
Cada um deve buscar conhecer-se e conhecer a sabedoria do Universo, para evoluir junto à sua espiritualidade e materialidade. 
Entendendo as Leis Universais e utilizando-as a favor do desenvolvimento, onde cada um, praticando o seu melhor, estará contribuindo para sua evolução e evolução do mundo.
publicado em 15.06.2009
Agradecimento - A terapeuta holística Mirhyam Conde Canto escreve periodicamente no site da Ana Maria Braga. E você também pode entrar em contato com ela, por meio do blog www.mirhyamcanto.blogspot.com, e-mail mirhyamcanto@uol.com.br ou telefones (11) 2296-9255 ou (11) 98489-3858.
Texto publicado em http://anamariabraga.globo.com/canais/Zen/o-caminho-magico.html

Yule - Receba o solstício de inverno

17.06.2009

Yule

No passado, quando as pessoas viviam em sintonia com a natureza, o passar das estações e os ciclos lunares tinham um profundo impacto em suas vidas e eram celebrados como forma de conexão com a divindade.
Por ser a Lua vista como um símbolo da Deusa, as cerimônias de adoração e magia aconteciam sob sua luz. Dessa forma todos os meses aconteciam uma celebração à Lua Cheia (esbats ou esbás), assim também a chegada do Inverno, as primeiras atividades da Primavera, o início do Verão e a entrada do Outono eram marcadas por rituais.
Os magos naturais, herdeiros das religiões pré-cristãs da Europa, celebram a Lua cheia e observam as mudanças das estações.
O calendário religioso do mago natural possui treze celebrações de Lua Cheia e oito Sabbats, ou dias de poder.
Quatro desses dias (ou melhor, noites) são determinados pelos solstícios e equinócios, o início astronômico das estações.
Os outros quatro rituais baseiam-se em antigos festivais folclóricos. Os rituais estruturam e ordenam o ano mágico, além de lembrar do infinito ciclo que perdurará muito depois de partirmos.
No próximo dia 21 de junho comemoramos Yule, o Solstício de Inverno.
Neste dia o Sol encontra-se em Nadir, por isso é a noite mais longa do ano sendo uma época de grande escuridão.
Os povos antigos notavam esses fenômenos e suplicavam às forças da natureza que aumentassem os dias e diminuíssem as noites. 
Uma vez que o Deus é também o Sol, este Sabbat representa o retorno da Luz, porque assinala o dia no qual a força do Sol também renasce. 
Pela representação do Nascimento do Deus (o Deus Sol, a criança de Luz, a promessa da vida). 
A Deusa está feliz, pois a vida se manifestará a cada dia com mais força através da Luz de seu filho, a partir de agora, os dias ficarão consecutivamente mais longos, ao passo que o Deus Sol vai crescendo.
É tempo de vivenciar a renovação, a Sabedoria. 
Nesse período parece que as coisas ficam adormecidas, contudo as renovações estão acontecendo. No recolhimento da escuridão da alma, ou seja, o hibernar para renovar-se.
É um tempo de quietude e sonhos, época ideal, para despertarmos nossa criança interior, renovando nossas esperanças e iniciando novos caminhos.
Tempo de avaliar o propósito na vida e de se preparar para o renascimento (na Primavera).
É a época em que poderá atingir uma compreensão de sua própria vida, de avaliar o que foi alcançado ou não e o que poderá fazer na primavera para alcançar (voltar a semear).
Onde têm a oportunidade de se libertar de velhos padrões de comportamento e se iniciar pequenas mudanças...
O Inverno descansa, renova e purifica a terra.
Da mesma forma, aquiete-se, limpe traços negativos, renove seus pensamentos, e se purifique para receber inspirações sobre o seu futuro, se preparando para um novo renascer de um novo ciclo.
E tempo também de abrir o coração para deixar que a Luz entre a cada dia.
Assim como as esperanças, pois ele (o Sol) traz calor e fertilidade à Terra.
Esse período que se inicia ensina que a escuridão sempre chega ao fim, e sempre há lugar para o novo sonho, uma nova Luz, uma nova vida.
Celebrar o Solstício de Inverno é reafirmar a continuação dos ciclos da vida, pois Yule é o tempo de celebrar o espírito da Terra, pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades que atravessamos até a chegada da Primavera.
É momento de contar histórias, cantar e dançar com a família, celebrando a vida e a união.
E de se acender fogo - fogueira, lareira, velas - como elemento mágico capaz de saudar e ajudar o Sol a retornar para a nossa vida, corações e mentes.
Nesta noite, homenageie o Deus e a Deusa, acendendo velas (prateada para a Deusa e Dourada para o Deus), agradecendo a dádiva do eterno renovar da vida...
Para quem está em sintonia com a natureza e as forças divinas que existem dentro de nós, que esta seja uma linda noite de Yule e que o retorno da Luz ilumine nossos corações e as nossas vidas!

Agradecimento - A terapeuta holística Mirhyam Conde Canto escreve periodicamente no site da Ana Maria Braga. E você também pode entrar em contato com ela, por meio do blog www.mirhyamcanto.blogspot.com, e-mail: mirhyamcanto@uol.com.br ou telefones (11) 2296-9255 ou (11) 98489-3858.
Texto publicado em http://anamariabraga.globo.com/canais/Zen/yule.html

Sabbats: Encante-se com as celebrações da natureza em todas as épocas do ano

Os povos primitivos baseavam sua cultura na própria Natureza e as mudanças eram percebidas e celebradas. 
Os rituais eram formas de conexão com a espiritualidade, e por danças, cantos e reflexões, o homem se ligavam às divindades, agradecendo pela colheita, fazendo pedidos e vivenciando simbolicamente os ciclos naturais. Isto indica a grande dependência que os homens têm em relação a Terra, ao Sol e à Lua, e os efeitos das estações em nossa vida.
Num eterno ciclo de nascimento, morte e renascimento, representado pelo também eterno romance entre a Natureza (Deusa) e o Sol (Deus). 
Através dessa simbologia tão singela, as estações do ano e as mudanças climáticas eram reconhecidas e respeitadas.
Para os povos que dependiam das colheitas para seu sustento, o ponto principal deste ciclo místico é a produção de alimentos por meio da união entre o Deus e a Deusa. 
Denominada como a Roda do Ano, a celebração de cada Sabbat (ou Festival) é uma experiência espiritual intensa e sublime que permite-nos permanecer em equilíbrio harmonioso com as forças da Mãe Natureza.
A Roda do ciclo anual possui oito datas de celebrações especiais que são denominadas sabbat (ou Festivais) que tem por objetivo sincronizar a nossa energia com as Estações do Ano, ou seja, com os ciclos do Planeta terra e do Universo. 
Ela descreve o caminho do Sol durante o ano, representando as várias fases do Deus: seu nascimento, crescimento, união com a Deusa, e, finalmente, seu declínio e morte. 
Da mesma forma que o Sol nasce e se põe todos os dias, e da mesma forma que a Primavera faz a Terra renascer após o Inverno, o Deus nos ensina que a Morte é apenas um ponto no ciclo infinito de nossa evolução para podermos renascer do Útero da Mãe.
Nesses festivais, celebramos a Natureza, dançando, cantando, consumindo alimentos da época, agradecendo, relembrando e honrando deidades da Antiguidade. 
Os Sabbats, também conhecidos como a "Grande Roda Solar do Ano", têm sido celebrados sob formas diferentes por quase todas as culturas no mundo. 
São conhecidos sob vários nomes e aparecem com freqüência na mitologia.
Tudo o que é dito no mito da Roda do Ano é um reflexo do que acontece na Natureza, tanto em humanos quanto em animais ou plantas. 
É a famosa frase: Tanto em cima quanto embaixo. Ou seja: o que acontece na Natureza acontece conosco...
A partir da época em que estamos, seguem as próximas celebrações:
Yule ou Solstício de Inverno (21 de junho): onde na noite mais longa do ano, percebemos o quão conectados estamos com a Deusa e o seu filho que nasce (o retorno do Sol). 
Na Natureza, a terra está em período de repouso. 
Os animais hibernam, é tempo de quietude... 
Em nós, é tempo de reflexão, introspecção, acalentar novas esperanças, idealizar projetos. 
A escuridão nos remete ao renascimento de todas as coisas, inclusive de nossas próprias atitudes e sentimentos.

Imbolc ou Candlemas (1° de agosto): a Deusa após o período de resguardo do parto, aparece como a Mãe nutridora O Deus (Sol) está lentamente aumentando sua força a cada dia... Na Natureza, os dias vão ficando mais longos e o frio vai diminuindo, dando lugar a um Sol meio tímido . 
A terra sob nossos pés acolhe a semente. Vamos "acordando" do sono do Inverno, querendo sair mais, estar em contato com os outros, respirando o ar menos gelado.

Ostara (21 de setembro): o Deus (Sol) cresceu, tornando-se um jovem adulto. 
Ele está passando pela puberdade e suas forças são refletidas na vitalidade e no crescimento das plantas. 
Ele está crescendo novamente. 
A Deusa é agora uma bonita Virgem da Primavera, jovem, donzela dos novos ventos e esperanças que cobre a terra com seu manto de fertilidade; despertada de Seu repouso, enquanto o Deus se desenvolve e amadurece. 
Ele caminha pelos campos a verdejar, e delicia-se com a abundância da natureza. 
Na Natureza acontece uma explosão de cores, de flores, de energia e vitalidade. 
Em nós, este é um período de iniciar, de agir, de plantar para ganhos futuros, e de cuidar dos jardins.

Beltane (31 de outubro): marca a chegada da virilidade dos jovens Deuses. 
Agitados pelas energias em ação na natureza, os dois jovens (o Deus e a Deusa) se apaixonam: O calor (Deus-Sol) fertiliza a terra (a Deusa), fazendo com que as sementes germinem e brotem. 
Deus e Deusa deitam-se entre a relva e os botões de flores, e se unem. 
A Deusa fica grávida do Deus. 
A Natureza transborda vida. 
Em nossos corações é tempo de retorno da vitalidade, da paixão e da consumação das esperanças; momento de nos mostrarmos e anunciarmos a que viemos.

Litha ou Solstício de Verão (21 de dezembro): momento em que o poder do Sol chega ao seu ápice, onde o poder da luz se encontra acima da escuridão, garantindo poder e proteção. Ele é um adulto e tornou-se Pai (dos grãos), devido a sua união com a Deusa em Beltane. Nesse instante o Sol transforma as forças da destruição com a luz do amor e da verdade. 
As flores, as folhagens e os gramados encontram-se em abundância na Natureza. 
É o dia mais longo do ano. 
Em toda a plenitude e poder, o Sol traz o calor do Verão e a promessa total de fertilização do solo, dos grãos, para que haja uma colheita farta e abundante. 
Nesse período celebramos a abundância, a luz, a alegria, o calor e o brilho da vida. 
Animais crescem livres e sabem que os raios protetores do Sol irão prover suas necessidades.

Lammas ou Lughnasadh, o meio do verão (2 de fevereiro): Marca o início da decadência do Deus. 
Ele inicia sua despedida. 
É a época da primeira colheita, quando as plantas da primavera murcham e derrubam seus frutos ou sementes para garantir nosso consumo e para assegurar futuras safras. 
O verão está mais ameno; podemos sentir isso no alaranjado do céu, na sensação de "fim de férias" e a volta aos afazeres tradicionais. 
Nós vamos percebendo a mudança de atitudes, a fase das férias acabou e a tranqüilidade e rotina voltam a nossas vidas. 
Não só o Sol começa a enfraquecer, mas todos nós vamos ficando mais introspectivos à medida que o outono vai se aproximando.

Mabon ou Equinócio de Outono (21 de março): o Deus se prepara para abandonar Seu corpo físico e iniciar a grande aventura rumo ao desconhecido, em direção à renovação e ao renascimento em Yule pela Deusa. 
Na Natureza acontece o término da colheita iniciada em Lammas. 
Mais uma vez o dia e a noite tem a mesma duração, equilibrados. 
Nós também ajustamos o nosso movimento interno, equilibrando atitudes.

Samhain (1 de maio): A Deusa chora diante da morte do Deus, mesmo sentindo o fogo que queima dentro de Seu útero. 
Ela sabe que é um adeus temporário. 
Ele não está envolto em trevas eternas, mas prepara-se para renascer novamente através dela em Yule e re-iniciar o ciclo... 
A natureza retrocede, recolhe sua fartura, preparando-se para o inverno e seu período de repouso. Nós ficamos mais friorentos, pensativos, reflexivos... 
É tempo de aquietar a mente e o coração...


Até que Yule retorne...
Dessa forma alegórica e muito singela, comemoramos cada mudança de estação, percebendo a Natureza e percebendo a nós mesmos, conhecendo um pouco mais sobre esse grande mistério que é a vida. 
E quanta "magia" ela contém...

Agradecimento - A terapeuta holística Mirhyam Conde Canto escreve periodicamente no site da Ana Maria Braga. E você também pode entrar em contato com ela, por meio do blog www.mirhyamcanto.blogspot.com, e-mail: mirhyamcanto@uol.com.br ou telefones (11) 2296-9255 ou (11) 98489-3858.
Texto publicado 24.06.2009  em http://anamariabraga.globo.com/canais/Zen/sabbats.html

Terra: Conheça as qualidades mágicas deste elemento que é a base da vida


Terra

No nosso sistema solar, a Terra é o terceiro planeta a partir do Sol, o planeta onde vive a humanidade.
Nesse aspecto ela também abriga o mundo da natureza, como na expressão "Mãe Terra".
Antigas culturas que dela viviam (agricultores) consideravam a Mãe-Terra um ser vivo fecundo provedor de todos os habitantes.
Mais especificamente, ela também é a massa de terra do mundo, distinta dos oceanos e da atmosfera.
A terra é o elemento sólido, o solo, as pedras e cristais, as altas montanhas, as cavernas e minas subterrâneas, os minerais. Também simboliza a escuridão, a densidade e a imobilidade.
Outro significado da Terra é nosso mundo diário, da materialidade, em oposição a outros mundos hipotéticos, como o céu e o inferno, ou mundos espirituais.
A terra traz perseverança, aprendizagem, vitalidade, estabilidade, praticidade, cautela, organização e visão da realidade, a materialização do necessário para vivermos.
A força deste elemento é representada pelos reinos animal, vegetal e mineral.
Nós fazemos parte do reino animal. Somos criaturas (imagens do Criador) que não nasceram isoladas da Mãe-Terra (Gaia), pois nenhum animal nasce de sapatos!!
Carregamos a energia do elemento terra, em nosso corpo físico representado pelo próprio corpo em si e pelos nossos músculos e ossos (principalmente a nossa coluna vertebral, que é o nosso sustentáculo - a estrutura que nos mantém rígidos e em pé).
Segundo a Medicina Chinesa aprendemos que esse elemento comanda as funções digestivas através do Estômago, do Baço e do Pâncreas. Onde o Estômago faz a transformação (recepção e decomposição) dos alimentos e também assinala fases de "mudanças" ou "transformações" em nossa vida (Quem não sentiu um frio no estômago quando iniciou uma nova escola ou um novo projeto??). O Baço atua como formador do sangue - hematopoiese, juntamente com o Pâncreas que regula as reservas de glicogênio no sangue.
Por esse aspecto energético, concluímos que somos intermediários de 2 energias fundamentais: Energia Cósmica que desce do céu adentra ao nosso corpo pelo chacra coronário e sai pela planta dos pés; e a Energia Telúrica, que sobe pelos nossos pés e chacra básico, ascendem por cada chacra e sai pelo alto de nossa cabeça.
É, portanto, pelo contato com o solo que a energia Telúrica (Kundalini) penetra em nosso corpo.
Quando estamos em desequilíbrio com esse elemento, desencadeamos sintomas, ou dificuldade, de ordem emocional, psicológica material e/ou espiritual.
Quando nos isolamos desse contato, vamos acumulando uma carga energética que deveria ser "descarregada" na terra (solo) (Lembra-se do fio-terra dos aparelhos elétricos? Eles servem para evitar sobrecarga!)
O nosso fio-terra está na planta dos pés e quando nos isolamos completamente desse contato, ficamos muito sonhadores, negligentes com a alimentação, trabalho, valores a receber, dinheiro, desencadeamos uma fuga para espiritualidade, apresentamos um desleixo, abandono, fuga da realidade ou dispersão, alem de darmos "choques" e desenvolvemos inflamações.
Quando temos excesso dessa energia, ficamos muito materialistas, frios, inflexíveis, manipulativos, teimosos, acomodados, cautelosos, com tendência a se isolar, com o raciocínio excessivamente prático, endurecidos e desiludidos, sem criatividade.
Devemos lembrar que o equilíbrio está sempre no caminho do meio!!!
Nem tanto ao céu, nem tanto a terra!!!
Correlações com o elemento Terra:
Cores
Marrom, verde, cores terrosas
Incensos
Benjoim,  Incenso
Hora
Meia-noite
Estação
Inverno
Ponto Cardeal
Norte
Elementais
Gnomos
Animal Mítico
Tartaruga
Espírito Animal
Urso, cervo, bisão, tartaruga
Ervas
Jasmim, samambaia
Cristais
Hematita
Aromas
Eucalipto, rosa, patchouli, limão, gerânio
Banhos
Samambaias, Folhas de Mamona (em casos graves)








Para harmonizar-se com esse elemento, sente-se no chão, pise descalço na terra, na grama ou na areia, abrace uma árvore, cuide de plantas, mexa na terra.
Apenas atingindo o equilíbrio com cada um dos elementos chegaremos ao equilíbrio total que é representado pelo nosso Espírito em harmonia e em Paz.

Agradecimento - A terapeuta holística Mirhyam Conde Canto escreve periodicamente no site da Ana Maria Braga. E você também pode entrar em contato com ela, por meio do blog www.mirhyamcanto.blogspot.com, e-mailmirhyamcanto@uol.com.br ou telefones (11) 2296-9255 ou (11) 98489-3858.
Texto publicado em 15.07.2009 em  http://anamariabraga.globo.com/canais/Zen/terra.html