26 de Agosto - Calendário Mágico


DIA DE ILMATAR OU LONNOTAR (FINLÂNDIA)

Dia em que se celebra a igualdade feminina.
Esta é a deusa Criadora do Mundo.
Dizem que engravidou do vento e vagou três séculos pelo ar por não ter um lugar em terra firme para dar à luz.
Em homenagem a ela e a seu sacrifício acenda uma vela branca sobre um pouco de terra.
Este ato lhe trará mais força para vencer seus obstáculos.

  Ilmatar ou Luonatar, a deusa finlandesa da água, grande mãe criadora que organizou o caos e criou a Terra.
Filha virgem do ar e da natureza, Ilmatar possuia imensos poderes criativos, sendo também conhecida como a Mãe dos Céus e a Mãe d´Água. 
Segundo a lenda, ela engravidou com o sopro do vento, mas custou a dar à luz porque não existia a Terra. 
Com seu poder mágico ela criou, com cascas de ovos, o Sol, a Lua, a Terra e as nuvens. Seu filho Vainamoineim foi um grande feiticeiro e mago, inventor da cítara.
 
Quando precisar de ajuda da deusa Ilmatar para conceber uma criança ou melhorar sua criatividade, crie um altar com ovos e flores. 
Acenda uma vela vermelha e queime incenso de rosas ou uma vela amarela e incenso de canela. 
Projete-se mentalmente para um lago tranquilo, navegando ao lado da deusa. 
Faça seu pedido e ouça sua orientação, agradecendo-lhe sua sabedoria e seu amor.

texto copiado de de Teia de Thea



Ilmatar, a princípio, vivia no céu e durante muito tempo permaneceu em absoluta castidade, pois tinha a sorte de habitar os planos celestes.
Chegou certo dia, que Ilmatar se aborreceu com a vida que estava levando, sempre vagando só pelo espaço e decidiu então, visitar um outro mundo.
Desceu ao mar e flutuou nas ondas gigantes do oceano.
Enquanto ela se divertia na água, um golpe de ar que veio do Oriente agitou seu corpo e desencadeou uma tormenta.
Em poucos instantes, o mar se viu coberto de espumas e ondas gigantescas se elevavam ao céu.
O vento a desejava e ondas serviram para transportar a Deusa virgem por imensos vales do oceano.
Conta-se que o vento conseguindo seu intento, penetrou em seu corpo e a engravidou.
A virgem, entretanto, foi obrigada a permanecer no balanço das ondas por sete séculos, impossibilitada de dar à luz porque não havia terra firme.
A pobre Ilmatar, nadava para Oeste, depois para Leste, Norte e Sul, mas não encontrava nenhum ponto seguro, para que seu filho divino pudesse vir ao mundo.
Ela orava constantemente ao deus Ukko, o maior dos deuses, para que a ajudasse, dizendo:

-Oh poderoso Ukko, deus supremo!
Tu, que sustentas os firmamento, vem em minha ajuda, eu te suplico.
Livra-me destas dores que me consomem.
Venha salvar-me, do contrário morrerei!

Ukko escutou suas preces e se compadeceu dela.
Em meio a tempestade que sacudia o mar, 

um clarão abriu-se e surgiu uma bela pata, voava pelo ar cansada, 
como se buscasse um lugar seguro para fazer seu ninho, construir sua casa, 
para que pudesse assim, dar continuidade a sua espécie.

A Deusa, observava o vôo e pensava para onde iria se dirigir.
A pata então voou mais baixo e Ilmatar ofereceu seu joelho para que pudesse construir seu ninho.
A ave agradeceu e sob os cuidados e a proteção da Deusa, 

colocou oito ovos.

Os sete primeiros eram de ouro e o último de ferro.
Sem fazer distinção a pata cobriu todos eles com seu corpo.
Mas, era tanto o calor, que a Deusa, sentia arder sua pele virginal.
Temendo queimar-se, Ilmatar submergiu nas profundezas das águas.


Foi então, que os ovos da pata caíram ao mar.
Ao tocar a superfície fria da água, se romperam em pedaços 

e se transformaram em mil coisas úteis.
A metade da casca de um ovo, formou a base da terra 

e a outra metade o firmamento que contemplamos.
A gema, passou a ser o Sol que ilumina nosso Universo 

e a clara converte-se na Lua prateada. 
O ovo de ferro não se partiu, 
mas transformou-se em uma estrondosa nuvem negra de tempestade.

Ilmatar agora, finalmente pode levantar-se das águas 

e iniciar a criação do mundo.
Onde pousava sua mão algo se criava 

e a cada movimento gerou tudo que existe na terra.

Todo este trabalho levou trinta anos 

e seu filho Vainamoinen ainda não havia nascido, 
sendo assim, o ser humano não existia.
O futuro homem ainda sonhava dentro do ventre de sua mãe.


Um certo dia, entretanto, 

sua vida iniciou-se em uma pequena morada 
onde o brilho da Lua jamais chegava 
e o Sol nunca lançava seus raios.

Sozinho e triste, dizia:
- Oh Lua, Oh Sol, acuda-me e guia-me para fora desta escuridão, 

tira-me deste claustro estreito e leva-me para a Terra, 
pois o filho do homem aspira conhecer o dia!
Quero ver a Lua no céu, 

quero sentir o calor do Sol, 
quero conhecer todas as estrelas!

Mas a Lua não veio em sua ajuda 

e o Sol nem tomou conhecimento de sua existência.

Foi ele mesmo que conseguiu libertar-se de seu cárcere, 

empurrando a porta com um de seus pés.
Mas quando conseguiu sair, 

caiu entre as ondas do mar e lá permaneceu por trinta e um anos, 
a mercê das correntes marinhas.
Quando conseguiu alcançar a terra, esta era árida e seca.
Feliz, sentou-se, para contemplar a Lua, 

aquecer-se nos auríferos raios do Sol 
e  buscar a Ursa Maior, para conhecer todas as estrelas.
Foi assim que nasceu Vainamoinen (deus da música),

o primeiro homem.
*****************


A mitologia da Finlândia é matriarcal e Ilmatar é considerada a Mãe Criadora e a Deusa do vento e da água.
Ela é também conhecida como Luonnotar, Filha da Natureza.
Ilmatar é uma Deusa amável e é muito popular entre todos os povos de Kalevalan.
Foi ela também que gerou o primeiro ser humano, Vainamoinen, gerado da união do vento e da água.
Foi ele que inventou a cítara e era um músico tão soberbo que suas melodias dominavam os animais selvagens.


A Deusa Ilmatar chega até nossas vidas para nos dizer que mesmo nos tornando adultos, a nossa criança interior, sempre permanecerá criança.
Portanto, não importa a idade que hoje temos, pois sempre conservaremos a alegria infantil que a vida nos proporcional.
Mas não se trata de lembranças e sim de sentir a qualidade essencial das crianças.
Na criança interior encontramos o "mar da plenitude", onde ainda estamos ligados, pelo cordão umbilical celeste à nossa Mãe primordial.
 

Todas as mulheres do mundo que alcançaram sucesso, via de regra, são "filhas do pai" e estão bem adaptadas à sociedade orientada pelo masculino, mas para tanto, tiveram de sacrificar seus próprios instintos femininos.
O retorno à Deusa é a reconexão com o "si mesma", o arquétipo da totalidade e o centro regulador da nossa personalidade.


"Sou quem Sou", esta é a questão!

Cair nas águas frias do "mar da plenitude" da Deusa Ilmatar é a única forma de acordar a força e a paixão do feminino que está há milênios adormecida dentro de nós.

A Deusa Ilmatar pode ser invocada para melhorar a nossa criatividade e quando há dificuldade para concepção.


copiado do site: http://
sagrado-feminino.blogspot.com

25 de Agosto - Calendário Mágico




FESTIVAL DE OPSENCONSIVA

Em Roma, celebração de Opseconsiva, o festival da colheita dedicado à deusa Ops.
Ela representava a fartura e a opulência, palavra que se originou de seu nome.
Ops era uma deusa pré-helênica muito antiga, equiparada posteriormente, a Rhea, a deusa grega da terra, honrada com flores, vegetais, cereais e frutas.
Seus seguidores sentavam-se sempre no chão, honrando, assim, a terra.
A deusa Ops é uma deusa festiva da fertilidade e da colheita na mitologia romana e é muito fácil agradá-la.
Faça um ritual com pão branco e vinho tinto e ofereça uma festa para Ops.
Dizem que para atrair sua energia de fertilidade e prosperidade é necessário fazer um brinde à deusa com vinho tinto e pão fresco.
Quanto mais pessoas brindarem neste momento melhor.
Toque música alegre e dance.
Todas as pessoas que participarem da festa serão beneficiadas com boa sorte, alegria e fartura.

Dia de Canadainaigua, o festival das luzes na tradição nativa norte-americana.
Costumava ser celebrado apenas por moças virgens em agradecimento pela colheita. Honrava-se a deusa Hatai Wuhti ou Awitelin Tsita, a mãe criadora da vegetação e do homem, gerado – segundo a lenda – pelo toque dos raios solares em seu ventre virgem. Também chamada de “Vaso Quádruplo”, ela criou as montanhas, as nuvens e a chuva.
Dessa maneira, Hatai Wuhti, juntamente com o Pai Céu, seu consorte, garantiu a sobrevivência de seus filhos.
Considerada uma deusa da Terra, Hatai Wuhti, às vezes se apresentava como uma enorme aranha vermelha.


No sul da Índia, cultua-se Hathay, a deusa anciã, uma das encarnações de Parvati.


Conecte-se à energia da terra, caminho descalça, abraçando uma árvore, honrando seus irmãos de criação ou ofertando algum produto da terra às deusas Ops e Hatai Wuhti.


copiado de http://www.teiadethea.org/?q=node/96

21 de Agosto - Calendário Mágico






Consuália, a Festa da Colheita em Roma, dedicada às deusas Abundita, Ceres, Deméter, Gaia, Rhea, Ops e Tellus Mater.
Em todas as culturas, a colheita era regida e abençoada por inúmeras deusas, cujo nome e apresentação variavam conforme seu lugar de culto.

Podemos mencionar a deusa asteca Chicomecoatl; a celta Habondia; a eslava Mati Syra Zemlja; a mexicana Mayahuel; a sumeriana Manu; a africana Mawu; a peruana Mama Allpa; a européia Perchta; as incas Pachamama e Mama Allpa; a japonesa Uke-Mochi e a germânica Zisa.

Avalie sua “colheita” destes últimos oito meses.
O que você plantou, o que colheu; quais suas expectativas, quais suas frustrações. Medite sobre os meios necessários para erradicar as ervas daninhas e fortalecer as frágeis mudas de sua esperança, sempre celebrando os frutos maduros já colhidos e agradecendo à deusa da Terra por eles.

copiado de Teia de Thea


A Consuália, um festival de colheita que celebrava a estocagem da nova safra, era realizado anualmente nesta data pelos antigos romanos.

Dia 21 de Agosto é consagrado à Consuália, festa de CONSUS, Deus do Armazenamento. 
Os grãos da colheita eram armazenados em cavernas subterrâneas, e o templo de CONSUS era também subterrâneo. 
Este santuário estava coberto com terra todo o ano, e essa terra só era retirada neste dia, isto é, uma vez por ano. 
MARTE, como protetor da colheita, também era honrado neste dia, tal como os Lares, deuses caseiros sagrados para as famílias. 
Neste dia, celebravam-se corridas de carros no Circo Máximo, entre as quais se incluía uma estranha corrida entre carros puxados por mulas. 
Como parte da cerimónia, o Rex Sacrorum aparecia vestido com toda a pompa e circunstância, dirigindo o seu carro puxado por cavalos, dando uma volta em torno do Circo Máximo. 
Havia um altar dedicado a CONSUS no circo máximo, e aí se realizavam sacrifícios, dirigidos em Julho pelos sacerdotibus publicis, e em Agosto pelo flâmine Quirinal (de QUIRINO). 
As Virgens Vestais, ofereciam grinaldas de muitas flores a CONSUS, e aos seus Indigitamenta (Poderes, atribuições, aspectos) SEIA, SEGESTIA, MESSIA e TUTULINA. 
Uma procissão de cavalos e de mulas, adornados com flores, dirigiam-se ao Circo Máximo.

copiado de LEALDADE_SACRA@yahoogroups.com

Também celebrava-se , Heracle (Hércules para os gregos) com o festival de Heraclia

15 de Agosto - Calendário Mágico

Hoje també é dia da Deusa Galesa Arianrhod , celebrada nesta data pela sua fertilidade.

Deusa, aspecto da Mãe, da Deusa Tripla na Irlanda.
Honrada na Lua cheia, Deusa da beleza, fertilidade, reencarnação.
A Deusa Arianrhod, é uma das faces da Deusa Mãe em Avalon.
Ela era a mãe de Llew ( Deus Sol Gales) e Dylan (Deus do Mar).
Seu nome literalmente significa "Roda Prateada", e sua morada, Caer Arianrhod, nada mais é do que a Via Láctea.
Ela é retratada em Math, son of Manthonwy, e novamente devemos olhar além do que sua lenda conta.
Ela é chamada à corte de Math por seu irmão Gwydion, e é convocada a ser "Math's Footholder" (algo como: A que segurava o pé de Math - isso é estranho mesmo).
Para realizar essa tarefa, ela deveria provar sua virgindade, pois Math (exceto durante a guerra), só poderia viver se mantivesse seus pés no ventre de uma virgem.
Pede-se que ela pise na varinha de Gwydion para verificar se ela de fato era virgem.
Ela pisa sobre a varinha, e imediatamente da á luz a seus dois filhos.
Dylan rasteja-se e escapa para o mar, enquanto a outra criança é capturada por Gwydion.
A furiosa Arianrhod jura a seu irmão que a criança em seus braços nunca terá um nome, nunca empunhará uma espada e nunca possuirá uma mulher da Terra - e que essas coisas só poderiam ser concedidas pela mãe da criança.
Com o passar do tempo, através de mentiras, Gwydion consegue enganar Arianrhod, e da um nome e arma a seu filho, mas apenas com a criação de Blodeuwedd (criação mágica e não humana) é que o jovem Llew pode ter uma esposa.
Arianrhod é a representação da Mãe que é sempre virgem...aquela que dá à luz, ainda que não pertença a homem algum.
De seu trono astral, ela coloca tarefas a nossa frente enquanto a Roda da nossa vida vai girando... Na mitologia galesa celta, Arianrhod ou Arianrod (Roda-Prateada ou Círculo de Prata) era a virgem branca, deusa do nascimento, iniciação, morte e renascimento.
Faz o circulo do paraíso.
Irmã e esposa de Gwydion.



Oh Arianrhod,
donzela, mãe e anciã,
Senhora da Iniciação
Que nos destes nossos nomes
Que nos destes nossas armas
Para que pudéssemos ter uma nova vida.
De Ti nós viemos
E para teus braços retornaremos
Deusa resplandecente
Filha da grande Deusa Don
Nós convidamos-te a descer de teu Palácio de estrelas e florestas selvagens
Junta-te a nós e inunde-nos com o teu poder
Abençoa-nos Arianrhod!
E ilumina nossos caminhos
Através da luz da Lua Cheia
Faz que em nossos corações
Nasça a compreensão seguida do Amor Universal
Abençoa-nos
Grande Mãe Frutuosa
Pois somos teus filhos mais amorosos!

ARIANRHOD, A DEUSA DA LUA CHEIA

Arianrhod a bela deusa da Lua Cheia, é descrita na coletânea de textos galeses “Mabinogion” como “A Senhora da Roda de Prata”.
Vivendo na longínqua terra encantada de Caer Sidi, ela personificava uma antiga Deusa Mãe celeste, regente da constelação estelar Corona Borealis, cujo nome em galês era “Caer Arianrhod” , ou seja, “O castelo girante de Arianrhod”. O mito de Arianrhod é muito complexo, com elementos contraditórios e de difícil compreensão, denotando as deturpações decorrentes da interpretação das antigas lendas da tradição oral dos bardos, pelos monges e historiadores cristãos.
Há, no entanto, uma passagem muito interessante que descreve de forma metafórica e pitoresca uma mescla de atributos da Deusa como Donzela e Mãe Escura.
Filha da Deusa da Terra Don ou Dana.
A grande Mãe dos Thuata de Dannan.
Na tradição celta, essa Deusa é vista como Virgem e Mãe, Padroeira da Lua, da Noite, da Sexualidade, da Justiça, da Magia e do Destino.
Mais tarde, ela é apresentada como uma Deusa-Mãe, girando a Roda de Prata e transformando-a em uma barca lunar, que utiliza para transportar os mortos para os Jardins de Enmania, ou Terra da Eterna Juventude.
Como Deusa regente dos nascidos no signo de Touro, é um tipo de Deusa do Lar, inspirando seus tutelados a manterem um lar harmonioso, no qual impere o aconchego, amor e respeito entre os familiares.
É importante lembrar que cada aspecto da Deusa representa um aspecto que nós mulheres podemos reconhecer dentro de nós mesmas.
A conexão com a Deusa Arianrhod nos auxilia a compreender a tarefa histórica da iniciação feminina.
Enquanto Ventre do Tempo, Arianrhod é encontrada na direção Oeste para aqueles que buscam conforto na tristeza, ou o ordenar dos pensamentos.
Nesta mesma direção ela pode ser encontrada sempre que haja necessidade de se compreender os Mistérios Profundos que envolvem a vida e o viver.
O amor, a inspiração e a compaixão.
Sempre que necessitar do auxílio dessa Deusa Mãe, — e assim que a lua surgir no céu — verta água cristalina em uma taça transparente.
Quebre o talo de um botão de rosa branca e coloque-o no interior da taça.
Ao lado da taça, acenda um incenso de jasmim, hortelã ou lótus.
Em seguida acenda uma vela prata ou branca.
Quando a chama da vela se firmar, feche os olhos e faça seu pedido a Deusa.
Não se preocupe com fórmulas.
A melhor oração é aquela que nasce do coração.
Deixe a pequena oferenda da rosa por três dias no mesmo local.
Querendo você pode colocar um pequeno cristal transparente entre a taça e a vela, para que ele seja imantado pela energia amorosa da Deusa.
Após o terceiro dia, carregue o cristal com você.
Ou mantenha-o em seu quarto.
Com certeza ele guiará seus passos no mundo do Bom Sonhar.


16 de Agosto - São Roque – Louvação a Obaluayê

Orixá da cura, continuidade e da existência!!!
É um Orixá sombrio, tido como severo e terrível, caso não seja devidamente cultuado, porém Pai bondoso e fraternal para aqueles que se tornam merecedores, através de gestos humildes, honestos e leais.
Seja Omulu seja Obaluaiê, ambos nomes surgem quando nos referimos à esta figura,
Para a maior parte dos devotos do Candomblé e da Umbanda, os nomes são praticamente intercambiáveis, referentes a um mesmo arquétipo e, correspondentemente, uma mesma divindade.
Seu símbolo é o Xaxará - um feixe de ramos de palmeira enfeitado com búzios.
Em termos mais estritos, Obaluaiê é a forma jovem do Orixá , enquanto Omulu é sua forma velha.
Tem o rosto e o corpo cobertos de palha da costa, em algumas lendas para esconder as marcas da varíola, em outras, já curado não poderia ser olhado de frente por ser o próprio brilho do Sol.
É uma divindade da terra dura, seca e quente.
É às vezes chamado "o velho", com todo o prestígio e poder que a idade representa no Candomblé.
Está ligado ao Sol, propicia colheitas e ambivalentemente detém a doença e a cura.
Com seu Xaxará (sàsàrà), cetro ritual de mão, feito de nervuras da palha do dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, ele capta das casas e das pessoas, as energias negativas, bem como "varre" as doenças, impurezas e males sobrenaturais.
Com ele expulsa a peste e o mal.
Dança curvado para frente, como que atormentado por dores, coceiras e tremores de febre. Omulu é chamado "médico dos pobres".
Assim é que na Umbanda este Orixá toma a personalidade da caridade na cura das doenças, sendo considerado o "Orixá da Saúde”.
Existe uma grande variedade de tipos de Omulu/Obaluaiê, como acontece praticamente com todos os Orixás.
Existem formas guerreiras e não guerreiras, de idades diferentes, etc., mas resumidos pelas duas configurações básicas do velho e do moço.
Sua vestimenta é feita de ìko, uma fibra de ráfia extraída da "palha da costa" , elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados a morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto.
É composta de duas partes o "filá" e o "azé", a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha da costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o azé , seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um xokotô, espécie de calça, também chamado "cauçulú", em que oculta o mistério da morte e do renascimento. Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios.
Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte.

CARACTERÍSTICAS

DOMÍNIO- a terra, as epidemias, a morte
O QUE FAZ- castiga com doenças, mas também cura os males
QUEM É- o Médico dos pobres e o Senhor dos cemitérios
ONDE RECEBE OFERENDAS- no cemitério (geralmente no cruzeiro)
PRESENTES PREDILETOS- velas brancas, charutos, suas comidas e bebidas preferidas
COR: Preto e branco
FIO DE CONTAS: Contas e Miçangas Pretas e Brancas leitosas.
ERVAS: Canela de Velho, Guiné, Erva de Bicho, Barba de Milho, Barba de Velho, Cinco Chagas, Fortuna, Hera Plantas: sete sangrias, erva-de-passarinho, quitoco, Zínia, cravo de defunto SÍMBOLO: Cruz ou o brajá de búzios, xaxará (cajado)
PONTOS DA NATUREZA: Cemitério, grutas, praia
INSTRUMENTO: um chocalho
FLORES: Monsenhor branco, rosas, margaridas e crisântemos, tudo depositado no cruzeiro do cemitério, à beira-mar ou à beira de um lago.
ESSÊNCIAS: Cravo e canela, Menta
PEDRAS: Obsidiana, Ônix, Olho-de-gato, turmalina negra
METAL: Chumbo
SAÚDE: Todas as partes do corpo (É o Orixá da Saúde)
PLANETA: Saturno
DIA DA SEMANA: Segunda-feira
ELEMENTO: Terra
CHAKRA: Básico
SAUDAÇÃO: Atôtô , atotô ajoberu, (Significa “Silêncio, Respeito”)
BEBIDA: Água mineral (vinho tinto) vinho de palma e o aluá de Obaluaê ou vinho moscatel, vinho rosé licoroso,
ANIMAIS: Galinha d’angola, caranguejo e peixes de couro, cachorro.
COMIDAS: Feijão preto, carne de porco, Deburú (milho de pipoca estourados na areia da praia, pipoca - as pipocas são as flores de Obaluaiê) Abadô - amendoim pilado e torrado; Latipá (folha de mostarda); e, Ibêrem (bolo de milho envolvido na folha de bananeira), bife acebolado, bolinhos de milho, acaçá, Olubajé, banana da terra, côco fatiado coberto com mel e pipocas
FRUTA: fruta do conde, abacaxi,
NÚMERO: 3, o 21 e o 9,
DATA COMEMORATIVA - SINCRETISMO: 16 de Agosto - São Roque ou 17 de Dezembro -São Lázaro
INCOMPATIBILIDADES: Claridade, sapos

Rogativa a Obaluaiê

Senhor de minhas chagas e de minhas curas
Senhor que abraça a vida e a terra
Orai por mim e por minha alma
Abençoe a mim e à minha vida
Senhor dos mortos e da vida
Senhor dos sonhos e do destino
Demande o tempo sobre meus amigos
Revele a cura de nossas feridas
Senhor dos Senhores Ancestrais
Senhor dos Senhores das lágrimas
Acalmai os que choram, os que sofremos, os que adoecem, os que imploram
Senhor de minha vida, de minha esperança
Senhor que sai da terra e tudo alcança
Tenha piedade de mim
Tenha piedade de nós
Senhor do espelho que não vê
Senhor do oculto e do saber
Senhor dos animais e do amanhecer
Nos conceda a cura para viver

20 de Agosto - Calendário Mágico

PRIMEIRO DIA DO FESTIVAL DE NÊMESIS

Nêmesis é a deusa do destino na mitologia grega e hoje é um dia propício a um ritual para resolução de qualquer problema.
Acenda uma vela negra para Nêmesis e um incenso de ópio.
Compre um novelo de lã e vá enrolando em seus dedos, livrando-se de qualquer nó que surja.
Conforme for f

azendo isso, peça a nêmesis para desembaraçar a parte da sua vida que está confusa e mostrar-lhe a

solução.
Quando terminar de enrolar a lã nos quatro dedos, retire-a e deixe-a aos pés da vela.
Faça este ritual por três dias.
Nêmesis vai desembaraçar sua vida.
Você deve estar relaxada durante este ritual e não deve ser interrompida.

Nêmisis era a Deusa do destino e da fúria divina contra os mortais que desrespeitavam leis morais e t

abus.
Representava a força ríspida e implacável, que não estava submetida aos ditames do Olimpo.
Suas sanções tinha a intenção de deixar claro aos homens, que devido a sua condição, não poderiam ser excessivamente afortunados.
Ela castigava aqueles que cometiam crimes e ficavam impunes e recompensava aqueles que sofriam injustament

e ou não tinham boa sorte. Foi Nêmesis que castigou Narciso, depois que numerosas donzelas desiludidas pelo belo jovem clamaram por vingança aos céus.
Um dia, ao sair para caçar, a deusa provocou um calor tão forte que Narciso teve de aproximar-se de um arroio para beber água.
Ao ver seu reflexo no

espelho d'água, ficou deslumbrado com a imagem e ali ficou, contemplando-se até morrer. Nêmesis era tão bonita e atraente quanto Afrodite e Zeus apaixonou-se por ela. Zeus a perseguiu incansáve

lmente tentando fazê-la sua, mas a deusa para evitar seu abraço metamorfoseou-se de mil maneiras.
Em uma delas, transformou em gansa, mas Zeus metamorfoseou-se de cisne e conseguiu seu intento.

Do fruto dessa união, a Deusa colocou um ovo que foi recolhido por pastores e entregue por eles à Leda.
Esta é uma das versões da origem de Helena.

Na mitologia mais recente, Nêmesis aparece como uma figura monstruosa, furiosa e sedenta por vingança.
Nos tempos antigos, porém, ela era representada por uma mulher alva alada que punia todos que transgrediam as regras morais e sociais impostas por Themis, a Deusa da justiça.
Ao contrário das Erínias, o poder de Nêmesis não era retaliador, mas sim de restabelecimento da ordem justa, tirando a felicidade ou riqueza excessiva dadas por sua irmã Tyche.
Nêmesis, em seu aspecto de Adratéia (a inevitável), era representada com uma guirlanda na cabeça, uma maçã em sua mão esquerda e um jarro na direita.
A existência de uma Deusa da vingança encontra sua explicação na cosmovisão que tinham os gregos, para quem o equilíbrio era o mais importante.
Quando esse equilíbrio se rompia, se punha em perigo a ordem das coisas, por isso era necessário o castigo para manter o mundo tal como deveria ser.
Para exemplificar, temos o caso de Creso, um homem muito rico e feliz, que foi levado por Nêmesis a uma perigosa expedição onde deveria vencer Ciro.
Esta ação termina a total ruína de Creso e o estabelecimento de uma nova ordem.

Texto inclinado copiado do site:
www.rosanevolpatto.trd.br



19 de Agosto - Calendário Mágico

VINÁLIA

A Vinália era um festival romano realizado em agradecimento a Vênus pela boa colheita das uvas.
Hoje, peça a Vênus para abençoar seu amor.
Verta vinho tinto em dois cálices e coloque uma uva doce dentro de cada um.
Tome o vinho com o ser amado, para perpetuar sua relação.
Se, no entanto, você está só, ofereça o outro cálice a Vênus, pedindo-lhe que traga amor para sua vida.
A designação “Vinalia” inspira-se na tradição romana dos sacerdotes e comunidade agrônoma do Império, reunidos em Fórum, determinarem a época das vindimas e celebrarem Venus.


Dia XIX de Agosto é assinalado pela celebração denominada Vinália Rústica, ou Vinália Altera, festa do vinho, presidida por JÚPITER, pelo que o Seu sacerdote, o Flâmine Dialis, ia pessoalmente colher um cacho de uvas, o primeiro cacho, durante o sacrifício de um cordeiro. Neste dia, trazia-se vinho novo para a cidade, e bebia-se em largas quantidades. O festival realizava-se a 19 de Agosto porque foi nesse dia que anteriormente se consagrou um templo à VÉNUS, protetora dos jardins, razão pela qual esta festa é especialmente importante para os jardineiros. O poeta Ovídio, em «Fastos», soube dedicar uns versos a esta celebração: Jovens livres, celebrai o Numen VÉNUS Deusa que proporciona muitos ganhos às que se dedicam à profissão Oferecei-lhe incenso, pedindo-lhe beleza e o favor popular Solicitai-lhe a arte das carícias e palavras excitantes Este dia é data da celebração do aniversário do templo de VENUS OBSEQUENS, Circo Máximo, em 295 a.c. ou 458 A.C.

TEXTO inclinado copiado do site: http://es.groups.yahoo.com/group/LEALDADE SACRA


17 de Agosto - Calendário Mágico


DIA DE VULCANO

Em Roma, este dia era consagrado a Vulcano, o deus que forja espadas e escudos.
Hoje, faça um ritual para fortalecer sua espada ou athame, acendendo três velas vermelhas para Vulcano e um incenso de noz-moscada.
Se você não tem, pode fazer simbolicamente um escudo e uma espada, fazendo-os de madeira ou desenhando-os num papel.
Estes amuletos devem ficar ocultos no local que você deseja proteger de inimigos.
No amor, esconda na cabeceira da cama ou atrás de uma foto do casal.
Nos negócios, esconda na escrivaninha, na carteira de trabalho, ou em algum objeto que represente bem sua profissão.

15 de Agosto - Calendário Mágico

DIA DE HECATE

Também da Grécia, Hecate é Senhora do Submundo, um dos aspectos da Tríplice Deusa.
Hoje, acenda uma vela verde escura para Hecate e peça-lhe para renovar este ciclo de vida.
Esta deusa pode ajudar a vencer a dor das perdas e a compreender que tudo tem a sua duração e cabe a nós aceitar e aprender com isso.

Na antiga Grecia era celebrado um grande Festival em Homnagem á Deusa na Ilha de Egeu.
Pelo mundo inteiro varias seguidoras se juntam honram e prestam homnagem a Hécate nas encruzilhadas ou simplesmente acendendo uma luz pela Deusa.

Quando a Lua míngua, sou Hécate de toda a escuridão Busco a linguagem da alma e descubro ser mesma tudo aquilo que me ameaça.
Sou Hécate quando a solidão importa e quando o fim torna-se causa e razão.
Sou Hécate quando penso na morte e encontro o que sou antes de tornar-me outra.
Assim sou Hécate.

verso copiado do blog:
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Divindade filha dos titãs Perses e Astéria.
Hécate, em grego, significa “a distante” (embora alguns atribuam a origem do nome a palavra egípcia Hekat que significaria "Todo o poder", já que supostamente Hécate teria originado-se em mitos do sudoeste asiático que fora assimilada para a religião greco-romana mais tarde) mas era conhecida como a mais próxima de nós, pois se acreditava que, nas noites de lua nova, ela aparecia com sua horrível matilha de cachorros fantasmas diante dos viajantes que por ali cruzavam.
Ela enviava aos humanos os terrores noturnos e aparições de fantasmas espectros.
Também era considerada a deusa da magia e da noite, mas em suas vertentes mais terríveis e obscuras.
Era associada a Ártemis, mas havia a diferença de que Ártemis representava a luz lunar e o esplendor da noite.
Também era associada à deusa Perséfone , a rainha dos infernos, lugar onde Hécate vivia.
Dada a relação entre os feitiços e a obscuridade, os magos e bruxas da Antiga Grécia lhe faziam oferendas com cachorros e cordeiros negros no final de cada lua nova.
Era representada com três corpos e três cabeças ou um corpo e três cabeças.
Levava sobre a testa o crescente lunar (tiara chamada de pollos), uma ou duas tochas nas mãos e com serpentes enroladas no seu pescoço.
Os romanos assimilaram Hécate a Trívia, deusa das encruzilhadas, embora a relação dada entre ambas não seja tão perfeita como em outros casos da mitologia.
Os marinheiros consideravam-na sua deusa titular e pediam-lhe que lhes assegurasse boas travessias.
Hécate era uma divinidade tripla: lunar, infernal e marinha.
Hécate se uniu primeiramente com Fórcis e foi mãe do monstro Cila e depois com Aestes, de quem gerou a feiticeira Circe.
Em outros mitos, Cila era uma ninfa que foi transformada por Circe num monstro marinho.
O cipreste estava associado a Hécate.
Seus animais eram os cachorros, lobos e ovelhas negras.
Suas três faces simbolizam a virgem, a mãe e a senhora.
Ela transmite o poder de olhar para três direcções ao mesmo tempo.
Com o fim do matriarcado na Grécia, Hécate se tornou a senhora dos ritos e da magia negra.
As três faces passaram a simbolizar seu poder sobre o mundo subterrâneo, onde morava, ajudando à deusa Persefone a julgar os mortos; a terra, onde rondava nas luas novas; o mar, onde tinha seus casos de amor.
Esse tríplice poder de Hécate é comparável ao tríplice domínio sobre o mar, a terra e o céu.
Nos mitos, seu papel foi sempre secundário.
Participou da Titanomaquia ao lado de Zeus, ajudou Deméter a procurar sua filha Perséfone quando esta foi raptada por Hades e enfrentou Hércules quando ele tentou enfrentar Cérbero, seu cão de companhia no mundo subterrâneo.

Outra definição
Hecate ou Hécate; é uma Deusa aparentada com Ártemis.
Segundo Hesíodo é filha de Astéria (Deusa estrelar) e Perses o Deus da Destruição.
Astéria também conhecida por Ortígia, é irmã de Leto a mãe de Apolo e Ártemis;
(Astéria é filha dos Titãs Ceos e Febe / Perses é filho do Titã Creios e de Eruríbia; e Euríbia é filha de Pontos e Gaia).
Nesta versão Hécate, descende da geração de Urano, Gaia e Pontos, a tornando uma Deusa do Céu da Terra e do Mar.
Mas também aparesce como filha de Nyx, a Deusa da Noite escura, o que torna Hécate uma eterna deusa da noite.
Já acreditaram que Hécate fora outrora uma das Erínias, pois seus simbolos, são identicos (Tochas, serpentes, sombras, etc).
Também já a citatram como uma das Moiras, pois tanto Hécate, quanto sua filha Circe, podem intervir nos fios do Destino.
Permanece bastante misteriosa, caracterizada mais pelas suas funções e os seus atributos do que pelas lendas em que intervém.
É portanto independente das divindades do Olimpo.
Zeus conservou seus antigos privilégios e aumentou-os inclusivamente.
Hécate espalha por todos os Homens a sua benevolência, concedendo as graças para quem lhe pedem.
Dá, nomeadamente a prosperidade material, o dom da eloquência nas políticas, a vitória tanto nas batalhas, quanto nos jogos.
Proporciona peixe abundante aos pescadores; faz prosperar ou definhar o gado conforme quer. Os seus privilégios estendem-se a todos os campos ao invés de se limitar a alguns como é, em geral com todas as divindades.
Invoca-se também muito particularmente como "DEUSA QUE NUTRE" a juventude, em pé de igualdade com os gêmeos Ártemis e Apolo.
É também uma Deusa protetora das crianças, e enfermeira e curandeira de jovens e mulheres.
São estas as caracteristicas de Hécate na época antiga.
Pouco a puco, a deusa adquiriu uma especialização diversa.
Foi considerada como Deusa que preside a magia e os feitiços.
Está ligada ao mundo das sombras.
Surge aos magos e às feiticeiras com um archote em cada mão, ou sob a forma de diversos animais : (Égua, Cadela. Lobas. etc).
É a ela que se atribui a invenção da feitiçaria, e a lenda incorporou-a na família dos magos por excelencia, Circe, Eetes e Medéia.
Com efeito, tradições tardias dizem que Circe é filha de Hécate e ora mãe, ora Tia de Medéia.
Medéia, se diz sacerdotiza de Hécate, e sempre está no altar da Deusa, em suas invocações. Hécate era uma divindade misteriosa, as vezes identificada com Ártemis (Deusa da Lua - explendor da noite de lua cheia; e as trevas e os seus horrores) as vezes com Perséfone (Hécate é a Deusa dos espéctros e fantasmas).
É a deusa da bruxaria e do encantamento, e acreditava-se que Hécate vagava a noite pela terra, vista somente pelos cães, cujo o latido, idicavam a sua aproximação.
Hécate, nestes passeios, estava sempre acompanhada por seu séquito de Espéctros (entre eles Empusa ).
Como feiticeira, Hécate preside às encruzilhadas, que são lugares de eleição da magia.
Aí se ergue a sua estátua, sob a forma de uma mulher de tres corpos, ou com tres cabeças.
Estas estátuas eram muito abundantes nos campos da antiguidade e junto delas colocavam-se oferendas.
Hécate é também a Deusa dos caminhos, quem dava a humanidade, novos caminhos a serem seguidos.
Deusa forte e poderosa por excelencia.
Mãe também de Skylla ou Cila, como Fórcis, na qual Circe transformara em terrível monstro.
Hécate é a deusa conhecida como DEUSA TRÍPLICE, pois domina nos céus, na Terra e no mar, e no mundo dos mortos.
(Era Rainha do Erebo, na ausencia de Perséfone).
Junto de Perséfone e Demeter, é uma das Grande Deusas dos mistérios de Elêusis.
Dizem que na versão Hesiódica, Hécate é o ressurgimento da Grande Febe.

copiado do blog: rebirthadventures.blogspot.com

13 de Agosto - Calendário Mágico

Dia de Ártemis

Ártemis era a mais guerreira das deusas e os pedidos para ter força e coragem eram feitos a ela.
Faça este ritual para vencer obstáculos e demandas.
Acenda 3 velas azuis juntas e um incenso de cedro.
Encha uma taça de vinho tinto e chame a deusa Ártemis, pedindo-lhe que venha em seu favor e ajude-a a superar os obstáculos.
Quando as velas tiverem terminado de queimar, beba o vinho, que estará impregnado com a força e magia de Ártemis.

Todos nós conhecemos a imagem de Ártemis (Diana, para romanos), que foi esculpida e pintada como uma deusa lunar esquia, virginal, acompanhada de cães ou leões e trazendo um arco dourado nas mãos.
Ela era a deusa mais popular da Grécia.
Ela habita as florestas, bosques e campinas verdejantes, onde dança e canta com ninfas que a acompanham.
Em seu culto, estão presentes danças orgiásticas e o gamo sagrado.
Ela era uma deusa de múltiplas facetas associadas ao domínio da Lua, virgem, caçadora e parteira e de fato representa o feminino em todos os seus aspectos.

Ártemis ou Artemisa é a patrona dos animais, é a virgem caçadora do Olimpo.
Ela tem uma estrutura atlética e é uma arqueira exímia.
Irmã gêmea de Apolo.
Seus símbolos são: o arco e flecha; tocha; animais em geral, principalmente o cão, gato, leão, corsa e urso.
Amante de todos os animais, mas com pouca paciência com seres humanos, nunca mostrou misericórdia de quem ousou violar sua pessoa.
De acordo com a mitologia, Ártemis só ficou apaixonada uma única vez e foi pelo caçador Órion (filho de Possêidon, um gigante guerreiro, forte, atraente e corajoso), mas Apolo que tinha muito ciúmes da irmã, acabou numa atitude suspeita, almejando o grande amor de Ártemis.
Ela tinha uma linda voz e enquanto cantava seu irmão tocava lira, as canções de Ártemis maravilhavam todos os habitantes do Olimpo.
Ártemis é a deusa das florestas e da caça, e tanto ela como Apolo tem uma excelente pontaria. Ártemis ou donzela, representa a lua crescente, é o aspecto puro, independente e dinâmico da deusa.

Todos os anos nesta data os Romanos celebravam a Deusa da Lua, das florestas e da caça.

Ainda hoje as seguidoras celebram com um banquete especial e reservam o resto da noite para magias e rituais mágicos sobe o olhar de Diana

11 de Agosto - Calendário Mágico


Dia da Estrela Mágica

Dizem as lendas antigas que se perdem no tempo, que cada pessoa possui uma estrela no céu.
Hoje você pode trazer sua estrela para mais perto de você.
Pegue um cristal e depois de uma limpeza eleve-o o céu e faça-o refletir uma estrela que você tenha escolhido.
A partir de agora, seu cristal trará dentro de si a essência de sua Estrela, tornando-se um poderoso amuleto pessoal.

08 de Agosto - Calendário Mágico

DIA DOS MENINOS VERDES

Essa antiga tradição normanda fala dos Meninos Verdes, pequenas criaturinhas com corpo de criança e cabeça de folha que trazem muita sorte.
Neste dia, pegue nove folhas de ávore e desenhe nelas carinhas de criança.
Cole-as numa folha de papel verde e deixe a folha na sua porta por três dias.
Assim, os Meninos Verdes vão agradecer-lhe a homenagem com muita sorte e alegria.

A Lua cheia de Agosto

Agosto / A Lua da Loba

A mulher que é bruxa tem que saber lidar com o amadurecimento e com a velhice.
Mesmo você que seja uma adolescente, pensar na maturidade é um desafio importante, que precisa ser encarado na Lua da Loba, você vai aprender a reconhecer a força da mulher madura.
Procure passar mais tempo na companhia de mulheres que você admira.
Pode ser na companhia de sua mãe, uma amiga, uma professora, uma tia ou de sua avó.
Não importa.
Basta que seja uma mulher forte, de personalidade marcante, mas ao mesmo tempo bondosa, e que tenha mais de 50 anos.
Olhe bem para essa mulher e reconheça nela as qualidades da Lua.
A intuição, o amor, a inteligência que reluz nos olhos de todas as filhas da Deusa.
Pense em Diana, a senhora da caça que supera todos os obstáculos com firmeza.
Banhe-se com uma infusão de alfazema e mil-folhas, ervas que trazem força, esse banho vai ajudá-la a entrar em sintonia com a energia sutil da Lua da Loba.

A Lua Cheia de Agosto Também é a Lua da Fertilidade!

Faça uma Magia com esse fim.
Peça um caminho fértil e próspero fazendo nesta noite o plantio simbólico de grãos.
Pegue onze grãos diferentes e enterre-os nessa noite.
Eles simbolizam o potencial que todos temos.
Peça à Lua que transforme esse potencial em realizações.
Esta é a noite ideal para isso.

05 de Agosto - Calendário Mágico


DIA DE TAN HILL

Tan Hill é uma deidade celta do fogo e hoje é um bom dia para fazer um ritual para as salamandras:
Acenda três velas vermelhas formando um triângulo, ficando você no centro.
Peça a ajuda de Tan Hill para atrair para sua vida os favores das salamandras.
Jogue nas chamas das três velas um pouco de purpurina ou glitter, dizendo:

"Assim como esta chama cresce, tudo que eu fizer crescerá."
"Assim, como essa chama aquece, tudo o que eu fizer aquecerá o coração das pessoas." "Assim seja e assim se faça, para o bem de todos."

04 de Agosto - Calendário Mágico


Dia das Aveleiras

A aveleira é conhecida como uma árvore mágica e a vara mágica dos magos e bruxas pode ser feita do ramo de uma aveleira.
Se você não tem uma vara mágica, hoje é um bom dia para conseguir a sua.
Encontre uma aveleira e peça permissão para retirar um galho mágico dela.
Retire-o em uma boa hora planetária durante a noite.
A noite consagre-o num ritual.

Lembre-se que a sua varinha pode ser de qualquer material.
Sua intuição dirá qual a melhor vara mágica para você.

Texto abaixo copiado de Teia de Thea

Celebração de Aima, a Grande Mãe na antiga Espanha.
Ela era reverenciada pela Cabala e seu símbolo era a letra He.
Às vezes, era representada vestida com raios solares, com a Lua a seus pés, usando uma coroa com doze estrelas, como a deusa hitita Aima.
No sul da Espanha, até o século III de nossa era, os turdetanos reverenciavam a Senhora de Baza, a antiga deusa da Terra.

Festa de Nossa Senhora da Neve, na Europa, em especial na Itália e Espanha, originária das antigas celebrações das deusas do amor, da fertilidade e da procriação.

Procissão de mulheres ao Lago Loch Mo Naire, na Escócia, em busca da cura. Acreditava-se que, neste dia, as águas desse lago ficavam impregnadas de um poder mágico, capaz de curar e fortalecer, de forma milagrosa, todas aquelas mulheres que bebessem ou se banhassem na água após invocar os Espíritos das Águas e oferecer-lhes uma moeda de prata.
 Na proximidade de outras fontes curativas, homegeavam-se as deusas da cura Arenmetia, a Senhora da Águas Curativas e Argante, a Senhora da Cura, invocando suas bençãos e auxílio.




Pedido aos Orixás

Que Iemanjá limpe com suas ondas todas as tristezas que tenhas;

Que Oxum te cubra com seu manto de amor;

Que Xangô lhe proteja das injustiças do mundo;

Que Ogum, com sua espada e seu escudo te proteja e te encaminhe;

Que Iansã te dê clareza para separar o joio do trigo;

Que Obaluaiê te dê sempre a saúde;

Que Ibeji te proporcione alegrias inocentes e puras!

Que Nanã lhe traga sabedoria.

Que Oxumaré provenha fartura e riquezas!

Que Oxossi lhe dê conhecimento e vida

E, que meu pai Oxalá te abençoe e lhe de paz!

Benção aos Pais e Mães Orixás!!!

02 de Agosto - Calendário Mágico

PRIMEIRO DIA DO FESTIVAL DAS NINFAS

Este festival originário da Macedônia homenageava as ninfas e durava dois dias.
As ninfas são elementais da água, habitantes de riachos e córregos que possuem a forma de belas jovens.
Durante os dois dias, você pode realizar um ritual para as ninfas levarem alegria para sua casa.
Coloque algumas pedras coloridas em uma bacia branca ou numa fonte, apague as luzes e deixe acesas algumas velas coloridas com aroma de rosas.
Mentalize as ninfas dançando e pulando e entrando em seus olhos refletidos na água.

As ninfas (do grego nymphé e do latim nympha) eram divindades antigas, auxiliares dos deuses onde desempenhavam funções secundárias.
De modo geral, as ninfas representavam a fertilidade e eram classificadas segundo o local onde habitavam.
Amaram e foram amadas por vários deus, dos quais tiveram filhos.

Segundo Junito Brandão , as ninfas podem ser consideradas uma extensão da Terra-Mãe em união com a água. Desses dois elementos, surge a força geradora que preside à reprodução e à fecundidade da natureza tanto animal quanto vegetal. Desse modo, as ninfas seriam a própria Géia em suas múltiplas facetas. As ninfas não são imortais, mas vivem tanto quanto "uma palmeira", ou seja, 9.720 anos, segundo a crença grega, e jamais envelhecem. Geralmente são benfazejas e têm os dons de profetizar e inspirar, de curar (como ninfas de fontes medicinais) e nutrir (como amas e nutrizes dos grandes deuses enquanto crianças e mães de heróis). Porém, ocasionalmente raptam crianças e podem perturbar o espírito de quem as vê. Sua hora perigosa é o meio-dia, momento de sua hierofania. Quem as vir, pode tornar-se presa de um entusiasmo ninfoléptico. É aconselhável, por isso, não se aproximar, ao meio-dia, de fontes, nascentes e da sombra de determinadas árvores. O lado positivo do entusiasmo ninfoléptico é a inspiração divina, indispensável aos oráculos e aos poetas. As mais famosas inspiradoras são as ninfas das fontes do monte Helicon, as musas. Algumas ninfas de fontes e montanhas sagradas eram profetas ou conferiam o dom da profecia, como Dáfnis (oréade do monte Parnaso que inspirou o oráculo de Delfos antes de Apolo tomar-lhe o posto), Érato (dríade da Arcádia que era profetisa de Pã), Ocírroe (do monte Pélion), Sose (oréade da Arcádia), Tímbris (mãe de Pã) e as Trias (do monte Parnaso, ninfas dos auspícios e da adivinhação com pedrinhas). O mesmo papel de inspiradoras é dado a entidades análogas às ninfas em algumas outras mitologias, como as apsaras da mitologia indiana, as gwragedd annwn da mitologia celta e as camenas da mitologia latina (mais tarde identificadas pelos romanos como ninfas ou musas), das quais as mais famosas foram Carmenta e Egéria (esposa do rei Numa Pompílio). Belas, graciosas e sempre jovens, as ninfas foram amadas por muitos deuses, como Zeus, Apolo, Dioniso e Hermes. Quando se apaixonavam por um mortal, podem raptá-lo, como aconteceu com Hilas; fundir-se com ele, como Salmácis com Hermafrodito, ou se autodestruirem, como Eco por amor a Narciso.

texto inclinado copiado do site: http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Ninfas