deusa tríplice em sua face Anciã |
face Anciã da Mulher Mutante |
as 13 matriarcas das lunações |
Deuda Hécate(grega) ou Callieach (celta) |
Originário da Irlanda, Gally Bird é um pássaro azul que vive no mundo das fadas.
Hoje ele visita nosso mundo trazendo prosperidade e boa sorte. Para atrair o pássaro azul da alegria, coloque treze grãos de milho no batente de sua janela.
Dia de Cailleach
Cailleach é uma das maiores e mais antigas Deusas da humanidade.
Ela é um aspecto da Deusa como a Anciã, principalmente na Escócia.
Alguns estudiosos acreditam que ambas sejam derivadas de uma Deusa ainda mais antiga, talvez uma das primeiras expressões da face negra da Deusa já cultuadas pela humanidade.
Ela foi e é conhecida por inúmeros nomes: Cailleach Bheur or Carlin, na Escócia;
Cally Berry ou Cailleach Beara, na Irlanda;
Cailleah ny Groamch, na ilha de Man;
Black Annis, na Bretanha e
Digne, no país de Gales, todas equivalentes a Kali.
Cailleach também é considerada uma outra forma das Deusas Scathach e Skadi.
Na Irlanda ela era conhecida como uma divindade que podia trazer e curar doenças, principalmente de crianças.
O nome Caillech significa mulher velha, bruxa ou mulher velada.
Sua imagem velada a relaciona com os mistérios de se conhecer o futuro, particularmente a hora da morte de cada um.
Nas lendas Medievais ela era a Rainha Negra do Paraíso.
Cailleach rege o céu, a terra, o Sol e a Lua, o tempo e as estações.
Ela criou as montanhas com as pedras que carregava em seu avental, mas também trazia aos homens as doenças, a velhice a morte.
Ela era também um espírito protetor dos rios e lagos, garantindo que eles não secariam.
Ela controla os meses de inverno, trazendo o frio, as chuvas e a neve.
Mas um de seus principais títulos é Rainha da Tempestade, pois com seu cajado ela trazia e controlava as tempestades, particularmente as nevascas e furacões.
Cailleach é a guardiã do portal que leva à parte escura do ano, iniciada no Samhain e é invocada nos rituais de morte e transformação.
Nos mitos da troca de poder entre as faces da Deusa, ela recebe o bastão branco dos meses de luz e o torna negro para os meses de trevas, devolvendo-o à Donzela no Imbolc.
Em alguns mitos diz-se que Ela retorna à terra no Imbolc, tornando-se pedra para acordar somente no próximo Samhain.
Como Seu nome não aparece nos mitos escritos da Irlanda, mas apenas em histórias antigas e nomes de lugar, presume-se que Ela era uma divindade pré-celta, trazida pelos povos colonizadores das ilhas Britânicas, vindos do leste Europeu, possivelmente da Índia.
Ela era tão poderosa e amada que mesmo quando os recém-chegados trouxeram suas divindades, como Brigit, Cailleach ainda continuou sendo lembrada.
Apesar de ser considerada uma Deusa Anciã, Ela é quase sempre representada com um rosto jovem, mostra de seu poder de se rejuvenescer constantemente.
Ela possui um aspecto Donzela parecido com Diana, sendo a protetora dos animais selvagens contra caçadores.
Ela protege principalmente o cervo e o lobo, assegurando bandos saudáveis.
Há um mito antigo que conta que os caçadores oravam a Cailleach para saber onde encontrar os cervos e quantos matar.
Ela os guiava para a aqueles que podiam ser mortos, desobedecê-la trazia sua fúria, em forma de ataques de alcatéias para a vila dos desobedientes.
Ela também possui um aspecto Mãe, sendo aquela a quem as mães pediam que curasse seus filhos das doenças do inverno.
O Gato é um de seus animais sagrados.
Em algumas lendas ela toma a forma de gato para testar o caráter das pessoas.
Em sua forma humana, ela costumava ir de casa em casa no inverno pedindo abrigo e comida.
Os que a acolhiam contavam com sua eterna bênção e proteção e os outros eram amaldiçoados e não atravessam o inverno incólumes.
São também sagrados para ela o corvo e a gralha.
Seu rosto é azul e seus cabelos sempre são representados soltos e brancos, escapando de seu manto e capuz.
Ela carrega um caldeirão em uma das mãos e um cajado na outra.
Seu cajado ou bastão lhe conferia o poder sobre o tempo, fazendo dela uma das Deusas mais importantes para a manutenção da vida no planeta.
Ela é também uma Deusa associada à crua honestidade e à verdade, doa a quem doer.
Ela também aparece como uma mulher velha que pede ao herói que durma com ela, se o herói concorda em dormir com ela, ela se transforma em uma linda donzela.
O Livro de Lecam (cerca de 1400 E.C.) alega que Cailleach Beara era a Deusa da qual se originaram os povos da região de Kerry.
Na Escócia ela representa a personificação do inverno, nasce velha no Samhain e fica cada vez mais jovem até tornar-se uma linda Donzela no Beltane.
O contato com esta Deusa nos ajuda a redescobrir a soberania sobre nossa própria vida, um tipo especial de poder e confiança.
Cailleach, violenta como pode parecer, vive em todos nós.
Ela nos traz a sabedoria para deixar ir aquilo de que não mais precisamos e manter as sementes do que está para vir.
Ela vive no limite entre a Vida e a Morte.
escritos de Naelyan Wyvern - Sacerdotisa do Coven Labirinto do Dragão
retirado do site:www.caminhosdassombras.org
A Anciã podia ser representada por inúmeras deusas como Morrigan, Baba Yaga,
A Mulher que Muda, Befana, Hácate, Cailleach, Edda, Hel ou Sedna.
Esse aspecto da Deusa corresponde aos rituais de mudança e transformação, aos períodos de transição e à sabedoria da mulher pós-menopausa que, ao guardar seu sangue, adquire novas habilidades psíquicas, mentais e espirituais.
Celebração da deusa grega da natureza e do tempo Pyrrha, a filha da deusa da terra Pandora.
Originalmente, Pandora – cujo nome significa “A Doadora” – era a própria terra, sua energia alimentando as plantas, os animais e os homens.
Sob o nome de Anesidora – “aquela que dá as dádivas” – a deusa era representada como uma mulher gigante, saindo da terra por um túnel aberto com machados de pedra pelos gnomos.
Com o advento da sociedade patriarcal, Pandora foi transformada em uma vilã, responsável por ter aberto a caixa com todos os males do mundo, assim como Eva, considerada no Velho Testamento como a causa original do pecado e dos males da humanidade.
copiado de Teia de Thea
Nenhum comentário:
Postar um comentário