AO TODO QUE ESTÁ EM TUDO


Quando os antigos iniciados celtas admiravam os momentos mágicos

do alvorecer e do crepúsculo, costumavam dizer:

- “Isso é um assombro!”

E assim era para todas as coisas consideradas

Como manifestações grandiosas da Natureza e

do ser humano.

Ver o brilho dos olhos da pessoa amada,

a beleza plácida da lua,

a alegria do sorriso do filho, ou

o desabrochar de uma flor, eram eventos maravilhosos.

Então, eles ousavam escutar os espíritos das brumas, que lhes ensinaram a valorizar o Dom da vida e a perceber a pulsação de uma PRESENÇA em tudo.

A partir daí, eles passaram a referir-se ao TODO QUE ESTÁ EM TUDO como a PRESENÇA que anima a Natureza e os seres.

Se a luz da vida era um assombro de grandiosidade...,

maior ainda era a maravilha da PRESENÇA que gerava essa grandiosidade.

Perceber essa PRESENÇA em tudo era um assombro!

E saber que:

o sol,

a lua,

o ser amado,

os filhos,

as flores e

a Natureza eram expressões maravilhosas dessa totalidade,

levava os iniciados daquele contexto antigo da Europa a dizerem:

- “Que assombro!”

Hoje, inspirado pelos amigos invisíveis celtas, deixo registrado aqui nesses escritos o “terno assombro” que sinto ao meditar na PRESENÇA que está em tudo.

E lembro-me dos ensinamentos herméticos inspirados no sábio estelar Hermes Trismegisto, que dizia no antigo Egito:

- “O TODO está em tudo! O Inefável é invisível aos olhos da carne, mas é visível à inteligência e ao coração.”

O TODO ou A PRESENÇA, tanto faz o nome que se dê.

O que importa mesmo é a grandiosidade de se meditar nisso; essa mesma grandiosidade de pensar nos zilhões de sóis e nas miríades de seres espalhados pela vastidão interdimensional do Multiverso, e ...

de se maravilhar ao se perceber como uma pequena partícula energética consciente e integrante dessa totalidade, e poder dizer de coração:

- “Caramba, que assombro!”

Wagner Borges

(27/102006)

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