dia 26 de Abril - dia das deusas africanas das águas!!

Celebração de várias deusas das águas em vários lugares da África:
Abenawa e Aberewa, protetora da pesca em Gana;
Afreketé, protetora do mar em Dahomey;
Agiri, protetora dos rios em Benin;
Harrakoi Dikko, a Mãe d´Água em Benim;
Mukasa, protetora da pesca e Nagodya, protetora dos lagos em Uganda;
Nummo, a Mãe d´Água primordial em Mali;

Oxum, deusa da água e da sexualidade;
Obá, deusa do rio e do amor e
Yemanjá, a Mãe Universal, Senhora das Águas na Nigéria.

As últimas três deusas foram sincretizadas nos cultos afro-brasileiros e relacionadas a santas católicas ou a manifestações da Virgem Maria.

 
OXUM (Trono Feminino do Amor)

Oxum é o Trono irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em todos os sentidos.
Como “Mãe da Concepção” ela estimula a união matrimonial, e como Trono Mineral ela favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material.
A Orixá Oxum é o Trono Regente do pólo magnético irradiante da linha do Amor e atua na vida dos seres estimulando em cada um os sentimentos de amor, fraternidade e união.
Seu elemento é o mineral e, junto com Oxumaré, forma toda uma linha vertical cujas vibrações, magnetismo e irradiações planetárias multidimensionais atuam sobre os seres e os estimula os sentimentos de amor e acelera a união e a concepção.
Na Coroa Divina, a Orixá Oxum e o Orixá Oxumaré surgem a partir da projeção do Trono do Amor, que é o regente do sentido do Amor.
Oxum assume os mistérios relacionados à concepção de vidas porque o seu elemento mineral atua nos seres estimulando a união e a concepção.
Todos devem saber que a água é o melhor condutor das energias minerais e cristalinas.
Por esta sua qualidade única, surgem diversos tipos de água, sendo que a água “doce” dos rios é a melhor rede de distribuição de energias minerais que temos na face da Terra.
E o mar é o melhor irradiador de energias cristalinas.
Saibam que a energia irradiada pelo mar é cristalina e a energia irradiada pelos rios é mineral.
A energia mineral está presente em todos os seres e também em todos os vegetais.
E por isto Oxum também está presente na linha do Conhecimento, pois sua energia cria a “atração” entre as células vegetais carregadas de elementos minerais.
Já em nível mental, a atuação pelo conhecimento é uma irradiação carregada de essências minerais ou de sentimento típicos de Oxum, a concepção em si mesma.
Saibam que a Ciência dos Orixás é tão vasta quanto divina, e está na raiz do todo o saber, na origem de todas as criações divinas e na natureza de todos os seres.
Se conseguirem estas duas coisas, temos certeza que daí por diante entenderão porque a rosa vermelha é usada como presente pelos namorados e a rosa branca é usada é usada pelos filhos quando presenteiam suas mães. Ou porque se oferece rosas vermelhas para oferendar pomba-gira, rosas brancas para Yemanjá e rosas amarelas para oferendar Oxum, ou rosas “cor de rosa” para as crianças (Erês).
Saibam que, se todas são rosas, no entanto, os pigmentos que as distinguem são os condutores de “minerais” e de energias minerais.
Para um leigo, todas são rosas.
Mas para um conhecedor, cada rosa é um mistério em si mesma.
E o mesmo acontece com cada cor, certo?
Logo, o mesmo acontece com cada Orixá Intermediário, que são mistérios dos Orixás Maiores.
Saibam também que todo jardim com muitas roseiras é irradiador de essências minerais que tornam o ambiente um catalisador natural das irradiações de amor da divindade planetária que, amorosamente, chamamos de Mamãe Oxum.
Uma muda de roseira cresce, floresce, embeleza e vivifica o santuário natural dessas nossas mães do Amor.
 
Texto de Rubens Saraceni

Deusa do amor, protetora das crianças, rainha das águas doces, e das cachoeiras.
Elemento e Força da natureza correspondente a Oxum é a força da cachoeira.
Dia da Semana: todos os dias de 0hs às 6:00 hs, porém seu dia de maior vibração é o Sábado.
Chacra atuante: frontal
Planeta regente: Lua - no quarto de cheia
Nota musical: lá
Cor vibratória: azul (céu)
Cor representativa: azul (céu) - (roupas, etc.)
Cor da guia (colar): azul e branco
Saudação: Ai-ê-eu (olha eu)
Negativo: Dona Maria Padilha
Amalá: moqueca de peixe e pirão (feito com a cabeça do peixe)
Otí: água mineral
Comando da falange de Oxum: Cabocla Jupissiara
Local de entregas: cachoeiras
Representação no ponto riscado: coração ou cachoeira 




OBá

Orixá do rio Níger.

Orixá, embora feminina, temida, forte, energética, considerada mais forte que muitos Orixás masculinos, vencendo na luta, Oxalá, Xangô e Orumilá.

Obá é irmã de Iansã, foi esposa de Ogum e, posteriormente, terceira e mais velha mulher de Xangô. Bastante conhecida pelo fato de ter seguido um conselho de Oxum e decepado a própria orelha para preparar um ensopado para o marido na esperança de que isto iria fazê-lo mais apaixonado por ela. Quando manifestada, esconde o defeito com a mão. Seus símbolos são uma espada e um escudo.
Tudo relacionado a Obá é envolto em um clima de mistérios, e poucos são os que entendem seus atos aqui no Brasil. Certas pessoas a cultuam como se fosse um Xangô fêmea.
Obá e Ewá são semelhantes, são primas. Obá usa a festa da fogueira de Xangô para poder levar suas brasas para seu reino, desta forma é considerada uma das esposas de Xangô mais fieis a ele.
Obá é Orixá ligado a água, guerreira e pouco feminina. Suas roupas são vermelhas e brancas, leva um escudo, uma espada, uma coroa de cobre. Usa um pano na cabeça para esconder a orelha cortada. Conta e lenda que Obá, repudiada por Xangô, vivia sempre rondando o palácio para voltar.

CARACTERÍSTICAS


COR
Vermelha (marrom rajado)
FIO DE CONTAS
-
ERVAS
Candeia, negamina, folha de amendoeira, ipoméia, mangueira, manjericão, rosa branca
SÍMBOLO
ofangi (espada) e um escudo de cobre
PONTOS DA NATUREZA
Rios de águas revoltas.
FLORES
-
ESSÊNCIAS
-
PEDRAS
Marfim, coral, esmeralda, olho de leopardo
METAL
cobre
SAÚDE
audição, orelha, garganta.
PLANETA
-
DIA DA SEMANA
Quarta-feira
ELEMENTO
Fogo
CHAKRA
-
SAUDAÇÃO
Obá xirê
BEBIDA
Champanhe
ANIMAIS
Galinha d’angola
COMIDAS
Abará - massa de feijão fradinho enrolado em folhas de bananeira; acarajé e quiabo picado.
NUMERO
-
DATA COMEMORATIVA
30 de maio.
SINCRETISMO
Santa Joana d’Arc

INCOMPATIBILIDADES

Sopa, peixe de água doce


ATRIBUIÇÕES
Defende a justiça, procura refazer o equilíbrio.
LENDAS DE OBÁ
OBÁ — ORIXÁ GUERREIRA E DAS ÁGUAS REVOLTAS !!!
Obá vivia em companhia de Oxum e Iansã, no reino de Oyó, como uma das esposas de Xangô, dividindo a preferência do reverenciado Rei entre as duas Iabás (Orixás femininos).
Obá percebia o grande apreço que Xangô tinha por Oxum, que mimosa e dengosa, atendia sempre a todas as preferencias do Rei, sempre servindo e agradando aos seus pedidos. Obá resolveu então, perguntar para Oxum qual era o grande segredo que ela tinha, para que levasse a preferencia do amor de Xangô, vez que Iansã, andava sempre com o Rei em batalhas e conquistas de reinados e terras, pelo seu gênio guerreiro e corajoso e Obá era sempre desprezada e deixada por último na lista das esposas de Xangô. Oxum então, matreira e esperta, falou que seu segredo era em como preparar o amalá de Xangô principal comida do Rei, que lhe servia sempre que deseja-se bons momentos ao lado do patrono da justiça.
Obá, como uma menina ingênua, escutou e registrou todos os ingredientes que Oxum falava, sendo que por fim Oxum, falou que além de tudo isso, tinha cortado e colocado uma de suas orelhas na mistura do amalá para enfeitiçar Xangô. Obá agradeceu a sinceridade de Oxum e saiu para fazer um amalá em louvor ao Rei, enquanto Oxum, ria da ingenuidade de Obá que, sempre atenta a tudo, não percebeu que Oxum mentira, pois ela encontrava-se com suas duas orelhas, e falará isso somente para debochar de Obá. Obá em grande sinal de amor pelo seu Rei, preparou um grande amalá, e por fim cortou uma de suas orelhas colocando na mistura e oferecendo à Xangô como gesto de seu sublime amor. Xangô ao receber a comida, percebeu a orelha de Obá na mistura, e esbravejou e gritou. Oxum e Obá, apavoradas, fugiram e se transformaram nos rios que levam os seus nomes. No local de confluência dos dois cursos de água, as ondas tornam-se muito agitadas em conseqüência da disputa entre as duas divindades. E, até hoje quando manifestadas em seus iaôs elas dançam simbolizando uma luta.



Yemanjá é o Trono feminino da Geração e seu campo preferencial de atuação é no amparo à maternidade.

Yemanjá, a nossa amada Mãe da Vida é a água que vivifica, e o nosso amado pai Omulu  é a terra que amolda os viventes.
Yemanjá rege a geração e simboliza a maternidade, o amparo materno, a mãe propriamente dita.
Ela se projeta e faz surgir sete pólos magnéticos ocupados por sete Yemanjás  intermediarias, que são as regentes dos níveis vibratórios positivos e são as aplicadoras de seus aspectos, todos positivos, pois Yemanjá não possui aspectos negativos.
O fato é que o Trono Essencial da Geração assentado na Coroa Divina projeta-se e faz surgir, na Umbanda, a linha da Geração, em cujo pólo magnético positivo está assentada a Orixá Natural Yemanjá, e em cujo pólo magnético negativo está assentado o Orixá Omulu.
Estas sete Yemanjás  intermediárias comandam incontáveis linhas de trabalho dentro da Umbanda.
Suas Orixás intermediadoras estão espalhadas por todos os níveis vibratórios positivos, onde atuam como mães da “criação”, sempre estimulando nos seres os sentimentos maternais ou paternais.
Todas atuam a nível multidimensional e projetam-se também para a dimensão humana, onde têm muitas de suas filhas estagiando. Todas têm suas hierarquias de Orixás Yemanjás intermediadoras, que regem hierarquias de espíritos religados às hierarquias naturais.
Rainha dos mares, mãe acolhedora, representada por NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO.

O elemento e força da natureza correspondente à Iemanjá, são as águas verdes (mares e oceanos).
Dia da Semana: Ela atua todos os dias da semana de 6:00 hs às 12:00 hs, porém o seu dia de maior vibração é o sábado.
Chacra atuante: frontal.
Planeta regente: Lua (no quarto minguante).
Nota musical: lá.
Cor vibratória: azul translúcido.
Cor representativa: branco azulado (roupas, etc.).
Cor da guia (colar): cristal (branco).
Saudação: Ó dociaba.
Negativo: Dona Pomba-gira.
Amalá: vatapá ou manjar de milho branco.
Otí: água mineral ou champanhe.
Comando da falange de Iemanjá: Cabocla Jandira.
Local de entregas: beira das praias.


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