31 DE DEZEMBRO



No Brasil, celebra-se neste dia o Orixá Yemanjá, a Deusa Mãe ioruba da água salgada.
Yemanjá ou Ymojá é uma das maiores deusas africanas.
Em sua pátria, ela era a deusa ioruba regente do Rio Ogum, filha do mar, para cujo seio ela fluía.
Era também a Mama Watta, a Mãe d’Água, que deu origem a todas as águas e gerou inúmeras divindades. Mesmo dormindo, ela criava, incessantemente, novas fontes de água.
Era representada como uma mulher madura, com seios volumosos, longos cabelos negros, cercada de conchas e peixes, já que seu verdadeiro nome – Yéyè Omo Ejá – significa “Mãe cujos filhos são peixes”.
Os vários nomes a ela atribuídos, na verdade, representam os sete caminhos pelos quais chega-se ao local de sua origem: mar, lagoa, rio, fonte, espuma, ondas e arrecifes.
Seu culto atravessou o Atlântico, difundindo-se nas religiões afro-brasileiras, na santeria de Cuba e no vodu do Haiti.
Ela foi sincretizada à Virgem Maria, adotando vários de seus nomes conforme o local do culto.
Sintonize-se com a intensa egrégora criada pelos adeptos de Yemanjá.
Vista roupas brancas e leve uma oferenda para perto da água do mar, rio ou lagoa. Podem ser flores, colares, pulseiras, moedas, perfume, pentes, sabonetes, espelho ou champagne.
Agradeça a Yemanjá a proteção e peça-lhe um Ano Novo com muita luz, paz, saúde e amor, saudando-o na forma tradicional “Odó Iyá”!

Festa de Strenia, a deusa da terra e da abundância na Sicília, celebrando os dons de Pandora.

Dança do Fogo em Samoa para a deusa do fogo vulcânico Pele.

Comemoração das Três Nornes, na Escandinávia, as deusas do destino.

Noite dos Desejos, no México.

Dia de Sorte, no Egito, celebrando a deusa com cara de leão Sekhmet.

Festa da Fada Dourada, no País de Gales.

Antiga celebração, na França, da deusa da abundância Abonde, equivalente da romana Abundita, da celta Habonde ou Habondia.
Seu culto sobreviveu na Europa até a Idade Média, reverenciada, especialmente, pelas bruxas e pelos magos.

Expulsão dos demônios do azar e chamada dos espíritos da sorte, no Japão.
As pessoas, vestidas com máscaras grotescas e roupas de palha, andavam pelas ruas, fazendo muito barulho e coletando de cada casa dinheiro, bolos de arroz e saquê.

Cerimônia Hogmanay, para o deus solar Hogmagog, na Escócia, afastando os maus espíritos usando máscaras e fazendo barulho.

copiado de Teia de Thea


Yemanjá é o Trono feminino da Geração e seu campo preferencial de atuação é no amparo à maternidade.

Yemanjá, a nossa amada Mãe da Vida é a água que vivifica, e o nosso amado pai Omulu  é a terra que amolda os viventes.
Yemanjá rege a geração e simboliza a maternidade, o amparo materno, a mãe propriamente dita.
Ela se projeta e faz surgir sete pólos magnéticos ocupados por sete Yemanjás  intermediarias, que são as regentes dos níveis vibratórios positivos e são as aplicadoras de seus aspectos, todos positivos, pois Yemanjá não possui aspectos negativos.
O fato é que o Trono Essencial da Geração assentado na Coroa Divina projeta-se e faz surgir, na Umbanda, a linha da Geração, em cujo pólo magnético positivo está assentada a Orixá Natural Yemanjá, e em cujo pólo magnético negativo está assentado o Orixá Omulu.
Estas sete Yemanjás  intermediárias comandam incontáveis linhas de trabalho dentro da Umbanda.
Suas Orixás intermediadoras estão espalhadas por todos os níveis vibratórios positivos, onde atuam como mães da “criação”, sempre estimulando nos seres os sentimentos maternais ou paternais.
Todas atuam a nível multidimensional e projetam-se também para a dimensão humana, onde têm muitas de suas filhas estagiando. Todas têm suas hierarquias de Orixás Yemanjás intermediadoras, que regem hierarquias de espíritos religados às hierarquias naturais.

Rainha dos mares, mãe acolhedora, representada por NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO.
O elemento e força da natureza correspondente à Iemanjá, são as águas verdes (mares e oceanos).
Dia da Semana: Ela atua todos os dias da semana de 6:00 hs às 12:00 hs, porém o seu dia de maior vibração é o sábado.
Chacra atuante: frontal.
Planeta regente: Lua (no quarto minguante).
Nota musical: lá.
Cor vibratória: azul translúcido.
Cor representativa: branco azulado (roupas, etc.).
Cor da guia (colar): cristal (branco).
Saudação: Ó dociaba.
Negativo: Dona Pomba-gira.
Amalá: vatapá ou manjar de milho branco.
Otí: água mineral ou champanhe.
Comando da falange de Iemanjá: Cabocla Jandira.
Local de entregas: beira das praias.
 

PRECE A IEMANJÁ 

 

Iemanjá,
Mãe do Mundo,
Força que mantêm a criação,
Senhora de todos os bens,
Alento da própria vida...
Mãe magnânima de todas as mães,
O mar é o seu símbolo, o sal a sua marca.
Proteção é o seu aleitamento eterno,
Iemanjá – Mãe Querida,
Ajuda-nos com tua constância,
Exemplificando em nós o desejo
de perseverar-nos no amor ao nosso Odoiá
Iemanjá.


Atribuições de Yemanjá

Essa força da natureza também tem papel muito importante em nossas vidas, pois é ela que rege nossos lares, nossas casas. 
É ela que dá o sentido da família às pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. 
Ela é a geradora do sentimento de amor ao seu ente querido, que vai dar sentido e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos tornando-os coesos. 
Rege as uniões, os aniversários, as festas de casamento, todas as comemorações familiares. 
É o sentido da união por laços consangüíneos ou não.

 



Oração à Iemanjá

 

Oh! Doce, Meiga e Querida Mãe Iemanjá.
Vós permitistes que no seio de vossa morada se formassem as primitivas formas de vida, 
Que formam o berço de toda criação, de toda a natureza, e de toda a humanidade, 
aceitai nossas preces de Reconhecimento e amor.
 
Oh! visão Divina e Celestial, 
Que os lampejos que emanam do vosso diáfano manto de estrelas 
venham, como benéficas espirituais, aliviar os nossos males, 
curar aos doentes, apaziguar os nossos irmãos irados, consolar os corações aflitos.
 
Que as flores e oferendas que depositamos em vosso tapete sagrado, 
sejam por vós aceitas e quando entrarmos nas águas para vos ofertá-las 
sejam as ondas do mar portadoras de vossos fluidos divinos.
 
Fazei, Senhora Rainha das Águas, com que a espuma das ondas em sua alvura imaculada 
traga-nos a presença de Oxalá, 
limpe os nossos corações de todas as maldades e malquerências. 
Que os nossos corpos, tocados por vossas águas sagradas, l
ibertem-se em cada onda que passa, de todos os males materiais e espirituais.
 
Que a primeira onda a nos tocar afaste de nossas mentes todos os eventuais desejos de vingança.
Que a segunda onda lave nossos corações e nosso espírito, 
para que não nos atinjam as infâmias e mal querência de nossos desafetos.
Que a terceira onda afaste a vaidade de nossos corações.
Que a quarta onda lave nosso corpo de todos os males e doenças físicas
para que, sadios, possamos prosseguir.
Que a quinta onda afaste de nossa mente a ganância e a cobiça.
Que a sexta onda venha carregada de flores e que nosso maior desejo 
seja o de cultivar o amor fraternal que deve existir entre todos os homens.
E que ao passar a sétima onda, nós, puros e limpos de mente, corpo e alma,
possamos ver, ainda que apenas por alguns segundos, o esplendor de vossa radiosa imagem.
É o que humildemente vos suplicam os filhos de Umbanda.

Blessed Arte Mágica

 prece copiada de mystyka.com.br

30 DE DEZEMBRO

Blessed Arte Mágica



Início do festival africano Kwanza, com rituais dos povos Kwanza e Swahili celebrando a colheita e os primeiros frutos.
O festival durava até o primeiro de Janeiro, sendo dedicado às Sete Forças originais que, na tradição ioruba, são as divindades Obatalá, Yemanjá, Oyá, Oxum, Xangô, Ogum e Elegbá.

Acenda sete velas nas sete cores do arco-íris, correspondendo aos sete planetas e invoque as bênçãos dos Sete Senhores regentes das Sete Forças originais e dos Sete Raios para estarem sempre presentes em sua vida no próximo ano.

Limpe sua casa seguindo a tradição africana.
Salpique sal grosso nos cantos da casa, começando da porta da frente e finalizando nos fundos.
Respingue água-ardente sobre uma vassoura nova e passe-a sobre todas as paredes e cantos, de cima para baixo.
Andando em sentido anti-horário, junte todo o sal e jogue-o em água corrente.
Molhe um pano em uma solução feita com uma colher de amônia, uma colher de açúcar mascavo e nove gotas de essência de lavanda diluídas em um litro d’água.
Passe o pano no chão da casa toda enquanto diz, em voz alta, o que deseja atrair e realizar em sua casa.

Você também pode preparar uma garrafa mágica para sua proteção e segurança.
Escolha uma garrafa com a boca larga, que tenha uma boa tampa.
Escolha os ingredientes de acordo com seu objetivo.
Consagre-os e encha a garrafa, mentalizando de forma clara e firme seu objetivo.

Invoque o Orixá de sua vibração original, seu anjo tutelar, seu mestre espiritual e seu guardião.
Sele a garrafa riscando símbolos ou pronunciando mantras.
Os ingredientes podem ser para:
proteção – angélica, alho, alecrim, alfinetes, agulhas ou pregos;
para atrair dinheiro – canela, louro, cravo, cinco folhas e pedaços de prata;
para harmonização – jasmim, canela, sálvia, casca de laranja e pétalas de rosa e
para a saúde – lavanda, casca ralada de laranja e limão, tomilho e eucalipto.


copiado de Teia de Thea

26 DE DEZEMBRO




Celebração de Lilith, a deusa suméria da sexualidade.
Mencionada nos antigos mitos hebreus como a primeira mulher de Adão, Lilith foi criada ao mesmo tempo que ele, tendo desfrutado dos mesmos direitos. Adão, no entanto, queria que ela fosse mais submissa, ficando sempre por baixo dele durante o ato sexual.
Lilith rebelou-se e fugiu, escondendo-se às margens do Mar Vermelho.

Em lugar de Lilith, Deus criou então Eva da costela de Adão.
Eva, por não lhe ser igual, precisava acatar sua supremacia, obedecendo a suas regras patriarcais.
As escrituras judaicas transformaram então Lilith em uma figura demoníaca, Lilithu, a Mãe dos Demônios, que deu origem, na Idade Média, aos ìncubos e súcubos, vampiros sexuais masculinos e femininos.
Originariamente, Lilith era a padroeira das gestantes, das mães e dos recém-nascidos, mas as deturpações judaicas denegriram-na, tornando-a Rainha das Bruxas, o demônio que roubava o leite das mães, as almas das crianças e a virilidade dos homens. Recomendava-se usar amuletos cabalísticos contra os poderes nefastos de Lilith e praticar abstinência sexual.
Lilith, atualmente, é o nome usado na astrologia para designar tanto a Lua Negra, quanto um asteróide que influencia a sexualidade humana.

Ritual da Dança da Tartaruga, tradição nativa norte-americana celebrando Igaehinvdo, a deusa do Sol e do dia, irmã da deusa da terra Elihino e da deusa do milho Sehu.
Se devidamente homenageada, Igaehinvdo não queimará a terra com os seus raios.

Comemoração da deusa nórdica Sunna, a Senhora Solar, a noiva brilhante do céu, responsável pela manutenção da vida na Terra.

Nascimento de Horus, filho da deusa Ísis e do deus Osíris.

Nascimento de Buda, filho da deusa Maya, na Índia.

Festival Junkanoo nas Bahamas, honrando todas as divindades com procissões de máscaras e fantasias, músicas e danças.

Fim dos Dias de Halcyone, dedicado às Plêiades.



 copiado de Teia de Thea


LILITH, DEUSA DA NOITE



Na origem de todos os povos do mundo sempre existiu a tradição de um casal fundador da raça humana. A maioria são casais-deuses, exceto nas religiões patriarcais, como a cristã, onde um único Deus masculino formou todas as coisas e seres. 



Entretanto, ao estudar a espiritualidade hebraica, através da Cabala, nos é ensinado que o grande deus monoteísta não é do sexo masculino, mas é completo em si mesmo, o que existem são divisões de gênero, inclusive é uma insolência lhe dar aspecto humano, pois sua essência é luz pura. E desde quando luz tem sexo?

Mas como sabemos vivemos num mundo bipolar e é por isso que nossa Divina Arquiteta teve a iluminada idéia de semear o amor no terreno fértil de nossos corações, para que pudéssemos andar lado a lado, sempre em casais e nunca sozinhos.

Ao se estudar Carl Jung descobriremos que dentro de cada homem há uma mulher (anima) e em cada mulher há o princípio masculino (animus). Este eterno jogo de yin-yang se ajusta e se completa. Portanto, nenhum indivíduo é inteiramente masculino ou inteiramente feminino.

Cada um de nós é composto dos dois elementos e esses dois constituintes estão freqüentemente em conflito. O princípio feminino ou "Eros" é universalmente representado pela Lua e o princípio masculino ou "Logos" pelo Sol. O mito da criação no Gênesis afirma: Deus criou duas luzes, a luz maior para reger o dia e a luz menor para reger a noite. O Sol como princípio masculino é o soberano do dia, da consciência, do trabalho e da realização, do entendimento e da discriminação conscientes, o Logos.

A Lua, o princípio feminino é a soberana da noite, do inconsciente. É a deusa do amor, controladora das forças misteriosas que fogem à compreensão humana, atraindo os seres humanos irresistivelmente um para o outro, ou separando-os inexplicavelmente. Ela é o Eros, poderoso e fatídico e totalmente incompreensível.

Na natureza, o princípio feminino ou a deusa feminina mostra-se como uma força cega, fecunda, cruel, criativa, acariciadora e destruidora.

É a fêmea das espécies mais mortal que o macho, feroz em seu amor como também com seu ódio.

Esse é o princípio feminino na forma demoníaca. O medo quase universal que os homens têm de cair sob o domínio ou fascinação de uma mulher e a atração que esta mesma servidão têm para eles, são evidências de que o efeito que uma mulher produz num homem é, em geral realmente de caráter demoníaco.

Essa imagem repousa tão somente, na natureza da própria "anima"do homem ou alma feminina, sua imagem interior do feminino. A "anima"' não é uma mulher, mas um espírito de natureza feminina, que reflete as características do lado demoníaco, tanto glorioso, como terrível. Na vida cotidiana o homem não entra diretamente em contato com o princípio masculino duro, predatório, mas encontra-o sob a máscara humana, mediado pela sua função superior.

Mas o feminino dentro dele não é mediado através de uma personalidade humana culta e desenvolvida.

O princípio feminino, a Deusa Lua, age sobre ele diretamente do inconsciente, aproximando-se como um traidor que vem de dentro. Não é de admirar tanto medo e desconfiança!

A HISTÓRIA DE LILITH (Tradição Judía)

Se Eva se acusou de ter atraído a morte, o pecado e a tristeza ao mundo, Lilith já era demoníaca desde que foi criada. Lilith surgiu do intento de compreender a difrença entre os mitos da criação de Gênesis, já que em sus primeira história em Gênesis 1, homem e mulher são criados iguais e conjuntamente, enquanto na segunda história, em Gênesis 3, a mulher é criada depois do homem e a partir de seu corpo. Segundo as lendas, Lilith era a primeira esposa, que era bem pior que a segunda. No entanto, a figura escolhida para desempenhar esse papel na lenda judia era originariamente suméria, a resplandecente "Rainha do Céu", cujo nome "Lil" significava "ar" ou "tormenta". As vezes se tratava de uma presença ambígua, amante dos "lugares selvagens e desabitados", associada também com o aspecto obscuro da Deusa Inanna e com sua irmã Ereshkigal, Rainha do Mundo Subterrâneo". Aparece pela primeira vez no poema sobre Inanna, quando o herói Gilgamesh tala a árvore de Inanna:

"Gilgamesh golpeou a serpente que não podia ser encantada.

O pássaro Anzu voou com suas crias às montanhas;

e Lilith aniquilou seu lar e retirou-se aos lugares selvagens e desabitados."

"Lil" também era a palavra sumero-acádia que designava a "tormenta de pó" ou "nuvem de pó", um termo que também se aplicava aos fantasmas, cuja forma era uma nuvem de pó e cujo o alimento era supostamente o pó da terra. Na língua semítica "liliatu" era então "a criada de um fantasma", porém prontamente se fundiu com a palavra "layil", "noite", e se converteu em uma palavra que se designava a um demônio noturno.

A "lílít" do texto hebraico se traduz na versão grega de Septuaginta e por Lamia na Vulgata latina de São Jerônimo. As "lamiae" são muito conhecidas nas tradições gregas e latinas, como monstros voadores noturnos, que sempre aparecem sob o aspecto de pássaros. A maioria dos autores, afirma que as lamias são monstros femininos que devoram homens e crianças. Portanto, as lamias e Lilith têm muitos pontos em comum e foram convertidas em "vampiras".

No mito hebreu, Lilith, portanto, acumulou sem descanso todas as associações à noite e à morte. é possível que a imagem hebréia de Lilith se baseasse nas imagens de Inanna-Isthar como Deusa das grandes alturas e de grandes profundidades, porém, compreensivelmente rebaixada ao ser percebida desde o ponto de vista de um povo deportado à BABILÔNIA.

Só há uma referência à Lilit, como coruja, no Antigo Testamento. É encontrada no meio de uma profecia de Isaías. No dia da vingança de Yahvé, quando a terra se envolverá num deserto,"e um sátiro chamará o outro; também ali repousará Lilith e nele encontrará descanso." Inanna e Isthar eram chamadas de "Divina Senhora Coruja" (Nin-nnina Kilili). Isso pode explicar de onde provêm Lilith e porque era representada como uma coruja.

Uma versão da Criação de Lilith na mitologia Hebréia conta que Yahvé fez Lilith, como a Adão, porém no lugar de usar terra limpa, "tomou a sujeira e sedimentos impuros da terra, e deles formou uma mulher. Como era de se esperar, essa criatura resultou ser um espírito maligno". Lilith se converteu a posteriori na primeira esposa de Adão, cuja presença original nunca terminou de eliminar-se totalmente de de seu segundo matrimônio. O que falhou no primeiro foi obviamente a independência de Lilih e sua igualdade com Adão, por isso depois criou-se Eva. Em conseqüência, a lenda tacha de insubordinação a atitude por parte de Lilith, pois, segundo a história, se negava a aceitar seu "lugar apropriado" que aparentemente era permanecer debaixo de Adão durante a relação sexual:

-"Porque teria que ficar debaixo de ti quando sou tua igual, já que ambos fomos criados de barro?", pergunta ela.

Adão não sabe contestar essa pergunta, de maneira que, pronunciando o nome mágico de Deus e Lilith se foi voando pelos ares até o Mar Vermelho. Ali dá à luz a mais de 10demônios por dia

Adão fala de sua esposa a Yahvé, e esse enviou a sua procura os três anjos Senoi, Sansenoi e Samanglof, que a encontraram nas margens do Mar Vermelho, onde mais tarde as tropas egípcias seriam engolidas por ordem de Moisés.

Lilith se negou a voltar a ocupar seu lugar junto de Adão e ameaça dizendo que possui poder de matar crianças. Então os anjos tentaram afogá-la no Mar Vermelho, porém Lilith advogou em causa própria e salvou sua vida com a condição de jamais causar dano a uma criança recém-nascida de onde viera seu nome escrito.

Finalmente Yahvé deu a Lilith, Sammael (Satã), e ela foi a primeira das quatro esposas do diabo e a perseguidora dos recém-nascidos.

Mas, em conseqüência dessa fala, a ordem divina se converteu no centro de todas as fantasias de terror que provoca a sensação de indefesa. Lilith poderia aparecer em qualquer momento da noite, ela ou algum de seus demônios, para levar uma criança, aterrorizando os pais dos pequenos. Podia também possuir um homem durante o sono. Esse constataria que havia caído debaixo de seu poder se encontrasse restos de sêmen ao despertar. É difícil evitar concluir que Lilith se converteu em uma imagem de desejo sexual não reconhecido, reprimido e projetado sobre a mulher, que se converte em sedutora. Por todos os lugares foram encontrados amuletos contra o "poder" de Lilith.

Através da figura de Lilith, na cultura hebréia, a divisão e polarização próprias da Idade do Ferra da Grande Mãe em seus aspectos, a Deusa que dá a vida e a Deusa que atrai a morte, é levada um pouco mais longe. Ao terror do sofrimento inexplicável que pode manifestar-se sem aviso prévio e se insere uma dimensão nova da demonização da sexualidade.

O mito em Gênesis, estabelece que é a infração do mandamento de Yahvé, e não a sexualidade, a causa da expulsão do Paraíso à condição humana; e o conhecimento do bem e do mal, que alcançaram através da desobediência, tampouco se pode explicar em termos de conhecimento sexual. No entanto, tanto a desobediência como o conhecimento se associaram com a sexualidade porque a primeira coisa que Adão e Eva "viram" quando "seus olhos se abriram" foi que estavam nus. Antes disso, andavam nus e sem vergonha. A nudez, portanto, se converteu em sexualidade pecaminosa, especialmente quando a serpente fálica entra na especulação teológica. Em certas ocasiões a serpente era identificada como Lilith e se desenhava a serpente com um corpo de mulher, interpretando-se que a dita criatura era Lilith. Outras vezes a serpente tinha um rosto como o de Eva. Por esta razão, uma percepção da sexualidade como algo "não divino", invade as lendas de Lilith como aspecto escuro de Eva.

Mas, o papel de Lilith parece não terminar quando se une a Satã, aliás, muito pelo contrário. Segundo Zohar (Hhadasch, seção Yitro, p.29), depois participa da perdição de Adão, ao qual Yahvé (Jehová) concede como segunda esposa a Eva, nascida da sua própria costela, ou seja, à imagem do homem, o reflexo do homem, ou a imagem castrada de Adão. "Depois de que o Tentador (Sammael) houvera desobedecido ao Santíssimo, bendito seja, o Senhor o condenou a morrer". A Cabala faz eco desta tradição (Livro Emek-Ammelehh, XI), que Sammael será castigado: "Esse dia, Yahvé visitará com sua terrível espada a Leviatã, a serpente insinuante, que é Sammael, e a Leviatã, a serpente sinuosa, que é Lilith.

Esse texto nos diz que tão somente Lilith está incluída no castigo junto com Sammael e não as outras três esposas e que, Lilith também apresenta o aspecto de serpente. O que se conclui é que Lilith está reprimida no inconsciente e, quando surge, coloca a sociedade paternalista em xeque. Assim, quando Eva convida Adão para comer a maçã, é das mãos de Lilith que a receberá.

LILITH, MÃE DE ADÃO?


Pode parecer até exagerado achar que Lilith foi mãe de Adão, mas Adão tinha que ter uma mãe, senão não seria humano. E, se Adão não conheceu uma mãe material, deveria ter a imagem dela para si mesmo. Talvez seja por esse motivo que o nome de Lilith tenha desaparecido do texto oficial da Bíblia. Estaria em desacordo com as normas cristãs Adão ter uma mãe e essa mãe ter sido sua esposa. E a rejeição de Lilith pela companhia de Adão, não poderia ser interpretada como um desmame? De todas as formas, a equivalência de esposa e mãe existe. "A noção de proibição havia sido deslocada do jogo genital ao feito de chupar o peito (comer a maçã)... O verdadeiro sentido é: "podemos comer da maçã, porém está proibida para o filho que tenha contato sexual com sua mãe"...

Quem é Lilith então? Para Adão é um primeiro objeto de amor, do qual deve acordar-se e descobrir seu sexo." Ou seja, Lilith representa o primeiro estágio de desenvolvimento de Adão, chamado matriarcal e governado pelo arquétipo da "mãe", que será seguido pelo estágio patriarcal, no qual o arquétipo do pai será dominante. A expressão "estágio patriarcal" significa que Adão alcançou um nível de desenvolvimento do ego e da consciência no qual se dá uma importância crescente à vontade, à atividade, ao aprendizado e aos valores transmitidos pelo mundo. Entretanto, sem a separação, que levará Lilith para longe, Adão não poderia se desenvolver e se tornar adulto. Mas nessa transição da fase matriarcal para a patriarcal, o arquétipo anteriormente dominante da mãe é constelado de tal modo que seu lado "negativo" aparece. O arquétipo da fase a ser superada aparecerá como a "Mãe Terrível". Lilith começa então a provocar medo, porque representa o elemento que "reprime" e que dificulta o desenvolvimento necessário e devido. Por isso é transformada novamente na serpente é a antítese da energia ascendente do desenvolvimento do ego, tornando-se então, símbolo de estagnação, regressão e morte.

Lilith com rabo de serpente era a imagem da divindade andrógina, antes da criação, ou seja, antes do aparecimento do desejo, antes da separação do ser primitivo e absoluto, portanto, equivalente ao nada, de acordo com as teses de Hegel. Essa imagem representa a reminiscência da Lilith primitiva. Porém ela se converteu em pássaro noturno e alçando vôo desapareceu entre as trevas. Sua segunda forma, como corresponde a uma imagem desprovida de elementos terrestres, é uma forma para ficar na memória. O mito não é teológico, é essencialmente social. Em uma sociedade paternalista, Lilith é reprimida para dar lugar a Eva. Portanto, Eva representa a mulher moldada pelo homem.

Eva, entretanto, é uma mulher incompleta, lhe falta algo: o aspecto de Lilith que toma as vezes, quando se rebela, o aspecto que irá tomar Eva ao comer a maçã.

A Eva, como mulher, está totalmente alienada, não é nada mais do que a imagem castrada de Jehová e de Adão e não a imagem da parte feminina de Deus. Eva é uma mulher muda, a sombra de uma mulher, quase um fantasma. A mulher real é Lilith.

LILITH, O LADO ESCURO DA LUA


Cuidadosamente apagada da Bíblia cristã, Lilith permanece como símbolo de rebelião à repressão do feminino na psique e na sociedade. O mito Lilith mostra bem a passagem do matriarcado para o patriarcado.

Tanto na literatura ortodoxa como na apócrifa, a sombra de Lilith seguiu cercando as mulheres até o século XV d. C. Nessa época, e utilizando as mesmas imagens incorporadas em Lilith, milhares delas foram acusadas de copular com o demônio, matar crianças e seduzir homens, ou seja, de serem bruxas.

Textos da literatura judia de fontes apócrifas, não incluídos no canon ortodoxo do Antigo Testamento, contêm passagens como a seguinte:

"As mulheres são o mal, filhos meus: como não têm o poder nem a força para enfrentar o homem, usam truques e intentam enganá-lo com seus encantos; a mulher não pode dominar pela força o homem, porém o domina mediante a astúcia. Pois certamente a anjo de Deus me falou sobre elas e me ensinou que as mulheres se entregam mais ao espírito de fornicação que o homem, e que tramam conspirações em seus corações contra os homens; com sua forma de adornar-se primeiro lhes fazem perder a cabeça, e com uma olhada inoculam o veneno, e logo durante o próprio ato os fazem cativos; pois uma mulher não pode vencer o homem pela força. Assim que evitai a fornicação, filhos meus, e ordenem a vossas esposas e filhas que não adornem suas cabeças e seus rostos, pois a toda mulher que usa truques desse tipo estará reservado o castigo eterno".

Esse exemplo nos mostra como um mito, se for entendido e concebido de forma literal, pode criar um prejuízo e converter-se em uma doutrina que se declara a si mesma uma verdade divinamente revelada. É conveniente lembrar que Jesus não aprovou nem o mito nem suas implicações, nem os costumes patriarcais referentes as mulheres, muito pelo contrário. Foram transmitidas ao Novo Testamento através dos escritos de Pablo, e assim fizeram sua entrada na doutrina formal cristã.

LILITH E ADÃO/EVA

Enquanto Lilith é descrita como forma negativa, Eva, ao contrário, é apresentada em suas belezas e

ornamentos. Adão não a recusa por vê-la como ossos dos seus ossos. Mas Eva carregará a culpa pela perda do paraíso.

E, esta é a informação que nos é passada pelo catolicismo, isto é, que a mulher possui uma imperfeição inerente, devida a sua natural inferioridade e sua incapacidade de distinguir o bem do mal. Tais afirmações foram codificadas no psiquismo feminino, fazendo com que todas as mulheres se tornassem estigmatizadas com esta identidade negativa. Foi deste modo, que o feminino se viu reduzido ao submisso e ao incapaz. A submissão foi então, imposta culturalmente a todas as mulheres, que distorceu intencionalmente os aspectos femininos, com o intuito de reprimir e estabelecer uma sociedade patriarcal.

Lilith, portanto, desobedece à supremacia de Adão, Eva, assumindo seu arquétipo Lilith, desobedeceria à proibição. Lilith, nada mais é, do que o lado sombrio de Eva, daí o porque das qualidades terríveis que são atribuídas a ela. Todo mal que lhe é atribuído está em sua desobediência, ao seu "não" a submissão.

Criada ao pôr do sol, Lilith é noturna, e por isso lhe foi atribuída a qualidade de vampiro. Lilith, ou as projeções do mito eram descritas em suas características eróticas, sensuais, mas quase sempre misturadas com características horrendas, partes animalescas, sobretudo nas extremidades.

A tradição de Lilith é a tradição da rejeição à Adão. O não de Adão, como já observamos, deveu-se não só ao caráter demoníaco de Lilith, mas também a exigência do desenvolvimento do ego de Adão.

A serpente-demônio, ou o próprio demoníaco que existe em Lilith, impele a mulher a "fazer algo" que a sociedade paternalista não permite.

Lilith é o arquétipo da mulher indomada, que luta apaixonadamente pelo poder pessoal. Suas características são destemor, força, entusiasmo e individualismo. Ela é atividade e exuberância emocional. Para as religiões patriarcais, é a personificação da luxúria feminina, uma inimiga das crianças que atua de noite, semeando o mal e a discórdia. Em Isaias, ela é chamada de "a coruja da noite". No Zohar, é descrita como "a prostituta, a maligna, a falsa, a negra".

Lilith aparece em nossas vidas para nos dizer que é hora de assumirmos o nosso poder. Você tem medo de assumi-lo? Você é daquelas pessoas que não sabem dizer "não"? Tem medo de perder sua feminilidade se tiver o poder em suas mãos? Você teme ser afastada(o) ou banida(o) pelos outros quando estiver em exercício de seu poder? Está com medo de fazer mau uso dele, dominando ou manipulando os outros? Lilith diz que, agora, para você, o caminho da totalidade está em reconhecer que não está ligada ao seu poder e, então, em segundo lugar, submeter-se e aceitar este poder.

copiado de Witch Clubhouse

25 DE DEZEMBRO

Os festejos de Natal originaram-se nas antigas celebrações universais do solstício de inverno.
Apenas no século IV foi escolhida esta data, que coincide com o nascimento de vários deuses solares e da vegetação, como Tammuz, Osíris, Attis, Dionísio e Mithra.
Por ser basicamente um festival da luz e do Sol, era dedicado aos deuses solares nascidos de suas Mães Virgens – Spenta Armaiti, Mirrha, Ísis, Maria, Rhiannon e Coatlicue.

À meia noite deste dia, os sacerdotes emergiam dos altares subterrâneos anunciando
“A Virgem deu à luz, a escuridão diminuiu”.

As civilizações mexicanas, peruanas e dos nativos americanos, também celebravam o nascimento da Criança Divina.

Em Roma, celebrava-se o “Dies Natalis Invicto”, o nascimento do Sol Invicto e o fim dos festejos libertinos da Saturnália.

Sacaea, comemoração do nascimento do deus solar de sua Divina Mãe na Babilônia.

Celebração da deusa Astarte, na Mesopotânia, conhecida como Athar Samayin pelos aramaicos, Astoreth pelos caanitas e Aisha Qandisha pelos marroquinos.
Ela era a Grande Mãe, regente do céu e do planeta Vênus.

No folclore alemão, há uma lenda sobre uma bruxa chamada Lutzelfrau, que voava montada em uma vassoura levando infortúnios para aqueles que não a presenteavam.
De acordo com um antigo costume dos camponeses, neste dia as crianças usavam máscaras e iam de casa em casa pedindo dinheiro e doces em nome de Lutzelfrau.
A origem desta lenda é a antiga celebração da deusa Pertcha, a Mãe Terra, que era homenageada com oferendas para que proporcionasse um ano abundante e feliz.

Continuação de Juvenália, a festa romana das crianças, que recebiam presentes e se divertiam com jogos, teatro de marionetes e danças com fantasias e máscaras.

Antigo festival Jolnir, na Escandinávia, honrando o deus Odin com oferendas de cervejas especialmente preparadas para a ocasião, homenageando também as almas dos heróis mortos em combate.

copiado de Teia de Thea

Um pouco mais sobre a Deusa Astarte

Astarte em seu aspecto como Rainha Guerreira exemplifica a independência e o espírito que nos impulsiona para o sucesso, tanto na realização dos objetivos como na sobrevivencia através das batalhas da vida.
MANTRA* Resiliência
GEMSTONES* Rose Quartz, Garnet, Quartzo Smoky, Fogo Ágata
AFIRMAÇÕES* Eu vou largar de raiva* Eu sou saudável e feliz* Eu dou de boas-vindas a paz* Estou determinado a ter sucesso* Eu me sinto absolutamentenergizado* Vejo
claramente o curso de minha ação* Minha energia vital ressurge naturalmente
Sua história
Deusa babilônica, assíria e  fenícia,  Astarte é honrada como a Rainha forte e sábia dos Céus.  
Em seu aspecto rainha guerreira, ela usava os chifres de um touro e cavalgava para a batalha em seu carro puxado por cavalos.  
Ela também foi a deusa grega do amor e da fertilidade, do fogo e da guerra, da produtividade e da vitória e das proezas sexuais.
Astarte era a deusa e mãe solteira de uma vez que a irradiação de sua energia é maior na  lua crescente.  

Em seu templo, suas prostitutas sagradas co-residiam com suas sacerdotisas, simbolizando a santidade da mulher em todas as esferas da vida. 
Suas sacerdotisas eram astrólogas famosas que estudavam a época propícia para a realização dos seus casamentos sagrados com os reis.
Sua energia hoje:
Em tempos de crise, quando a nossa criatividade e auto-confiança é ameaçada, a energia de  Astarte ressoa para organizar a nossa desenvoltura.  

Astarte provê  as mulheres com a  inspiração e assim posuírem uma habilidade fantástica para aproveitar ao máximo uma quantidade limitada de recursos.
Astarte usa sua força interior e sabedoria para lutar suas batalhas, mas como com todas as divindades, ela também tem um lado negro.  

Utilizando a imagem do guerreiro em demasia,  através de hostilidade e violência que  só leva à auto-destruição.
Se você está se sentindo ameaçado por uma situação exterior, tenha cuidado antes de branir sua espada para vingar uma injustiça. A raiva explosiva pode satisfazer a necessidade de uma 
vingança acurto prazo, mas Astarte convida você a exercer a sabedoria.
Reconectar com sua Astarte Interior
Examine outras maneiras em que você pode conseguir  a "vitória" sem machucar os outros. 

 Por exemplo, alcançando o sucesso em uma áreaem  que seu adversário não espera - seja a promoção, ou pagar uma dívida, ou reconciliar-se  com um membro da família. Faça-o de forma digna, com respeito, paciência e sabedoria, e todos esses atributos irão voltar para você três vezes no caminho de outras pessoas de seu trato.

O que Astarte faria?
... Se ela estivesse na sua situação, ela faria o máximo com seus recursos, sejam eles em abundância ou não.  

Ela iria encontrar maneiras inteligentes de conseguir a vitória com paciência e respeito para com todos os envolvidos.
(Trecho de What Would Deusa Do? Um Jornal Para Canalização Orientação Divina por Anita Revel


Amor e prazerAnita RevelCriadora:: Goddess.com.au


copiado  de http://people.tribe.net/maryellenmarshall/blog/96c34a13-af7e-42f6-a35e-ad81f4ed1602

24 DE DEZEMBRO




“Modresnacht”, a Noite da Mãe, antiga festa anglo-saxã e alemã dedicada à Grande Mãe Nerthus ou Frau Gode. Muitas das tradições deste festival sobreviveram e foram adaptadas às celebrações do atual Natal.

Hoje, coloque ramos de trigo em sua árvore natalina ou em plantas de sua casa. 

Em lugar de fogueiras festejando o nascimento da Criança Divina, passaram a ser usadas tochas, depois velas inscritas com símbolos rúnicos. As árvores sagradas, reverenciadas como símbolos da Árvore do Mundo, foram substituídas pelo pinheiro decorado com bolas (representação dos planetas) e o Anjo no topo (em vez da imagem da Deusa).
Nerthus era conhecida como “A Mãe da Terra do Norte” e simbolizava a fertilidade, a paz e a harmonia familiar.

Neste dia, os povos antigos ofertavam presentes para as Divindades agradecendo as dádivas recebidas ao longo do ano. Atualmente as pessoas presenteiam-se entre si, a celebração tendo perdido seu significado sagrado para tornar-se uma reunião familiar e comercial.
Juventália, celebração romana em homenagem a Juventas, a deusa da juventude e equivalente à grega Hebe.

Na Finlândia, acende-se velas brancas nos túmulos dos ancestrais, pois acredita-se que os fantasmas falecidos voltam para suas casas nesta noite.

Uma antiga crença européia afirma que os pedidos de casamento feitos e aceitos nesta noite asseguram casamentos longos e amorosos.

copiado de Teia de Thea

Nerthus

Nerthus é a deusa nórdica (Teutonica) da paz, da fertilidade, da feitiçaria, da riqueza, do mar e da purificação.  

Ela também é conhecida como a Mãe Terra.  
Erce é o seu antigo nome inglês, conhecida como a deusa das bênçãos.

Ela era adorada em um bosque sagrado em uma ilha no Mar do Norte ou Mar Báltico, possivelmente em Sjaeland, mas o centro de seu culto foi na Dinamarca.  

Com a chegada da primavera uma imagem da deusa foi transladada em uma carroça, sagrada coberta que foi desenhada por um bois entre as tribos vizinhas.

Nerthus está relacionada com a nerteroi grega (deuses do submundo), e com Njord, o deus nórdico do mar. 

Ela é considerada a mãe de Freyja, a deusa nórdica da beleza e do amor.  

Nerthus tinha sido conhecida por misturar-se com os seres humanos.

copiado de http://www.josephinemaisonet.com/html_pages/MythicalGoddesses/Nerthus.html



Nerthus é uma Deusa dos Vanir conhecida como a Mãe Terra.
Suas cores favoritas são as cores da terra: tons de marrom, preto e verde.  
Ela pode ser encontrada habitando os reinos escondidos no subsolo.  
Seu símbolo é o javali.  
Nerthus é a deusa vidoeiro Original.  
Tácito descreve-a como um ser vivente em um bosque de bétulas santaa. 
Duas vezes por ano ela supostamente deixa o bosque e sai em procissão sobre a terra, trazendo prosperidade e boa colheita.  
Estas procissões acontecem no início da segunda metade do verão e no início do semestre de inverno.  
No final do ritual, o sacerdote leva a carroça com a deusa simbolicamente montada o e seu símbolo sagrado, de volta para o bosque.  
 
copiado de Asatru Religion

23 DE DEZEMBRO



Em Roma, Larentália, a celebração de Acca Laurentia, Larunda ou Lara, a mãe dos lares.

Comemorava-se também o retorno da luz, após a noite mais escura do ano.

Akka era uma deusa ancestral da Anatólia, chamada de “A Avó Parteira” que ajudou o nascimento dos deuses.

Há ainda uma deusa com atributos similares, Akna, na América Central e também Mader-akka, a Mãe Divina dos lapões.

Acca Laurentia era considerada a parteira divina de Romulus e Remus, os fundadores de Roma, tendo tirado-os do Rio Tibre, onde flutuavam abandonados em um cesto.

Foi desta maneira (também) que Akka, a deusa da Anatólia, salvou o herói Sargon.

Na Grécia, comemoração de Sêmele e Dionísio.
Sêmele era a deusa grega do amor e da sexualidade, amante de Zeus e mãe do deus Dionísio.

Na tradição celta, o “dia branco”, sem nenhuma regência de árvore, ou letra de do alfabeto Oghan.
Este dia chamava-se “O segredo da pedra que não foi talhada”, simbolizando o potencial oculto existente em todas as coisas.

Dia dos Bobos, na Europa antiga, quando o bobo da cidade era coroado como rei e o verdadeiro rei simulava uma morte temporária para renascer depois.

Celebração do dia de Hathor, no Egito, com a noite das Lanternas marcando o sepultamento final de Osíris.


Um pouco mais sobre Sêmele:

A mortal Sêmele  era filha de Cadmo (rei de Tebas) e Harmonia. 

O romance de Júpiter  e Sêmele dá nascimento a Dionísio.


Descoberta mais uma traição de Zeus, a sua enciumada esposa Hera disfarçou-se de Beroe (ama da princesa) e a convence de que deveria pedir uma prova de que seu amante era realmente Zeus.
Ela dirigiu-se ao amante e ele prometeu que qualquer coisa que ela pedisse lhe seria atendido.
Porém ela, como mortal, selou seu destino quando pediu ao seu amante, caso ele fosse o verdadeiro Zeus, que viesse ter com ela vestido em todo seu esplendor, tal como andaria no Olimpo.
Como era um juramento divino, Zeus lançou-se ao alto, juntou as névoas obedientes e as nuvens de tempestade, relâmpagos, ventos e trovões, e o corpo mortal de Sêmele não foi capaz de suportar todo aquela carga de energia celestial e ela foi queimada até as cinzas. Seu bebê, ainda incompleto, saiu do útero de sua mãe, e alojou-se na coxa de seu pai, até que se completasse a sua gestação e depois o pai enviou o bebê para ser criado pelas ninfas.





copiado de


Sêmele. (Dionísio feito nas coxas).




Sêmele apaixonou-se por Zeus (sempre é uma roubada).



Pediu ao amado que se mostrasse por inteiro, com seu verdadeiro rosto, em todo o seu esplendor.



Ele relutou, mas ela foi insistente, queria ver a divindade que era seu amor.
Sêmele estava grávida, como quase todas as deusas do Olimpo quando fazem alguma besteira.
Zeus atendeu o seu pedido e mostrou-se sem disfarces. 
Divino, maravilhoso.
Um verdadeiro Deus olímpico, envolto em luz radiante.
Sêmele morreu fulminada na hora. 
Não resistiu a tanta beleza.

Zeus, então, retirou do seu ventre Dioníso, colocando-o em sua coxa, onde terminou a geração.
Mais tarde Dionísio buscou Sêmele nos infernos, retirando-a de lá, promovendo a sua aceitação no Olimpo sob a condição de deusa.
 
O feto, o futuro Dioniso, foi salvo por um gesto dramático do pai, que o implantou na própria coxa.
 
Uma vez reconhecido como um dos imortais, Dioniso desceu ao Hades e de lá arrancou o eídolon de sua mãe.
Ressuscitada, Sêmele escalou o Olimpo, onde recebeu o nome de Tione.

copiado de Se eu quiser falar com Zeus

abaixo, texto de Luna e amigos





Apesar de toda sua sabedoria e bondade, teve o Rei Cadmo uma vida que estava longe de ser feliz. Casou-se com Hermíone (ou Harmonia), a bela filha de Ares, deus da guerra, e de Afrodite, deusa da beleza e do amor. Afrodite era filha de Zeus. Hera, sua esposa, tinha profundos ciúmes da deusa do amor, não e e não perdia nenhuma oportunidade de causar desgraças e desastres aos protegidos de Afrodite. Assim é que quando Cadmo se casou com Hermíone atraiu a inimizade e a ira da mais poderosa deusa do Olimpo.

Cadmo e Hermíone tinham quatro filhas, que se tornaram, ao crescerem, tão belas quanto sua linda e semidivina mãe.
Seus nomes eram Semele, Agave, Autonoe e Ino, e, também elas, tiveram que sofrer a hostilidade da deusa Hera desde o momento em que vieram ao mundo.

Semele era tão linda que Zeus por ela se apaixonou, e renunciou à sua majestade para visitá-la sob a forma de um belo rapaz. Hera, naturalmente, não o ignorava, e arquitetou contra Semele terrível vingança , pois tinha dupla razão para odiá-la. Tomou a forma e a voz de Beroe, uma das aias de Semele e disse-lhe:

- Esse homem que jura ser o grande e divino Zeus pode estar tentando enganá-la. Não parece ser mais do que um simples mortal. Como sabe você que ele é verdadeiramente um deus?

- Ele é mais belo do que qualquer homem deste mundo, respondeu Semele.

- Isto nada prova. A próxima vez que ele lhe disser que é Zeus, peça-lhe para jurar pelo Estige (pois é esse um juramento que nem mesmo os próprios deuses podem quebrar) que está disposto a lhe dar seja o que for que você pedir. Depois de ter jurado, (e ele o fará com certeza) ordene-lhe que se apresente aos seus olhos com todo o poder e a majestade de sua natureza divina, como quando ocupa o trono do Olimpo.

Na primeira vez em que veio Zeus fazer a corte a Semele, ela fê-lo jurar pelo Estige que lhe daria qualquer coisa que ela pedisse. Depois de haver ele jurado:

- Apresente-se a, mim, disse ela, com todo o poder e a majestade de sua natureza, divina, tal qual ela se manifesta quando você se senta em seu trono do Olimpo.

- Se o fizesse, disse-lhe Zeus, seus olhos mortais seriam cegados pela minha glória e seu corpo reduzir-se-ia a cinzas. Peça-me qualquer outra coisa, querida, mas não aquilo que inevitavelmente causaria a sua morte.

Semele pensou que ele estivesse apenas arranjando desculpas e que não passava, afinal, de um simples mortal. Respondeu então que nada, a não ser o que pedia, a poderia satisfazer. Obrigou-se Zeus a satisfazer a sua vontade, já que estava ligado pela promessa que fizera, e que nem mesmo os deuses podem abjurar.

Na noite seguinte, enquanto Semele espreitava-o de sua janela, ouviu ela o ribombar de um trovão e viu a luz ofuscante de um relâmpago fender a abóbada celeste. Aproximava-se a tempestade à medida, que Zeus descia do Olimpo com todo o seu esplendor, num carro, que era uma nuvem tempestuosa. Semele ficou ofuscada, ensurdecida e arrependida de sua temeridade. Fugiu de casa com os olhos cerrados e tapando os ouvidos. A atmosfera estava incandescente. Ouviam-se estrondos ensurdecedores enquanto as árvores eram fulminadas e despedaçadas por uma chuva de chispas elétricas. Ao mesmo tempo uma voz retumbante, profunda e majestosa bradou nos céus, ecoando no flanco das colinas:

- Eu sou Zeus, pai dos deuses e dos homens. Olhe para minha face, Semele, e morra!

Semele abriu os olhos e soltou um grito de espanto. Em sua frente estava Zeus, o soberano dos céus, em todo o seu poderio e esplendor. Durante um momento ela o encarou. Depois, seus olhos foram cegados pela sua luz resplandecente. Foi seu corpo consumido pelas chamas de seus raios e, num instante, transformou-se ela num monte de cinzas.

Porém, salvou-se o filho que ela devia dar a Zeus pois seu pai o guardou em sua coxa até o dia de seu nascimento. Veio a chamar-se Dionísio (*Baco para os romanos*).

Por essa forma vingou-se Hera de seu marido Zeus - que amara a Semele tão apaixonadamente a ponto de lhe dar uma coroa de sete estrêlas, que ainda podemos contemplar no céu - vingando-se também da neta de Afrodite, a quem ela tanto detestava.

22 DE DEZEMBRO - Honrando Awehai!!



Celebração nativa norte-americana da deusa Awehai, a criadora da vida, protetora das famílias e das tribos e senhora do céu.
Sua lenda conta a criação da Terra e do povo Iroquois.
Originalmente, Awehai morava no céu com seu marido, que desconfiou de sua felicidade e expulsou-a.
Em sua queda do céu, Awehai pegou algumas sementes e animais e foi conduzida por vários seres alados até pousar sobre o casco de uma grande tartaruga.
Lá, ela juntou poeira e misturou-a com água, formando assim a Terra.
Depois, ela espalhou as sementes e soltou os animais.
Encantada com a beleza da Terra, ela completou a criação, criando seus filhos, o povo Iroquois.

Danças noturnas nos Pueblos Hopi, festejando os Kachinas, os espíritos da natureza.

Festival taoísta dedicado às deusas Hsi Wang Mu, a Mãe Terra e Tao, a Mãe Natureza. Hsi Wang Mu era a representação do princípio feminino Yin e, juntamente com seu consorte Mu Kung, o princípio masculino Yang, criou a Terra e os seres vivos.
Hsi Wang Mu era representada com corpo de mulher e com cauda de leopardo, dentes de tigre e cabelos desgrenhados.
Ela é a guardiã da Erva da Imortalidade e mora em Monte Kunlun, comandando todos os gênios da natureza.
Dao ou Tao (significando “caminho”) era considerada a Mãe Primordial e, juntamente com seu consorte, o Vento, gerou as divindades e os seres humanos.

Festa de Hadijah, a mulher do profeta Maomé, mãe da Fatimah.

copiado de Teia de Thea

Awehai é a Deusa Iroquois do céu e da terra.  
Antes de existir pessoas povoando a terra, Awehai vivia com o marido no céu.  
Em um ataque de ciúmes seu marido puxou para cima a árvore do centro do céu. 
Isso deixou um buraco gigante, e ele jogou Awehai através desse buraco e Awehai cai na terra.  
Ao cair rouxe consigo sementes e animais.  
Quando ela estava caindo e se aproximando das águas do mar, os pássaros voaram para pegá-la e ajudaram-na a pousar com segurança sobre o casco de uma tartaruga gigante. 
Todos os outros animais marinhos reuniram-se e começarama a colocar materiais sobre o casco da tartaruga, criando a terra. 
Awehai espalhou suas sementes e soltou os animais que ela havia trazido.  
Vendo a beleza do mundo novo que ela e os animais haviam criado, ela então criou o povo  Iroquois cuidar dela.

tradução de http://www.goddessaday.com/native-american/awehai

Este festival foi instituído pelos índios Iroquois de Tonawanda, Nova York.  
As pessoas vêm para a maloca para desfrutar o ritual de dança, canto e
o soar dos
chocalhos da tartaruga, um símbolo de Awehai.  

Então, se você conhece algum tipo de dança ritual ou canto tradicional 
  represente-os  com o coração e a alma e ao mesmo tempo espalhe sementes de capim ao vento.  

Esta produtividade vai se manifestar em sua vida e na terra, como bençãos de Awehai


Outro costume é mais simples e muito divertido

consuma morangos  em todas as formas possíveis.  
Na tradição Iroquois, os morangos pavimentam a estrada para o céu, e comê-los assegura-lhe uma vida longa e a fertilidade de Awehai
Compartilhe morangos com um ente querido para inspirar Awehai a
orientar a energia em sua casa
e da comunidade,  
Consuma morangos frescos para receber seus poderes de crescimento pessoal.





por Patricia Tedesco 

Deusa Awehai

Reparação: Doadora da VidaCriadora do povo Iroquois

Ela ensina sobre derrotas e desafios e como cada estágios promove a  cura.  


Frustração, raiva, amargura, remorso e depressão são abundantes entre as pessoas deste planeta.  
Os nativos americanos sofreram a derrota final, quando seu paraíso foi ultrajado pelos imigrantes europeus.  
É como nós respondemos a estas experiências "negativas" que realmente nos define.  
Muitos ficam presos nas emoções negativas que normalmente seguem a uma decepção e usar muitas técnicas para calarem-se, observe a elevada percentagem de nativos que abusam do álcool.  
Em vez disso, esses sentimentos negativos pode ser etapas para a totalidade (santidade) à medida que começamos o processo de reparação.  

O nome Awehai nome contém a raiz do AWE.  
O sentimento de temor pode ser obtido através de muitos caminhos: alguma coisa acontece e nós decidimos defini-lo como horrível ou talvez impressionante: duas perspectivas muito diferentes.  
Awehai lembra-nos a olhar para as possibilidades na vida e nunca deixar as derrotas nos tornar imóveis ou impotentes.  
Ela encoraja-nos a viver uma vida completa, repleta de gratidão e apreço por tudo o que vem ao nosso caminho, inclusive e especialmente os desafios e as derrotas. 
Inicie a construção ou reconstrução ou reparação e chame Awehai para ajudá-lo.

Abençoado seja!


traduzido de  Karen J. Wagner

Celebração de Litha!!

As tradições e celebrações que coincidem com estas datas são originariamente pré-cristãs e têm pretendido ser cristianizadas, como a celebração da natividade de São JJoão Batist.
Têm muita importância na Letónia, Lituânia, Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Estónia, ainda que também se podem encontrar amplas influências desta celebração na Irlanda, algumas zonas de Bretaña (Cornualles especialmente), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha e em algumas zonas fora da Europa, como Canadá, Estados Unidos e inclusive no hemisfério sul (Argentina, Brasil), onde esta celebração européia importada tem sido chamada mais apropriadamente "solsticio de inverno".
Dentro da comunidade pagã podemos encontrar o nome de "Litha" provindo dos textos do fraile Bede titulado De temporum ratione no qual ele mesmo apilidou os nomes anglo-saxões para os meses que aproximadamente correspondiam com junho e julho como "se Ærra Liþa" e "se Æfterra Liþa" ("anterior mês Litha" e "posterior mês Litha") com um mês intercalado após "se Æfterra Liþa" em anos bisiestos.

Sobre a data eleita

As celebrações de dito solsticio centram-se concretamente no 21 de junho, convertendo no dia mais longo do ano (no hemisfério norte).
A diferença entre o Calendário Juliano (365,2500 dias) e no ano tropical (365,2422 dias) transladavam mais três dias adiante no dia associado com o actual solsticio astronómico a cada quatro séculos, até que o Papa Gregorio XIII mudou o calendário instalando o solsticio ao redor do 21 de junho.
No Calendário Gregoriano, o solsticio transladar-se-ia pouco a pouco a razão de um dia a cada 3000 anos.

História


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A celebração do solsticio de verão provem de tempos anteriores ao cristianismo.
Nesses tempos o povo achava que as plantas que floresciam ou germinaban em dito solsticio tinham mais poderes curativos e sanadores do habitual , razão pela qual costumavam as colectar em dita noite.
Acendiam-se fogueiras para proteger-se de espíritos malignos, os quais supostamente vagavam livremente quando o sol se punha pelo sul.
Em anos posteriores, as bruxas utilizaram esse dia para remarcar uma data que supostamente tinha um grande ônus mágico.
Na Suécia, a dita celebração realizava-se com sacrifícios rituais em honra à fertilidade.
Segundo vários antropólogos, o solsticio manteve-se como um momento especial dentro do ciclo anual desde o neolítico.
Na Suécia, Finlândia e Estônia, o solsticio de verão considera-se uma das grandes celebrações do ano, comparável só com a noite de Walpurgis , a noite de Navidade ou a de Ano Novo.

Celebração dentro do neopaganismo

Dentro das diferentes formas do Neopaganismo podem ser bastante diferentes e ter diferentes origens, apesar de compartilhar uma mesma definição.
Algumas tradições Neopagãs celebram-no acercando à maneira na que eles acham que os antigos pagãos germânicos a celebravam, enquanto outras tradições preferem celebram dito solsticio com rituais selecionados de diferentes fontes, sendo a cultura germânica uma das muitas utilizadas.
No Neodruidismo, o termo ALBAN HERUIN" utiliza-se como sinônimo do solsticio de verão.
Dito nome foi inventado no final do século XVIII pelo autor romântico de origem galesa chamado Iolo Morganwg.

Neopaganismo germânico

O soslticio de verão ou Litha figura no reconstruído calendário germânico, utilizado por alguns grupos neopagãos, quem põem ênfase na reconstrução do Paganismo Germano-anglosaxão.

Wicca

Litha é uma das 8 festividades ou Sabbat celebradas pelos wiccanos, desde que tradições provenientes de New Forest (as quais se referem à "British Traditional Wicca") começaram a usar esse nome tradicional.
A festividade considera-se como o ponto crucial onde o verão atinge seu ponto mais álgido e o sol brilha com mais intensidade e com uma duração longa em comparação com o resto de dias.
Litha é precedido pelo sabbat conhecido como Beltane, e seguido depois por Lughnasadh ou Lammas.

copiado de Encydia