Deusa Tara !! _/\_ !!


Celebração de Tara, a deusa hindu das estrelas, uma das manifestações de Kali como senhora do tempo.
Seu símbolo - a estrela - é visto como um elemento de auto- combustão perpétua; por isso, Tara representa a fome insaciável (espiritual e física) que promove toda a vida.
Nesta representação, Tara é a deusa do auto-domínio, sendo invocada por seus 108 nomes com um rosário de 108 contas.
Ela aparece ou como adolescente ou como barqueira, levando os homens do mundo da ilusão ao do conhecimento.
Tara tem cinco manifestações, cada uma com cor e nome específicos:
 - branca, verde, amarela e vermelha – sempre representando a Mãe Divina.


copiado de Teia de Thea

Deusa Tara Branca


"A Paz é uma flor branca e tranquila brilhando fulgurante sua luz.
Que a esperança floresça neste momento de tumulto,trazendo equilíbrio.
Que todos os equivocos da minha vida se tornem acertos pelo poder da Terra,da lua e dos seres celestiais"
NASCIMENTO DE TARA
.
Se conta, que Avalokiteshavara, o Buda da Compaixão, que em profundo pesar ante os sofrimentos do samsara, lhe caíram lágrimas dos olhos, lágrimas essas que formaram um lago. 
Do fundo do lago emergiu uma flor de lótus. 
Quando o botão se abriu, uma maravilhosa divindade feminina saiu de dentro dela. 
Era Tara, que em sânscrito, significa "estrela".
A nobre Deusa Tara é descrita como "da cor da lua, calma, sorridente, sinuosa, irradiando luz de cinco cores..."

Tara, filha de Avalokiteshavara, tem beneficiado muitos seres, manifestando-se de varias formas e realizando varias atividades através de estados particulares de concentração. 
A sua terra pura chama-se “harmonia das folhas de turquesa”.
Até os primeiros anos da era cristã, o princípio masculino reinava, supremo e tranqüilo, tanto no budismo quanto no bramanismo.
As divindades hindus, herdadas e assumidas pelo budismo, eram quase que exclusivamente masculinas.
Os budas e bodhisattas, pertencentes ao budismo Mahayana em seus primórdios eram quase inteiramente masculinos.

As primeiras divindades femininas a aparecer no budismo Mahayana foram Tara e Prajnaparamita. 
Tara, a Salvadora, aparecendo no século II, representa a epifania da Grande Mãe cujo culto se estendeu, em tempos antigos, sobre o vasto território afro-egeu-asiático e sempre foi adorada pela camada pré-ariana da população da Índia.

No posterior budismo tântrico, especialmente o Vjarayana (Caminho do Diamante), que sobreviveu apenas no Tibete, cada divindade masculina foi presenteada com uma parceira feminina, como no hinduísmo, mas os significados filosóficos são diferentes.
No hinduísmo, a divindade feminina representa a parceira ativa, a shakti (poder ou energia), do Senhor Shiva, que sem ela teria permanecido no sono profundo do Absoluto.

O budismo reverte esses papéis de acordo com a filosofia mística do Prajnaparamita (discursos do Buda).
A divindade feminina não é shakti, mas prajna (sabedoria), que é identificada como "shunya" a Vacuidade.
Prajna é o que concorda, o passivo, o contemplativo.
Os Budas e as divindades masculinas são os parceiros ativos, simbolizando karma (compaixão) e upaya (método ou habilidades), as características fundamentais de um bodhisatta.

A união mística das dualidades do mundo e especialmente a união inseparável da sabedoria, o princípio feminino, e da compaixão, o princípio masculino, é vivamente simbolizada na arte e no ritual tibetanos, de forma mais forte talvez pelo vjara e pelo sino, e também pelo abraço sagrado das divindades, chamadas em tibetano de yab-yum (pai-mãe). 

Com o auxílio desses símbolos, o adepto da meditação transcende as dualidades dentro de sua própria natureza. 
A síntese final entre compaixão e sabedoria leva à percepção do Absoluto.

copiado de Alta Sacerdotisa

















Om Tare Tutare Ture Sohá! Om tare tutäre ture svaha!

INSTRUÇÕES PARA CONEXÃO COM "TARA"

O mantra inicia com Om, que é o principal dos mantras Védicos e é também chamado Taraka ou o poder de receber e doar.
O mantra termina com SvThi, o principal mantra com o qual oferendas são feitas a Agni ou o fogo sagrado Védico, que é também considerado como outro nome para Durga.

Tura significa: Rapidamente; a Deusa é exaltada por sua rápida ajuda aos seus devotos.

As Deusas Falam:
Todo lugar que você vê é meu templo.
Todos os eventos são atos de veneração a mim.
Em todos os tempos são minhas sagradas celebrações, como um Jam da natureza de tudo.


Explicação da oração

Om contém três sons: ah, oh e mm, e significa as imensuráveis qualidades dos corpos, da fala e das mentes dos seres iluminados.
De acordo com os ensinamentos tântricos de Buda, os caminhos incluídos no mantra om tare tuttare ture soha levam ao estado mental onisciente. 


Ao efetivarmos esses caminhos na nossa mente, purificamos nosso corpo, nossa fala e nossa mente e os transformamos no corpo, na fala e na mente sagrados de Tara.
Aqui, om é a meta e tare tuttare ture é o caminho.
 

Tare: "Aquela que liberta." 

Norma1mente, "Tara" significa libertação dos nascimentos infelizes, dos sofrimentos da existência cíclica, e da armadilha sutil do nirvana.

Embora uma pessoa possa se libertar da existência cíclica e atingir o nirvana, leva um longo tempo para que ela desperte desse estado de paz abençoada e comece a trabalhar para os seres sencientes.
Comparada com a motivação para atingir a iluminação a fim de trabalhar para os outros, a meta para alcançar o nirvana apenas para si é limitada.
Assim, Tara não apenas nos livra da existência cíclica mas também do estado de paz abençoada, levando-nos à iluminação.

Esse é o significado usual do primeiro tare no mantra.
Ele representa tudo de que deveríamos ser libertados, o caminho que liberta, e a meta para a qual a Tara nos leva: o estado onisciente da iluminação.

Aqui, contudo, o significado de tare é explicado como a libertação da existência cíclica, a primeira das quatro verdades - o sofrimento.
Tuttare: "Que elimina todos os medos." 
Tara é considerada como aquela que nos liberta dos oito "medos", ou dos sofrimentos dos oito tipos de ilusão, cada uma sendo comparada a uma causa externa de medo:
- o sofrimento do apego, que é como uma grande enchente; 
- o sofrimento da ira, que é como o fogo; 
- o sofrimento da ignorância, que é como um elefante; 
- o sofrimento do ciúme, que é como uma serpente; 
- o sofrimento do orgulho, que é como um leão; 
- o sofrimento da avareza, que é como correntes que aprisionam; 
- o sofrimento de visões equivocadas, que é como um ladrão; e 
- o sofrimento da dúvida, que é como um fantasma. 

Se nos refugiarmos em Tara, recitarmos seu mantra e praticarmos seu método, ela nos libertará não apenas dos sofrimentos interiores da ilusão como também dos perigos exteriores tais como enchentes, incêndios e ladrões.
Assim, com tuttare, Tara nos liberta das verdadeiras causas do sofrimento (a segunda das quatro nobres verdades) - do karma e das ilusões que dão origem ao karma.
Ao recitá-lo, nossos medos podem ser dissolvidos, o que indica que Tara nos leva ao verdadeiro caminho, o dharma absoluto - O verdadeiro remédio para as causas do sofrimento.
Ture: "Que concede todo o sucesso." 

Aqui, sucesso relaciona-se com as metas dos praticantes que possuem os três níveis de motivação; um nascimento afortunado, a meta do nível inicial de motivação; nirvana, a meta do nível intermediário de motivação; e a iluminação, a meta do nível mais elevado de motivação.

"Todo sucesso" também relaciona-se com o sucesso em todas as atividades da nossa vida - nos relacionamentos, nos negócios, na busca das condições perfeitas para a prática do nosso dharma e na consumação das nossas metas dhármicas. 


Soha: Cada palavra do mantra - de om a soha - desempenha uma função espeecífica, como é explicado acima; cada uma traz um grande benefício.
Assim "a soha e às outras sílabas prestamos a mais eminente homenagem".
Soha por si mesmo significa "Possam as bênçãos de Tara que estão contidas no mantra om tare tuttare ture se enraizarem nos nossos corações." 


Se desejamos cultivar maçãs no nosso jardim, devemos plantar a raiz de uma macieira. De modo semelhante, se queremos atingir a iluminação, devemos plantar no nosso coração a raiz do caminho completo, que está contido no mantra om tare tuttare ture soha. 


Ao orarmos a Tara e recitarmos seu mantra recebemos suas bênçãos; pela penetração das bênçãos de Tara no nosso coração somos capazes de gerar todo o caminho para a iluminação. 
Ao gerarmos o caminho - método e sabedoria - nas nossas mentes, o nosso corpo, nossa fala e nossa mente impuros purificam-se e se transformam no corpo, fala e mente sagrados de Tara.
Fonte:
http://www.geocities.com/sakyabr4/orTara.html


copiado de Flor da Alma

ORAÇÃO DOS BENEFÍCIOS DESTA PRÁTICA:
Para a sábia pessoa que recitar estas estrofes quando acorda de madrugada ou à noite com grande devoção à deidade, relembrando-se de suas preces, Jetsun Tara lhe garante a total ausência de medo, ela pacifica todas as suas ações corruptas, e destrói todos os destinos inferiores: setenta milhões de bhagaváts vão iniciá-la para que então atinja a budeidade.
 Se acontecer de ter comido ou bebido um veneno mortal, animal ou vegetal, pela lembrança dessas estrofes isto será plenamente nulificado; a pessoa estará a salvo de todos os espíritos de sofrimento, döns, ou venenos, ou doenças; e praticando para si, ou praticando para outrem também. 
Praticando estas estrofes claramente, duas, três, sete vezes, se desejar filhos os terá, se desejar riqueza a conseguirá,  obtendo tudo que ela desejar, nenhum obstáculo haverá para prejudicá-la.
Essa trecho mostra muito resumidamente os poderes de Tara

copiado de Pattindica


TARA
Tara, que surgiu na Índia e cujo nome significa “Estrela”, é uma das principais deusas do panteão tibetano. 
É conhecida por ajudar aqueles que chamam por ela em tempos tumultuados e de necessidade, para seguir por um caminho mais claro, para encontrar o silêncio e a força interiores. 
Ela também é a deusa do autocontrole e do misticismo. 


Tara é conhecida na China como Kuan Yin e no Japão como Kwannon.
É a deusa mais importante do budismo tibetano. Considerada a salvadora, a deusa branca, a deusa mãe que possui 21 aspectos.
É venerada como a mãe de todos os bodhisattvas, os aspirantes à iluminação. 
Educa-os com sabedoria. 
A deusa Tara branca e a deusa Tara verde estabeleceram o budismo no Tibete. 
Esta deusa é representada com o terceiro olho no meio da testa, símbolo do seu conhecimento supremo.



Tara, filha de Avalokiteshavara, tem beneficiado muitos seres, manifestando-se de varias formas e realizando varias atividades através de estados particulares de concentração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário