28 DE SETEMBO








Celebração das deusas astecas da água e da fertilidade.
A mais conhecida era a deusa Chalchiuhticue, “a deusa com saia de jade”, representada coberta de jóias de turquesa e jade, usando uma coroa com penas azuis e a saia enfeitada com lírios.
Ela regia todas as águas – dos rios, dos lagos, da chuva e das cachoeiras – e gostava de oferendas de flores e penas azuis e brancas.
Chalchiuhticue aparecia sob outras inúmeras formas, tendo vários nomes, de acordo com sua origem e seus atributos.
A deusa do mar era Acuecueyotlcihuatl, “a mulher que faz as ondas crescerem”, invocada pelas parturientes para romper as bolsas d`água e iniciar o parto.








No antigo Peru comemorava-se Mama Occlo, a deusa celeste que inventou a tecelagem e ensinou-a às mulheres.

texto abaixo sobre Mama Occlo foi retirado de :

Castelo Luz e Mhistério







Mãe do Mar 

Mama Occlo

No antigo Peru, comemora-se Mama Occlo, a deusa celeste que inventou a tecelagem, e Mama Cocha, a Mãe do Mar. 
Existe um cântico ancestral para ser entoado . 
Ele busca fortalecimento espiritual para o trabalho mágico.
Pronuncie-o em forma de canção:

“Grandes Mães, Senhoras do Cosmos e do Poder.
Queridas mães estejam sempre ao meu lado."
 
Mama Coya Ocllo foi deificada como mãe e deusa da fertilidade. 
Há uma lenda escrita pelo Inca Garcilaso de la Vega que diz que ela era filha do deus-sol Inti e de Mama Quilla; em outra lenda, porém, a colocam como filha de Viracocha e Mama Cocha. 
De acordo com a primeira, portanto, ela era irmã e esposa de Manco Cápac.
Ambos emergiram das cavernas de Pacaritambo junto com outros casais de irmãos e irmãs para ajudarem a povoar e civilizar o mundo. 
Mama Ocllo e Manco Capác são geralmente considerados como fundadores lendários da cidade de Cuzco, capital do império Inca.
Foi a responsável por ensinar às nativas a arte de fiar e tecer.

Dia de Saleeb, no Egito, celebrando o nível máximo do Nilo e as deusas Hathor, Sothis, Ísis, Neith e Anath.

Festa dos Salgueiros, na Mesopotâmia, homenageando Mah, a deusa da Terra, da fertilidade e da Lua. Originariamente uma Mãe criadora, ela foi assimilada, posteriormente, à deusa romana Bellona, tornando-se Mah Bellona, a padroeira da guerra.

  Abaixo texto copiado de Cantinho dos Deuses

Deusa Chalchiuhtlicue

Acredito que o texto é da Rosane Volpatto.

DEUSA DAS ÁGUAS

Deusa asteca da água, é conhecida como a "A saia de Jade" e deusa da fertilidade e da agricultura. 
Conhecida também com o nome de Apozonalotl, manifesta-se nas ondulações das águas. 
Chalchiutlicue era companheira de Tlaloc e seu filho era o deus do vento, Quetzalcoath. 
Foi responsável pela inundação que destruiu o Quarto Mundo (vivemos no Quinto Mundo). de acordo com os astecas. 
Esta deusa é a própria incorporação da beleza e devoção juvenil. 
É também a Deusa Mãe da Serpente. 
Esta é uma deusa de múltiplas facetas, pode acabar com as inundações e tormentas, assim como é encarregada de limpar. purificar e propiciar o crescimento das plantas. 
Algumas vezes se apresenta com vestes magníficas, confeccionadas com pele de serpente e adornos de penas brancas.
Sua festa era celebrada no mês "Atlacahualo", que quer dizer "carência de água", onde se faziam sacrifícios humanos para se alcançar os benefícios desta deusa. 
Sua devoção maior era sentida entre os pescadores, que navegavam em suas canoas por canais, rios e lagos.
Cabe-nos acrescentar, que para os astecas o sacrifício tinha uma conotação totalmente diferente da nossa. 
Lembremo-nos que aquilo que entendemos por crueldade á algo historicamente determinado. 
Os europeus à época de suas conquistas massacraram, mutilaram e torturaram com a consciência tranquila em nome da divindade cristã. 
O sacrifício asteca, à nível de mentalidades, não circunscrevia nem como crueldade, nem como ódio e sim como resposta à instabilidade de um mundo constantemente ameaçado de destruição. 
Num universo frágil, instável e à mercê de catástrofes, a confiança no futuro era algo fora de propósito. 
A cada 52 anos, o calendário asteca anunciava um ano "ce-actl", um ano de possível fim dos tempos, do Quinto Sol (ou Quinto Mundo). 
Ao final deste ano, um terror coletivo tomava conta da população, receosa de o Sol não mais nascer. 
Tentemos imaginar o desespero coletivo de uma população que, contraditoriamente, acreditava ser o povo eleito para conquistar os quatro quadrantes, mas ficava, por sua vez, a mercê de um mundo instável e constantemente ameaçado.

ARQUÉTIPO DA MÃE NUTRIDORA

Chalchiuhtlicue, aparece quinze vezes no "Códice Borgia", estreitamente ligada à Mayahuel, enquanto analogias iconográficas que falam da fertilidade e dos conceitos que se referem à Grande Mãe Nutridora. 
Esta deusa, além de ser deusa das águas, é também a Senhora dos Mantimentos, que nutri o homem para que ele possa viver e reproduzir-se. 


ARQUÉTIPO DA MÃE PROTETORA

A deusa aparece com belos adornos e suntuoso traje. 
 Vislumbra-se sua saia "chalchihuiles" e as linhas onduladas, imitando o fluir das águas. Ressalta-se também seu "quechquemitl". "cueith"e o manto, trabalhados com mosaicos de conchas, pele de serpente e pequenas penas brancas. 
Sua coroa de serpente é representativa e muito elegante. 
O anel preso em seu nariz é de mosaico turquesa em forma serpente e os adornos das orelhas são feitos do mesmo material. 
A pintura facial consiste em duas listas longas e curtas no queixo e no corpo e são pintadas de amarelo. 
O enfeite do braço é um bracelete de turquesa com sinos dourados. 
Como já vimos nas outras deusas, seu caráter de mãe protetora é enfatizado ao mostrá-la sentada no "icpali" com assento de pele de jaguar.

FONTE DA VIDA POR EXCELÊNCIA

Esta deusa é conhecida por seus atributos fecundantes e germinativos, considerada fonte da vida por excelência. 
Mas é igualmente importante como fator de purificação. 
Em seus rituais era lavado o corpo com água corrente, para se obter a graça da pureza. As pessoas eram mergulhadas na água e ao submergirem se tornavam crianças sem pecado, com possibilidade de começar uma nova vida. 
Estes rituais de banhos sagrados eram habitualmente praticados por todas as grandes deusas da fertilidade e da agricultura. 
Também era tradição na cultura asteca, a invocação desta deusa, quando a parteira banhava pela primeira vez o recém nascido, dizendo as seguinte palavras:

"- Chegai Nossa Mãe Chalchiuhtlicue e tomais como seu filho esta criança, para carregá-la em seus braços por este mundo".

ORAÇÃO À CHALCHIUHTLICUE

Senhora Chalchiuhtlicue de Merciful
És bem-vinda neste mundo
Lave-nos e nos purifique
De toda e qualquer impureza,
Livra-nos te todo o mal
Fazendo que neste mundo
Resida somente a paz e a sabedoria.
Senhora dos começos
Somos seus humildes servos
Fazei com que a criança pura
De nossa alma, se faça sempre presente.


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