Festival de Ishtar
Ishtar é a Grande Mãe da Babilônia, que desce ao submundo em busca de seu amado Tammuz.
Dia de refletir sobre algo perdido, como um sonho esquecido, um talento não aproveitado ou um desejo abandonado nas dificuldades do cotidiano.
Dia da Terra - Dia de Gaia para as bruxas modernas, Earth Day para as ecologistas.
Antes do homem ser criado, só havia terra e ar e antes mesmo de existir o ar e a terra, se necessitava de um lugar para estes se manifestarem.
Este lugar era o Caos: era o lugar onde existia só a possibilidade de ser.
No sonho do Caos só existia o Pensamento, que crescia e palpitava, e este Pensamento estabeleceu a Ordem.
Tão poderoso e eficaz foi este Pensamento que chamou a si mesmo de Eros, e ao pronunciar aquele nome, o Caos se transformou no Momento.
Do Caos e Eros surgiram a obscuridade chamada Nyx e o movimento chamado Boreas, o vento.
Em sua primeira dança cósmica, Nyx e Boreas, giraram em movimento arrebatado e frenético até que tudo que era denso e pesado descendeu, e tudo que era leve ascendeu.
A matéria densa era Gaia e de sua chuva e de sua semente proveu sua descendência.
A princípio, de Gaia nasceu Urano (ou o Céu), que unindo-se a ela (Gaia) gerou os gigantes, feios, violentos e poderosos Titãs, os Titânides, incluindo Cronos, o Devorador (Pai do Tempo).
Urano não tolerava os filhos e logo que nasciam, os empurrava de volta para dentro do útero, para o fundo de Gaia (Mãe-Terra), onde estagnavam pela ausência de luz, atividade e liberdade. Finalmente um deles, Cronos, foi secretamente removido do próprio útero da Mãe Gaia e quando o Pai Urano desceu para cobrir Gaia, esse filho titânico, rebelde e irado, castrou-o.
Depois libertou seus irmãos e irmãs e, com isso deu início à era dos Titãs.
Segundo Hesíodo, o movimento de saída da constelação Urano começa quando Gaia fica sobrecarregada com o fardo dos filhos, que lhes foram socados de volta ao ventre.
O incômodo de Gaia, devido ao peso e à pressão dos filhos titânicos em seu útero, prenuncia o início de um plano que trama derrubar seu marido-filho Urano, valendo-se de Cronos, o filho heróico.
O sangue de Urano jorrou sobre a terra gerando outros Deuses, como as Erínias (Fúrias), as Meliae (ninfas do espírito das árvores) e os Gigantes.
Cheio de mágoa e em consequência da mutilação de que fora vítima, Urano morreu.
As representações de Cronos que se seguiram não são muito consistentes; de um lado, dizem que seu reino constituiu a Idade do Ouro da inocência e da pureza, e, por outro lado, ele é qualificado como um monstro, que devorava os próprios filhos.
Em grego, Cronos quer dizer o Tempo.
Este Deus que devora os filhos e, diz Cícero, o Tempoo que não se sacia que consome todos aqueles que passam.
Da união de Gaia e Urano nasceram também: Hipérion, Japeto, Réia ou Cibele, Temis, Febe, Tetis, Brontes, Steropes, Argeu, Coto, Briareu, Giges.
Dizia-se que o homem nascera da terra molhada aquecida pelos raios de Sol.
Deste modo, em sua natureza participam todos os elementos e quando morre, sua mãe venerável o recolhe e o guarda em seu seio.
No mito grego, não há nenhuma razão que explique porque, Gaia e Urano, depois de terem criado tantas coisas bonitas, geraram os titãs, filhos violentos, de força horrorosa e terrível.
No entanto, sua chegada significa o fim de uma antiga ordem.
Gaia, às vezes tomada pela Natureza, tinha vários nomes: Titéia, Ops, Vesta e mesmo Cibele.
Algumas vezes a Terra é representada pela figura de uma mulher sentada em um rochedo.
As alegorias modernas descrevem-na sob traços de uma venerável matrona, sentada sobre um globo, coroada de torres, empunhando uma cornucópia cheia de frutos.
Outras vezes aparece coroada de flores, tendo ao seu lado um boi que lavra a terra, o carneiro que se ceva e o mesmo leão que está aos pés de Cibele.
Gaia foi também, a profetiza original do centro de adivinhação da Grécia Antiga: o Oráculo de Delfos.
O Oráculo, considerado o umbigo da Terra, situava-se onde a sabedoria da terra e da humanidade se encontravam.
Gaia é o ser primordial de onde todos os outros Deuses se originaram, mas sua adoração entrou em declínio e foi suplantada mais tarde por outros deuses.
Gaia é a energia da própria vida, Deusa pré-histórica da Mãe-Terra, é símbolo da unidade de toda a vida na natureza.
Seu poder é encontrado na água e na pedra, no túmulo e na caverna, nos animais terrestres e nos pássaros, nas serpentes e nos peixes, nas montanhas e nas árvores.
copiado do blog: http://encantodabruxa.blogspot.com/2009/03/deusa-gaia.html
(TEXTO BASEADO EM PESQUISA) Postado por MAGIA DA BRUXINHA E DA CIGANA
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