24 DE AGOSTO

Em Roma, abertura dos labirintos dos templos de Deméter, o “Mundo Cereris”. 
Percorra, física ou mentalmente um labirinto. Busque a solução certa para algum problema ou impasse em sua vida. Ela pode ser revelada na forma de uma "saída" inesperada.(retirado de: http://caminhospagao.blogspot.com/2011/08/toques-de-feng-shui.html)

Mania, cerimônia romana louvando os Manes, espíritos divinizados dos ancestrais.

Na Irlanda, Dia das Marés, celebrando Mari, a deusa do mar. 
Ela aparecia aos pescadores como uma linda mulher, de longos cabelos pretos, vestida de azul e enfeitada com pérolas e conchas, similar à apresentação de Yemanjá, a Mãe d´Água da mitologia ioruba. Aproveite para conectar-se as Deusas Mari ou Iemanjá, ou a qualquer Deusa do Mar, ouvindo uma música com som de água. Visualize-se recebendo sua purificação, cura e harmonização emocional pelo contato com a energia dessas Deusas, que vieram até você pelo som da água ou das ondas do mar.

Na Escandinávia, Mari Ama era a deusa do mar e senhora da morte. 
Ela aparecia como uma mulher de quatro braços, segurando uma caveira, um tridente, uma corda e um tambor.

http://www.teiadethea.org/?q=node/96

23 DE AGOSTO - celebração de Nêmesis


Nemésia, celebração grega de Nêmesis, a deusa defensora das relíquias e das memórias dos mortos, guardiã da vingança justa.

Na mitologia mais recente, Nêmesis aparece como uma figura monstruosa, furiosa e sedenta por vingança. 
Nos tempos mais antigos, porém, ela era representada como uma mulher alva e alada que punia todos aqueles que transgrediam as regras morais e sociais impostas por Themis, a deusa da justiça. 
Ao contrário das Erínias, o poder de Nêmesis não era de retaliação, mas sim de restabelecimento da ordem justa, tirando a felicidade ou a riqueza excessiva dadas por sua irmã Tyche.
Em seu aspecto de Andrastéia, a inevitável, Nêmesis era representada com uma guirlanda na cabeça, uma maçã na mão esquerda e um jarro na mão direita. 
Era a deusa da fúria divina, que castigava os mortais transgressores das leis divinas, humanas e dos tabus.
Como uma força rápida e implacável, ela simbolizava a aceitação daquilo que deve ser.
 
Vertumnália, celebração do deus romano Vertumnus, regente da transformação das flores em frutos e da mudança das estações.

Volcanália, festival romano celebrando o deus do fogo Vulcano e a deusa Juturna, a senhora das fontes e Stata Mater, a guardiã que controlava os fogos. 
As deusas eram invocadas para evitar os incêndios e a exacerbação dos ânimos provocada pela energia ígnea de Vulcano.

copiado de Teia de Thea

Nêmesis era considerada a deusa da vingança na Mitologia Grega, era contra o orgulho e a arrogância e também contra quem não cumpria as leis
Vivia no monte Olimpo, às vezes chamada como deusa da noite, ela distribuía tanto a boa, quanto a má sorte. 
Era filha da titã  Nix, porém não se sabe quem é seu pai, pois Nêmesis e as irmãs sempre foram criadas isoladas pela mãe. 
Nêmesis foi criada junto com Têmis que era filha de Gaia, que foi dada a Nix, e foram criadas como irmãs. 
São as duas deusas com a mesma educação e também atributos comuns. Nêmesis castigava aqueles que cometiam crimes e ficavam sem penitências, os filhos que xingavam os pais, consolava as mulheres que ficavam sem seus maridos e também ajudava aqueles que tinham que pagar injustamente, pois nada tinham cometido.
Nêmesis era uma deusa muito atraente e bonita, assim como Afrodite, é a lembrança de um anjo, pois tem asas em suas costas.

Uma de suas aventuras amorosas foi com Zeus que a perseguiu incansavelmente, mas ela não queria nada com ele e se transformava em vários tipos de coisas, até que um dia ela se transformou em gansa e Zeus por sua vez se transformou em Cisne e com isso conseguiu seu amor e uma filha com ela também, que botou um ovo e deste ovo nasceu Helena.

Um dos castigos que Nêmesis deu foi a Narciso que por ser muito bonito, desprezava o amor, e muitas donzelas sofriam por amor por causa dele e pediram vingança aos céus. Até que um dia Narciso saiu para caçar e Nêmesis preparou um calor muito forte, que Narciso teve que parar para beber água em uma fonte, mas então viu seu reflexo e se deslumbrou com tanta beleza, foi aí que Narciso ficou até sua morte.

Outro castigo que Nêmesis proporcionou foi pra Creso que era deslumbrado com sua riqueza, e só pensava no seu dinheiro, até que ela levou Creso para uma expedição contra Ciro II da Pérsia e ele acaba perdendo tudo o que tinha, assim fica em ruínas.



Referências:
http://baccam.sites.uol.com.br/mitologiagrecoromana2.htm
http://www.rosanevolpatto.trd.br/deusanemesis.htm
http://www.girafamania.com.br/historia_arte/mitologia-grega-temis.html

texto copiado de http://www.infoescola.com/mitologia-grega/nemesis/

Nêmesis, para fugir à tenaz perseguição de Zeus, símbolo da fecundação, percorreu o mundo inteiro, tomando todas as formas possíveis, até que, cansada, no outono, se metamorfoseou em gansa. O deus se transformou em cisne e a ela se uniu, em Ramnunte, perto de Maratona, na Ática. Em conseqüência dessa união, Nêmesis pôs um ovo que foi escondido num bosque sagrado, "a semente guardada no seio da terra". O ovo, encontrado por um pastor, foi entregue a Leda. Esta o guardou num cesto e, no tempo devido, nasceu Helena, que Leda criou como sua própria filha. A tradição que faz de Leda mãe de Helena narra o fato de maneira análoga: para evitar que Leda lhe escapasse, certamente metamorfoseada também em gansa, Zeus sob a mesma forma de Cisne, fê-la pôr um ovo, de que nasceu Helena.
Deusa da justiça distribuidora, era habitualmente representada com um dos braços dobrados, para indicar o cúbito, medida usada na antiguidade e tomada alegoricamente para exprimir a proporção o castigo ou da recompensa. "Eu, Nêmesis, tenho um cúbito. Por quê? dirás tu. Mostro a todos que não é possível passar a medida." (Antologia). Havia em Ramnusa, perto de Atenas, um templo dedicado a Nêmesis, em que se via uma estátua extremamente célebre da deusa. Era devida a Agoracrito, discípulo de Fídias, e representava primitivamente Afrodite. Irritada por terem os atenienses preferido a Afrodite de Alcameno, Agoracrito alterou um pouquinho a sua estátua para dela fazer uma Nêmesis, e vendeu-a em seguida aos habitantes de Ramnusa. O fato prova que o tipo de Nêmesis nunca foi bem determinado, e, com efeito, essa divindade tem sido freqüentemente confundida com a Fortuna, de que ela traz às vezes os atributos. De resto, Nêmesis só tem uma importância secundária na mitologia, e só foi posteriormente que se revestiu de um caráter de divindade vingadora, assaz confusamente expresso aliás.

_______________
Referência Bibliográfica
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega Vol. I. Petrópolis, Vozes, 2004;
MÉNARD, Réne. Mitologia Greco-Romana. Opus, São Paulo, 1991.

Acenda uma vela negra para Nêmesis e um incenso de sua preferência. Compre um novelo de lã e vá enrolando em seus dedos, livrando-se de qualquer nó que surja. 
Conforme for fazendo isso, peça a Nêmesis para desembaraçar a parte da sua vida que está confusa e mostrar-lhe a solução. 
Quando terminar de enrolar a lã nos quatro dedos, retire-a e deixe aos pés da vela. 
Faça esse ritual por três dias. 
É ótimo para desembaraçar e desenrolar qualquer área da sua vida.

copiado de Alcatéia


22 DE AGOSTO





Dia dedicado à Nu Kwa, a Criadora, a deusa chinesa com corpo de serpente.
Segundo a lenda, Nu Kwa modelou os primeiros seres humanos.
Entediada com essa tarefa, ela embebeu uma corda com argila úmida e sacudiu-a sobre o chão.
Nasceram, assim, duas classes de seres: os nobres, que foram modelados e os camponeses, originados das gotas.
Fundindo várias pedras multicoloridas, Nu Kwa consertou a abóbada celeste, danificada por um grupo de homens rebeldes.
Acabada todas essas tarefas, Nu Kwa refugiou-se no céu; de lá, observa e controla as ações dos homens, inspirando as mulheres em suas atividades com argila.


Modele, você também, uma figura ou símbolo sagrado com argila.
Unte-o com essência de seu signo e coloque-o em seu altar, oferecendo-o às deusas criadoras.

Celebração de Qetesh, a deusa egípicia da Lua, do amor e da sexualidade.
Seu nome antigo era Qadesh, um dos títulos de Ishtar em seu aspecto de senhora do prazer.
Qetesh costumava ser representada nua, cavalgando em um leão e segurando serpentes e flores de lótus em suas mãos.
Ela era reverenciada como a expressão divina da sexualidade.

copiado de Teia de Thea



Nu-kua é a antepassada divina dos seres humanos que reparou o céu, e inventou o casamento.
Alguns contos fazem dela a mulher de seu irmão mais velho, Fu-hsi, um dos primeiros soberanos, a quem Ela sucedeu.
Ela disse ter criado os seres humanos a partir de argila amarela, mas entediou-se antes de acabar, e deixou alguns deles mal-acabados. Isto é explicado que os mais acabados representam a nobreza, e os mal-acabados - os pobres.
Nu Kua foi diversas vezes dita que teria o corpo de uma serpente e uma cabeça de boi, ou m uma cabeça humana com shifres de boi. Ela também é descrita como uma serpente com cabeça de mulher e pode ser de ambos os sexos.
Algumas lendas separam-na em um homem nomeado Nü   e uma fêmea chamada Kua que foram os primeiros seres humanos.
Em uma grande batalha, o monstro Kung-Kung causou muita confusão, aplainando as montanhas, a inclinação da terra e abrindo um buraco no céu.
Incêndios ficaram fora de controle, as águas invadiram o mundo, e os pontos cardeais tornaram-se desalinhados.
Nu Kua restaurou a ordem com cinco pedras coloridas, fixou as orientações sobre as pernas de uma tartaruga, controlou as águas e apagou o fogo, e reparou o céu.
Outra versão do mito chama Nu Kua uma deusa-rainha, que derrotou um rei poderoso, irritado por ter sido espancado por uma menina, ele correu para o alto de uma montanha e derrubou a Bamboo Celestial, rasgando o céu nesse processo, e deixando a terra inundada.
Nu Kua então reparou o céu e restaurou a ordem .
O Bamboo Celestial pode ser visto como uma variante do axis mundi, ou eixo ou do mundo, representando o centro mítico do mundo.
Diz-se que Ela também domou um gigante perigoso amarrando uma corda pelo seu nariz. Ela trouxe a civilização, ensinou a domar animais selvagens e  como fazer a irrigação.
Nu Kua representa a restauração da ordem e da inocência depois do caos.

Ela é a têmperança que acalma e traz equilibrio. Ela também representa um retorno à inocência, a capacidade de adotar uma nova atitude positiva após eventos trágicos.
Nomes alternativos: Nu-kua, Nü Kua Shih, Nü Hsi, Nü Wa, Nugua

copiado de http://thaliatook.com/AMGG/nukua.html
 

20 DE AGOSTO, DIA DO MAÇOM BRASILEIRO - uma singela homenagem meu Amor e também aos meus "cunhados"!!

Por vezes perguntamos.
O que tem levado tantos homens, no mundo inteiro, a abraçar esta Instituição, seguir e difundir seus princípios?
Acreditamos que o motivo fundamental é porque confiamos nos principios sobre os quais ela foi construída:
“Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Crer nos ideais de buscar a perfeição e praticar a beneficência.
Aperfeiçoar-se e servir.
Há a lição da irmandade.
O sagrado sentimento de união entre os Irmãos, que nos traz a cada sessão e nos faz permanecer num fraterno e imorredouro abraço.
Homens de bons propósitos, perseguindo, incansavelmente, a perfeição.
Homens preocupados em ser, em transcender, num preito à espiritualidade e a crença no que é bom e justo.
Pregam o dever e o trabalho.
Dedicam especial atenção à manutenção da família, ao bem estar da sociedade, à defesa da Pátria e o culto ao Grande Arquiteto do Universo.
Temos perfeita consciência de nosso papel social e da importante parcela de responsabilidade na missão de transformar o mundo, modificando, aprimorando as coisas que nos cercam.

Porque o dia 20 de agosto é considerado o Dia do Maçom” no Brasil?

“Em setembro de 1918, o Irmão Antenor de Campos Moura, então Venerável da Loja “Fraternidade de Santos”, propunha ao Grande Oriente do Brasil a instituição do “Dia do Maçom”, que seria comemorado não só como um dia de festa, mas também como um dia de beneficência e de caridade.
Na data fixada, as Lojas de todo o Brasil deveriam realizar uma sessão que fosse Econômica, ou Magna de Iniciação, ou branca; não deveria ser exigido que se cumprisse um programa arcaico e muitas vezes despido de interesse.
Cada Loja que fizesse uma reunião como bem entendesse.
Qualquer data poderia ser para o “Dia do Maçom”; a data poderia ser aquela em que esse projeto fosse aprovado.”
Posteriormente foi fixada a data de 20 de agosto, sendo aceita e comemorada por todos.
A explicação para a determinação do dia 20 de agosto baseou-se na histórica Sessão conjunta das Lojas “Comércio e Artes” e “União e Tranqüilidade”, no Rio de Janeiro, onde o Ir∴ Gonçalves Ledo pronunciara um discurso inflamado, fazendo sentir a necessidade de proclamar-se a Independência do Brasil, cuja proposição foi aprovada pelos presentes e registrada em ata no 20º dia do 6º mês maçônico do Ano da Verdadeira Luz de 5822, interpretado como se fosse o dia 20 de agosto.
Na realidade, autores referem um erro histórico, dada a utilização equivocada do calendário gregoriano, ao invés do calendário equinocial, utilizado para o registro da sessão, onde o ano se inicia no dia 21 de março, que leva a reunião para o dia 09 de setembro.

O que isso tem haver com a nossa Independência em 7 de setembro?
O 20 DE AGOSTO, Dia do Maçom”, foi escolhido, porque nessa data, que realmente a nação se tornou independente, por força e decisão da maçonaria.

E é uma efeméride nacional consagrada e, como tal, deve ser comemorada com toda pompa, pois a Maçonaria em muito contribuiu para a efetiva emancipação político-social do Brasil e os Maçons de um modo geral devem reverenciar seus membros responsáveis pelas idéias e as efetivas ações, mas sempre sabedores da verdade histórica.

- Esta data consta do art.179 da Constituição do Grande Oriente do Brasil e do art. 275 do Regulamento, ordenando a comemoração da data no dia 20 de agosto.

Desde 1923, encontra-se na BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO, a Certidão das Atas do Grande Oriente do Brasil, de 1822, com o título DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA, VOLUME I, LISBOA – RIO DE JANEIRO, 1923 – A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA.
Neste documento, grafa quando se refere à “Ata da Sessão de 20 do 6º mês Ano 1822”, a data correspondente no calendário Gregoriano como “(9 de setembro)”.

Em 20 de agosto de 1822, foi convocada uma reunião extraordinária do Grande Oriente do Brasil por Joaquim Gonçalves Ledo , em face da ausência de José Bonifácio, Grão-Mestre que se encontrava viajando. Gonçalves Ledo seu substituto hierárquico na maçonaria brasileira, profere um eloqüente discurso, na ARLS Arte e Comércio em 20 de Agosto, onde era 1º Grande Vigilante. Expondo aos maçons presentes à necessidade de ser imediatamente proclamada a Independência do Brasil.
Por causa do discurso proferido, a proposta foi votada e aprovada por todos os presentes.
A cópia da ata dessa reunião foi encaminhada inmediatamente a D. Pedro I que se encontrava também viajando e, recebeu tal decisão às margens do riacho do Ipiranga em 7 de setembro, ocasião que o Imperador proclamou a Independência do Brasil por encontrar respaldo e mesmo determinação da maçonaria brasileira.
De qualquer maneira, vamos comemorar.

copiado de http://www.obreirosdeiraja.com.br/20-de-agosto-e-considerado-o-dia-do-macom-no-brasil/.

20 DE AGOSTO


Cerimônia hopi do casamento sagrado entre a Donzela Serpente e o Jovem Antílope, promovendo a fertilidade das colheitas.

Nos anos bissextos celebra-se Tse Che Nako, A Mulher Aranha, durante a Cerimônia da Flauta.
Também chamada de Sussistinako, ela era considerada a Grande Mãe, criadora da vida e da Terra, tecelã dos fios sutis da criação.
Quando chamada de Mulher Pensamento, é reverenciada como a criadora do fogo, da chuva, do relâmpago, do trovão e do arco-íris.
É considerada protetora das crianças e padroeira dos artistas e artesãos.
Em seu aspecto escuro ela é A Mulher Bruxa (Witch Woman), podendo agir de forma malévola e vingativa.

Neste dia, em 1994, nasceu em uma reserva indígena nos Estados Unidos, uma vitela de búfalo branco.
Esse nascimento simbolizou o retorno da Mulher Búfala Branca, divindade dos índios Lakota, que trouxe a dádiva e a sabedoria do ritual do Cachimbo Sagrado.

Celebração da deusa Inanna, na antiga Mesopotâmia, a criadora da vida, senhora do céu e da Terra, regente da natureza, da fertilidade e da sexualidade.
Reverenciada como a Rainha do Céu, ela trouxe os dons da civilização e da escrita para o povo sumério, sendo por isso venerada durante milênios.

copiado de Teia de Thea

19 DE AGOSTO - calendário mágico

Brauronia, celebração grega de Ártemis como Potnia Theron, a senhora dos animais. 
Na noite deste dia, as “arktoi”, meninas dedicadas a seu culto, iam ao templo vestindo túnicas amarelas e usando máscaras e mantos de pêlo de urso, reverenciando seu aspecto de “Deusa dos Ursos” com danças e cantos.
Antigamente, na Suiça e na Gália, celebrava-se Dea Artio, a deusa da caça e senhora dos ursos, representada como uma mulher ursa ou cercada de ursos. 
Na Espanha, ela era chamada de Areo, tendo as mesmas características de Ártemis.
Comemorações das equivalentes eslavas de Diana; Devana na Slovênia, Dziewona na Polônia e Diiwica na Sérvia. 
Sempre representadas como deusas da caça, elas surgiam correndo pelas florestas, vestidas com peles e acampanhadas por seus cachorros.
Desde os tempos neolíticos, a Deusa tem sido associada aos nascimentos e à proteção dos récem-nascidos. 
A raiz da palavra “urso” (bear) e “dar a luz” (to bear) é a mesma nas línguas anglo-saxãs. Nos países eslavos, a avó colocava o récem-nascido sobre uma pele de urso e, na Lituânia, a parturiente era chamada de “meska” (ursa).
 
Conecte-se à força protetora e nutriente da Mãe Ursa. 
Enrole-se em uma colcha felpuda e deite-se, visualizando-se entrando na toca da Grande Ursa. 
Fique com ela por algum tempo, deixando-se embalar e acariciar por seu braço quente e peludo.

copiado de http://www.teiadethea.org/?q=node/96

18 DE AGOSTO




Início da auto-imolação do deus nórdico Odin.
Como sacrifício para conseguir alcançar a verdadeira sabedoria das runas, Odin ficou pendurado durante nove dias e nove noites em Yggdrasil, a Árvore do Mundo.


No País de Gales, festival druídico Eisteddfod.
Druídas vestidos com túnicas azuis, verdes e brancas, segundo seu grau iniciático, conduziam a multidão em procissão para os círculos de menires, recitando orações.
Depois de várias apresentações musicais, poéticas e artísticas, os vencedores recebiam prêmios, o título de “bardo” e um cordão azul, atestando seu conhecimento público.

Festival chinês dos Fantasmas Famintos, quando eram feitas oferendas aos espíritos dos mortos.

Aproveite a egregóra desse dia e leia a respeito desse antigo e sagrado oráculo: as runas.

Freyja foi a deusa que ensinou a Odin o uso sagrado das runas;
peça-lhes conselhos e orientação em seu aprendizado e crescimento espiritual.
Escolha uma runa e medite a respeito de seu significado e mensagem.
Reverencie Odin em seu “aspecto escuro” de condutor de almas participando de um culto aos antepassados ou homenageando seus ancestrais.

texto copiado de http://www.teiadethea.org/?q=node/96


 Odin:  O Guardião das Runas

:: Miriam Carvalho :: (copiado de http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=824)

A gênese dos Nórdicos é relatada nos poemas irlandeses no século IX, o Edda poético. 
Odin é o protetor dos exércitos, dos mortos em batalha, da magia, dos magos e dos andarilhos.

Antes de atingir o grau de divindade possuía uma tropa de guerreiros-sacerdotes. 

Eram chamados de Camisa de Urso ou Pele de Lobo, tinham treinamento xamanistico e usavam cogumelos alucinógenos que alteravam o estado de consciência.
Eram homens enormes com barbas e cabelos longos, vestidos com pele de urso ou de lobo, atadas ao corpo por enormes cinturões. 

Usavam grandes elmos adornados por chifres. 
Conta a lenda que o poderoso Odin desejou ser o conhecedor dos mistérios mágicos, para tanto, entregou-se a um ritual de sacrifício, ficando pendurado na arvore do mundo, Yggdrasil, de cabeça para baixo, ferido por sua própria lança, durante 9 dias e 9 noites, com fome e sede.

Ao término desse período avistou os caracteres runicos no chão e os recolheu. 

Não satisfeito pediu permissão para beber água na "Fonte do Conhecimento" do Gigante Mimir, não hesitando em entregar em pagamento um de seus olhos.

Odin era ajudado por 2 corvos: 

HUGIN (Espírito e Razão), e MUNIN (Memória e Entendimento) que se posicionavam em seus ombros depois de percorrer o mundo durante o dia na busca de novidades para o Grande Deus.
Havia também 2 lobos que ficavam de guarda a seus pés e que se alimentavam de toda carne, inclusive humana, que era ofertada aos Deuses.
Possuia um cavalo lendário, SLEIPNIR, com 8 patas, que se locomovia rapidamente pelos céus entre a esfera humana e divina.
Sua lança GUNGNIR, presente dos mágicos anões ferreiros, só se detinha após atingir o alvo.
Sentado em um trono onde podia avistar o mundo inteiro, ficava em companhia dos mais valorosos guerreiros mortos em campos de batalha, recolhidos no minuto derradeiro pelas Walkirias (doze virgens aladas com plumas de cisne).
Esse exército espiritual do bem se mantinha alerta para entrar em ação por ocasião do Crepúsculo dos Deuses - RAGNAROKK - APOCALIPSE - contra as forças do mal, combate onde a destruição total imperaria, surgindo uma nova raça, passando do planeta de expiação para o planeta de regeneração.
Há autores que defendem a hipótese de um Odin-homem, chefe de uma tribo asiática de conhecimento xamanistico que teria emigrado para a Escandinávia e lá instalado uma religião primitiva, baseada no código secreto de mensagens mágicas.
Esse homem após sua morte teria sido elevado à categoria de divindade local, sendo seu culto difundido pelos sacerdotes Druidas. 


Invocação a Odin

 "Grande Odin, 
possuidor das Runas Secretas, 
guia minhas mãos e pensamentos 
para que minhas respostas sejam obtidas com verdade e correção. 

Em nome de Thor, Fregg e Baldur 
peço toda intuição e sensibilidade necessárias 
para realizar esta grande obra. 

Invoco neste momento as Nornes, fiandeiras e dispersoras do destino, 
para que me permitindo acesso à sala das Rocas de Yggdrasill, 
possa eu adentrá-la, percorrê-la e encontrar a placa rúnica 
onde está gravada Urd, Werdanki e Skuld. 

Invoco ainda a sabedoria de Mimir, 
para que, me permitindo sorver o líquido da fonte do conhecimento, 
possa eu também dominar o segredo das runas.

A ti, senhor Odin, 
toda honra e toda glória, 
agora e para sempre". 

copiado de : http://sustentaculoparaaalma.blogspot.com/2011/01/invocacao-odin-runas.html







E WOTAN DIZ:
"EU SEI QUE FIQUEI DEPENDURADO NOVE LONGAS NOITES
NA ÀRVORE, GELADA PELOS VENTOS DO NORTE. 
PELA LANÇA FERIDO, 
NO SACRIFÍCIO DE WOTAN.EM MIM MESMO, EM SÍ MESMO.
NA SOBERBA ÁRVORE, DA QUAL OS HOMENS NADA SABEM,
NEM DE QUE RAÍZ BROTOU.
NÃO ME FOI OFERECIDO ALIMENTO, 
NEM HIDROMEL NO CHIFRE,PARA CONSOLAR-ME.
PARA BAIXO VIGIAVA MEU OLHO,
QUEIXANDO-ME LANCEI AS RUNAS.
ENTÃO CAÍ POR TERRA.
NOVE CANTOS APRENDI DO GUERREIRO, 
O GUERREIRO DA BESTLA, O FILHO DE BÖLTHORN.
DO MAIS NOBRE LIQUIDOBEBÍ UM GOLE.
E A FLORECER COMECEI,
TAMBÉM A MADURAR.
SÁBIO CHEGUEI A SER.
A PALAVRA ME GUIAVA,
DE PALAVRA EM PALAVRA.
A OBRA, DE OBRA EM OBRA".
 

As Runas de Odin

Estela Rúnar As Runas eram conhecidas como uma forma de escrita, que servia tanto para a comunicação como para fins mágicos.
Geralmente, inscritas em pedras num alfabeto antigo, com letras características, eram utilizadas pelos antigos povos germânicas e pelos próprios vikings, como uma arte divinatória, nos encanamentos e em talismãs rúnicos.

"Em todas as suas variedades, as runas podem ser consideradas como uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.
A versão escandinava que também é conhecida como 'Futhark', derivado das suas primeiras seis letras: 'F', 'U' 'Th', 'A', 'R', e 'K'), e a versão anglo-saxônica conhecida como Futhorc (o nome também tem origem nas primeiras letras deste alfabeto).

As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca do ano 150, e o alfabeto foi substituído pelo alfabeto latino com a cristianização, por volta do século VI na Europa Central e no século XI, na Escandinávia.

Runemal era a arte do uso de alfabetos rúnicos para obter respostas, como um oráculo, instrumento usado pelos iniciados nesta arte para buscar o autoconhecimento." (Fonte: Wikipédia)

Canto Rúnico a Odin - Edda

"Encontrarás nas runas,
Símbolos mágicos,
Bons, fortes e poderosos,
Como assim os quis o Senhor da Magia,
Como os fizeram os Deuses propícios,
Como os gravou o Príncipe dos Sábios." 

As Runas são símbolos que nos remetem ao mais profundo autoconhecimento da nossa própria natureza, traduzindo, através da sua grafia, toda ancestralidade e a sabedoria do grande Deus nórdico, Odin.
Segundo consta, Odin ficou pendurado na Yggdrasil - a Árvore da Vida - durante nove dias e nove noites, sem água e nem comida, além de ser ferido pela própria lança, levando-o ao mundo dos mortos através de uma jornada xamânica e de onde retornou vitorioso, trazendo consigo a sabedoria das runas.

"Sei que fiquei pendurado,
Na Árvore fustigada pelo vento,
Por nove dias e nove noites,
Eu fui espetado por uma lança
Entregue a mim mesmo...
Não me ajudaram
Dando-me de comer ou beber.
Olhei para baixo, apanhei as runas,
Gritando, eu as apanhei e então, caí."

A palavra "runa" significa "sagrado", "segredo" ou "mistério", na língua germânica, vivificada através da tradição runemal.
As Runas eram usadas, também, como talismãs para à proteção.
Há vários registros arqueológicos da sua utilização entalhadas em armas, batentes de portas, copos e chifres que eram usados como cálices.

O 'futhark' antigo, com 24 sinais alfabéticos, ainda é o mais utilizados entre nós para se consultar na forma oracular.
As runas são divididas em três grupos de oito símbolos, chamadas aett ou aettir, no plural, e nodes". 

1. A Criação - Aett de Fehu:

O primeiro jogo de 8 Runas representam a criação do mundo, a fertilidade e início da vida.
Regido pelo Deus Freyr, diz respeito à realização material e ao plano físico.

Fehu (Fêihu) - O gado, a riqueza
Posição normal: riquezas materiais e espirituais, sucesso e vitória.
Invertida: Frustrações, impasses e perda de estima pessoal.

Uruz (Úruz) - O touro bravo, a força Posição normal: Boa sorte, amadurecimento e progresso numa carreira.
Invertida: Oportunidades perdidas, influências negativas e desânimo.

Thurisaz (Thurisáz) - Os espinhos  Posição normal: Proteção de Thor, decisão importante a tomar e boas notícias.
Invertida: Decisões precipitadas, cautela e más notícias.

Ansuz (Änsuz) - Palavras de Odin Posição normal: Sabedoria, conselho dado por uma pessoa mais velha.
Invertida: Falta de comunicação, futilidade e movimento inútil.

Raidho (Raithô) - A carruagem Posição normal: Viagem, união e progressos em direção às metas da vida.
Invertida: Rompimentos, fracassos e viagens desagradáveis.

Kenaz (Kenaz) - A tocha Posição normal: Renovação, novos começos e iluminação.
Invertida: Perda de prestígio social ou de posses valiosas, fim de um ciclo.

Gebo (Gueibo) - O presente Posição normal: União, equilíbrio, bons negócios e amor correspondido.
Invertida: Não tem posição invertida.

Wunjo (Uúnjo) - A alegria Posição normal: Felicidade, bem estar e transformação para melhor.
Invertida: Infelicidade emocional, crises e perdas afetivas.

2. A Necessidade - Aett de Hagal:

O segundo Aett de 8 Runas, ensina-nos a aprender com as adversidades da vida.
Regido pelas forças da natureza e dos elementais, diz respeito ao plano emocional.

Hagalaz (Hagalaz) - O granizo Posição normal: Precauções, limitações e adiamento dos planos.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida. Símbolo enigmático. 

Naudhiz (Nauthis) - A necessidade Posição normal: Paciência e cautela para que os planos sejam bem-sucedidos.
Invertida: Evite a precipitação, controle a raiva e aprenda com a adversidade. Dependendo do material estudado não há posição invertida.

Isa (Ísa) - O gelo
Posição normal: Período de gestação, saber esperar o momento oportuno.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Jera (Jéra) - A colheita do ano
Posição normal: Período de espera, fertilidade, alegria e satisfação.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Eihwaz (Éiuaz) - O teixo
Posição normal: Proteção, final de um ciclo e começo de uma nova vida.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Perdhro (Perthro) - Algo oculto
Posição normal: Ganhos inesperados, conhecimentos ocultos e espiritual.
Invertida: Desapontamentos, traições e paciência.

Algiz (Algiz) - A proteção do alce
Posição normal: Viagem, novos caminhos, alegria e progresso.
Invertida: Inquietação, vulnerabilidade e perigos vindo de fora.

Sowelo (Souelú) - O SolPosição normal: Auto-realização, regeneração e vitória.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

3. A Humanidade - Aett de Tyr:

O terceiro Aett de 8 Runas, nos mostra como conduzir a nossa vida.
Regido pelo Deus Tyr, invoca a justiça e diz respeito à realização do plano espiritual.

Tiwaz (Tiuás) - O Deus TyrPosição normal: Vitórias, discernimento, intuição e poderes psíquicos.
Invertida: Problemas emocionais e força vital sendo desperdiçada.

Berkana (Bercana) - O vidoeiroPosição normal: Nascimento de um bebê ou nova idéia e amadurecimento.
Invertida: Confusão. Desânimo, separações e carências.

Ehwaz (Éuaz) - O cavalo
Posição normal: Movimento, mudanças, progresso e lealdade.
Invertida: Saber esperar, evitar ação e mudanças.

Mannaz (Mánaz) - O homem Posição normal: Integração, confiança e clareza interior.
Invertida: Falta de fé, bloqueios e inimigos ocultos.

Laguz (Lagús) - A águaPosição normal: Fluidez das emoções, intuição e poderes psíquicos.
Invertida: Pensamentos confusos, enganos e fracassos.

Ingwaz (Inguáz) - A Deusa Freya
Posição normal: Realização de um sonho, nascimento, amor e sexualidade.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Dagaz (Dagaz) - O dia
Posição normal: Prosperidade, mudanças e transformações positivas.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida.

Othila (Ocíla) - A herança
Posição normal: Sabedoria ancestral, propriedade, heranças e notícias de longe.
Invertida: Problemas com propriedade e heranças.


Nossas escolhas estão baseadas na fé, na vontade e na ação.
Somos fruto do passado (Urd), caminhantes do presente (Verdandi), escrito no pergaminho secreto do futuro (Skuld).

Somos os responsáveis pela magia de fazermos nossa vida melhor.
Abençoados pelas "Norns", as Senhoras do Destino, que tecem cada novo fio de energia que emitimos.
Particularmente, não trabalho com as runas invertidas e nem com a runa branca.
Mas, essa é uma prática pessoal podendo ou não ser seguida.
Bênçãos plenas dos Antigos!

Leia no Diário de Avalon, artigo sobre talismãs rúnicos, em: Símbolos Rúnicos
Rowena Arnehoy Seneween ®
 
Referência bibliográfica:
A Magia das Runas - Ruth e Beatriz Adler
Hilda R. Ellis Davidson - Deuses e Mitos do Norte da Europa


17 DE AGOSTO - agenda mágica




Na Roma antiga acontecia o festival da deusa Diana.
Procissões de mulheres iam até o santuário de Aricia para pedir a ajuda da Deusa e agradecer-lhe as dádivas obtidas ao longo do ano.
Mais tarde, em Roma, as mulheres iam aos templos para a lavagem ritualística dos cabelos e para fazer oferendas à deusa.

Inspire-se nessa antiga celebração e homenageie, você também, a deusa Diana ou Ártemis. 

Prepare um pequeno altar com uma vela prateada ou em forma de meia-lua, incenso de artemísia, algumas pedras lunares (selenita, calcita, pedra-da-lua ou opala), flores brancas, amêndoas e chá de jasmim. 
Cante ou ouça alguma música sobre a Lua e transporte-se, mentalmente, para a floresta sagrada de Nemi, onde seus rituais eram celebrados apenas por mulheres nas noites de lua nova ou cheia. 
Veja-se dançando junto com elas, reverenciando a deusa. 
Peça-lhe para que os “alani”, seus cães sagrados, protejam sempre você e que sua luz ilumine sua vida e suas realizações.



Neste dia, nas Filipinas, fazem-se oferendas a Darago, divindade hermafrodita que controla os vulcões e as guerras.

texto copiado de Teia de Thea

16 DE AGOSTO - Calendário Mágico




Celebração eslava de Zorya ou Zarya, a deusa tríplice das estrelas.
Às vezes, Zorya pode ser descrita como três irmãs: Zorya Utrennyaya, a deusa da estrela matutina; Zorya Vechernyaya, a deusa da estrela vespertina e Zorya, a deusa da meia-noite.
Elas são as guardiãs do mundo e cuidam para que o cão preso à constelação de Ursa Menor não quebre sua corrente, o que poderia acabar com o mundo.
As Zoryas também têm seu aspecto guerreiro, como Amazonas, protegendo seus afilhados, escondendo-os no campo de batalha com um véu de neblina.

Na antiga Ibéria, celebrava-se Belisama, a rainha do céu, deusa da arte de viver e companheira do deus Lugh.
Ao seu redor, tudo se converte em riqueza e alegria, pois ela é a grande transformadora da realidade e criadora das mudanças mágicas.

Comemoração romana para Vesta, a guardiã da chama sagrada e protetora do lar e da família.
Para homenageá-la, queime ervas sagradas e acenda seis velas vermelhas, pedindo-lhe que abençoe sua casa e seus familiares.

Chung Ch’iu, o festival chinês da colheita em comemoração à deusa lunar Chang-O.

Dia da primeira Convergência Harmônica Mundial, em 1987, com meditações e orações em vários países em benefício da Terra e da paz.

copiado de http://www.teiadethea.org/?q=node/96

15 DE AGOSTO - dia de Atargatis



Celebração de Atargatis, a deusa síria do céu, do mar, da chuva e da vegetação, também cultuada pelos romanos como Dea Syria.
Deusa poderosa com atributos muito complexos, Atargatis podia ter várias representações.
Como deusa celeste, ela surgia cercada de águias, viajando sobre as nuvens. Como regente do mar, poderia ser uma deusa serpente ou peixe.
Podia ainda ser a essência fertilizadora da chuva, com a água vindo das nuvens e das estrelas.
Ainda podia aparecer como a própria deusa da terra e da vegetação, cuidando da sobrevivência de todas as espécies.
Um mito antigo descreve a descida de Atargatis do céu como um ovo, do qual surgiu uma linda deusa sereia.
Por ser considerada a Mãe dos Peixes, os sírios recusavam-se a comer peixes ou pombos, considerados seus animais sagrados.


Festa celta do Pão Fresco, reverenciando a Deusa Mãe.
Em fogueiras feitas com madeira de árvores sagradas (carvalho, bétula, freixo, espinheira e sorveira), assava-se o pão feito com o trigo recém-colhido.
As pessoas agradeciam a colheita com cânticos, orações e oferendas para as divindades da Terra.

Trung Thu, celebração vietnamita da Lua.
As famílias se reúnem, as ruas são decoradas com lanternas coloridas e as crianças, usando máscaras variadas, seguem em procissão pelas ruas.
Os dançarinos realizam a dança dos unicórnios e todos comem doces em forma de lua ou de peixe.
Os adultos homenageiam os familiares falecidos queimando incenso e notas falsas de dinheiro para enviar boa sorte pela fumaça.

Na Polônia, festa de Nossa Senhora de Czestochowa, a Virgem Negra, cujo mosteiro era um antigo local de culto à Matka Boska Zielna, a Deusa das Ervas.

A Igreja Católica aproveitou a egrégora formada nesta data pelas antigas celebrações dos dias doze, treze e quatorze e criou a comemoração da morte e assunção de Maria, o aspecto “cristão” da Grande Mãe.

copiado de http://www.teiadethea.org/?q=node/96

14 DE AGOSTO - Agenda Mágica



Comemoração da deusa polinésia Hina, conhecida também com o nome de Tapa.
Uma deusa complexa, Hina é relacionada a muitos símbolos, sendo uma das mais importantes deusas polinésias.
Era representada às vezes como a Grande Mãe da morte, às vezes como deusa lunar ou, ainda, como a rainha guerreira da Ilha das Mulheres.
Em alguns mitos, ela era representada como a primeira mulher na Terra, de cujo ventre nasceram todos os outros seres ou, ainda, como uma mulher de dois rostos, um olhando para frente e outro para trás.
A lenda mais conhecida relata o namoro entre Hina (uma mortal) e uma enguia.
A comunidade, enfurecida com a aberração, matou a enguia, descobrindo depois que, na verdade, era um deus.
Desesperada Hina enterrou a cabeça da enguia e, no dia seguinte, em seu lugar nasceu um lindo coqueiro.
A mãe de Hina era Navahine, a deusa da serenidade ou a Senhora da Paz, representando a força geradora do Sol.

texto copiado de http://www.teiadethea.org/?q=node/96

Na mitología polinesia Hina, “a rapaza”, é a deusa das mulheres. 
Numa cultura onde atividades como a composição de poemas ou a iniciativa no galanteio eram consideradas proprias do gênero feminino, numerosas lendas relacionadas com Hina têm um forte e explícito componente sexual.
Segundo uma delas, Hina banhava-se cada día numa poça de água de mar cheia de enguías. Habitual seria que os peixes fugissem quando ela chegava, porém havía um maior e mais  atrevido que começou a achegar-se a ela e tomou o costume de enlaçar-se entre as suas pernas, feito que não desagradava a deusa.
Um día a enguía converteu-se num homem, e desde então ele e Hina foram amantes, ainda que o rapaz, que se chamava Tuna, recobrava sua forma de animal aquático despois de cada encontro sexual.
As predições e indicações de Tuna conseguiram salvar o mundo de terríveis inundações causadas por fortes chuvas. Ele avisava Hina que estes feitos iríam acontecer, e quando isso acontecesse ele nadaría até a casa dela. Nesse momento Hina devería cortar a cabeça do seu amante-enguía e soterrá-la. Assim foi, e ao fazê-lo as águas voltaram ao seu nível habitual. 
No lugar onde Hina enterrou a cabeça de Tuna nasceram dúas palmeiras que deram à humanidade o leite, a polpa e o oléo de coco, assim como as folhas para confecção de cestos, fibras para a roupa e troncos para os pilares das casas. 
Em lembrança da cabeça de Tuna que deu origem a esta prosperidade existe a tradição de talhar na cacha de um coco os ollhos e a boca duma enguía.







Cerimônias para a deusa Diana, Titânia e Selene, personificando outras manifestações da deusa Luna.

Celebração da deusa assíria Ishtar e da deusa egípcia Ísis, com procissões de barcos e rituais de iluminação de lamparinas em seus templos.

12 DE AGOSTO - dia de Lychnapsia, o festival egípcio das luzes


Lychnapsia, o festival egípcio das luzes com a cerimônia de benção dos barcos realizada pelos sacerdotes e sacerdotisas de Ísis, vestidos com túnicas brancas e com os seios nus adornados de jóias.
Aqueles que pediam orientação à deusa eram conduzidos a uma câmara secreta nos templos e esperavam a cura durante o sono ou sonhos premonitórios.

Ísis foi reverenciada por três milênios como Mãe nutridora, protetora e curadora de seu povo.
Em homenagem à Ísis, queime pétalas de rosa ou flores de verbena e acenda uma vela azul.
Visualize sua imagem luminosa clareando seu caminho e ajudando-a a encontrar seu verdadeiro rumo e objetivo na vida, seja ele material, emocional, mental ou espiritual. Permaneça de olhos fechados, aspirando a fumaça aromática, enquanto toca um sistro ou sino.
Quando sentir a presença da Deusa, saúde-a como a Grande Mãe, a Deusa dos Mil Nomes, a Senhora da Lua, da iniciação, da cura, da magia, do sucesso, da purificação e do renascimento.
Converse com ela e abra sua percepção sutil para ver, ouvir ou intuir as orientações ou mensagens que a Deusa está lhe transmitindo.

texto copiado de http://www.teiadethea.org/?q=node/96

11 DE AGOSTO - Agenda Mágica



Antiga celebração de Medusa, a deusa solar originária da Anatólia, reverenciada por suas sacerdotisas, que usavam máscaras de serpentes.
Segundo a lenda grega, Medusa, a amada do deus Poseidon, era uma linda mulher.
A deusa Athena, enfurecida com o fato de Medusa ter feito amor em seu templo, transformou-a em Górgona - uma terrível criatura com serpentes na cabeça – e matou-a, colocando sua cabeça em seu escudo.

Dia de Kista, a deusa persa da sabedoria, protetora da humanidade e reverenciada por Zarathustra como a mãe do conhecimento religioso.

Celebração da deusa Aradia, na Toscana, Itália.
Aradia era filha da deusa Diana, sendo responsável pela perpetuação de seu culto.
Foi perseguida na Idade Média como a “Rainha das Bruxas”, ainda sendo reverenciada na tradição Stregga e Wicca.



Na Santeria e nas tradições africanas, celebra-se Oddudua, a mãe de todos os deuses e deusas na tradição ioruba. No sincretismo religioso, este dia foi dedicado à Santa Clara.

Na Irlanda, início de um antigo festival da fertilidade, que sobreviveu por toda a Idade Média como a Feira de Puck.

copiado de www.teiadethea.org


Arádia – A rainha das Bruxas

Posted by wicca on Jul 21, 2010
Aradia (Herodias) é uma das personagens mais importantes da Stregheria (Bruxaria Italia), chamada de Strega Sagrada, nasceu em 11 de Agosto de 1313 d.C. em Volterra, Toscana, região Norte da Itália.
As tradições e folclore da Bruxaria Italiana contam que Aradia foi enviada a Terra por sua mãe Diana, a Grande Deusa das Bruxas e Fadas, para que ela ensinasse a Bruxaria aos homens e trouxesse o reflorescimento da Antiga Religião Pagã.

Aradia é considerada uma “Avatar” feminina; uma Deusa que encarnou na Terra para trazer a liberdade para as classes oprimidas pelo clero e pela nobreza.

Sua história foi contada de geração em geração pelos Clãs e famílias de Streghe.

Ela viveu entre os escravos que conseguiram escapar das garras dos senhores, nos montes de Alban e florestas perto do lago Nemi, na Itália.

Aradia ensinou-lhes a Antiga Religião e pregava o amor pela liberdade.
Além disso, trouxe esperança para os camponeses que eram explorados pela classe mais rica.
Aumentou-lhes a auto-estima, deu-lhes o devido valor e ensinou-lhes a terem respeito por si próprios.
Aradia colocou-os em harmonia com a natureza através de seus ritos sazonais e rituais da Lua Cheia.

A Igreja Católica a perseguiu como “Rainha das Bruxas” e colocou-a na prisão.
Lá foi torturada e setenciada à morte.
No dia da execução, não foi encontrada em sua cela.
Tinha escapado milagrosamente e voltou a ensinar sua religião ao povo.

Quando presa novamente pelos soldados, falou ao padre:

-”Você só traz a punição para àqueles que se livraram da Igreja e da escravidão. Estes símbolos e roupa de autoridade que veste, só servem para esconder a nudez que nos faz iguais. Você diz que serve a um deus, mas você serve somente a seus próprios medos e limitações”.

Acabou presa desta vez, por heresia e traição.
Setenciada novamente à morte, outra vez escapou.

Aradia retonou ao seu povo e nos deixou a Carga da Deusa:

Sempre que tiveres necessidade de algo, uma vez por mês, e melhor quando a lua está cheia,  deverá se reunir em um local secreto e adorar-me, a Mãe das Estrelas, virgem eterna e Rainha de toda Bruxaria. 
Lá irão se reunir àqueles que têm desejo de aprender meus segredos e aqueles que ainda não ganharam meus segredos mais profundos.
E sob meu olho vigilante te ensinarei aquilo que é desconhecido.
Para a glória de toda a criação cante, festeje, dance, faça música, e ame tudo em minha presença. 
Pois meu é o êxtase do espírito, e minha também é a alegria na terra, pois minha lei é amar todas as criaturas.
Eu suplico a você que mantenha puros os seus mais elevados ideais, 
que sempre os busque, 
que não deixe que ninguém te pare ou te desvie. 

Pois meu é o segredo que abre a porta da juventude, 
meu é o cálice da vinha da vida, 
e meu é o caldeirão de Cerridwen – o cálice sagrado da imortalidade.

Eu sou a graciosa Deusa que dá o presente da alegria ao coração do homem. 
quando se reunir em meu nome eu te darei conhecimento do espírito eterno, 
e após a morte eu te darei paz e liberdade, 
e a seu tempo união com aqueles que já se foram antes.

Ouça agora as palavras da Deusa estrela, cujo corpo engloba o universo.
Eu sou a beleza da terra verde, 
e a lua branca entre as estrelas, 
e o mistério das águas, 
e o desejo de todos os homens.

Eu clamo a sua alma para que se eleve e venha até mim, 
pois eu sou a alma de toda a natureza que dá vida ao universo. 

De mim procedem todas as coisas, 
e a mim todas as coisas devem voltar. 
Amada por Deuses e homens, 
deixe que meu divino mais profundo seja moldado no êxtase do universo, 
deixe meu louvor estar em seu coração, 
para regozijar-se,

Todos os atos de amor e prazer são meus rituais.

Assim deixe sempre haver beleza e força, 
poder e compaixão, honra e humildade, alegria e reverência 
dentro de você. 

A você que me procura, 
saiba que buscando e ansiando não lhe dará proveito, 
a menos que saibas o mistério. 
Pois aquilo a que você busca, 
se não encontrares dentro de você mesmo, 
nunca encontrarás fora.

Pois veja, eu estou com você dês de o princípio, 
e eu sou aquela a quem se chega no final do desejo. 
Lembre-se disso, pois iluminará o caminho,
e te levará até teu mais sagrado de todos os mistérios.


Texto de Gaia Lil  copiado de http://www.wiccashouse.com.br/aradia-a-rainha-das-bruxas.html