Sedna, com seus cabelos da algas, é considerada a Deusa do mar e das baleias.
Era uma bela mulher que vivia em companhia de seu pai, enfrentando muitas dificuldades.
Sua vida não era realmente nada boa, pois a caça e a pesca, estavam escassas e além disso, encontrava-se muito insatisfeita com os muitos admiradores que a cortejavam.
Enfeitiçada por uma gaivota que lhe prometeu muito alimento e servas, ela foi viver com o povo dos pássaros.
Em vez do prometido, Sedna foi forçada a viver no meio de muita sujeira e miséria.
Quando seu pai veio visitá-la, lamentou-se e pediu que ele a levasse de volta através das águas. O povo dos pássaros perseguiu os dois e, para salvar a vida da filha, o pai de Sedna derrubou-a no mar.
Ela apavorou-se e tentou subir novamente ao barco, foi quando então seu pai cortou-lhe os dedos, que imediatamente se transformaram em peixes e mamíferos marinhos.
Sedna submergiu e alcançou o Adlivum, o submundo esquimó, onde agora governa os mortos.
É no Adlivum que as almas se purificam para depois seguirem sua jornada à terra da lua (Quidlivun), onde encontrarão descanso e paz eterna.
Para assegurar-se da garantia de boas caçadas e fartas pescarias, os xamãs-esquimós descem para visitá-la, pintando-se e mutilando as mãos.
Entretanto, esta viagem é arriscada, com muitos pedregulhos e espíritos maus pelo caminho. Chegando até o castelo de Sedna, o xamã tem a obrigação de pentear seus cabelos e deixá-los limpos para que ela liberte as criaturas do mar para os seres humanos.
Na Groenlândia é chamada de Arnakuagsak e no Alasca de Nerrivik.
Esta Deusa é a protetora dos mares profundos, senhora da vida e da morte, nutridora e guardiã de seu povo, desde que ele respeite as suas leis.
Acredita-se que ela tenha o supremo controle dos destinos da humanidade, e quase todos os ritos observados pelas tribos esquimós, têm por objetivo apaziguar-lhe a ira.
Sua morada é no mundo inferior, onde vive em uma casa construída de pedra e costelas de baleia.
No dia de comemoração à Deusa Sedna, jovens com rostos pintados iam de casa em casa recolhendo comida e peles.
No final do dia, as provisões eram distribuídas para aqueles que não tinham o necessário para sobreviver durante o inverno.
Para o olhar que receia, tudo é ameaçador, mas Sedna chega até nós para nos lembrar que em lugares profundos e esquecidos podem ser encontrados preciosos tesouros.
A Deusa Sedna está dando também seu nome ao décimo planeta recém descoberto em nosso sistema solar.
Seus símbolos: a água, o olho e os peixes.
Dentre todos os povos "primitivos" que sobreviveram na terra, os inut são os que mais fascinação continuam provocando por sua extraordinária maneira com que enfrentam as duríssimas condições de vida e também por sua peculiar cultura.
DANCE SUA VÍTIMA
Reserve um horário e um lugar em que não seja interrompida.
Coloque uma música e a acompanhe com um tambor ou chocalho.
Escolha um lugar bem espaçoso onde possa ter bastante liberdade para se movimentar.
Visualize a deusa Sedna e peça para que ela se faça presente.
Respire fundo e relaxe.
Quando estiver pronta, ligue a música e toque o tambor ou chocalho.
Comece dizendo em voz alta:
"Eu sou uma vítima!"
E continue afirmando isso várias vezes.
Deixe que o canto a leve para onde você precisa ir.
Grite, lamente e fale tudo que lhe vier na cabeça.
Deixe vir à tona o que for necessário vir.
Deixe que seu corpo expresse através da dança todos os seus sentimentos.
Bata os pés com força no chão para extravasar toda a sua raiva.
Não hesite em colocar para fora tudo o que está sentindo e continue dançando até se sentir liberta destes sentimentos.
Agora entoe as palavras:
"Eu sou forte!"
e acompanhe a música com movimentos até sentir-se totalmente poderosa, forte e segura. Respire fundo e solte o ar lentamente.
Agradeça a Sedna pela sua companhia e ajuda.
Seja bem vinda, agora você é uma mulher de poder!
Texto pesquisado e desenvolvido por ROSANE VOLPATTO
retirado do site:www.rosanevolpatto.trd.br/sedna
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