14 DE AGOSTO - Agenda Mágica



Comemoração da deusa polinésia Hina, conhecida também com o nome de Tapa.
Uma deusa complexa, Hina é relacionada a muitos símbolos, sendo uma das mais importantes deusas polinésias.
Era representada às vezes como a Grande Mãe da morte, às vezes como deusa lunar ou, ainda, como a rainha guerreira da Ilha das Mulheres.
Em alguns mitos, ela era representada como a primeira mulher na Terra, de cujo ventre nasceram todos os outros seres ou, ainda, como uma mulher de dois rostos, um olhando para frente e outro para trás.
A lenda mais conhecida relata o namoro entre Hina (uma mortal) e uma enguia.
A comunidade, enfurecida com a aberração, matou a enguia, descobrindo depois que, na verdade, era um deus.
Desesperada Hina enterrou a cabeça da enguia e, no dia seguinte, em seu lugar nasceu um lindo coqueiro.
A mãe de Hina era Navahine, a deusa da serenidade ou a Senhora da Paz, representando a força geradora do Sol.

texto copiado de http://www.teiadethea.org/?q=node/96

Na mitología polinesia Hina, “a rapaza”, é a deusa das mulheres. 
Numa cultura onde atividades como a composição de poemas ou a iniciativa no galanteio eram consideradas proprias do gênero feminino, numerosas lendas relacionadas com Hina têm um forte e explícito componente sexual.
Segundo uma delas, Hina banhava-se cada día numa poça de água de mar cheia de enguías. Habitual seria que os peixes fugissem quando ela chegava, porém havía um maior e mais  atrevido que começou a achegar-se a ela e tomou o costume de enlaçar-se entre as suas pernas, feito que não desagradava a deusa.
Um día a enguía converteu-se num homem, e desde então ele e Hina foram amantes, ainda que o rapaz, que se chamava Tuna, recobrava sua forma de animal aquático despois de cada encontro sexual.
As predições e indicações de Tuna conseguiram salvar o mundo de terríveis inundações causadas por fortes chuvas. Ele avisava Hina que estes feitos iríam acontecer, e quando isso acontecesse ele nadaría até a casa dela. Nesse momento Hina devería cortar a cabeça do seu amante-enguía e soterrá-la. Assim foi, e ao fazê-lo as águas voltaram ao seu nível habitual. 
No lugar onde Hina enterrou a cabeça de Tuna nasceram dúas palmeiras que deram à humanidade o leite, a polpa e o oléo de coco, assim como as folhas para confecção de cestos, fibras para a roupa e troncos para os pilares das casas. 
Em lembrança da cabeça de Tuna que deu origem a esta prosperidade existe a tradição de talhar na cacha de um coco os ollhos e a boca duma enguía.







Cerimônias para a deusa Diana, Titânia e Selene, personificando outras manifestações da deusa Luna.

Celebração da deusa assíria Ishtar e da deusa egípcia Ísis, com procissões de barcos e rituais de iluminação de lamparinas em seus templos.

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