Texto copiado de Andréia Hermann

Falar em origem da Bruxaria é o mesmo que retornar ao inicio da humanidade, quando os seres humanos começaram a despertar a sua percepção para os mistérios da vida e da natureza".
Presumimos que a 
Wicca tenha surgido no período Neolítico, em várias regiões da Europa, 
onde hoje se localiza a Irlanda, Inglaterra, País de Gales, Escócia, 
indo até o Sudoeste da Itália e a região da Britânica na França.
Quando os Celtas invadiram a Europa, quase mil anos antes de Cristo, trouxeram suas próprias crenças, que ao se misturarem às crenças da população local, originaram o sistema que deu nascimento à Wicca.
Quando os Celtas invadiram a Europa, quase mil anos antes de Cristo, trouxeram suas próprias crenças, que ao se misturarem às crenças da população local, originaram o sistema que deu nascimento à Wicca.
 Na 
Antigüidade, a Irlanda foi ocupada pelos Celtas, vindos do continente, 
os quais sobrepujaram os habitantes pré-históricos, estabelecendo assim,
 ordem na ilha e impondo a religião e a língua.
Na 
Antigüidade, a Irlanda foi ocupada pelos Celtas, vindos do continente, 
os quais sobrepujaram os habitantes pré-históricos, estabelecendo assim,
 ordem na ilha e impondo a religião e a língua. 
Em toda a Irlanda, os 
monólitos, os dólmans e as pedras esculpidas testemunham a existência da
 antiga religião druídica, sendo que o idioma gaélico permaneceu como 
língua nacional. Com a rápida expansão do povo celta, a religião 
druídica foi levada para regiões onde se encontram Portugal, Espanha e 
Turquia. Embora a Wicca tenha se firmado entre os Celtas, é importante 
lembrarmos que a Bruxaria é anterior a eles. 
Mas este povo foi o 
mantedor da tradição. 
 O Panteão Celta, isto é, o conjunto de Deuses e 
Deusas dessa cultura é hoje o mais utilizado nos rituais Wicca, embora 
possamos trabalhar com qualquer panteão, desde que conheçamos o 
simbolismo correto, e não misturemos os panteões num mesmo ritual.
O Panteão Celta, isto é, o conjunto de Deuses e 
Deusas dessa cultura é hoje o mais utilizado nos rituais Wicca, embora 
possamos trabalhar com qualquer panteão, desde que conheçamos o 
simbolismo correto, e não misturemos os panteões num mesmo ritual.A sociedade Celta era Matrifocal (o nome e os bens da família eram passadas de mãe para filha).
Homens e mulheres tinham os mesmos 
direitos, sendo a mulher respeitada como Sacerdotisa, mãe, esposa e 
guerreira, participando das lutas ao lado dos homens. Os Celtas foram um
 povo, cuja origem se situa na Europa Central, embora parte da mais 
numerosa saga de invasão indo-européia. Durante os 600 anos seguintes, 
os celtas chegaram a Portugal, Espanha, França, Suíça, Grã-Bretanha e 
Irlanda, e também tão longe como a Grécia e a Galácia. 
Nas sociedades 
célticas, as monarquias hereditárias eram matrilineares. 
As mulheres serviam como 
advogadas, juízas, filósofas, médicas e poetas. 
Rapazes e moças 
estudavam juntos em academias, os professores eram usualmente mulheres. 
As mulheres detinham o equilíbrio de poder nos conselhos tribais e não 
era raro comandarem exércitos no campo de batalha! 
De fato, o 
treinamento apropriado de guerreiros do sexo masculino incluía a 
instrução por guerreiras famosas da época, cujas reputações heróicas 
tinham sido adquiridas por seu valor e por sua bravura. 
As mulheres 
celtas não eram fracas ou baixas.
Descrições indicam que, fisicamente, muitas delas eram da mesma estatura e compleição dos homens.
Descrições indicam que, fisicamente, muitas delas eram da mesma estatura e compleição dos homens.
As mulheres celtas podiam herdar propriedades e títulos que lhes
 correspondiam, uma mulher podia celebrar contratos legais independente 
do marido, podiam comparecer em juízo e instaurar processos contra 
homens, uma mulher podia escolher o seu marido (a maioria dos povos 
circunvizinhos permitia unicamente que o homem escolhesse uma esposa), 
as mulheres não se tornavam legalmente parte da família do marido, 
maridos e mulheres gozavam de status igual no casamento, os casamentos 
tinham duração de um ano,quando podiam ser renovados se houvesse mútuo 
consentimento, o divórcio requeria também a concordância de ambas as 
partes, as filhas herdavam em igualdade de condições com os filhos 
varões. Uma mulher divorciada retinha suas propriedades, mas o dote, o 
qual, no sistema legal Brehon, era requerido tanto do marido como da 
mulher ( consistia usualmente em bois, cavalos, escudos, lanças e 
espadas). 
A esposa também podia exigir de um terço à metade da riqueza 
do marido. 
O sexo não era encarado em rígidos termos moralistas, uma 
mulher não era "culpada" de adultério se tivesse relações sexuais 
extraconjugais. 
Mais tarde a igreja cristã combateu essas leis e muitos 
outros costumes célticos referentes às mulheres, sobretudo o direito ao 
divórcio, a herdar propriedades, portar armas e a exercer a profissão 
médica. 
Em resumo pudemos verificar que os celtas eram, na verdade, um 
conglomerado de indivíduos de origens diversas, reunidos numa 
civilização única, sobre um território que se estendia da atual Boêmia à
 Irlanda.
Toda a sociedade celta era estruturada a partir de sua 
religião, não no sentido restrito que o termo possui para nós 
atualmente, mas no sentido de cosmovisão. 
Era uma sociedade desenvolvida
 e com uma literatura própria, que embora não fosse escrita, era cantada
 e declamada, fazendo parte dos ensinamentos dos poetas e poetisas que 
compunham a classe religiosa. 
A sociedade celta sempre reservou à mulher
 um lugar de honra, e nos melhores momentos irlandeses - épicos ou 
mitológicos - lá onde o paganismo se manteve mais forte, ela aparece 
como poetisa encarregada das profecias e mágicas. 
Era livre, dona de seu
 destino.
Mas, com a romanização e a cristianização, foi transformada em 
bruxa, sendo-lhe imputados todos os aspectos inferiores da magia. 
Pertencia, porém, em um certo tempo, à uma sociedade de transição entre o
 matriarcado - onde a mulher era vista por sua função criadora, como um 
ser mágico, uma divindade - e o patriarcado - onde o homem, ciente de 
sua participação ativa no ato da fecundação, passa de inferior ou igual à
 superior à mulher.
A romanização que atingiu a Gália e parte da Grã-Bretanha e a cristianização que dominou os territórios celtas, além de promoverem o desaparecimento do Druidismo, também fizeram com que a função que a mulher exercia na classe religiosa se perdesse para a história.
A romanização que atingiu a Gália e parte da Grã-Bretanha e a cristianização que dominou os territórios celtas, além de promoverem o desaparecimento do Druidismo, também fizeram com que a função que a mulher exercia na classe religiosa se perdesse para a história.
Os textos que falam sobre os celtas, vale ressaltar, só foram 
compilados após a cristianização, época em que a mulher já havia perdido
 quase todo o seu prestígio. 
Se foi o pagão celta que o cristianismo 
pretendeu salvar, podemos perceber o quanto a mulher perdeu com isso, e 
como a condição feminina se deteriorou em todos os planos. 
Como se não 
bastasse a anulação total da mulher no plano jurídico, pelo direito 
romano, o cristianismo, no plano social, impediu as mulheres de 
exercerem funções elevadas e, no plano cultural, transformou a antiga 
fada, a mãe divina e sábia, a sedutora, em figura perigosa.
INVASÕES ROMANAS
Quando os Celtas invadiram a Europa, quase mil anos antes de Cristo, trouxeram suas próprias crenças, que ao se misturarem às crenças da população local, originaram o sistema que deu nascimento à Wicca.
Com a 
rápida expansão do povo celta, a religião druídica foi levada para 
regiões onde se encontram Portugal, Espanha e Turquia. 
Embora a Wicca 
tenha se firmado entre os Celtas, é importante lembrarmos que a Bruxaria
 é anterior a eles. 
Mas este povo foi o mantenedor da tradição, assim é 
importante que conheçamos pelo menos, o rudimento de seu pensamento e 
cultura. 
Na antiguidade, a Irlanda foi ocupada pelos Celtas, vindos do 
continente, os quais sobrepujaram os habitantes pré-históricos, 
estabelecendo ordem na ilha, e impondo a religião e a língua.
O culto da Grande-Mãe e do Deus Cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas (que adotaram vários aspectos da Antiga Religião, incorporando-os aos mistérios druidas); até a chegada dos romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas.
O culto da Grande-Mãe e do Deus Cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas (que adotaram vários aspectos da Antiga Religião, incorporando-os aos mistérios druidas); até a chegada dos romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas.
Porém podemos 
ressaltar aqui que a Irlanda não conheceu a conquista romana: somente no
 século V d.C.São Patrício, vindo de Gales, levou à ilha, com a religião
 cristã, também a civilização européia: igrejas e mosteiros surgiram, 
desde então, em toda parte do país, e floresceram por muitos séculos. 
No
 século VIII, a Irlanda foi ocupada pelos Dinamarqueses e depois, no 
século XII, Henrique II da Inglaterra invadiu a Ilha e dividiu as terras
 entre os seus barões.
QUEM ERAM OS DRUIDAS?
Os druidas, até onde o sabemos, eram sacerdotes celtas que possuíam poderes paranormais, eram adeptos das artes mágicas e que lançavam mão de seus feitiços e encantamentos para apaziguar os deuses, controlar os elementais da natureza e promover a fertilidade.
Eles conheciam bem a astrologia, a 
medicina e a psicologia. Acreditavam na indestrutibilidade da matéria, na
 imortalidade da alma e na metempsicose (reencarnação). 
Nenhum aspecto 
da vida social, política, intelectual e religiosa dos antigos celtas 
excluía a presença e os ensinamentos druidas. Os druidas eram o centro 
da sociedade celta. 
Detinham todos os poderes e segredos desta. 
Eram o 
elo em torno do qual se articulavam os fatos e os gestos destes povos 
pouco conhecidos até hoje e que foram denominados celtas. 
Nenhum povo 
europeu possuiu tão arraigado sentimento de imortalidade, justiça e 
liberdade, como os gauleses. 
Por longo tempo foram considerados 
bárbaros, injustamente.
Como eram conhecidos apenas por intermédio de escritores romanos e cristãos, era interessante desacreditarem tal povo, desfigurando-lhes a crença.
Como eram conhecidos apenas por intermédio de escritores romanos e cristãos, era interessante desacreditarem tal povo, desfigurando-lhes a crença.
César foi um deles. 
Em "Comentários" 
cometeu erros propositados, e deliberadamente narrou inexatidões ao 
descrevê-los,com clara intenção de exaltar-se ante a posteridade.
Os 
cristãos os viam como sanguinários e violentos, e encontravam em seus 
cultos unicamente práticas grosseiras.
Realmente, não podemos negar que a princípio, usavam sacrifício humano.
Realmente, não podemos negar que a princípio, usavam sacrifício humano.
Este, todavia, na maior parte
 decorria de execuções judiciárias. Os druidas, juízes executores 
ofereciam aos sentenciados em holocausto aos deuses. 
Cinco anos 
separavam a sentença da execução da mesma. 
Em períodos de calamidade, 
vítimas voluntárias se ofereciam à expiação. 
No tempo dos Césares, esta 
prática que tanto denegriu sua imagem, já havia sido extinta, enquanto 
nos dias de hoje, muitos países civilizados adotam ainda a pena de morte.
Apesar do preconceito dos cristãos, Lucano, em Farsálias, revela terem sido os gauleses depositários dos mistérios da vida e da morte.
Apesar do preconceito dos cristãos, Lucano, em Farsálias, revela terem sido os gauleses depositários dos mistérios da vida e da morte.
É 
desconhecido o fundador da religião druídica e o autor dos Livros 
Sagrados, as Tríades. 
Os principais sacerdotes e sacerdotisas dos 
celtas eram os druidas. 
A palavra druida é derivada do grego dryad, um 
"espírito da natureza" ou ainda "ninfa do carvalho". 
O saber druídico 
era ensinado oralmente e, por conseguinte, não existem relatos escritos 
de seus ensinamentos, mas investigações.
Embora a religião gálica seja conhecida por druidismo, e nos dicionários conste o termo druida como seu sacerdote, a instituição dos druidas não se constituía em corpo sacerdotal. Esse título equivalia ao de sábio.
Embora a religião gálica seja conhecida por druidismo, e nos dicionários conste o termo druida como seu sacerdote, a instituição dos druidas não se constituía em corpo sacerdotal. Esse título equivalia ao de sábio.
Alguns, sob a 
denominação de Eubage, presidiam as cerimônias religiosas. 
A maioria, 
entretanto, dedicavam-se à educação dos jovens, a práticas políticas e 
judiciais, ao estudo das ciências e das letras. 
Segundo a doutrina 
contida nas Tríades: 
"Há três Unidades Primitivas: 
Deus, 
a Luz 
e a 
Liberdade. 
Três Unidades de Deus:
 Ser Infinito em Si Mesmo; 
Ser Finito 
para com o Finito; 
e estar em relação com cada estado das existências no
 círculo dos mundos". 
Eis a Trindade Divina. 
Explicava ainda, que a alma
 gera-se no seio do abismo - anoufn - onde reveste as formas 
rudimentares de vida e só adquire consciência e alcança a liberdade 
depois de permanecer por muito tempo imersa em instintos primários. 
Pelo
 ensinamento das Tríades, cantado por Taliesino, parece não haver nessa 
religião a crença na origem divina da alma. 
Tampouco encontra-se 
qualquer referência ao descanso vibratório, vez que reportam-se ao 
nascimento do espírito já no plano material. 
Os druidas acreditam em 
reencarnação baseados em fontes clássicas,
 "....A alma dos homens é 
imortal, e depois de um definitivo número de anos ele vive uma segunda 
vida quando a alma passa para outro corpo". 
A principal doutrina que 
eles buscam ensinar é que a alma não morre, mas depois passa para outro 
corpo.
A ascensão evolutiva de reino a reino e posterior aprimoramento do ser humano até a angelitude, no entanto, mostram-se iguais as demais religiões.
A ascensão evolutiva de reino a reino e posterior aprimoramento do ser humano até a angelitude, no entanto, mostram-se iguais as demais religiões.
Os druidas pregavam que em sua longa 
peregrinação, a alma percorre três círculos, que correspondem a três 
estados sucessivos: 
No anoufn, onde se origina, período mais primitivo, 
imersa na matéria, sofre o jugo da animalidade. 
Em seguida penetra no 
abred, círculo das migrações que povoam os mundos das experiências e dos
 sofrimentos, quando mais depurada, completa seu aprendizado em diversos
 orbes. 
A Terra é um deles e a alma nela reencarna muitas vezes.
A custa de incessante luta liberta-se das influências materiais, livrando-se da roda das encarnações.
A custa de incessante luta liberta-se das influências materiais, livrando-se da roda das encarnações.
Continua sua jornada em Gwynfyd, 
círculo dos mundos venturosos ou da felicidade, completamente despojada 
de anseios e sentimentos terrenos. 
Além dessas regiões, encontra-se
 o Ceugat, círculo do Infinito, morada da Essência Divina, que engloba 
todos os outros. 
A doutrina druídica confere grande importância à 
recordação de vidas anteriores. 
Condiciona a conquistada plenitude ao 
pleno desabrochar do Amor e do Saber, como nas demais religiões. 
Ensina 
ainda, não ser o homem joguete da fatalidade, nem gozar de favoritismo, 
explicando que cada um prepara e edifica o próprio destino. 
Eis a Lei do
 Carma com todas as suas conseqüências e implicações.
Pelos ensinamentos das Tríades constata-se que apesar do objetivo do ser humano ser a Perfeição para unir-se a Deus, não representa, como em outras religiões, o retorno à origem, mas tão só uma jornada que conduz ao Ser Supremo.
Pelos ensinamentos das Tríades constata-se que apesar do objetivo do ser humano ser a Perfeição para unir-se a Deus, não representa, como em outras religiões, o retorno à origem, mas tão só uma jornada que conduz ao Ser Supremo.
É apenas o final de uma partida e não a viagem de 
regresso. Conforme Lucano em Farsálias: 
" As almas não se sepultam nos 
sombrios reinos do Erebo (inferno), mas voam a animar outros corpos em 
novos mundos. 
A morte não é senão o termo de uma vida; daí seu heroísmo 
no meio de sangrentos combates, e o seu desprezo pela morte." 
Essa 
doutrina viril conferia-lhes coragem, tanto que os fazia caminhar para o
 campo de batalhas com completo desprezo pelo fim que os aguardava, com 
total desapego da vida física.
Fora o "Livro Sagrado", nenhum outro ensinamento foi escrito, para não ser desvirtuado ou materializado por imagens. Transmitiam-no oralmente aos iniciados para que o guardassem de memória, e aos bardos para que os preservassem em seus cânticos. Utilizavam-se de todos os recursos extra-sensoriais como forma de auxílio na vida cotidiana.
Fora o "Livro Sagrado", nenhum outro ensinamento foi escrito, para não ser desvirtuado ou materializado por imagens. Transmitiam-no oralmente aos iniciados para que o guardassem de memória, e aos bardos para que os preservassem em seus cânticos. Utilizavam-se de todos os recursos extra-sensoriais como forma de auxílio na vida cotidiana.
As druidesas proferiam oráculos, os magos 
utilizavam-se da magia e os médiuns e videntes correspondiam-se com os 
espíritos, através de suas faculdades paranormais. 
Infelizmente com a 
conquista romana da Gália e da Bretanha - onde também vicejava essa 
religião – e posterior difusão do cristianismo, os mistérios druídicos 
foram degenerando, quase nada restando deles, na Europa, ao irromper da 
Idade Média. 
O druidismo como pudemos ver engendrou uma sociedade 
subversiva através de sua força e poderes espirituais.
Foi e ainda é 
considerada, como uma das mais ricas manifestações espirituais do 
Ocidente. 
Deixou seus legados nas artes, ciência, filosofia e religião. 
Mas infelizmente formavam uma organização religiosa e social que não 
pôde sobreviver à conquista estrangeira e à cristianização. 
Os celtas, e
 conseqüentemente o druidismo, não tinham necessidade de uma unidade 
política, porque possuíam uma unidade religiosa e lingüística, bem como 
uma consciência de origem comum. 
Porém, apenas isto não bastou para 
vencer os conquistadores. 
Também como percebemos o druidismo, 
desapareceu apenas como instituição, mas sobreviveram seus ensinamentos,
 a sua mentalidade, o seu pensamento e as suas crenças. 
Ainda vive em 
nós o gosto druídico pela aventura, pelo desconhecido que, incluindo o 
risco sob todas as formas, impulsiona o homem a ir sempre diante. 
O 
druidismo sobreviveu refugiado nas florestas e continuou sendo praticado
 e, pela tradição oral foi, transmitido de geração em geração.
Pode ser a mais pura fantasia que povoa as nossas mentes... porém, só isto já nos mostra que esta é uma chama que ainda não se apagou.
Pode ser a mais pura fantasia que povoa as nossas mentes... porém, só isto já nos mostra que esta é uma chama que ainda não se apagou.
A feitiçaria 
européia parece ter herdado muitas tradições da época dos druidas. 
A 
principal delas é, provavelmente, a crença no poder dos círculos 
mágicos, como receptáculos capazes de captar energias sobrenaturais, a 
exemplo daquelas usadas nas operações de percepção intra-sensorial. 
Tanto os druidas como os feiticeiros europeus acreditavam na 
reencarnação, reconheciam a importânciados círculos de pedra como 
centros de força espiritual e celebravam, durante o ano, quatro grandes 
Sabás, conhecidos como a "Grande Roda do Ano" ou a "Mandala da 
Natureza".
Investigações contemporâneas sugerem a existência de uma linha
 virtualmente ininterrupta de práticas mágicas desde os primitivos 
mistérios driádicos e manifestando-se finalmente nos esconjuros e 
sortilégios daquelas que mais tarde viriam a ser chamadas "feiticeiras" 
ou "Bruxas". 
As sacerdotisas druidas da Grã-Bretanha estavam divididas 
em três classes: 
A classe mais alta vivia em regime de celibato em 
conventos. Essas irmandades alimentavam as fogueiras sagradas da Deusa e
 foram assimiladas na era-cristã como monjas. 
As outras duas classes 
podiam casar e viver nos templos ou com os maridos e famílias. 
Eram 
servas acolhidas nos ritos sagrados da Deusa. 
Com o advento do 
cristianismo, foram chamadas "Bruxas".  

 
 
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