25 DE JULHO - agenda magica


dia de Furrinália

Celebração das Fúrias ou Erínias, as deusas gregas da vingança.
Os mitos pré-helênicos descreviam-nas como três donzelas negras, imortais, com cabelos de serpentes, veneno escorrendo de seus olhos e garras pontudas.
Elas perseguiam aqueles que infringiam a “lei do sangue” e matavam parentes. Seus nomes eram Alecto, Megera e Tisiphone e, posteriormente, foram chamadas de Dirae, Maniae ou Furiae.
 Na Índia, celebração do deus-serpente Naga Panchami e da deusa Kadru, a “Mãe das Serpentes”. “Rainha das Serpentes” também é assim a deusa Egle, dos países eslavos; da deusa Uadjit, do Egito e da deusa Coatlicue, do México.
Na Grécia e em Roma, eram inúmeras as deusas associadas às serpentes, entre elas Echidna, Górgona, Lâmia, Medusa e Python.

Aproveite este dia e faça um ritual para libertar e transmutar sua raiva, evitando, assim, que ela lhe “envenene” ou prejudique outras pessoas.
Procure uma pedra escura limpe-a com água corrente e peça a permissão ao ser elemental que nela habita para este trabalho.
Pense em todos os momentos em que você sentiu raiva e não conseguiu expressá-la.
Transfira essa energia escura e densa para a pedra.
Se sentir vontade, grite.
Enterre depois a pedra, pedindo às Erínias e às Deusas Serpentes que transmutem sua raiva em energias mais positivas, libertando você desse veneno.
Coloque, depois, uma imagem de cobra em seu altar ou use alguma jóia em forma de serpente para firmar essa conexão.

copiado de Teia de Thea

Dia 24 de julho - Agenda Magica



Dia das Deusas Leoninas.
 
Dia dedicado a todas as deusas leoninas como : Cibele, Leona, Durga, Mehit e Tefnut


Sekhmet, Sachmet, Sakhet ou Sakhmet ("a poderosa") é a deusa da guerra e das doenças. O centro de seu culto era na cidade de Mênfis. Seu esposo era Ptah (posteriormente Ptah-Seker) e com ele o filho Nefertem. Muitas vezes é confundida com Bastet, embora tenha outra conotação neste caso. Rá, o Deus-Sol enviou Sekhmet (um aspecto mau de Hathor) para destruir os humanos que conspiravam contra ele.
Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com cerveja para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. 
Durga
A deusa Durga representa a força do ser supremo que preserva a ordem moral e a correção da criação. A palavra sânscrita durga significa a força ou o lugar protegido, difícil de ser alcançado.
Durga, também chamada de divina mãe, protege da ação dos demônios e da miséria. Ela destrói as forças do mal como inveja, ira e orgulho.
Sua adoração é muito popular entre os hindus. Ela é chamada de muitos outros nomes, como Parvati, Ambika e Kali. Na forma de Parvati, ela é conhecida como a divina esposa do deus Shiva e a mãe de seus filhos, Ganesha e Karttikeya. 



Tefnut. Tefnut é a deusa que personificava a umidade e as nuvens na mitologia egípcia e filha de Rá. Irmã e esposa de Shu, formava com ele o primeiro par de divindades da enéade de Heliópolis. Mãe de Geb e Nut e avó de Osíris, Ísis, Seth e Néftis. Tefnut simbolizava generosidade e também as dádivas e enquanto seu irmão Shu afasta a fome dos mortos, ela afasta a sede. Uma mulher, às vezes com cabeça de leoa que indicava poder, usando na cabeça o disco solar e a serpente Uraeus








Cibele:

Grande deusa-mãe, a quem chamaram de Cibele, era uma deusa originária da Frígia.
Corporificando as energias reprodutivas da natureza, ela é a grande deusa da maternidade e da fertilidade.
O seu culto iniciou-se na região da Ásia Menor e espalhou-se por diversos territórios da Grécia Antiga.
Ficou conhecida pelos gregos como "Mãe da Montanha", aludindo aos montes Ida, Díndimo e Sipilo (em turco, Spil Dagi), na Anatólia.
Cibele se acha ligada à lenda de Atys, um jovem e belo pastor frígio, por quem a deusa sentia grande paixão, e a quem encarregou de dirigir o seu culto, sob a condição de prestar voto de castidade.
Apaixonado pela ninfa Sangaride, violou Atys o seu juramento.
Cibele, para puni-lo, fez perecer a ninfa.
Atis, desesperado, se mutilou num acesso de frenesi e estava prestes a por termo à vida, quando Cibele, compadecida, o transformou em pinheiro.
Nos tempos romanos, Cibele era apresentada com um par de leões ou eram leões que conduziam a sua carruagem e as suas estátuas eram adornadas com rosas.
Seu carro, arrastado por leões, denota que ela governa, comanda e dirige as forças vitais. 
Sua cabeça coroada traduz seu poder sobre os ciclos da evolução biológica e terrestre.

dia 23 de julho - Agenda mágica




Nos países nórdicos, antiga comemoração do deus do mar Aegir e de sua consorte Ran, guardiã dos afogados.
Ran era uma mulher grande e forte.
Segurando com uma de suas mãos o leme do barco, ela jogava com a outra mão uma grande rede e recolhia os afogados, levando-os para seu escuro reino sob as ondas.
Lá, eles viviam como se estivessem na terra, mas sem poder voltar, a não ser no dia de seus enterros.


copiado do site Teia de Thea 

Deusa Ran - Deusa Marinha.

De extrema beleza e talento musical, Ran tinha o dom da sedução, da magia e da transmutação. 
A forma que mais gostava de assumir era a de uma bela sereia.
O mar era chamado O Caminho de Ran pois os navegantes sabiam que nas profundezas dele esta Deusa era quem abrigava os que se afogavam. 
E estes ficavam para sempre sob os seus domínios.
Seus cabelos eram compridas algas marinhas banhadas num perfume sedutor. 
Era sempre representada coberta de muitas joias. 
Era comum os marinheiros escandinavos levarem consigo moedas de ouro nas viagens pois dizia a lenda que se os afogados resgatados por ela portassem ouro, a Deusa magicamente os devolvia à vida, mas nos reino submerso. 
E onde também seriam tratados com regalias. 
A eles lhes seria permitido assistirem a seus enterros. 
E se alguém de sua família os vissem, acreditaria que estavam em boas mãos, aos cuidados da Deusa.
Os navios daquela época ostentavam em suas proas a figura de Ran entalhada em madeira como sinal de proteção e reverência à Deusa.
Ran era casada com o deus Aegir com quem teve 9 filhas, as donzelas das ondas. 
Elas também tinham o dom da transmutação. 
Se transformavam em sereias e costumavam no inverno se aproximar das fogueiras que os pescadores faziam nos acampamentos. 
Assumiam corpos e trajes de mulheres para seduzi-los. Depois de fazer amor com eles, os deixavam e estes, definhavam de tristeza e de saudades até a morte.
Ran também era chamada de Deusa Marinha das Tempestades pois zangava-se quando algum marinheiro não tratava bem seu marido ou filhas. 
Era considerada protetora das moças e mulheres solteiras e também dos afogados.

fonte: Agenda Esotérica

copiado do blog Cantinho dos Deuses

Dia 22 de julho - Dia de Maria Madalena



Antiga celebração de Maria Madalena, na França. 
Nesta data mulheres de todos os lugares peregrinavam a uma gruta e, diante de um altar, pediam à Santa que lhes ajudasse a arrumar namorados ou maridos. 
Segundos os evangelhos Gnósticos, Maria Madalena era a companheira de Jesus, conhecida como Maria Lúcifer, na acepção correta deste nome (Lúcifer como doador da luz). 
Após a morte de Jesus, Maria Madalena tornou-se a líder dos Gnósticos, competente e respeitada, até que o Apóstolo Paulo proibiu a participação das mulheres na Igreja para liderar, oficiar ou ensinar, transformando a igreja aberta de Jesus em uma instituição patriarcal e exclusiva. 
Madalena foi morar na França, perto de Marselha. 
Lá se estabeleceu em uma gruta, levando uma vida eremita, curando e ajudando pessoas. 
A gruta onde Maria Madalena morava costumava abrigar antigos rituais de fertilidade dedicados à Deusa.

copiado do site: Teia de Thea



“Oração de Maria Madalena”

Perdoai Deus, perdoai.
A todos que me insultaram
Aos que me difamaram, não como prostituta.
Mas como adultera, pois sempre fui apenas do teu filho.
E apenas dele.

Aos que no Gólgota pensaram que dariam fim à nossa missão
E ao nosso amor.
Aos apóstolos, que disseram maldito é o fruto do vosso ventre.
Perdoai Deus, perdoai.

Daí teu misericordioso perdão aos que até os dias de hoje renegam o cálice sagrado,              seja por ignorância ou por conveniência,                                                                                         pois a palavra tornou-se mercadoria nas mãos dos vendilhões à porta do templo.

Perdoai Deus, perdoai.
Aos que refutam o fato de que eu tenha  sido a  mais amada.
Odeiam-me por ter carregado o sangue real, e propositalmente...
O confundem com um copo.

Ser Criador não antropomórfico, acima de todas as questões e todas as razões,                       mergulha essa “humanidade” na tua piedade.
Descerra as traves dos olhos dos teus “filhos”,                                                                               inundando-os com a transcendente luz da consciência e da verdade.

Perdoai Deus, perdoai.
A todos que, em prol da divinização de Jesus,  incoerentemente esqueceram da humanização do messias.
Pois se o assim tivessem feito, a palavra não teria sido tão corrompida.

Perdoai Deus, perdoai.
Mas protegei também nossa dinastia de todos que a ameaçam.                                                     Assim como o Senhor fez quando foram para o Egito.
Pois chegará o dia que a revelação se fará,                                                                                           E não haverá fariseu algum com suas vestes bordadas a ouro,                                                caduceu e palácio de mármore que possam impedir.

Que assim seja.
 (oração copiada de Ezelise Crocco (via Facebook)
 
 

Dia 21 de julho - Agenda Mágica


PRIMEIRO DIA DA NEPTUNÁLIA

Este festival romano durava dois dias e homenageava Netuno, o deus dos mares e dos terremotos. 
Durante esses dois dias, concentre-se no senhor das águas e peça proteção para que a sua vida transcorra sem abalos e sem tormentas, mentalize-se flutuando em águas  calmas e cálidas,  no mar  tranquilo, entregando-se aos cuidados de Netuno!!!
Traga para seu lar a energia marinha colocando em seu altar um cálice com água onde você coloca um punhado de sal. 
Ao lado, acenda uma vela azul (cor do elemento água) e peça proteção ao Pai dos mares.
Realize esse encantamento por 2 dias (21 e 22).

 Texto abaixo copiado de: Lealdade Sacra


  Dia 21 e 22 é assinalado pela celebração da Neptunalia, festejo em honra de NEPTUNO, Deus do Mar, bem como de sua esposa SALÁCIA, Deusa (ou ninfa) Aquática, mãe de TRITÃO.

Ao culto de NEPTUNO está também associada VENÍLIA, outra Deidade marítima, com o significado de Agitação do Mar.

Esta festa sacra era realizada com vista a conjurar aa águas e a pedir protecção para a actividade agrícola.

Mais tarde, os marinheiros estabeleceram em honra desta deidade a Ludi Neptunalici, ou Jogos Neptunianos, entre os quais se salientavam as corridas de barcos, ou certamina classis, e, sobretudo, as naumaquias, simulações de combates navais.

NEPTUNO tinha em sua honra um templo no vale do Circo Maximo, entre os montes Palatino e Aventino, e ainda um outro, no Campo de Marte.

Nesta data, os Romanos iam para os campos e para as florestas e construíam pequenas cabanas chamadas «tabernaculi», ou tabernáculos, a partir de folhas e de ramos. 
Sob a sombra destas tendas, faziam banquetes ao ar livre, bebiam água das fontes, bem como vinho, para se manterem frescos nestes dias quentes.
De noite, faziam-se nos acampamentos fogueiras para cozinhar, prolongando-se o festival no dia seguinte.

Os romanos mais modernizados, levavam tendas para acampar de noite e, os mais ricos, usariam confortáveis carroças.

Honrar NEPTUNO nesta altura assegura as chuvas necessárias às colheitas e à prevenção das secas.


«Agradeço a NEPTUNO, meu padroeiro, que habita no salgado mar cheio de peixe, por ter me auxiliado a ir para a casa a partir da Sua sagrada morada, bem carregado e em boa hora.»

De Plautus Rodens 906-910


«Ó NEPTUNO, irmão de JOVE e NEREUS, de coração e com felicidade, dou-Te louvor e reconhecidos agradecimentos. E a Ti, NEPTUNO, antes de todos os outros Deuses, ofereço e concedo os mais elevados agradecimentos. Dou-Te louvor, porque Tu sabes como tratar os homens com justiça; isto convém aos Deuses.»



Falando umpouco da influência do Deus mesclado com o Planeta Netuno:

Netuno está relacionado ao éter, e quando pensamos no éter pensamos nessa maravilhosa rede que nos une e que representa a Inteligência Divina do Espírito Santo em ação.

Netuno é o Coração do Sol no esquema Solar do nosso mundo, é aquele que une com seus braços tudo e o Todo ao Centro, podemos pensar na manifestaão da Mente de Deus. 

É o transbordar do amor. Deus Pensa na Vida, ama com o coração e seus braços são os braços de Netuno.

“O corpo etérico de cada forma na natureza é uma parte integrante da forma substancial do próprio Deus – não a forma física densa, mas aquilo que os esoteristas consideram como a substância construtora da forma. 

Nós usamos a palavra Deus para expressar a Vida Una que anima cada forma no plano objetivo externo. 
Assim, o corpo etérico, ou corpo de energia de cada ser humano, é uma parte integrante do corpo etérico do próprio planeta e, consequentemente, do sistema solar”. 
Como afirma Rudyar, Netuno é “em todos os níveis o poder que cura e sustenta a inteireza do todo”.

“Em telepatia, as refinadas vibrações dos pensamentos do indivíduo transmissor propagam-se através de vibrações sutis do éter existente no astral; a seguir através do éter mais grosseiro da Terra, criando ondas elétricas que, por sua vez, se transformam em ondas de pensamento na mente do indivíduo receptor”

“Literalmente, a telepatia é uma "sensação à distância". O termo é uma abreviatura de telepatia mental e refere-se à leitura da mente de outro através da percepção extra-sensorial. A Telepatia é feita através da projeção do pensamento no ponto médio entre as sobrancelhas. Este ponto físico é o terceiro olho, o “aparelho” que irradia o pensamento. O poder emocional do homem expresso de forma concentrada e tranquila no coração, torna o individuo capaz de atuar como um rádio mental que capta as mensagens de outras pessoas, próximas ou distantes.

É a transferência de pensamentos e emoções de pessoa para pessoa, sem o emprego dos sentidos conhecidos. 

Kardec usou a expressão telegrafia humana, significando a comunicação à distância entre duas pessoas vivas, que se evocam reciprocamente. 
Esta evocação provoca a emancipação da alma, ou do Espírito encarnado, que vem se manifestar e pode comunicar seu pensamento pela escrita ou por qualquer outro meio.
É a comunicação de pensamentos, sentimentos ou conhecimentos de uma pessoa para outra, sem o uso dos sentidos da audição, da visão, do olfato, do paladar ou do tato. A telepatia é, às vezes, chamada leitura da mente ou transmissão de pensamento. Alguns cientistas acreditam que nem a distância nem o tempo afetam a telepatia.
A telepatia é uma alegada capacidade de organismos vivos compartilharem sensações ou informações sem envolvimento dos sentidos "convencionais", diretamente de cérebro a cérebro”.

Haydn disse que “em razão da afinidade de Netuno com os reinos etérico e astral, muitas vezes ele é considerado bastante influente na aura humana mutável e no sistema de chakras (centros de energia), cujo funcionamento eficaz é ativado ou reprimido, dependendo do grau de integração da vibração de Netuno na vida pessoal.
Haydn disse que “desde a descoberta de Netuno em 1846, houve uma notável mudança na consciência humana e no desenvolvimento social humanitário, acompanhada pelo lento despertar da consciência da unidade planetária da humanidade. 

O papel de Netuno (planeta ou a ligação com o Deus Netuno) é despertar o coração da humanidade, 
O coração aberto é o ponto de alinhamento em que o poder de integração unificadora flui para fora como um ato compassivo de amor impessoal pela humanidade, sintetizando a multiplicidade e a diversidade numa união realizada”.

Compreender Netuno é uma tarefa impossível. 

Finalmente percebemos que não existe Netuno limitado, que ele não tem forma e está presente na essência de cada pessoa e de cada coisa, mostrando que nenhuma forma ou estrutura é eterna, mas que transcende para a infinita criatividade do Sonhador Visionário Divino. 
Mas ele é um caminho, uma porta para a Unidade.

Podemos simbolizar Netuno como o Senhor da Dança, onde o dançarino funde-se aos ritmos da melodia, mergulhado no som universal da música celestial. 

Netuno é o senhor dos nossos sonhos, o Mestre do Disfarce, ocultando-se na matéria e inspirando-nos a transcender nossas limitações.

Netuno é o regente da glândula pineal (Urano também está associado a essa glândula) – Terceiro Olho ou o Olho da Alma, do Espírito-centro Adjna que se abre como desenvolvimento espiritual, para observar a “realidade”.


dharma Dhannya e Maria Lucia Campos.




 “Netuno é associado com as coisas do mundo etérico, que não podem ser necessariamente compreendidas, medidas ou vistas. Ele é a essência da forma em vez da forma em si mesma. Através da casa de Netuno é possível vislumbrar um estado de consciência mais alto ou alterado, uma visão do infinito e da eternidade e de tudo o que transcende os limites normais do espaço e tempo.

A Queda da Bastilha - minha singela reverência !!!

Na revolução Francesa tendo como marco a Queda da Bastilha, os maçons desempenharam extraordinária participação, inspirados pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, representados pelas três cores da bandeira francesa.

A Queda da Bastilha – O dia 14 de julho de 1789, quando ocorreu a Queda da Bastilha, fato de importância decisiva para o triunfo da revolução e a capitulação do rei Luis XVI, é comemorado, até hoje, pelos maçons, por significar a destruição das masmorras, a queda dos privilégios, a pulverização da tirania e o advento de melhores condições de vida, com mais liberdade, consubstanciando os ideais maçônicos.

copiado de:  por Chafi

dia 14 de julho - Agenda Mágica


No calendário nórdico, inicia-se, neste dia, o domínio da norne Urdhr, a anciã que olha para o passado, uma das três Deusas do Destino na mitologia nórdica. 
As Nornes viviam sob Yggdrasil, a Árvore do Mundo que sustenta os nove mundos. 
Elas cuidavam de Urd, a fonte sagrada cuja água branca mostra a conexão destas deusas com as três faces da Lua, molhando as raízes da árvore para mantê-la viva. 
Na mitologia celta, as Nornes eram chamadas de irmãs Weird ou Wyrd e foram citadas por Shakespeare na peça Macbeth. 
Da mesma forma que as Parcas romanas ou as Moiras gregas, as Nornes teciam os destinos e determinavam a vida e a morte dos homens, cortando o fio no momento certo.

copiado do site: www.teiadethea.org

Para se conectar com as Nornes, trance três fitas (branca, vermelha e preta) e guarde a trança sobre seu travesseiro para ter revelações e avisos em seus sonhos.



Dia de Seth - agenda mágica

Seth - Deus egípcio

Por Alex Federle do Nascimento
O deus egípcio Seth, também chamado de Nebty (Nebet → cidade do ouro) pelo o que se sabe é um dos mais remotos deuses egípcios
Filho de Rá e Nut, é considerado o deus das tempestades, dos raios e do vento, por este motivo acabou sendo identificado aos deuses estrangeiros e isso levou as pessoas a prestarem adoração a esses deuses similares, o que levou Seth a se tornar inimigo dos deuses devido os conservadores nativos do Egito. Assim, encarna os conceitos de fúria, violência, crime e crueldade. Algumas fontes colocam que Seth ao nascer teria rasgado o ventre de Nut com suas garras.
No Egito existiam várias lendas relacionadas aos deuses.
Uma das que envolviam Seth é a lenda da morte do deus Osíris (o sol poente, o Nilo, deus da vegetação e dos mortos), este transformou os egípcios em uma civilização de agricultores.
Mas Osíris acabou sendo morto por Seth (devido este desejar assumir o seu trono), que lançou o seu corpo ao rio.
Ísis (a deusa mágica da vegetação e das sementes) conseguiu encontrar o seu corpo e lhe restabeleceu a vida.
No entanto, Seth atacou novamente, dividiu o seu corpo em 14 pedaços e os espalhou por todo o Egito. Mesmo assim, Ísis com seus poderes mágicos e com a ajuda de Hórus (deus falcão, o sol levante), juntou as partes do seu corpo através da utilização de palavras mágicas.
Após ser vencido, Seth herdou o deserto, onde reina, e por isso, protege as caravanas do deserto.
No entanto, é importante ressaltar que, essa guerra persistiu por 80 anos, vez que, Seth acabou arrancando a vista esquerda de Hórus, e este dilacerou os seus testículos.
A história dessa longa batalha, é vista por alguns como um aspecto de um conflito em meio aos cultos no Egito em que o vencedor pode ter transformado o deus do culto inimigo em deus do mal.
Não tem forma definida, é representado como estranho.
Seth transforma-se na personificação dos alentos hostis e no símbolo da rebelião contra os homens e os deuses.
Domina alguns homens e torna-os irresponsáveis, vez que, estes acabam assemelhando-se a ele, ameaçando a sociedade.

Características de Seth:

corpo delicado, nariz afilado, orelhas quadradas e compridas, olhos globulosos e uma comprida cauda ereta.
Além de ser chamado de “Senhor do céu do Norte” pelo Livro dos Mortos.
Apesar de sua fama, ainda possui boas características.
Protege a proa barca de Rá durante sua viagem noturna ao mundo oculto.
Derrota o demônio Apópis, que ameaça-o pelas manhãs e noites.
Cada vitória que Seth alcança, Apópis renasce para recomeçar a batalha.
Deste conflito permanente nascem o equilíbrio das forças e a harmonia universal.
Sendo assim, o universo só funciona pela a ação contraditória de Seth.


Bibliografia:
ARRUDA, José Jobson de Andrade. O Egito Antigo: organização social, religiosa e cultural. IN: História Integrada: da pré-história ao fim do império romano. 4 ed. São Paulo: Ática, 1996, p. 40-47.
MELO, Cristiano Carlos de. Ordem de Seth e Anubís do Brasil. Disponível em: http://ordemdesetheanubis.zip.net/, acessado no dia 29 de junho de 2010.
Mitologia egípcia.
Disponível em: http://magiadooriente.vilabol.uol.com.br/mitologia.htm, acessado no dia 29 de junho de 2010.
Set.
Disponível em: http://www.ocultura.org.br/index.php/Set, acessado no dia 29 de junho de 2010.
Seth (ou Suty). Disponível em: http://www.companiarte.hpg.com.br/html/divindades/d_seth.htm, acessado no dia 29 de junho de 2010
Foto: http://www.magictails.com/abydos/egyptian_statues/egyptian_statues_set_01.html

copiado do site: http://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/seth/

A tartaruga e o tempo


Há tanta coisa para aprender e recordar observando os animais e como eles se mantêm ritmo da natureza. E a humilde tartaruga é um exemplo perfeito.
A Tartaruga simboliza o ser conectado tanto com a terra como com o céu.
A Tartaruga nos ensina a ter o nosso coração dedicado à Mãe-Terra, mover-se lentamente e com intenção.
A cura quue provem da Tartaruga nos ensina sobre a graça e perseverança.
Podemos medir o tempo através de seu casco.

Os nativos americanos usaram os cascos da tartaruga como seus calendários seguindo ao sistema de 13 Luas.
O número de segmentos na camada externa de uma tartaruga é de 28, representando o número de dias de lunação.
Há 13 segmentos na parte interna da concha de uma tartaruga que representam cada uma das 13 luas em um ciclo de 1 ano lunar.

Durante o curso de um ano, realmente existem 13 ciclos da lua, cada um durando cerca de 28 dias.

No atual sistema de medição de tempo (o calendário gregoriano) ignora-se esse fato óbvio e arbitrariamente se usa um sistema com 12 meses de comprimentos variados.
Mesmo os nomes usados ​​para os meses do calendário gregoriano são uma mistura de nomes de deuses e deusas, governantes antigos (por exemplo, Júlio César, Augusto) e números incongruentes.
Considerar que o décimo mês do calendário gregoriano, outubro, significa 8 !!??

As fases da lua são variadas em cada mês, e variam de ano para ano, quando usamos o calendário gregoriano.

No entanto, no sistema de 13 luas, a cada lua é igual em comprimento, as fases da lua seguem um padrão e possuem um calendário perpétuo.

Por várias maneiras,  no esforço para ser eficiente e competitivo, nos distanciamos do que é natural
Mas também temos, em contra-partida, todas as oportunidades de nos alinharmos com a natureza, tomando decisões conscientes sobre o modo como vivemos nossas vidas, de forma que ela nos leve mais perto da harmonia interior e  da paz mundial.

O sistema do calendário  das13 luas nos fala sobre cooperarmos e honrarmos a ordem natural do Universo.

Através do calendário interativo monitoramos o tempo que nosso belo planeta leva para viajar ao redor do Sol.

Honrando tanto o ritmo natural e universal, podemos conectar-nos mais intimamente com a natureza.
Quando a harmonia na natureza é reconhecida e honrada começamos a vê-la refletida mais e mais em cada aspecto de nossas vidas..

Aqui está uma pequena história para compartilhar com seus filhos para ajudá-los a começar a entender porque o ritmo natural que se segue é útil e compartilhar o que tartaruga ensina a todos nós!
Há muito tempo, os humanos viviam em completa harmonia com a natureza.
Eles seguiram os ritmos da natureza para a sobrevivência, mas também porque sentiam-se bem.
Quando o vento frio soprava do Norte, eles sabiam que era hora de mudar para ambientes mais protegidos para suportar o inverno que se aproximava.
Eles sabiam quando e onde encontrar comida abundante quando o verão estava no seu auge, e eles sabiam que nunca deveriam tomar da mãe-natureza mais do que era necessário para que dessa forma sempre haveria abundância.
Mas com o tempo, os seres humanos, sendo criaturas adaptáveis ​​e inteligentes, descobriram maneiras de serem menos dependentes da natureza.
A maioria destes métodos criou um monte de desarmonias com a natureza que abusavam e retinham recursos da Mãe Terra.
E a maioria destes métodos não considerava o impacto que essas ações teriam sobre os filhos de seus filhos.

Uma menina sábia, de nome Kaya, percebendo que uma grande separação estava ocorrendo entre seu povo e a Mãe Terra, ficou muito perturbada.
Um dia ela estava andando pelo margem do rio , onde muitas vezes foi assistir ao pôr do sol, quando ela viu uma grande águia empoleirada em uma árvore em cima dela.
Ela se lembrou de sua avó dizendo-lhe que a águia é o mensageiro do Grande Tudo.
Então ela disse para a águia,
"Você poderia por favor levar uma oração ao Grande Tudo para mim?"
A águia concordou.
"Por favor, peça ao Grande Tudo para ajudar o meu povo a se tornar mais harmonioso com a Mãe Terra novamente."
E a águia voou uma vez levando a oração sincera para os céus.

Quando a águia chegou aos céus e anunciou a oração de Kaya, o Grande Tudo – por ser compassivo e amoroso - respondeu ao mesmo tempo a oração da garota sábia.
o Grande Tudo sabia que havia uma criatura na Terra que era a perfeita para o trabalho de ajudar a harmonizar as criaturas de 2 pernas com a Terra e toda a sua criação.
Esta criatura (a tartaruga) andou com seu coração para a terra cheia de graça e perseverança.

No caminho de volta para sua aldeia, Kaya tropeçou no que parecia uma pedra.
Mas quando ela olhou para baixo, ela percebeu que era realmente o casco de uma tartaruga.
A águia que ela conheceu no início do dia voou e pousou em cima.
Kaya olhou com muito cuidado para a casca e percebeu algo que ela nunca tinha notado antes na muitas vezes ela em que assistiu as tartarugas nas margens do rio. Seu  casco tinha 13 segmentos maiores no meio cercado por 28 segmentos menores.

A Avó de Kaya frequentemente lhe lembrava para contar os dias entre as luas novas, como forma de permanecer no ritmo com a natureza.

Vinte e oito dias passavam-se ​​entre as luas assim como o número de segmentos na parte externa do casco.
Ela também lembrou que houve 13 novas luas em cada grande ciclo das estações do ano como havia 13 grandes segmentos na parte central do casco.
Ela deu graças ao Grande Tudo por responder a sua oração e lembrando-lhe dos ensinamentos de sua avó sábia.
E ela deu graças à tartaruga por fornecer uma maneira dela contar os dias entre as luas para que ela pudesse ensinar as pessoas a perceber os ritmos naturais da natureza novamente.

Nos dias atuais, a tartaruga continua a ser uma grande professora do viver em harmonia e com graça.
A tartaruga nos ensina a desacelerar e perceber os padrões da natureza, porque o maior, o mais forte e o mais rápido nem sempre são as melhores maneiras.
E acima de tudo, a tartaruga nos lembra de mantermos o nosso coração conectado com a Mãe-Terra para que possamos perceber os ritmos naturais deste lindo planeta em que vivemos.

texto copiado de Elizabeth Sterling is a mom, writer, photographer, and peacewalker. She the author of the blog so wabi sabi (http://www.sowabisabi.com)

traduzido por Mirhyam