19 de Julho - Calendário Mágico

Dia de Ísis

A mais ilustre das deusas egípcias.
É representada à procura de Osíris, seu irmão-esposo defunto, que ressucita com seu sopro; ou aleitando seu filho Hórus; ou acompanhando ritos funerários.
Ísis protege os mortos debaixo de suas asas e ressucita-os.
Parece ter simbolizado, de início, a deusa do lar, por sua fidelidade e devotamento.
Mas, depois de ter roubado, segundo uma lenda, o nome secreto do deus supremo, Ra, seu poder se estendeu sobre o universo, como poder divino.
Todo ser vivo é uma gota do sangue de ísis. com efeito, tanto no Oriente Médio quanto na Grécia e em Roma, e em toda a bacia do Mediterrâneo, Ísis foi adorada como a deusa suprema e universal.

eu sou a mãe e a natureza inteira,
senhora de todos os elementos,
origem e princípio dos séculos,
divindade suprema,
rainha da alma dos mortos,
primeira entre todos os habitantes do céu,
os sopros salutares do mar, e,
os silêncios desolados dos infernos,
sou eu quem tudo governa segundo a minha vontade

[citado por Serge Sauneron em Dictionaire de la civilisation égyptienne, Paris, 1959, pag. 140]

Em todos os circulos esotéricos, ela será considerada como a iniciadora, aquela que detém os segredos da vida, da morte e da ressureição.
A cruz ansada (ankh) ou o nó de ísis são os símbolos dos seus poderes infinitos.
Nas religiões fundadas nos mistérios, dos primeiros séculos da era cristã, encarna o princípio feminino de toda fecundidade e de toda transformação.

retirado do site: http://thahy.com

É a divina mãe, guardiã e mágica.
Irmã e esposa de Osíris e mãe de Hórus.
Uma das quatro divindades protetoras, guardiãs de ataúdes e vasos canopos.
Irmã de Néftis, com a qual agia como acompanhante divina para os mortos. Protótipo da maternidade e da esposa fiel.
Pertencia à enéade de Heliópolis.
Na antiga mitologia egípcia, Ísis era a deusa do amor e da magia, considerada também a mãe de todo Egito.
Era filha de Geb (deus da Terra) e mulher do irmão Osíris (deus da vida no além e da vegetação). Teve um filho com Osíris, Hórus (deus do Céu).
De acordo com a mitologia, Ísis tinha o poder de provocar a cheia do rio Nilo, muito importante para a agricultura nas margens do rio.

Ísis, ou Aset, da mitologia egípcia foi a mulher de Osíris, filha do deus da terra, Geb ou Gueb, e da deusa do céu, Nut.
Era ainda mãe de Hórus e cunhada de Set ou Seth.

Segundo a lenda, Ísis ajudou a procurar o corpo de Osíris, que tinha sido despedaçado por seu irmão, Seth.
Ísis, a deusa do amor e da mágica, tornou-se a deusa-mãe do Egito.

Quando Osíris, seu irmão e marido, herdou o poder no Egito, ela trabalhou junto com ele para civilizar o Vale do Nilo, ensinando a costurar e a curar os doentes e introduzindo o conceito do casamento.
Ela conhecia uma felicidade perfeita e governava as duas terras, o Alto e o Baixo Egito, com sabedoria enquanto Osíris viajava pelo mundo difundindo a civilização.

Até que Seth, irmão de Osíris, o convidou para um banquete.

Tratava-se uma cilada, pois Seth estava decidido a assassinar o rei para ocupar o seu lugar.
Seth apresentou um caixão de proporções excepcionais, assegurando que recompensaria generosamente quem nele coubesse.
Imprudente, Osíris aceitou o desafio, permitindo que Seth e os seus acólitos pregassem a tampa e o tornassem escravo da morte.

Cometido o crime, Seth, que cobiçava ocupar o trono de seu irmão, lança a urna ao Nilo, para que o rio a conduzisse até ao mar, onde se perderia.
Quando Ísis descobriu o ocorrido, afastou todo o desespero que a assombrava e resolveu procurar o seu marido, a fim de lhe restituir o sopro da vida.
Assim, cortou uma madeixa do seu cabelo, estigma da sua desolação, e o escondeu sob as roupas peregrinando por todo o Egito, na busca do seu amado.
Por sua vez, e após a urna atingiu finalmente uma praia, perto da Babilônia, na costa do Líbano, enlaçando-se nas raízes de um jovem tamarindo, e com o seu crescimento a urna ascendeu pelo mesmo se prendendo no interior do seu tronco, fazendo a árvore alcançar o clímax da sua beleza, que atraiu a atenção do rei desse país, que ordenou ao seu séquito que o tamarindo fosse derrubado, com o proposito de ser utilizado como pilar na sua casa.
Enquanto isso, Ísis prosseguia na sua busca pelo cadáver de seu marido, e ao escutar as histórias sobre esta árvore, tomou de imediato a resolução de ir à Babilônia, na esperança de ultimar enfim e com sucesso a sua odisséia.

Ao chegar ao seu destino, Ísis sentou-se perto de um poço, ostentando um disfarce humilde e brindou os transeuntes que por ela passavam com um rosto lindo e cheio de lágrimas.

Tal era a sua belaza e sua triste condição que logo se espalharam boatos que chegaram ao rei da Babilônia, que, intrigado, a chamou para conhecer o motivo de seu desespero.
Quando Ísis estava diante do monarca solicitou que permitisse que ela entrelaçasse os seus cabelos. Uma vez que o regente, ficou perplexo pela sua beleza, não se importou com isso , assim Ísis incensou as tranças que espalharam o perfume exalado por seu ástreo corpo. Fazendo a rainha da Babilônia ficar enfeitiçada pelo irresistível aroma que seus cabelos emanavam.
Literalmente inebriada por tão doce perfume dos céus, a rainha ordenou então a Ísis que a acompanhasse.

Assim, a deusa conseguiu entrar na parte íntima do palácio do rei da Babilônia, e conquistou o privilégio de tornar-se a ama do filho recém-nascido do casal régio, a quem amamentava com o seu dedo.

Se apegando à criança, Ísis desejou conceder-lhe a imortalidade, para isso, todas as noites, a queimou, no fogo divino para que as suas partes mortais ardessem no esquecimento.

Certa noite, durante o ritual, ela tomou a forma de uma andorinha, a fim de cantar as suas lamentações.

Maravilhada, a rainha seguiu a melopéia que escutava, entrando no quarto do filho, onde se deparou com um ritual aparentemente hediondo.

De forma a tranqüilizá-la, Ísis revelou-lhe a sua verdadeira identidade, e terminou o ritual, mesmo sabendo que dessa forma estaria a privar o pequeno príncipe da imortalidade que tanto desejava oferecer-lhe.

Observando que a rainha a contemplava, Ísis aventurou-se a confidenciar-lhe o incidente que a fez visitar a Babilônia, conquistando assim a confiança e benevolência da rainha, que prontamente lhe cedeu a urna que continha os restos mortais de seu marido.

Dominada por uma imensa felicidade, Ísis apressou-se a retirá-la do interior do pilar.

Porém, o fez de forma tão brusca, que os escombros atinginram, mortalmente, o pequeno príncipe.

Outra versões desta lenda, afirma que a rainha expulsou Ísis, ao ver o ritual, no qual ela retirou a urna do pilar, sem o consentimento dos seus donos.

Com a urna, Ísis regressou ao Egito, onde a abriu, ocultando-a, nas margens do Delta.

Numa noite, quando Ísis a deixou sem vigilância, Seth descobriu-a e apoderou-se, uma vez mais dela, com o intento de retirar do seu interior o corpo do irmão e cortá-lo em 14 pedaços e os arremessando ao Nilo.

Ao tomar conhecimento do ocorrido, Ísis reuniu-se com a sua irmã Néftis, que também não tolerava a conduta de Seth, embora este fosse seu marido, e, juntas, recuperaram todos os fragmentos do cadáver de Osíris.

Em seguida, Ísis organizou uma vigília fúnebre, na qual suspirou ao cadáver reconstituído do marido:

“Eu sou a tua irmã bem amada.
Não te afastes de mim, clamo por ti!
Não ouves a minha voz?
Venho ao teu encontro e, de ti, nada me separará!”

Durante horas, Ísis e Néftis, com o corpo purificado, inteiramente depiladas, com perucas perfumadas e boca purificada por natrão (carbonato de soda), pronunciaram encantamentos numa câmara funerária, impregnada por incenso.
A deusa invocou então todos os templos e todas as cidades do país, para que estes se juntassem à sua dor e fizessem a alma de Osíris retornar do Além.
Uma vez que todos os seus esforços revelavam-se vãos, Ísis assumiu então a forma de um falcão, cujo esvoaçar restituiu o sopro de vida ao defunto, oferecendo-lhe o apanágio da ressurreição.
Ísis em seguida amou Osíris, mantendo o vivo por magia, tempo suficiente para que este a engravidasse.

Outras fontes garantem que Osíris e a sua esposa conceberam o seu filho, antes do deus ser assassinado.

Após isso ela ajudou a embalsamá-lo, preparando Osíris para a viagem até seu novo reino na terra dos mortos, tendo assim ajudado a criar os rituais egípcios de enterro.

Ao retornar à terra, Ísis encontrava-se agora grávida do filho, concebendo assim Hórus, filho da vida e da morte, a quem protegeria até que este achasse-se capaz de enfrentar o seu tio, apoderando-se (como legítimo herdeiro) do trono que Seth havia usurpado.

Ela ocultou-se, secretamente, no Delta, onde se preparou para o nascimento do filho, o deus- falcão Hórus.

Quando este nasceu, Ísis tomou a decisão de dedicar-se inteiramente à árdua incumbência de velar por ele.

Todavia, a necessidade de ir procurar alimentos, acabou deixando o pequeno deus sem qualquer proteção.

Numa dessas ocasiões, Seth transformou-se numa serpente, visando espalhar o seu veneno pelo corpo de Hórus, quando Ísis regressou encontrou o seu filho já próximo da morte.
Entretanto, a sua vida não foi ceifada, devido a um poderoso feitiço executado pelo deus-sol, Ra.
Ela manteve Hórus em segredo até que ele pudesse buscar vingança em uma longa batalha que significou o fim de Set.

A mágica de Ísis foi fundamental para ajudar a conseguir um julgamento favorável para Osíris.
Com freqüência, ela é retratada amamentando o filho Hórus.

Ísis sob a forma de serpente se ergue na fronte do rei para destruir os inimigos da Luz, e sob a forma da estrela Sótis anuncia e desencadeia as cheias do Nilo.

retirado do site:
http://www.ocultura.org.br

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