Festival dedicado a Ceres
Ceres, na mitologia romana, equivalente à deusa grega, Deméter, filha de Saturno e Cibele , amante e irmã de Júpiter, irmã de Juno , Vesta, Netuno e Plutão, e mãe de Proserpina com Júpiter.
Ceres era a deusa das plantas que brotam (particularmente dos grãos) e do amor maternal.
A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a associação da deusa com os grãos comestíveis.
O nome Ceres provém de "ker", de raíz Indo-Europeia e que significa "crescer", também é a raíz das palavras "criar" e "incrementar".
"(...) Oh abençoada Rainha do Céu, sejas Tu a Senhora Ceres, mãe e fonte primeira de tudo que frutifica sobre a terra, que, depois de encontrar Tua filha Prosérpina, pela grande alegria concebida, aboliste terminantemente todo o alimento do tempo antigo, o fruto do carvalho, e o tornaste estéril e infrutífero o solo de Elêusis arável, e agora deste ao homem a possibilidade de plantar um alimento melhor e mais suave;
ou se fores a Vênus celestial, que no início do mundo juntou homem e mulher com um amor procriador e assim criastes a propagação eterna da humanidade, sendo agora adorada dentro dos templos da ilha de Pafos;
ou se fores a irmã do Deus Febo, que tanta gente salvou, aliviando e neutralizando com Teus remédios as aflições do trabalho árduo e da arte agora adorada nos lugares sagrados de Éfeso;
ou se Te chamares terrível Prosérpina, por causa dos uivos mortais que permites, que tem o poder triplo de impedir e eliminar a invasão de bruxas e fantasmas que aparecem para o homem e de mantê-los lá embaixo, nas entranhas da Terra, que vagueia pelos bosques e é adorada de diversas maneiras;
Tu, que iluminas todas as cidades da terra com Tua luz feminina,
Tu que nutres todas as sementes do mundo com Tua cálida umidade, doando Tua luz cambiante conforme os movimentos, próxima ou distante do sol;
qualquer que seja o nome, o modo ou a forma legítima de Te chamar;
rezo a Ti para que me acabes com meu grande e árduo trabalho e eleves minhas esperanças perdidas, liberando-me desta sorte desgraçada que há tanto tempo me domina.
Concede paz e descanso às minhas adversidades, se Te apraz, pois tenho suportado trabalho e perigo suficientes..."
¬ em "O Asno de Ouro", de Lucius Apuleio; tradução de William Adlington, 1566; citada em
"Autobiografia de uma feiticeira", de Lois Bourne - copiado do blog www.blessed_rose.blogger.com.br
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